Dark Sunrise escrita por Mirchoff


Capítulo 2
Chapter I – Mind, Willamette Stone


Notas iniciais do capítulo

Heyyy galera!
Muito obrigada pelos comentários no prólogo ♡ tipo, eu nem imaginei que alguém fosse ler isso aqui KJSJSDKFSDJ
Anyway, aqui está o primeiro capítulo! Na verdade, eu não gosto de chamar de primeiro capítulo (?) porque os caps dessa fic não tem de fato uma ligação. Eles podem se passar um dia após o outro, semanas depois, no Natal... É só usar a imaginação.
KDJFSJFJKS ok não fez muito sentido, mas boa leitura mesmo assim! Eu adorei escrever isso aqui. x
(eu escrevi boa parte ouvindo a música do título, então se vcs quiserem aquela *sensação* é só jogar no youtube e ouvir, até porque é boa demais!)



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– Você tem andado tão diferente, Will.

Isso foi o que Ginger, uma de suas meio-irmãs, tinha lhe dito na hora do almoço. Mais especificamente quando um pedaço de torta de morango surgiu à sua frente e ele estava considerando comê-la mesmo se sentindo satisfeito. Will levantara os olhos azuis para ela, as sobrancelhas franzidas. Nenhum de seus outros irmãos estava prestando atenção, mas ele respondeu baixinho:

– O que te faz pensar isso?

A garota deu de ombros. Era apenas alguns meses mais velha que ele. Aquele pensamento sempre intrigou o garoto, sabe? A capacidade que os deuses tinham de… Encontrar outra pessoa… Num espaço de tempo tão curto. Oh, hey! Eu acabei de deixar uma moça ali grávida, quer sair pra dançar?

Voltando ao assunto, Ginger tinha os cabelos cor de cobre, um pontinho ruivo no meio de um mar de cabeleira loira, mas os olhos eram tão azuis quanto os de seus irmãos. E aqueles olhos o estudaram por longos segundos.

– Eu não sei. – respondera ela, simplesmente. – é o filho de Hades. Você gosta dele, não gosta?

– Nico é como se fosse meu melhor amigo. – respondeu ele, rapidamente. Rápido demais. Engasgou-se no final, tendo que beber seu suco de laranja rapidamente. – ele é meu melhor amigo. Você vai comer esse salsão?

Aquilo fez com que Ginger lhe lançasse um olhar desconfiado, do outro lado da mesa, mas ela logo inclinou-se para tocar o nariz dele com a ponta do dedo, como se dissesse "Eu sei o que você está tramando!". Foi algo que o lembrou de sua mãe, no bom e velho Texas.

– Você sabe que pode me contar qualquer coisa, não sabe? – perguntou a garota, baixinho.

Will tinha respondido que não havia nada para contar. Ele deixara a torta de palmito para trás e se apressara para sair do refeitório o mais rápido possível.

Agora, ele se encontrava no topo da Colina Meio-Sangue, sentado na grama com os braços apoiados nos joelhos. O arco no chão, a seu lado, perto da aljava. Pensava em como os olhos de Ginger pareciam ler sua mente.

Aquilo o aterrorizava, mas não era como se ele e Nico tivessem... Algo.

Veja bem, ele não negava que olhava para o filho de Hades. Não olhar como "Oh, olhe, é o Nico! Hey, Nico!". Olhar de... Enxergar. Ele via como o garoto sempre andava sozinho, fazia suas refeições sozinhos e ao menos frequentava alguma aula. Will o vinha observando desde muito antes da guerra contra Gaia, mas isso não era errado, era? Ele sempre teve vontade de falar com o outro. De perguntar se estava tudo bem ou simplesmente ficar em silêncio ao lado dele. Mas, não era isso.

Ele o enxergava. Simplesmente enxergava. O garoto colocava as mãos nos bolsos quando se sentia ameaçado ou constrangido. Gesticulava ao falar, um típico gesto italiano, mesmo que fossem só algumas frases por dia. Nico não gostava de conversar. Ele tirava o cabelo dos olhos com frequência, mas se recusava a cortá-lo. Tinha um porte magro e pequenino, mas Will sabia o quão poderoso podia ser quando quisesse.

Solace achava que Nico era um dos semideuses mais fortes que já havia conhecido. Sabe, Percy podia controlar a água e ter salvado o mundo, mas Will nunca vira alguém fazer o que Nico fazia com tão pouca idade. O curandeiro também havia conversado com Reyna, a pretora do Acampamento Júpiter, e ela lhe contara a maior parte das coisas que di Angelo fizera durante a viagem até o acampamento. Will se impressionava com a força do filho de Hades. E com a chegada de Nico, no meio da guerra... Bem, o loiro tinha visto uma oportunidade para se aproximar.

Mas, não era só isso. Ele gostava do cabelo escuro de Nico e como ele não era nem liso, nem cacheado. Ou como suas sobrancelhas se franziam com frequência, como se ele se aborrecesse com qualquer coisa. O garoto não estava acostumado a fazer isso, mas o som de sua risada fazia com que ele parecesse ainda mais novo, quase infantil e o filho de Apolo amava isso. Ele gostava de ver as pessoas felizes e também gostava como, ao passar dos meses, Nico tinha começado a sorrir mais. Gostava do senso de humor irônico que descobrira que o garoto tinha, afinal.

– Não é como se eu estivesse a fim dele, certo? – Will se virou para a grande estátua de Atena Partenos, como se ela fosse respondê-lo. – eu não... Não estou a fim dele.

Ele desejava que ela lhe desse algum tipo de conselho, mas o rosto de Atena lhe assustava. A estátua emava mais poder do que jamais imaginara, mas a própria deusa lhe acertaria um escudo na cara se o visse abrindo seu coração para ela. Não era como se ela fosse Afrodite e não era como se ele estivesse… Abrindo seu coração para ela. Ele repetiu aquela frase em sua cabeça algumas vezes.

Não, não estou abrindo meu coração para ela. Não estou. Não há nada dentro dele pra mostrar. Não estou abrindo meu coração para uma estátua de doze metros de altura e mais de dois mil anos de idade que, caso pudesse, me empalaria neste exato momento.

Afinal, ele e Nico eram amigos. Nico precisava de um amigo e lá estava Will! Will que se preocupava com ele, o fazia tomar vitaminas nos horários certos e fazia questão que ele estivesse na equipe da cabine de Apolo no Caça à Bandeira. Will que... Que não iria deixá-lo sozinho de novo. Nunca mais.

– Não estou a fim dele. – o garoto balançou a cabeça, disposto a esquecer sobre aquele assunto. – não estou.

Ele observou o resto do acampamento. Fazia um dia bonito. O Sol brilhando lá em cima, nenhuma nuvem no céu. Todos os campistas em suas atividades normais, um ou outro filho de Hermes arrumando confusão. Nos últimos meses, a única preocupação que eles tinham era Rachel, o Oráculo. A garota continuava não conseguindo prever o futuro e aquilo deixava todo mundo aflito. Will perdera a conta de quantas vezes a ruiva pedira sua ajuda para contatar Apolo, mas nem mesmo ele conseguia fazê-lo.

Aquilo o irritava. E preocupava. Deuses, como o preocupava. Mas, pelo o que soube, seu pai estava de castigo. De castigo. Um cara de cinco mil anos de castigo. Quando raios cortavam os céus em noites que pareciam tão calmas, Will sabia que Zeus estava irritado com alguma coisa. Agora, ele sempre achava que Apolo estava envolvido nisso.

Ele também sabia que era só uma questão de tempo para que suas vidas voltassem á rotina turbulenta de sempre. Ninguém tinha tanta sorte assim. Eles eram semideuses, afinal. Heróis são feitos para mudar o próprio destino, e ele tinha certeza de que cuidar da plantação de morangos não mudaria o destino de ninguém.

– Solace! – ele se assustou ao ouvir Connor Stoll, gritando ao pé da colina. – Piper está procurando por você!

Will fez um sinal positivo com a mão. Ele deu uma olhada no grande dragão Peleu, enroscado no pinheiro de Thalia como se estivesse ali há seculos. Um par de íris amarelas brilharam para ele, mas o dragão não se mexeu. Will sabia que logo menos algum dos filhos de Ares chegaria para fazer a patrulha da noite, então ele se levantou.

Desceu a colina em silêncio, o arco em mãos e a aljava nas costas, sem olhar para Atena Partenos.

–x–

Nico ajeitou os óculos de Jason na ponte do próprio nariz, tentando parecer inteligente. Ele se inspirou em Annabeth e seu queixo erguido, imitando-a.

– Você parece muito mais velho. – foi o que a Piper disse, rindo. Ele apenas balançou a cabeça, com o objetivo de permanecer sério.

Eles estavam reunidos no chalé 1. Tinha cheiro de chuva. Simplesmente tinha. A estátua enorme de Zeus era um pouquinho horripilante, mas que senhor dos cés nunca descubra sobre o cobertor que Jason jogou por cima de seu rosto rabugento e amém.

O garoto tinha transformado o chalé vazio por anos desde Thalia em algo mais confortável possível. Como se fosse sua casa em Nova Roma. Havia uma TV, um sofá e alguns pufes. Bom sistema de iluminação e som. Nico sabia que o filho de Júpiter era fã de basquete e pedira aos Stolls que conectassem a TV com alguns canais do mundo mortal. Era maior que todos os outros chalés. Nico imaginava que talvez Jason se sentisse muito sozinho por lá.

– É uma pena que ele esteja dormindo agora. – Piper lançou um olhar aborrecido ao namorado encolhido no colchão que puseram no chão, abaixo deles. – você fica tão bonitinho assim. Uma graça!

– Não faça eu me arrepender de ter colocado isso aqui. – Nico suspirou, embora ele gostasse do aro quadrado dos óculos de Jason. O loiro não tinha um grau de miopia muito elevado, então estava tudo bem. Ele tinha ouvido-o fazer um discurso sobre como usar os óculos dos outros vai te fazer mal, mas não estava ligando tanto assim.

Piper deu de ombros, dando um tapinha no joelho de dele. Os dois estavam sentados lado a lado no sofá, ela zapeando pelos canais e ele simplesmente olhando entediado para as coisas de Jason. Estavam esperando pelos outros. Annabeth e Percy estavam vindo de Nova Roma junto com Frank e Hazel, e o centurião aproveitaria alguns dias no acampamento grego para resolver algumas questões inacabadas sobre o intercâmbio de semideuses. Piper e seu namorado tinham chegado naquela manhã, vindos diretamente do Central Park. O garoto descobrira que aqueles dois não estavam, bem, erguendo templos por aí e etc naquele final de semana. Pelo o que Piper disse, eles tinham tirado alguns dias pra relaxar.

E isso significava tomar tanto sorvete que Jason estava até um pouco gripado. Ninguém esperava isso do filho de Júpiter. Ninguém.

– Por Hades, será que eles não vem? – indagou Nico, após algum tempo. Os óculos começaram a escorregar de seu nariz, caindo em seu colo. – eu queria que pudéssemos usar aqueles... Aqueles... Ce...

– Celulares?

Will Solace se apoiou no batente da porta, os braços cruzados e o cabelo caindo pela testa como se ele fosse o galã de algum filme famoso. É claro que fazia aquilo de propósito. Lançou um sorriso divertido ao filho de Hades, que revirou os olhos.

– Você parece um idoso falando, Garoto da Morte. – disse Will. Ele pousou o arco e a aljava de flechas perto de um dos beliches. – anos 40, huh? Oi, Piper.

– Cale a boca. – foi a resposta. – cale a boca em nome de todos os deuses existentes.

– Olá, Will. – a garota sorriu, então lançando um olhar irritado ao filho de Hades. Ele apenas ergueu os ombros. – eu vou mandar uma mensagem de Íris para Annabeth.

Nico suspirou quando ela se levantou, brincando com os óculos de forma distraída. Will se aproximou, sentando-se ao seu lado, não sem antes bagunçar o cabelo do menino ao passar.

– Não me toque. – resmungou di Angelo, baixinho.

O loiro ignorou o comentário, apontando para o que ele tinha em mãos.

– É seu?

– Jason.

Will permaneceu em silêncio. Ele viu Nico erguer os óculos em direção ao rosto e então abaixá-los novamente. Ele queria vê-lo usando-os, mas o garoto parecia um tanto envergonhado. Will gostaria de dizer que tinha certeza de que ele ficaria bonito com eles.

Não disse nada. Ele olhou para um Jason adormecido no colchão e então para Nico novamente.

– Onde você esteve o dia todo? – foi o que o menor lhe perguntou, de repente. – eu fui até a enfermaria ajudar, mas você não estava lá e... Não que eu me importe.

Will abriu um sorriso desafiador, erguendo uma sobrancelha para ele. Nico bufou, irritado, desviando o olhar.

– Eu não me importo. – repetiu.

– Se não o fizesse – riu o filho de Apolo. – não teria perguntado, certo?

– Eu só... – Nico balançou a cabeça. – nada. Esqueça.

O garoto só tinha imaginado que… Eles eram um time, certo? Ou quase isso. Ele estava começando a se acostumar com a ideia de andar com Will. Almoçar com ele. Ir às aulas de arco-e-flecha mesmo que sua mira fosse péssima, só porque sabia que o loiro estaria lá. Eles até mesmo procuravam ter os mesmos horários nos pontos de patrulha, fosse na Colina Meio-Sangue, na praia ou na floresta.

Era algo que os dois tinham construído durante meses. Nico não queria voltar atrás. Ele pôs os óculos novamente, pegou o controle da TV e procurou por algo que gostasse.

Muy hermoso.

– O quê? – ele se virou para Will, as sobrancelhas franzidas.

O outro sorriu, tímido, dando de ombros. Quando cruzou as pernas em cima do sofá, seus joelhos se tocaram. Aquilo fez algo esquisito borbulhar dentro de Nico.

– Minha mãe me ensinava um pouco de espanhol. – disse ele. – eu gostava. Você está muito bonito.

Ah.

Nico sentiu suas orelhas queimarem. Para falar a verdade, ele sentia o rosto inteiro pegar fogo, como se tivesse bebido uma vitamina nada saudável de leite e fogo grego. Ele queria morrer todas as vezes que Will falava coisa do tipo. O filho de Apolo simplesmente não tinha filtro e não era a primeira vez que aquilo acontecia.

– Obrigado. – murmurou, baixinho. – não sabia que você falava espanhol…

– Bem – Will coçou a cabeça, então pousando o braço no encosto do sofá. As pontas dos dedos dele tocaram o ombro de Nico por acidente, mas ele não se moveu. – é uma longa história. Eu te conto numa próxima vez.

Di Angelo estava começando a ficar paranóico. A coisa toda estava começando a ficar estranha. O mais velho adorava tocar as pessoas. Simplesmente sentia necessidade. Começou com pequenas coisas como dedos se roçando enquanto caminhavam, ombros se tocando ou simplesmente um tapinha nas costas. Nico odiava ser tocado. Antes, era como se estivesse prestes a morrer quando Will o puxava pelo braço ou bagunçava seu cabelo. Então, aquilo passara a ser algo rotineiro. E não ele gostava dessa ideia de se acostumar.

E também não gostava dos desenhos abstratos que o filho de Apolo fazia, com a ponta dos dedos, em seu ombro. Ele se contorceu no sofá, caindo para o outro lado.

Foi o bastante para que os olhos azuis de Solace brilhassem. Ele se inclinou sobre o corpo do menor, fazendo cócegas no mesmo.

– Will! – guinchou Nico, entre risadas. – William! Que merda... ?

Ele disse que rir faz bem para as pessoas. Ordens médicas. Também pediu para que o outro parasse de tentar chutá-lo. Pensou em qualquer coisa idiota para dizer, o objetivo de fazer di Angelo continuar rindo. O pobre garoto quase caiu do sofá, tentando se livrar do ataque, e Will o seguraria se caísse de verdade.

É claro que o faria.

Já nem sabia onde os óculos foram parar ou como o rosto do mais novo tinha se tornado tão vermelho. Ele estava preparado para fazer algum comentário idiota quando uma almofada o acertou na nuca e então em qualquer outra parte que pudesse ser atingida.

– Não... Se... Pode... Dormir... Em... Paz... Aqui? – urrou Jason, o cabelo loiro apontando em todas as direções, a terrível almofada em mãos. Ele acertava Will, que não sabia se ria ou se chorava, a cada palavra.

Quando Jason largou o objeto com um "Ugh" frustrado, voltando a se deitar no colchão, o filho de Apolo não perdeu tempo em se aconchegar novamente ao lado de Nico no sofá. Ele colocou as pernas em cima do colo do outro, que resmungou.

– Estou sendo esmagado aqui. – o mais novo fez uma careta. – Will Solace, eu juro por Hades que se você não tirar esses pés de cima de mim...

– Eu sou tão pesado assim, Garoto da Morte? – perguntou ele, fingindo estar ofendido. A expressão de Nico passou de irritada para considerando a ideia, mas ele abriu um sorriso desafiador.

O garoto tinha os dentes todos alinhados, branquinhos como algodão. Will duvidava que um dia sequer tivesse usado aparelho. Ele queria ter tido um sorriso como aquele aos catorze anos e não ter sido submetido a visitas ao dentista todos os meses para apertar o arame maldito.

– Nós devíamos bater uma aposta. – disse Nico.

Will franziu as sobrancelhas.

– Que tipo de aposta?

Ele fez silêncio por alguns segundos, mas logo voltou à falar.

– Se o meu time vencer o Caça à Bandeira – disse. – você vai parar de me chamar de Garoto da Morte. E vai limpar meu chalé no dia da inspeção.

O filho de Apolo cerrou os olhos. Não que ele estivesse com medo de perder, mas limpeza realmente não era a praia dele. Viu Nico soltar um "humpf!" orgulhoso, como se soubesse que ele fosse arregar.

Deuses, Will estava tão a fim dele. Ele pensou em sua parte na aposta.

– Bem, se o meu time vencer, você vai sair comigo.


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Notas finais do capítulo

Eu ainda tô tentando processar o Nico chamando ele de William, me desculpem. É fofura demais pra mim.
So, a fic agora tem uma tag no meu tumblr! é http://iccecave.tumblr.com/tagged/ds e tem pouquinha coisa ainda (acho que 1 post só), mas eu espero conseguir colocar mais coisas lá em breve.
Também fiz uma playlist, mas tô esperando a internet melhorar um teco pra conseguir postar. Que desgraça. *cries*
Anyway, até a próxima! Enquanto o próximo cap não chega, vcs podem falar comigo lá no twitter ---> @kennycurse
xxx