Unexpected Future escrita por camimf


Capítulo 12
Unexpected future


Notas iniciais do capítulo

Último capítulo. ):
Bem, eu não postei ontem porque fui viajar, e passei mais de cinco horas escrevendo esse capítulo, então espero que esteja bom. HAHA
Sem muito comentários hoje. Nos agradecimentos eu escrevo tudo o que precisar. q
Boa leitura!



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                Seguimos até a sala e esperamos Bill chegar com Jost. Segundo os meninos, eles já tinham separados os vídeos que mostrariam a ele, inclusive o de minha família. Bem, eu não posso dizer que não vi nada que pudesse ser motivo de desconfiança porque eu fiquei cega de nervoso quando eu vi que minha família tinha me enganado.

 

                - Jost! Pensei que você não viria mais. – Tom disse, um pouco animado com sua chegada.

 

                - Sim, alguns conhecidos de Jörge descobriram o que vocês fizeram com ele e, quando descobriram que eu viria para cá, começaram a me seguir, então tive um pouco de trabalho para despistá-los e chegar aqui em segurança. – olhamos para ele um pouco atônitos. – Bem, podemos ver os vídeos que vocês me disseram? Depois eu preciso discutir algumas coisas com vocês.

 

                Levamos Jost até a sala de vídeos e apresentamos todos os que os meninos acharam que tinham algo que pudessem nos ajudar a desvendar o resto do crime. Vocês devem estar se perguntando o porquê de nós não resolvermos isso sem a presença de Jost, né? Simples, por mais que nós corrêssemos o risco de que Jost fosse o traidor, ele é a única pessoa em quem nós confiamos e tem os seus contatos. Além, é claro, de saber tudo o que acontece dentro daquela agência. Viu? É por isso.

 

                 Depois de algumas horas, Jost pediu alguns momentos para pensar e rever os vídeos e disse que nós poderíamos dormir ou descansar porque ele precisava fazer algumas pesquisas de campo também. Como todos nós estávamos cansados, seguimos o conselho dele e fomos para a sala.  Os meninos foram até os quartos e juntaram vários colchões para que deitássemos para dormir. Antes de pegarmos no sono, Jost veio até a sala.

 

                - Pessoal, me desculpem pela invasão, mas eu esqueci de entregar a vocês algumas roupas. Eu entrei no apartamento para pegar uma vez que vocês estão aqui há algum tempo.

 

                - Nossa, eu tava realmente precisando de um banho, obrigada por se preocupar. – Mandy agradeceu com brilho nos olhos.

 

                Bem, fomos procurar para ver se tinha mais do que um banheiro na casa. Como a casa era bem grande, tinha banheiro para quase todos, então as meninas foram primeiro e, logo depois os meninos. Depois todos nós nos reunimos na sala e nos deitamos todos juntos. Mandy deitou-se no colo de Gustav, Georg com a sua namorada do lado, Bill, Anna, eu e Tom. Bill e Anna não pareciam ter nada ainda, mas os sinais corporais já indicavam que alguma coisa tinha ali. Fica meio clichê falar dessas coisas de amigos que se tornam namorados ou de amor a primeira vista, mas sempre pode acontecer, principalmente com Bill. Ele, apesar de viver muito em um conto de fadas quando se trata de amor, é uma pessoa com um olhar intenso, que prende e cativa a pessoa pela primeira vez. Bem, não é hora de fica presa em meus pensamentos e filosofando. Tom me abraçou pela cintura e apoiou a cabeça em meu ombro. Ele parecia meio assustado com alguma coisa, mas eu não me atrevi a perguntar, e também não era hora para isso.

 

                Depois de uma noite bem dormida, acordamos com Jost nos acordando e dizendo que tinha preparado um café da manhã que provavelmente daria para todos.

 

                - Você tá me saindo uma bela dona de casa. Se eu não tivesse namorada, eu me casaria com você. – Tom disse, me deixando encabulada. Mandy me olhou com um grande sorriso em seus lábios.

 

                - Tom, eu acho que eu não aceitaria a sua proposta, nós não daríamos certo. Não é você, sou eu. – disse fingindo choramingar.

 

                - Assim eu realmente vou começar a ficar com ciúmes.

 

                - Juh, você vai aprender a conviver com meus amantes.

 

                - TOM! – eu dei uma espécie de grito, fingindo estar nervosa, mas sem segurar o riso.

 

                - É brincadeira, calma. Eu só tenho olhos para você, meu amor. - disse e me abraçou pela cintura.

 

                - Para O pegador, você está me saindo uma bela de uma bicha, Tom. – Georg disse rindo. – Até o Bill que é mais ‘conservador’ é mais homem do que você.

 

                - Olha quem tá falando, o “cuti-cuti” da namorada. – Tom recebeu um dedo do meio como resposta. – Se enxerga, cabelo ruim.

 

                - Meninos, eu não queria interromper a imensa demonstração de afeto entre os dois, mas eu preciso conversar com todos agora. Podemos? – Jost disse já seguindo à sala.

 

                Nos levantamos e fomos atrás dele. Chegando lá, nos deparamos com um DVD em cima da mesa. Nos sentamos no sofá e começamos a ouvir o que Jost tinha para falar.

 

                - Bem, eu passei a noite inteira assistindo aos vídeos que vocês me mostraram e alguns mais e tive a iniciativa de fazer uma coletânea de tudo o que vi para poder mostrar a vocês como anda a pesquisa. Porém, antes de começar a mostrar tudo, eu queria conversar com vocês. Vocês têm ideia de quem possa estar comandando tudo dentro da empresa?

 

                - Eu confesso que pensei em todas as pessoas possíveis e inimagináveis, mas não consegui achar ninguém com capacidade o suficiente para tramar algo dessa magnitude.

 

                - Bill, você chegou a conversar ou conhecer alguém da parte de ciências e pesquisas?

 

                - Algumas pessoas sim, Gustav. Eu já tive a oportunidade de falar com a maioria deles, mas nenhum também com essa capacidade.

 

                - Quais pessoas, por um exemplo?

 

                Bill começou a falar de todas as pessoas e atitudes delas. Ele era uma pessoa muito observadora e guardava detalhes muito facilmente. Resumindo o resto da conversa, ficamos fazendo diversas análises pessoais, sem nenhum sucesso.

 

                - Então eu vou passar o DVD agora para vocês e mostrar alguns pontos importantes, tudo bem? Depois disso, continuaremos essa discussão.

 

                No decorrer das imagens, Jost ia nos explicando o que ele tinha percebido em cada cena e as pistas que indicavam a manipulação ou a intenção de colocar aquelas famílias na “lista de destruição” encontrada por Jost. Ele encontrou também um vídeo da família de Gustav, que estava entre uma das primeiras da lista. Gustav nos explicou que o pai dele era um grande executivo, então era alvo de muita inveja por sua humildade e sucesso.

 

                Depois de um pouco mais de três horas assistindo e comentando cenas e mais cenas, fazendo análises corporais e essas coisas, recomeçamos a discussão sobre quem poderia ser. Eu já estava um pouco cansada de ficar prestando atenção e pensando em mil pessoas e tentar descobrir quem poderia estar fazendo tudo aquilo. Até que uma imagem veio à minha cabeça.

 

                -Bill, posso te fazer uma pergunta? – todos me olharam curiosos.

 

                - Claro, o que foi?

 

                - Quando falaram conosco que teríamos essa missão para cumprir, você lembra de quem nos ajudou com aquele ritual? Ou melhor, você o conhece?

 

                - Um loiro? Bem, eu fiquei sabendo que ele entrou na agência meio que subitamente e que ele era meio fechado. Ninguém sabe de onde ele veio e ele também é uma pessoa muito fechada, que não se comunica com ninguém a não ser por necessidade. Por quê?

 

                - Não sei, é que me veio a imagem desse loiro na minha mente do nada e queria saber se você o conhecia.

 

                - Nós podemos considerar essa hipótese. – completou Tom. – Como não o conhecemos, poderíamos tentar levantar a ficha dele ou algo do tipo. Faríamos como naqueles filmes policiais.

 

                - Só você mesmo para fazer piada em uma situação como essa. Mas eu concordo com você. – disse Bill, pensativo até demais.

 

                - Mudando de assunto: Juh, você chegou a ver o vídeo em que sua prima aparece, não? – apenas assenti com a cabeça, concordando. – Você uma vez me perguntou o porquê de você ter vindo e não sua prima, mas eu não pude te contar, mas agora, depois disso que você falou, acho que está na hora de eu te contar o porquê de ela não ter vindo.

 

                - O que tem a ver uma coisa com a outra, Jost?

 

                - A sua prima vem de uma família que, há várias gerações, faziam parte da agência e era um dos melhores no que fazia. Em uma dessas gerações, o seu avô, também agente, não concordava com a maioria das regras impostas por nós, mas era uma grande pessoa. Eu tive a oportunidade de ser um grande amigo dele. Pela sua cara, você não deve tê-lo conhecido, e é aí que a história começa. Como ele tinha mania de grandeza, ele era muito manipulável e, se você aparecesse com uma proposta de melhoria, não importando o quão falha ela fosse, ele aceitava e utilizava de todos os artifícios para fazer com que ela desse certo. Em suma, o seu avô aceitou uma proposta de um dos grandes vilões que participa de distribuição de drogas e diversas coisas. Com a aliança dele, muitas coisas em nossa agência foram postas em risco e tivemos que fazer muito para poder evitar que ele nos destruísse, e foi um sucesso. A sua prima, a grande sucessora do posto de seu avô, era vigiada constantemente por nós, buscando rastros de influências e características que pudessem nos atrapalhar futuramente, e nos deparamos justamente com essa fácil manipulação. Depois de várias pesquisas, arranjamos um jeito de tirar a sua prima do posto e colocar você, que apresentava um grande potencial e que era muito centrada e certa do que queria da vida. E aqui está você.

 

                - Nossa, então foi por isso? – estava perplexa com o que ele acabara de me contar. – Depois dessa eu não posso nem mais reclamar mesmo por ter sido escolhida.

 

                - E ainda tem mais: rumores dizem que o seu avô teve outro filho que também dizem que ele entraria na nossa agência com o intuito de concluir o que o pai começou. E esse tal loiro que vocês comentaram, pelas características, apresenta uma personalidade muito parecida com a dele.

 

                - É melhor começarmos a pesquisar sobre ele, então. – Bill disse, se levantando e buscando um notebook.

 

                Não se teve nenhuma novidade adicional pelo resto do dia: pesquisamos sobre a vida de Alexander Bünch e não conseguimos descobrir nada de muito interessante, como se os registros tivessem sido totalmente apagados, o que aumentou as nossas suspeitas. Depois conversamos um pouco mais sobre tudo isso – sim, não falamos sobre outra coisa o resto do dia, quase morri de overdose de crimes – e almoçamos animadamente, apesar da tensão.

 

                Quando voltamos à sala, pensamos ter ouvido algum barulho ao qual não demos muita atenção. Logo depois, não só eu, mas todos nós percebemos um grande sono tomar conta de nossos corpos e, quando eu estava quase inconsciente, pude perceber que era uma bomba com sonífero. E eu podia jurar que, antes de fechar os olhos, eu pude ver a sombra de Alexander sorrindo maleficamente para os corpos deitados, já desacordados.

 

                Quando acordei, percebi que não conseguia me mexer. Só então que eu percebi que eu estava amarrada em uma cadeira em uma sala que mais parecia um quarto do pânico. Olhei em volta e todos estavam amarrados, formando um meio-círculo com as cadeiras. Quando virei minha cabeça para frente, vi Alexander sentado em uma cadeira nos olhando, provavelmente esperando que nós acordássemos.

 

                - Agora que todos acordaram – ele olhou para mim com um sorriso malicioso – eu posso me apresentar. Meu nome é Alexander Bünch, mas isso e a história de meu avô vocês já conhecem, então pouparei comentários desnecessários. E, antes que vocês falem alguma coisa, esperem eu terminar, para não sofrerem as consequências de seus atos, e eu falo sério.

 

                Ele andava pela sala preparando alguns equipamentos, os quais eu não conhecia e nem fazia ideia para o que serviriam, mas senti medo ao observar a feição de Bill e Tom. Não sei explicar ao certo o que senti, mas senti um grande aperto no coração ao vê-los.

 

                - Agora que está tudo montado, posso continuar. Toda vez que vocês pronunciarem uma palavra, todos tomaram um choque com uma voltagem consideravelmente alta, então tomem cuidado. – ele andava freneticamente pela sala. – Eu não gostei nada quando vocês descobriram o que Jörge fazia e menos ainda quando a lindinha ali descobriu quem eu era. E agora, depois de rastreá-los, resolvi prendê-los aqui para evitar transtornos futuros. Como vocês sabem, eu pretendo acabar com diversas famílias e induzir as outras a me ajudarem com o meu plano de dominação mundial. Por isso, quem se recusar a me ajudar, terá os seus dias contados. É isso que os traz aqui. Vocês têm duas opções: ou me ajudam, ou morrem. Mas isso fica a critério de vocês. Desativarei os sistemas de choque, e vocês poderão conversar entre si, enquanto isso eu poderei tomar um café sossegado. Por mais que vocês possam tramar um plano, eu saberei como burlá-lo, relaxem.

 

                Depois de ter desativado o equipamento, ele se retirou da sala e ficamos quietos por um tempo. Bill e Tom mantinham a mesma feição, mas agora parecia que eles conseguiam se conectar pelo olhar, coisa de gêmeos. Por mais que possuíssemos uma ligação mental parecida, não era tão forte quanto à deles.

 

                Apesar de olhar para o rosto de todos e perceber que elas estavam pensando em diversas maneiras de burlar o sistema de Alexander, ninguém tinha coragem de falar sequer uma palavra. O rendimento e descontentamento eram muito grandes, então palavras eram poupadas e desnecessárias. A angústia era predominante em todos. Jost observava a sala, como se já a conhecesse, e analisava todas as partes possíveis dela.

 

                - A sala não tem escutas.

 

                - Como você sabe? – Bill se atreveu a perguntar.

 

                - Eu que desenhei essa sala. Eu a fiz de um jeito que impossibilitasse a gravação ou implementação de som. Já fizemos vários interrogatórios secretos por aqui.

 

                - Então você sabe como nos tirar daqui?

 

                - Sim, Georg, mas eu preciso da total concentração de todos. Eu tenho um colega que me ajudava no controle de uso dessa sala, ele fica em uma cabine acima dessa sala. Nós não conseguimos vê-lo, mas ele consegue. Ele costumava ser a minha dupla nas missões, então possuímos a tal ligação que vocês tanto conhecem e, como a temos há anos, ela se desenvolveu um pouco. Como eu desenhei essa sala, consigo enxergar onde ele está e consegui contato visual com ele, então teremos ajuda externa. – Jost suspirou, era a primeira vez que eu o via tenso daquela maneira. – Prestem atenção: Juh, Alexander pareceu se interessar em você, então eu preciso que você faça um jogo de persuasão, o que você sabe fazer muito bem, pelo que eu me lembre dos treinamentos.

 

                - Eu não vou deixar a Juh se meter nem nada disso.

 

                - Tom, eu sou tão agente quanto você é, porque eu não poderia?

 

                - Eu... Eu tenho medo. – ele disse, se rendendo.

 

                - Vai ficar tudo bem, tá?

 

                - Enfim: ele não confiará no que eu falarei, então preciso que você seja o mais convincente possível. Não entrarei em detalhes, mas eu só preciso que os outros o segurem quando eu gritar. O resto eu e meus informantes cuidaremos.

 

                Eu nunca pensei que poderia usar o meu poder de persuasão para alguma coisa, mas estava enganada. Confesso que eu estava nervosa, mas que poderia contar com o que eu faria, afinal era a única coisa que eu saberia fazer até de olhos fechados.

 

                Quando Alexander voltou, senti minha espinha gelar com o seu olhar. Senti Tom se revirar na cadeira, mas eu sabia que teria que fazer isso de qualquer jeito.

 

                - Alexander, eu topo te ajudar.

 

                - Olha, se não é a espertinha do grupo. Resolveu trair os amiguinhos, minha querida? – ah, como ele me dava nojo. Ele estava totalmente fora de si, o que me ajudaria muito.

 

                - Eu quero apimentar um pouco a minha vida, se é que você me entende. Mas se quiser chamar de traição, que seja.

 

                - Ah, é assim que eu gosto. – ele veio até minha direção e me soltou, me puxando para o seu lado. Eu queria saber se todo vilão desse porte tem algum problema mental, todos os que eu conheço vivem fora de si. – E então, o que você quer fazer?

 

                - O senhor é quem manda.

 

                - Então venha comigo. – ele falou um pouco mais baixo e me puxou. Eu olhei para Tom e percebi como ele estava irritado e preocupado com aquilo. Só pude dar uma piscadinha de leve para ele e sair da sala.

 

                Alexander me levou para uma sala vazia, onde só tinha uma mesa e um sofá – pronto, é agora que ele me estupra – e trancou a porta. Eu estava em pé no meio da sala e eu veio caminhando em minha direção com um sorriso malicioso.

 

                - E então, gatinha, tá pronta para sentir o que o seu mestre sabe fazer?

 

                Eu não tive tempo de reagir. Ele me agarrou e começou a me beijar ferozmente. Eu tentei me desvencilhar dele, mas sem sucesso. Como ele era bem mais forte do que eu, era fácil para ele conseguir me segurar.

 

                 - Quer se soltar agora, é? – disse, me empurrando e me jogando no sofá. – Você provocou, agora aguente as consequências.

 

                 Ele praticamente pulou em cima de mim, me beijando e tocando todas as partes possíveis de meu corpo, me machucando. Eu podia sentir a sua excitação, o que me deixou com mais medo ainda.

 

                Ele estava praticamente me estuprando com toques indevidos. Já que ele tinha percebido o meu medo e repulsa, ele estava fazendo tudo o que podia para prolongar e fazer com que eu mudasse de ideia.

 

                Depois de toques repetitivos em minhas partes íntimas, ele se levantou e tirava as suas roupas, preparando-se para arrancar as minhas. Quando ele estava prestes a fazer isso, a porta foi arrombada. Tom entrou com tudo e, ao se deparar com a cena e com os meus olhos praticamente lacrimejando, acertou um soco bem no meio do rosto de Alexander, fazendo com que os óculos que ele usava se quebrasse, enquanto os outros o tiravam de cima de mim e enchiam-no de chutes e tapas. As meninas me ajudaram a ficar calma e me olhavam preocupadas, enquanto eu começava a chorar freneticamente, percebendo o que tinha acabado de acontecer.

 

                Outros agentes adentraram a sala e ajudaram a prender Alexander. Tom veio desesperado ao meu encontro, me abraçando.

 

                - Eu disse que não era para você ter feito isso, eu disse. Ele chegou a te estuprar? Meu Deus, Juh. – eu só o olhava chorando e o abracei, sendo confortada por ele.

 

                Tom me tirou da sala no colo e me levaram até onde eu pudesse sentar e relaxar. Ele tinha me levado até aquele lugar lindo que ele me mostrou no primeiro dia em que nos falamos. Eu me acalmei e contei o que aconteceu, deixando Tom um pouco aliviado por ele não ter conseguido iniciar o ato. Eles também me falaram que, quando eu saí da sala, o amigo de Jost liberou as cadeiras, libertando-os, dando tempo de se recomporem e chegaram antes que ele fizesse algo a mais comigo.

 

                O resto dos dias passou sem nenhuma novidade. Conseguiram prender o resto dos vilões depois que Alexander foi pego e o crime foi resolvido enfim. Todos os agentes receberam uma condecoração pelo bom trabalho de cada um, uma vez que cada pista foi muito importante para a solução do mesmo.

 

                Com relação ao nosso “grupo”, nada muito diferente também: Bill e Anna tornavam-se cada vez mais próximos; Georg e Stella continuaram firmes e fortes no namoro; Gustav e Mandy estavam em uma melação só, mas formavam um lindo casal; a nossa amizade com Jost e com o amigo dele, Joachim, tornava-se cada vez maior, e eu finalmente consegui descobrir alguns dos segredos deles; por fim, Tom me surpreendeu no dia de meu aniversário com uma aliança, me pedindo em namoro oficialmente. Nosso relacionamento estava indo muito bem até agora.

 

                E o que eu aprendi com tudo isso que aconteceu durante esses últimos meses? Bem, muitas vezes achamos que nós podemos controlar o nosso futuro e prever tudo o que pode acontecer nele. Realmente podemos, mas aí não viveríamos. O engraçado da vida é o inesperado. É ele quem trará seu grande amor, mas quando você não estiver esperando por ele; é ele quem trará as coisas boas da vida, mas também as coisas ruins quando menos esperamos, só assim aprenderemos com os erros e aprenderemos alguma coisa. O que eu espero do meu futuro? Depois de tudo o que eu passei, eu percebi que não se pode esperar nada. Tudo o que virá pela frente faz parte de meu futuro, um futuro inesperado.

 

Fim.


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Notas finais do capítulo

É, acabou. ):
Espero que não tenha ficado muito superfluo e faltando coisas, eu fiz o melhor que podia.
E, o último pedido: a quem lê, por favor, deixem um review pelo menos nesse capítulo dizendo o que acharam da história?
Eu gostaria de saber a opinião de vocês, para ver se eu agradei ou não.
Mais comentários nos agradecimentos. ♥



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