Chasing The Sun - Interativa escrita por Leite Minho


Capítulo 5
☼ Capítulo 4 - Out Of The Woods ☼


Notas iniciais do capítulo

Oi Oi Gente! Desculpem pela demora, mas estávamos as duas em época de provas e a Isa ficou um tempinho sem computador. Mas temos uma boa notícia! AGORA TEMOS UM TUMBLR! Lá tem fotos dos personagens, um espaço para vocês fazerem perguntas para eles e para a gente também :3
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Elizabeth Parker☼Apolo

As palavras de Rachel pareciam ecoar na minha cabeça desde que eu as ouvi pela primeira vez. Sinceramente, esperava que a segunda profecia fosse ao menos ajudar a esclarecer a primeira. Ela conseguiu me deixar ainda mais confusa. O que diabos ela queria dizer com tudo aquilo? Olhei ao redor e simplesmente agradeci por ter aquelas pessoas comigo, ainda não havia comentado sobre a profecia com ninguém. Queria tentar entender sozinha antes de confundi-los também. Já havia passado quase uma hora de caminhada e já conseguíamos ouvir o som dos carros em alta velocidade pela rodovia.

– Pessoal, preciso contar algo.

– Não me diga que você precisa ir ao banheiro? - Ouvi Thomas gritar e algumas risadas foram ouvidas.

– Não. - Me permito sorrir um pouco. - Ainda não. Preciso falar sobre a outra profecia.

– Outra profecía? - Madeleine pergunta confusa.

– Sim. Falei com Rachel antes de sair.

– E o que você estava esperando para contar? - Perguntou Tobias franzindo a testa. Apenas respiro fundo e crio coragem para repetir as palavras que ainda estão claras em minha mente.

– A noite mantém a chave bem guardada,
porém pelo mal ela será encontrada.
Entre paredes os heróis caminharão,
escolhas erradas o caminho atrasarão.
A guardiã das portas sonha em amar,
o sonho dela eis de realizar.
Opostos trabalharão lado a lado,
e um coração de gelo precisará ser descongelado

Repeti devagar e tentei correr os olhos pelo rosto de cada um deles antes de falar novamente.

– Eu não tenho nem ideia do que isso queira dizer. - Admito.

– Diz algo sobre a Noite, será que tem algo a ver com Nix, Louis? - John pergunta, fazendo todos os olhares migrarem para Louis que estava encostado em uma árvore apoiado no canto.

– Eu sei o que significa. - Ele faz uma pausa antes de abrir um sorriso de canto. - Parece que teremos que fazer uma paradinha na França.

John Lancaster☼Nêmesis

–França? Oi? -Minha mente entrou no "modo música de elevador" depois da segunda palavra.

–É, França. -Alguém diz atrás de mim.

– E como vocês pretendem fazer isso?

– Acho que deveríamos pegar um ônibus até o porto e irmos de navio até a frança. - Louis responde sem tirar os olhos do chão.

–Barco? -Tobias pergunta, algo na sua voz diz que ele não gosta muito da ideia.

–Sim! Tem milhares de mortais e isso disfarçaria o nosso cheiro de semi-deus. - Cruella diz impaciente. - Agora vamos andando porque ainda temos que encontrar um ônibus e eu não quero passar a noite no meio do mato.

– Não que pareça estar de dia agora. - Respondo baixinho para que ninguém escute.

Dulce Martines☼Não Proclamada

Tivemos que ir andando até um posto de gasolina na estrada onde pegaríamos o ônibus. Estava escuro e muito frio, eu estava cansada e mal podia esperar para sentar em qualquer lugar.

–Os mortais, eles vêem o sol? -Elizabeth perguntou e indicou um dos funcionários do posto.

– Eles veem um dia nublado. - Louis responde e Elizabeth o encara.

–Ali.- Louis aponta para uma banca com jornais expostos- É só ver a previsão do tempo.

– Legal. - Penso alto e Louis me encara confuso. - Não! Isso não é legal, eu só quis dizer que...

– Eu entendi. - Ele responde com um sorriso de canto e volta os olhos para Elizabeth.

–As coisas não vão ficar boas por muito tempo.-Elizabeth comenta.

–Como assim? -Pergunto.

–Se a gente não fizer algo, o dia vai continuar nublado. Não vamos ter chuvas e as plantas vão começar a morrer. Tudo vai dar errado. -Ela diz e abre os braços para enfatizar suas últimas palavras. Concordo com a cabeça e permanecemos em silêncio até que vemos o ônibus se aproximando.

Anais Cruella Lockwood☼Ares

Subimos no ônibus aos solavancos, não esperava que ele estivesse tão cheio. A maioria das pessoas estava de pé e tivemos que passar por eles para que conseguíssemos nos apertar nos acentos do fundo. As pessoas cheiravam a suor e a diversas coisas nojentas, agradeci aos Deuses por não ter comido nada no café da manhã. Quando já estava apertada entre Thomas e Jake no acento, vi que Dulce lutava bravamente para passar por entre dois homens imensos. Foi quando um deles sorriu e deu-lhe um tapa no traseiro.

– Na minha casa ou na sua, cajuzinho? - Ele diz com ar sombateiro e Dulce grita. Reprimo uma risada enquanto Louis levanta-se e vai busca-la.

– Vamos, cajuzinho. Você pode ficar com o meu lugar. - Louis diz com um sorriso e guia Dulce até seu acento.

A viagem até o porto foi barulhenta e fedida, mas consegui cochilar durante a maior parte do trajeto.

Louis Edwin Fournier☼Nix

Os semideuses pareciam fascinados com a decoração do navio. Eu esperava que tivéssemos uma viagem segura e que rápida, queria recuperar a chave o mais rápido possível.

–Cara -Tobias suspirou- Já viu a quantidade de gatas que tem nesse navio?

–Tobias, eu sei quem você realmente acha gata. -Respondi e sorri, nada no mundo me divertia mais do provocar Tobias.

–Cala a boca. - Ele respondeu com as bochechas já coradas.

–Você está vermelho! - Provoco um pouco mais.

– Louis. - Ele faz uma careta de nojo. - Eu acho que não estou muito bem.

– Não me diga que você fica enjoado em navios?

**

–Navios são sempre péssima ideia.- Tobias comentou enquanto desgrudava o cabelo da testa.

– Você vomitou na minha camiseta, cara. - Respondo e enquanto tento tirar a camisa sem que o vômito encoste em mim. -DULCE! - Chamei a garota que caminhava sozinha por perto da piscina. - Você pode cuidar desse fracote para mim, por favor? Eu preciso encontrar alguma camiseta.

Dulce vem e se senta ao lado de Tobias.

– Obrigada. - Digo e sou cortado pelo barulho que Tobias faz enquanto vomita na sacola. - E boa sorte.

Madeleine Kylie Merlyn☼Não Proclamada

Elizabeth tagarelava algumas coisas sem sentido enquanto caminhávamos pelo corredor, eu havia tomado um banho e me sentia maravilhosamente mais leve. Estava tudo indo melhor do que eu pensava até que uma senhorinha apareceu e segurou-se em meu braço.

–Menina, você sabe onde fica o restaurante? - Ela perguntou de um jeito aparentemente adorável.

– Nós estamos indo para lá, se a senhora quiser podemos te acompanhar. - Elizabeth respondeu simpática e estendeu o braço para que a senhorinha segurasse. Começamos a caminhar rumo ao refeitório quando a senhorinha arremessou o corpo de Elizabeth contra a parede e antes que eu pudesse fazer algo me empurrou para o chão.

– Você é filha de Apolo, fraco assim como você. - Ela aperta o queixo de Elizabeth e solta uma gargalhada, seu corpo começa a se transformar para a forma verdadeira. É uma Fúria. - Mas você. - Ela aponta para mim. - É filha de alguém grande. Sinto o seu cheiro. Você deveria ser mais forte. - Ela me chuta na costela. Puxo a adaga que eu carregava no meu bolso traseiro e tento afundar ao máximo na perna magra e ossuda da fúria. Com isso, Elizabeth consegue pegar sua faca e afunda-a no peito do monstro. Ela me abraça enquanto a fúria se reduz a uma montazinha de pó.

– Nós estamos vivas. - Ela diz baixo.

– E eu estou com fome. - Respondo e ela solta um risinho baixo.

Thomas Griezhann☼Hécate

Estamos quase todos sentados na mesa, Elizabeth e Madeleine já narraram sua história com a fúria. Tobias parece ter melhorado um pouco do enjoo. Estamos todos morrendo de fome, nunca esperei tanto por um pedaço de pizza.

–Certo e o que nós vamos fazer quando chegarmos na França? - Pergunto.

– Vamos pegar a chave do Louis.

– E depois disso? Para onde a gente vai? - Jake pergunta.

– Eu não sei. - Elizabeth responde. - Sam, você tem alguma ideia?

Nada de respostas.

–Sam?-Ela repete e a garota continua encarando o prato em sua frente. - SAMANTA! - Ela aumenta um pouco o tom de voz fazendo com que Samanta se assuste.

–O que foi? - Sam pergunta e todos na mesa começam a rir.

–Ela tá assim desde que viu o Louis desfilando pelo barco sem camisa. -Tobias comenta rindo.

– Cale a boca, idiota. Eu só estou com sono. - Ela responde e estica o braço para conseguir dar-lhe um tapa.

–Ei! -Elizabeth responde ainda rindo. - Que história é essa desfilar sem camisa pelo navio?

– Acalmem-se garotas! Nada teria acontecido se alguém não tivesse vomitado em mim! Mas, caso vocês estejam interessadas eu posso repetir a cena agora. - Ele responde com um sorriso de canto. - Sem a parte do vômito, é claro.

– Eu realmente dispenso a proposta. - Elizabeth responde ainda rindo.

– Ok, ok. Garotos semi-nus a parte! Quero saber o que vamos fazer depois da França.

– Vamos chegar lá amanhã no final da tarde, se não me engano, e depois precisamos encontrar o tal labirinto. -John, que estava em silêncio até agora, comenta. Louis concorda com a cabeça e logo em seguida nossos pratos chegam. Ninguém diz nada pelo resto do jantar.

Samantha Smith Peoples☼Hermes

Preciso admitir que a noite na cabine das garotas foi conturbada, Madeleine teve pesadelos durante quase toda a noite e me acordava a cada 10 minutos. Por isso, sai da cabine logo que amanheceu. Precisava de um pouco de silêncio.

Passei quase toda a manhã esperando um momento em que o Senhor. Fournier estivesse sozinho. Ele sempre estava acompanhado de algum dos garotos e o que eu menos precisava era algum deles me atormentando. Depois de muito tempo, o encontrei sozinho perto da piscina.

Me sentei ao seu lado na borda da piscina, seus cabelos estavam molhados e ele estava com as costas cobertas por uma toalha.

– Eu sei que eu tenho um belo corpo, mas você já pode parar de me encarar. Está me deixando constrangido.

– Você é sempre tão modesto? - Perguntei e ele deu de ombros, mordendo seu sanduíche. - De toda forma, eu preciso falar com você.

–É importante? -Ele indagou.

–É. -Respondi hesitando.

–Respostas apenas depois do meu lanche de mortadela. - Ele responde e sorri.

–Mas... - Ele levanta um dedo e coloca perto do meu lábio.

–Lanche de mortadela.

–Certo, inferno. Coma isso logo.

–É verdade -Ele falava com a boca cheia- Que você não gosta que falem com comida na boca?

–Eu não ligo. - Reviro os olhos para ele.

–Mesmo? -Ele sorriu, provocar as pessoas era a principal habilidade de Louis.

–Por que eu teria nojo? É só pão. - Respondo impaciente. - Coma isso logo!

– Eu estou comendo, garota! - Ele responde de boca cheia, outra vez

– Quantos anos você tem mesmo, Louis? - Pergunto não conseguindo conter o sorriso.

– Por quê você tem sempre que ser tão chata? - Ele faz biquinho enquanto amassa o papel em que seu sanduíche estava enrolado.

–Você realmente é uma criança!

– Vamos, diga para a criança aqui o que você tem de tão importante para falar.

– Certo, Eu... - Ele me interrompe.

–Você tem que falar que eu sou uma criança! -Ele sorri de um jeito divertido.

– Você tirou o dia para encher minha paciência? - Respondo empurrando se braço.

– Se é assim, acho que você não precisa tanto de mim não é? - Ele responde já colocando metade de seu corpo dentro da piscina.

– Louis! Volte aqui! - Chamo. - Eu preciso falar com você, criança!

Ele começa a rir e eu logo em seguida começo a rir com ele. É impossível não rir com Louis, seu riso é especialmente cativante. Quando ele finalmente retoma o fôlego, ele olha para mim e diz

– Samanta Smith Peoples. - Ele faz uma pausa e entorta um pouco a cabeça. - Você é fofa.

–Sabe? Eu quando te vi pela primeira vez la no Acampamento pensei que você era um idiota. - Sorrio e ele sorri de volta.

– Eu também não gostei muito de você na primeira vista mas... - Ele começa até que eu o interrompo.

–Eu estava certa.

Ele ri, então me encara levantando uma das sobrancelhas. Desvio os olhos dele por um instante, por alguns minutos eu esqueci o real motivo de estarmos tendo essa conversa. Quando volto a olha-lo nos olhos, ele está mais próximo de mim do que deveria. Foram os segundos mais demorados da minha vida, eu podia sentir o calor de seu rosto, mas nenhum de nós fez nada. Apenas ficamos olhando um para o outro com alguns milímetros nos separando.

– O que vocês dois estão fazendo? -Tobias apareceu de dentro da piscina me deixando completamente molhada. Vi que Louis o fuzilava com os olhos.

– Você está nadando? - Pergunto. - Nós estamos no meio de uma missão e você está NADANDO?

– Você queria que eu fizesse o que dentro desse navio? - Ele da de ombros.

– Bom, agora eu vou trocar de roupa. - Sinto a mão de Louis apoiando-se sobre a minha e ele olhava para mim, como se quisesse dizer algo mas não conseguisse. Apenas desviei o olhar e levantei-me. - Nós conversamos mais tarde, Louis.

Comecei a me afastar devagar mas ainda assim consegui ouvir Tobias respondendo entre uma risada.

– Você não me ajuda com a minha garota, por que eu te ajudaria com a sua?

Não pude ouvir a resposta de Louis, caminhei até a minha cabine em passos largos e eu pretendia ficar por lá até chegarmos na França.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Provavelmente amanhã teremos um bônus para compensar o tempo que ficamos sem postar! NÓS NÃO ABANDONAMOS VOCÊS! Agora nós temos avisos para vocês:
— Se você ficar até dois capítulos sem comentar, seu personagem vai morrer ou desaparecer por algum tempo.
— Tem três personagens que não apareceram nesse. Eles vão aparecer um pouco para frente da história.

Bom, até os comentários! Espero que vocês se divirtam com o nosso tumblr! E façam várias perguntas!