Momentos escrita por Barbia


Capítulo 4
Capitulo 4


Notas iniciais do capítulo

Diamonds, sua criatura divina, obrigada por ter favoritado a fic...
Shei... obrigada pelos comentários :)

Aproveitem o capitulo :)

Musicas usadas para escrever (mas que não tem nenhuma ligação): Babel (album completo) - Mumford and Sons



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***

Um mês e meio. Esse foi o tempo que Regina levou para colocar a cidade em ordem novamente após Zelena. Durante esse tempo, Emma aparecia quase todos os dias para jantar com Regina em seu escritório. No começo Henry sempre acompanhava a mãe, porem depois a loira começou a aparecer sozinha.

Elas conversavam durante vários assuntos, mas principalmente sobre Henry, onde Emma contava sobre o ano que passaram em Nova York e Regina contava sobre a infância do garoto. A morena conseguia enxergar vários traços e manias de Henry na loira, o que de certa forma transmitia uma sensação familiar. Elas conversavam sobre os medos que sentiam e as esperanças sobre o que ainda podia acontecer. Elas nem perceberam que acabaram se tornando grandes amigas.

***

Emma já sentia sua barriga mais firme e os seios começavam a incomodar, fora o sono descomunal e as idas cada vez mais comuns ao banheiro. Os enjoos ainda apareciam, ainda que em menor frequência. Seu pai e Henry se tornaram superprotetores de uma maneira que chegava a ser incrivelmente irritante, fazendo com que Emma volta e meia fugisse da delegacia ou de casa. No entanto dessa vez isso não era possível.

Era o aniversário da cidade e a correria não parava. A maioria da população estava reunida na praça da cidade para o festival que seria realizado. Várias barracas foram montadas, pessoas se inscreveram para apresentarem músicas e peças teatrais. Emma e David se responsabilizaram pela organização. Eles passaram por todas as barracas, examinando tudo atentamente para ver se tudo entrava nos parâmetros da prefeita. A todo momento, Henry aparecia com uma garrafa de agua ou algo para Emma comer.

Depois de analisar tudo e nenhuma barraca ter sido multada ou eliminada do festival, pai e filha puderam finalmente voltar para casa, parando somente na mansão branca para deixar Henry que acompanharia a mãe adotiva na festa. Quando chegou em casa, Emma foi direto para o quarto, tirando as botas e deitando na cama, deixando que o sono tomasse conta de seu corpo.

***

Mary acordou Emma algumas horas depois. A loira praticamente se arrastou até o banheiro, onde o banho terminou de espantar o sono que sentia. Ela saiu do banheiro, vestindo a calça jeans, que começava a querer apertar, uma blusa preta e branca e a jaqueta marrom por cima. Calçou sua botas, e saiu do quarto terminando de ajeitar os longos fios loiros.

Seu pai brincava com o pequeno Neal no colo, fingindo morder as mãos gordinhas do garoto que gargalhava. Ela se aproximou, sentando ao lado deles no sofá enquanto esperava a mãe que apareceu minutos depois, em um de seus vestidos. Ela colocou o bebe no carrinho e eles saíram de casa, caminhando para o festival.

Havia pequenas luzes penduradas em todas as barracas e lanternas penduradas em arvores. Várias pessoas andavam, parando em alguma barraca para comprar algo. Também era possível ver crianças brincando, enquanto seguravam pipocas, algodões doces ou qualquer outro alimento.

–Todos parecem estar se divertindo. – uma voz atrás de Emma disse.

–Essa era a intenção, não? – Emma virou de frente para a prefeita sorrindo. – E você? Está se divertindo?

–Acabei de chegar, pra dizer a verdade. – Regina afastou o cabelo do rosto.

–Onde o Henry está? – a loira olhou em volta, procurando pelo filho.

–Ele sumiu assim que chegamos na festa.

–E você não está preocupada?

–Não. – Regina sorriu. – Ele tem 14 anos, não quer mais ficar perto das mães em uma festa, Miss Swan.

–Não me chame assim, Regina. – a prefeita riu. – O que acha de darmos uma volta?

Então as duas começaram a andar pelo local juntas, conversando animadamente. Pararam na barraca da Granny, onde Mary, David, o bebê, Ruby e Belle estavam. Entre garfadas do pedaço de torta que comia, Emma aproveitava para elogiar a festa e passar os olhos pelo local, tentando enxergar Henry.

–Desista, Emma. – Regina falou. – Você não vai encontrar ele.

Em seguida, a morena pegou o garfo da mão da sheriff e roubou um pedaço da torta da loira. Todos estranharam aquilo por um momento. As duas agiam como se fossem amigas de longa data, sem restrições uma com a outra.

–Você não vai acreditar no que eu estou vendo! – Emma puxou Regina pelo braço.

–Eu não vejo nada de interessante, Emma. – a prefeita limpou a boca no guardanapo.

A loira apontou para um ponto especifico e quando Regina finalmente conseguiu entender o que estava sendo mostrado abriu um pequeno sorriso. Emma imediatamente chamou os pais para ver, obrigando Regina a ralhar com ela.

–Que fofos. – Snow sorriu de forma meiga.

Do outro lado, quase escondidos pelas arvores, estavam Henry e Grace trocando um tímido beijo. O menino estava com uma mão no rosto da garota, que repousava a sua no pulso do mesmo.

–Okay. – Regina puxou Emma pelo braço. – Chega de espionar o menino.

Todos voltaram para a barraca e Snow logo contou o que acontecera para Ruby e Belle. Regina revirou os olhos para a enteada, que ainda se mostrava uma excelente fofoqueira, e David logo tratou de mudar de assunto. Emma e Regina deixaram a barraca, voltando a andar pelo local. Pararam várias vezes para conversar com as pessoas e quando passaram em frente à barraca de Moe French, Emma comprou lírios brancos.

–Amo lírios brancos. – a loira aproximou o rosto das flores, inalando o cheiro. – Sempre amei. São lindo, cheiram bem e lembram a inocência.

Elas continuaram andando, até retornarem para a barraca onde os pais de Emma estavam. Emma trazia um pacote de pipoca nas mãos e estava abraçada a um algodão doce, enquanto Regina carregava os lírios da loira e comia um algodão doce.

–Que flores lindas. – Mary se aproximou, segurando o pequeno no colo. – Ganhou de alguém, Regina.

–Na verdade elas são de sua filha. – a morena respondeu. – Eu só estou ajudando ela a carregar tudo.

David pegou as flores e avisou que ele e a mulher estavam indo embora. Emma decidiu ficar mais um pouco e ela e Regina ocuparam um dos bancos perto do balcão da barraca. Enquanto comia, Ruby fazia companhia a elas, saindo para atender algum cliente casualmente. A loira percebeu que nunca tinha se divertido tanto em sua vida.

–Você não tem fundo, miss Swan? – a morena reprimia um sorriso.

–Me deixe comer em paz, Regina. – Emma mostrou a língua para a outra. – Eu estou gravida.

–Exatamente.

***

No final da festa, Emma fez questão de acompanhar Regina até sua casa, já que ambas estavam sem carro e a casa da prefeita não era tão longe do apartamento de seus pais.

–Henry te avisou quando chegou em casa? – a sheriff perguntou quando pararam na frente da mansão branca.

–Ele me mandou uma mensagem. – Regina sorriu da preocupação desnecessária da mulher. – Você precisa relaxar um pouco Emma, ele já é grandinho para andar algumas quadras sozinho.

–Eu me preocupo com ele.

–Completamente desnecessário. – a morena olhou para a loira, rindo ao reparar no canto da boca sujo de algodão doce.

Regina mordeu o lábio inferior, tentando afastar de sua mente qualquer pensamento que a fizesse desistir da ideia que tivera naquele momento. Ela se aproximou da loira, colando os lábios naquele canto e passando a língua levemente, limpando os resquícios do algodão doce. Ambas fecharam os olhos nesse momento, com as mentes livres de qualquer pensamento, simplesmente sentindo o que estava acontecendo.

–Boa noite, Emma. – Regina se afastou da loira e entrou em casa, fechando a porta em seguida.

***


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Notas finais do capítulo

:D