My Immortal escrita por Satine


Capítulo 23
Conheço Hylla Riddle


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores
Bom, eu espero que gostem do capitulo
Não sei se vou ficar um tempo sem poder postar, então já vou postar dois capitulos
Enjoy ;D



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Acordei sentindo todo o meu corpo dolorido, sentia fome e meus pensamentos ainda estavam um pouco confusos com tudo o que eu tinha descoberto nos últimos dias.

Abri os olhos e a claridade me incomodou me fazendo colocar a mão sobre o rosto. Eu estava deitada em uma cama de casal confortável, coberta por um edredom pesado. Meus olhos se acostumaram com a claridade e eu vi um lustre a velas bem ornamentado, uma penteadeira e uma janela de onde entrava a claridade do dia cinzento. Ao pé da cama estava uma mulher, a mesma que havia me resgatado de Olivia e agora eu podia vê-la melhor, tinha olhos azuis inexpressivos, cabelos negros, mas seu rosto fino tinha algo que me fazia confiar nela.

– Puxa, você é mesmo bonita. - ela disse com um sorriso gentil enquanto eu me sentava com dificuldade. - Bom dia Elizabeth Snape, eu vou chamar o Tom.

– Não. - digo apressadamente. - Não quero vê-lo. Quem é você e onde eu estou?

– Desconfiada e arisca como ele disse, agora eu posso ver porque ele gosta de você. Sou Hylla Riddle, irmã mais nova do Tom.

– Ahm, obrigada, por ontem. – digo franzindo a testa, Hylla aparentava ter a idade de meu pai e James.

– Então, afinal, o que vocês dois têm hein? Nunca o vi tão preocupado com uma garota.

– Nada, não temos nada, ele é só meu professor... Mentiroso e mau. Quando posso voltar para casa? Tenho que avisar meus pais, eu preciso de pergaminho e pena se puder me emprestar uma coruja, por favor...

– Seus pais já foram avisados, mandei uma coruja assim que chegamos, mas tudo bem. Max. - chamou Hylla e um corvo entrou pela janela. - Ele é tão eficiente quanto uma coruja.

Ela pegou um pergaminho e um tinteiro de uma gaveta na penteadeira.

– Pedirei ao elfo doméstico que prepare um banho para você, a casa de banho fica no final do corredor, e depois me encontre na cozinha no andar debaixo, deve estar faminta. Caso queira saber, meu irmão está na biblioteca, lá embaixo, a maior porta que encontrar. - ela saiu com uma piscadela, devia ser a Riddle mais agradável que eu tinha conhecido até agora.

Peguei o pergaminho e a pena, mas já que meus pais já tinham sido avisados, decidi escrever para outra pessoa.

Querida Pansy,

Vamos brincar de quem está na pior? Eu começo. O professor Riddle é casado.

Liz.

A carta foi simples e direta, entreguei a Max que partiu e era bem veloz.

Não demorei a encontrar o banheiro, era tudo o que eu precisava, de um banho relaxante, do qual demorei, por ficar de olhos fechados pensando em por que as coisas não podiam ser mais simples.

Quando saí, coloquei um roupão preto que havia pendurado e desci os degraus até o andar debaixo. O cheiro de panquecas me atraía, mas meu olhar recaiu na maior porta que levava à biblioteca.

Por um momento, observei a grande e requintada sala, havia um piano, o que me fez sorrir e tive vontade de sentar ali, tocar e esquecer de tudo, mas precisava de respostas. Olhava fixamente para a biblioteca quando Hylla apareceu.

– Fiz panquecas! – ela disse, mas notou para onde eu olhava e me incentivou. – Vai lá Elizabeth, pelo menos esclarece de vez todas as suas duvidas.

– Não, eu estou faminta. – digo sorrindo. – Pode me chamar de Liz.

Nós tomamos café da manhã juntas e depois ela me emprestou um vestido negro de mangas compridas, ela até me permitiu tocar piano durante à tarde para me distrair.

Tom só veio falar comigo no fim da tarde, quando desceu as escadas até a sala principal, parei de tocar quando ele se apoiou no piano e olhou para mim, aqueles olhos azuis escuros me fitando intensamente.

– Como se sente? – perguntou me analisando, sustentei seu olhar por breves segundos e o ignorei voltando a tocar, ele sorriu e revirou os olhos. – Vai mesmo me ignorar Elizabeth?

Ele insistiu, raivosa eu toquei uma nota desafinada no piano e parei de tocar voltando a encará-lo, desta vez sem esconder a expressão aborrecida.

– Essa é a ideia. Você é casado, me enganou direitinho não é? Meus parabéns. – digo e resmungo baixinho. – Eu devo ter sido uma pessoa horrível na vida passada.

– Descobre que eu sou Voldemort e está aborrecida por eu ser casado? – ele arqueia uma sobrancelha. – Por isto queria te manter afastada Elizabeth, porque sou perigoso e Olivia... É um problema.

Eu me levantei atrevida.

– Não tenho medo de você e ainda estou pensando em denunciá-lo, não sei como Dumbledore deixou que você lecionasse em Hogwarts.

– Pois devia ter. – ele diz frio.

– Você não é tão assustador assim. – digo com um sorriso debochado. – Sabe o que eu acho? Esconde-se por trás da mascara desse bruxo das trevas, Tom Riddle, por algum motivo. – eu semicerro os olhos, curiosa.

Dessa vez eu acho que eu realmente o deixei irritado, mas sorri triunfante ao perceber que estava certa e deixei Tom Riddle sem fala, ele cerrou o punho e segurava a varinha, mas não fez nada.

– Está enganada. – ele diz agora muito perto de mim. – És muito petulante Elizabeth, talvez eu devesse ter te deixado nas masmorras de Olivia, para deixar de ser tão mal agradecida e para que saiba, já não estou com Olivia há muito tempo.

Eu continuava irredutível, mas Riddle segurou meu queixo com força e beijou-me, um beijo agressivo, como se ele ainda estivesse decidindo se me odiava ou não, eu bati em seu peito tentando me separar dele, mas era em vão, nos separamos apenas quando nos faltou ar.

– O que você vai fazer com Olivia? – perguntei baixinho. – E... Com tudo? O que vai fazer?

– Primeiro vou cuidar de Olivia, detê-la, ela não vai parar Elizabeth.

– Preciso voltar para casa.

– Não. – ele diz se afastando bruscamente. – Tenho que te proteger e como posso fazer se estiver longe?

– Não sei, mas eles devem estar preocupados, especialmente Harry, minha mãe, tenho saudades deles.

– A decisão está tomada, você fica, não ouse me desobedecer, Snape. – ele diz e se encaminha para a porta, pega sua capa de viagem e sai.

Ele já tinha saído de casa quando eu disse feroz.

– Eu te odeio Tom Riddle. – digo, Hylla estava sentada no sofá observando a cena por cima de um livro, bastante surpresa, mas eu a ignorei, corri para o quarto que eu estava ocupando, onde me deitei e soquei o travesseiro. Odiava seu jeito mandão, possessivo, não queria ficar ali trancada.


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Notas finais do capítulo

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Até o próximo
Bjs



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