"-A partir de agora você é a Jinx!"

-Ela fechou o prédio, e há reféns.

-Se eles já não estão mortos, sabem como ela é... -Vi comentou.

-Que dor de cabeça! -Jinx reclamou. -Você esta começando a me entediar... -ela jogou um dos corpos baleados no chão.

-Estão preparados para entrar? -Vi preparava os punhos.

Ela junto com um grupo de policiais estava na frente da porta do prédio.

Do nada, a porta abriu.

-Como assim? -os policiais se perguntaram - Ela liberou?

-Cait! Olhe! -Vi apontou para o céu. Jinx pulava pela janela.

Cait mirou nela e atirou, mas errou.

-Você pode ter um ás na manga, mas ela tem um coringa. -Vi brincou.

-Cala a boca Vi!

-Ok Xerife.

-Você vai me perseguir? Mãozuda! -Jinx gritou do alto de um prédio.

-Vá atrás dela, 'mãozuda'. -Cait arrumava sua arma.

-Sinto você ter errado seu tiro, chapeleira. -Vi saiu correndo depois que falou isso.

-Eu estou aqui, mãozuda! -Jinx gritou do alto de outro prédio.

-Como ela consegue ser tão rápida? -Vi continuava correndo atrás.

Jinx lançou um míssil no prédio da frente ao que ela estava.

-Eu fiz isso acidentalmente de propósito! -ela pulou para outro prédio.

Os pedaços daquele prédio caíram por onde Vi passava, as mãos robóticas a protegeram.

-E mais uma coisa pra lista de feitos da Jinx, mais destruição de patrimônio público. -Vi comentou.

Vi continuou, mas não ouvia mais a voz de Jinx.

Jinx estava em algum canto qualquer, ela não tinha um lugar certo.

No alto de um dos prédios de Piltover, ou no subsolo da cidade, sempre fugindo da policia.

-Ei Fishbones, você acha que podemos quebrar tudo para sempre? -Jinx perguntou para sua arma.

-Não, você deveria comprar uma casa e economizar para a aposentadoria. -ela respondeu a si mesma, mas como se fosse a arma falando.

-Você não manda em mim!

"-Eu já sou adulta, tá? Você não manda mais em mim!

-Não leve a...

-Jinx? Ela gosta mais de mim. Né?

-Eu fiz uma nova música, querem ouvir?"

-Ahr, que dor de cabeça! -Jinx se contorcia no chão - Acho que vou dormir... Boa noite Fishbones.

"-Boa noite querida."

-Ahhhhr! Quer saber, eu vou andar por aí...

Jinx pegou suas armas e as escondeu, pegou um sobretudo com capuz e saiu a andar por aí.

-É engraçado como ninguém me reconhece... -ela falou para sí mesma.

Jinx entrou numa loja, pegou um caderno, lápis e borracha. Logo saiu da loja, obviamente sem pagar.

O alarme soou, mas Jinx era rápida, quando a policia chegou era tarde de mais.

-Mais um para a lista, roubo. -Vi comentou.

-Acho que conseguimos a localização dela... -um policial falou observando todas as câmeras da cidade.

-Então vamos! -Vi falou.

-Fishbones, fiz uma música! -Jinx esticou os braços com o caderno.

"-Mamãe, eu fiz uma música.

-Outra? Quero ouvir.

-Deixa disso Jinx, é idiota. -pegou as folhas e rasgou."

E foi isso que ela fez, pegou o que tinha escrito e rasgou, logo pegando suas armas e fugindo.

Logo a policia chegou, mas não tinha nada de Jinx. Só alguns papéis rasgados.

-O que é isso? Uma música? -Vi pegou e tentava ler.

"-Eu queria ser bem famosa, aparecer na TV, nos jornais, nas revistas...

-Como?

-Sendo a cantora mais famosa do mundo!

-Claro que vai ser!

-Jinx, você vai ser famosa bem mais rápido do meu jeito...

-Não leve ela a esse caminho.

-Ela quer ser famosa, que nem eu, né? Vai ser uma... Assassina!"

-Que dor de cabeça! -Jinx fugia pelos prédios reclamando.

-O que é isso, Vi? -Cait perguntou.

-Foi o que achamos quando fomos atrás de Jinx. -Vi respondeu.

-E o que era pra ser isso? -ela perguntou de novo.

-Parece ser uma música...

-Ei Fishbones, que tal explodirmos alguma coisa? -Jinx perguntou para a arma.

-Talvez você atrapalhe as pessoas e também as magoe. -a arma respondeu.

-Você é a pior arma do mundo! Mas eu preciso de uma distração.

Jinx foi até o parque de diversões com seu sobretudo. Brincou no carrossel que era um brinquedo que gostava desde pequena. Foi na casa de espelhos e acabou por tirar seu sobretudo.

Ela olhava suas tatuagens, e passava mais uma memória pela sua cabeça.

"-Ahh! Isso dói! Para!

-Não se preocupe, irmãzinha, vai passar.

-Ahh!"

"-O que você fez com ela?

-Só a deixei meu legado..."

-AHHHHHH! -Jinx gritou.

-Menina? Está tudo bem? Caiu? -um funcionário que ouviu o grito entrava na casa.

Jinx pegou seu sobretudo e fugiu por uma porta que havia nos fundos.

-Parece que Jinx esteve no parque. -Um policial comentou.

-O que ela planeja? -Vi se perguntou.

-Da onde veio esse nome? Não é estranho? -Cait pensava.

-Não me é muito estranho... Alguma assassina anterior? -um policial falou.

Jinx continuou seu passeio, foi para um asilo.

Não entrou nele, mas foi até uma certa janela.

Uma moça estava assistindo TV, e ela só a observou.

"-Para! Não a mate!

-Sai daqui filha...

-Eu não vou matar só se você me responder, quem é você?

-Fuja!

-Eu sou a...

-Filha!

-...Jinx.

-Boa menina."

Jinx percebeu que a moça a notou e ia abrir a janela, então fugiu.

A senhora observou a assassina fugir, voltou os olhos na TV e viu a noticia que dizia sobre Jinx, e seus feitos no dia.

-Conseguiu o que queria? Está na TV. -A moça falou para si mesma.

-Jinx foi vista num asilo. -um policial falou.

-Como nunca conseguimos pega-la? -Vi se perguntou frustrada.

-Ela é rápida. Mas num asilo... Alguém consegue achar o nome verdadeiro dela? -Cait se perguntava.

-Eu vou atrás dela! -Vi saiu.

-Acho que vou com você. -Cait arrumava a arma.

Na letra da música, falava sobre um certo lugar, um lugar de descanso para Jinx, onde ela tinha muitas memórias.

Jinx estava lá, escondida. Cait e Vi chegarem.

Jinx não notou a presença delas, não fizeram muito barulho.

Era uma casa abandonada, Jinx estava escondida em um dos quartos, Cait espalhava armadilhas enquanto Vi revirava a casa.

Jinx continuava a lembrar de seu passado, observando o céu pela janela, já anoitecia, ela estava calma e não surtava.

Vi abriu a porta lentamente, Jinx não percebeu. Vi acenou para Cait, que assim que viu Jinx atirou uma rede nela, pegou em cheio.

Não tinha como escapar.

Foram para o quartel, várias policias numa sala e Jinx numa jaula, com camisa de força e sua arma fishbones.

-Por que ela continua com sua arma? -um policial perguntou.

-Não tinha como tirar ela de longe da arma. -o outro respondeu.

-Como a pegaram tão fácil? -um terceiro perguntou.

-Pela música. -Vi respondeu.

Jinx estava rindo.

-Que louca... -comentaram.

-Você acha que sou louca? Devia ter conhecido minha irmã. -Jinx respondeu.

-Ela tinha irmã? -perguntaram.

-Jinx! Era a irmã dela também, não?

-Ela morreu, não?

-Ela foi visitar a mãe dela no asilo?

Ouvindo tudo isso, Jinx surtou.

Ela se jogou perto de Fishbones, e ficou repetindo o nome da arma várias vezes.

Passou algumas horas, ela continuava a dizer o nome da arma, grande parte dos policiais já haviam ido em bora.

-Mãe! -Jinx gritou e começou a chorar.

-Que louca. -os policiais que ainda estavam lá comentaram.

Foram indo embora até sobrar um, que ficou de vigiar Jinx.

Ele acabou dormindo, o que deu chance de Jinx escapar.

-Pelo menos ela me ensinou algo útil... -Jinx se lembrava da irmã.

Pegou suas armas e fugiu sem acordar o policial.

Após algum tempo ele acordou, e viu que Jinx tinha sumido.

Assim que fugiu Jinx foi visitar o cemitério, uma certa pessoa especial.

-Eu queria ser uma cantora... -ela falou.

"Meu legado..."

"A partir de agora você é Jinx!"

-Desculpe, mãe.