Guerreiros do destino escrita por AlsoAlves


Capítulo 3
Uma lenda aparece




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O homem é um tipo excêntrico usando um sobretudo, com uma armadura leve de prata, em seu ombro direito uma ombreira, seu braço direito sem armadura, e seu joelho esquerdo com uma joelheira, nas suas costas pende um arco e uma aljava que mais parece um trapo de couro, que tem algumas flechas de diferentes materiais e fins, tem também um cinturão de couro onde está uma espada de tamanho médio, modesta, um pouco cega, dependurado em seu pescoço um colar com um dente de dragão. Ele olha para Enzo, o menino olha de volta. O drow está apreensivo mas vai em direção dos dois.

–Você... Não se intrometa, o garoto virá comigo.

–Errado... Responde o homem enquanto saca sua espada.-Tenho assuntos com essa criança.

–Clérigo... Sendo assim terei que eliminá-lo.

O drow saca sua grande espada negra, e ataca o clérigo com toda sua força, mas este bloqueia com a sua espada com muita facilidade, os olhares se cruzam, odiando um ao outro. O drow recua um pouco estica seus braços à frente e pronúncia:

– Npau taws dab.

O clérigo percebe que é uma magia das trevas, então rebate com:

– Void. Usando sua magia arcana ele cancela a investida do drow.-Sua magia maligna não é nada para mim, drow maldito. O drow dá uma risada sarcástica, como quem diz "que piada", enquanto o drow sorri, o clérigo cochicha algo de cabeça baixa. O drow vai parando de rir, olha para o clérigo que ergue sua cabeça com um olhar amedrontador para seu inimigo. " Tus kab mob no" grita o clérigo, uma espécie de peste microscopia voa em direção do elfo que sofre no primeiro instante com o forte golpe do homem. O drow se concentra e começa a eliminar as pequenas pestes que corroem seu rosto, sorrindo diz:

–Tal técnica não funcio... Neste instante uma dor imensa toma conta do corpo do drow que caí no chão, sofrendo grandes queimaduras com as criaturinhas da maldição que sofreu.

–Uma criatura inferior como você, que não possuí qualquer tipo de fé não é páreo pra alguém como eu.

Enquanto se contorce no chão o drow, profere alguma frase que faz com que ele suma. Após a fuga da criatura, Enzo encosta sua espada nas costas do misterioso homem.

–Quem é você estrangeiro?

–Meu nome é Krom, diz o homem ignorando a lâmina que sarra em suas costas.

–Kr-Krom?? Você... Você é o lendário Krom, o clérigo que já derrotou o deus Xamã, e que já enganou a morte diversas vezes, além de dominar quase todos os tipos de armas e várias magias? Diz o garoto muito surpreso, e um pouco desconfiado.

–Mais ou menos isso, responde Krom.

–Independente de quem você é - vai dizendo o menino enquanto guarda sua espada - Qual se interesse na minha pessoa?

–Estou aqui a pedido de sua mãe, Elza.

O garoto sofre um baque, seus olhos arregalam, e são cobertos parcialmente por lágrimas.

–Minha mãe? O menino não acredita no homem, pois sua mãe nunca iria entregar seu paradeiro, a menos que fosse extremamente necessário, e teria que ser alguém de sua mais crucial confiança.

–Sua mãe foi morta em batalha, foi pelas mãos do General Renegado do Império, Lucius o monstro.

–Lucius... Dizem que ele tem pacto com alguma entidade divina, por isso é tão poderoso. Uma lágrima escorre do olho esquerdo do menino.

–Pra alguém que está sempre confinado, você tem muitas informações.

–Lucius maldito. Se isso que me diz é verdade, eu juro por meu cargo de sargento que irei encontrá-lo. Diz o garoto enquanto enxuga os olhos.

–Eu digo a verdade criança, diz o clérigo encostando em seu ombro. O menino tira o ombro e se senta em uma mureta logo à frente.

–Não, não, você mente... Minha mãe não pode ter sido derrotada, ela não está morta... Pois prometeu que voltaria pra me buscar.

–Ela está morta... Bem, ela pediu para que eu te entregasse esta carta, diz Krom pegando um papel de seu bolso, ele vai até o menino e estica o braço entregando a carta, o garoto dá um tapa na mão dele, fazendo com que a carta caía. Enzo se vira para Krom e diz:

–Não acredito em você, você matou aquele drow? Diz que minha mãe está morta, me vem com uma carta fajuta, com conteúdo, que garanto, lhe convém.

–Sua mãe - Diz Krom colocando a mão no bolso - era uma grande amiga, ele puxa um pequeno pano onde há algo enrolado, Enzo observa atentamente. -E seu último desejo foi que eu lhe entregasse esta carta, porém, ela imaginou que você não acreditaria, então me confiou isto, o clérigo desenrola o pano e dentro dele há um anel. Anel que Enzo reconhece de imediato.

–O anel de minha mãe... Ela preferiria destruir ele em últimos casos à deixá-lo em posse de alguém que não merecesse. Diz a criança pegando o anel.

–Apresentando tal artefato sou obrigado a confiar em você.

–Leia a carta, pois o conteúdo dela fará você entender o porque da morte do imperador ter afetado você mais que os outros, diz o clérigo que juntou a carta e agora entrega à Enzo.


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