Chaves e Patrulha Salvadora contra o Mal escrita por Gabriel Lucena, matheus153854


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo fresquinho, o próximo é com o Matheus.

Boa leitura.



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Acordei numa cama macia, o colchão era tão macio quanto o travesseiro, uma manta estava me cobrindo da cintura pra baixo, como era primavera, estava quente, com a manta, o calor se amplificava ainda mais.

Minha cabeça doía, talvez por causa do soro, com a luz da sala em direção aos meus olhos, a dor aumentava. Quando abri os olhos por completo, Chiquinha estava sentada ao lado da minha cama, preocupada.

–Chavinho, que bom que você acordou.- ela disse, respirando aliviada.

–O que aconteceu?- perguntei.

–Você desmaiou com o efeito do soro, mas é estranho, porque todos os outros voluntários que testaram antes da gente saíram normalmente.

–É mesmo, só a mulher que me aplicou a injeção pode me explicar o motivo.

–É verdade.

Nisso, a mulher entrou na sala, feliz em me ver acordado.

–Garoto, que bom que você acordou, me desculpe, eu não queria que você desmaiasse desse jeito.- ela disse, num tom de voz sincero.

–Não se preocupe, a culpa não foi da senhora.- eu disse.

–Bom, já que você está bem, vou te liberar, tudo bem?

–Tudo bem.- eu e Chiquinha dissemos juntos.

Saindo do hospital, na porta encontrei Seu Madruga.

–Seu Madruga, o que faz aqui?- perguntei.

–Chaves, eu vim aqui como voluntário para esse soro, mas esse soro me fez desmaiar, sorte que não aconteceu nada.- ele disse.

–Eu também desmaiei, mas acordei normal.

–Jura? Então, esse soro não é comum.

–Não mesmo, deve ter algo por trás disso.- dessa vez a Chiquinha falou.

–É mesmo, amanhã eu volto aqui e a gente descobre.- disse o Seu Madruga.

Enquanto voltávamos juntos para casa, notei que algo estranho estava se movendo dentro de mim, parecia meu estômago revirando, mas não dava pra ter certeza do que era, até que fomos atravessar uma rua que estava com o semáforo apagado, por sorte tinha um guarda ali, guiando os motoristas, quando ele nos deu permissão para atravessar, meu coração disparou quando ouvi a buzina de um carro próximo de nós:

–Ei, saiam da frente, eu estou sem freios!!!- gritou o motorista, instintivamente, lembrei do dia em que a Chiquinha quase foi atropelada, então, empurrei-a com toda a força que tinha e, pensando que eu seria o atropelado dessa vez, fiquei atônito quando vi o carro passar por mim sem me derrubar no chão, nem sequer me deixou um arranhão, todos em volta olharam para mim, incrédulos, eu então, ainda mais incrédulo, saí correndo de lá em direção à minha casa, alguma coisa estava acontecendo comigo e eu precisava descobrir o que era.

Enquanto isso...

–Gente, acabamos de receber mais um pedido de socorro.- disse Carmen.

–Ai que bom, não vejo a hora de salvar o mundo!- disse Jaime.

–Jaime, por quê toda essa alegria? Você não estava se queixando de cansaço e dizendo que precisava de férias?- perguntou Maria Joaquina.

–Eu sei, mas combater o mundo é melhor do que ficar aqui sem fazer nada, vocês não acham?

–Tem razão, olhando por esse lado.

–Então vamos gente, temos um pedido de socorro pra atender.- disse Daniel.

–VAI PATRULHA!!!- todos disseram juntos, enquanto se dirigiam à saída do Quartel General deles.

***

Estavam todos lá, no lugar em que Júpiter havia localizado o perigo, todos, com seus respectivos uniformes, estavam prontos para a batalha quando se deram conta de que um androide estava lançando raios por uma rua, destruindo tudo, e o pior é que ele era gigante, devia ter uns três metros e dez de altura, Jaime, com sua força, tenta derrubar o androide levantando seu pé, mas o robô lhe dá um chute tão forte no estômago que ele cai no chão e se contorce de dor.

–Jaime, não!!- gritou Cirilo, tentando usar seu poder do coração puro, mas o raio do coração de Cirilo é contido pela mão do androide, Cirilo ainda tenta mais, mas acaba desistindo quando se sente cansado de tanto esforço, nisso, o androide o captura também e o guarda em uma espécie de bolsa em sua barriga junto com Jaime.

Mário e Rabito também tentam usar seus poderes, mas o androide, com uma arma, desintegra os dois, o que mostra que eles também foram abduzidos pelo robô, guardando-os na misteriosa bolsa.

Alícia usa sua supervelocidade para distraí-lo enquanto Davi tenta acertar o robô, ele consegue, mas o androide continua intacto, o que mostra que ele é indestrutível, no entanto, Davi acaba por também ser abduzido para dentro da bolsa do robô.

–Patrulheiros, vamos sair daqui, já perdemos quatro patrulheiros, é melhor desistirmos.- disse Daniel e todos concordaram, correndo em direção ao QG.

–Gente, o que poderia ser aquele androide?- perguntou Carmen.

–Carmen, nunca vi coisa igual, enquanto a batalha rolava, tentei pensar nisso, mas não cheguei a nenhuma conclusão.- disse Daniel.

–Outra coisa que também temos que pensar é quem pode ter feito um robô daquele e como fez.- disse Alícia.

–O que vamos fazer?- Maria Joaquina começa a chorar desesperadamente e Daniel vai consolar a patrulheira.

–Calma Maria Joaquina, não é o fim do mundo, nós só precisamos bolar uma estratégia para pegar aquele robô de surpresa. Pelo menos não aconteceu nada de mais com você. Sabe, eu não me perdoaria se ele te abduzisse também.- disse Daniel, sussurrando a última parte.

Nesse momento, Júpiter avisa que uma mensagem chegou para a Patrulha, Daniel imediatamente libera para que Júpiter exiba a mensagem e leva um susto quando percebe que se trata de Quase Nada, Bruxa Baratuxa e o Ogro.

– O que vocês querem?- perguntou Daniel.

–Daniel, só viemos contar que éramos nós quem estávamos controlando aquele androide por dentro, nós juntamos nossos poderes e com uma máquina inventada por Salazar, nós passamos pra ele. Claro que nós ainda temos nossos poderes, mas o androide também, agora, vamos acabar com vocês!- disse a Bruxa.

–O Salazar? Pensei que ele tivesse se arrependido.- disse Alícia.

–Engano de vocês, meus queridos, ele ainda É o mesmo trambiqueiro de sempre.- completou a Bruxa, desligando a mensagem.

–Patrulheiros, isso ainda não acabou.- disse Daniel, se sentando na mesa para bolar uma estratégia pra pegar o androide.

Enquanto isso, no México.

Estava deitado na minha cama, tentando descobrir como eu fui capaz de conseguir atravessar pelo carro daquela forma, não chegava à nenhuma conclusão, até que fui interrompido por batidas na porta do meu quarto.

–Entre, está aberta.- eu disse e Seu Madruga entrou.

–Chaves, eu já sei o que aconteceu com você.- ele disse.

– O que aconteceu?- perguntei sentando na cama bem depressa.

–Eu voltei lá na clínica e ela mandou esses envelopes para mim e pra você, e disse que se nós dois nos sentíssemos mal, ou acontecer algo estranho, é só ler o que está escrito aí e entrar em contato com eles.- ele disse me passando um envelope que tinha meu nome. Abri e comecei a ler:

"Querido voluntário Chávez, desculpe-nos pelo seu mal-estar durante a experiência, mas depois que você desmaiou, coletamos uma amostra do seu sangue e descobrimos que ele não é compatível com as substâncias do soro, por isso você desmaiou, mas não pense que está seguro, pois isso significa que terá efeitos colaterais, como superpoderes que você nunca teve, sei que no começo, essa mutação pode te assustar, mas com o tempo você vai descobrir como ela funciona e como controlar seus poderes. Quaisquer duvidas entre em contato conosco.”

Fiquei boquiaberto e perplexo com aquela carta, aquilo não podia estar acontecendo.


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Notas finais do capítulo

Por enquanto é só, como eu já disse, o próximo é com o Matheus.

Até lá.



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