Rose escrita por MahriRin


Capítulo 7
Run or Die


Notas iniciais do capítulo

OIE PEOPLE! Como vão, tranquilos? Mais um cao, YAY! Mt obrigada, Words of Girl pelos seus comentários e PELA A MARAVILHOSA RECOMENDAÇÃO DA MINHA OUTRA FIC DE PERCY JACKSOOOOOOOOOOOON! UHUUUUU FELICIDADES PARA TODO LUGAR!


Boa Leitura e Enjoy!



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Rose estava confusa.

Newt também percebera que algo estava errado depois de seu comentário. Ele encarava o relógio, os olhos oscilantes entre o céu e o aparelho eletrônico. Franziu o cenho e correu, ignorando os gritos de Rose para que a esperasse. O loiro parou ao lado de Minho, puxando-o pelo ombro.

–O que está acontecendo? Por que as Portas não estão fechando? –perguntou baixo.

Rose franziu o cenho. Quanto tempo eu dormi?, perguntou-se. Não poderia ter dormido o dia todo, poderia? Balançou a cabeça, deixando isto de lado pelo momento. Encaminhou-se para perto das Portas, determinada a entrar no Labirinto e ver o que ocorria. Um vento, prescindido de um sentimento estranho, carregou-lhe o corpo. Lembrou-se de quando projetara o Labirinto junto a Thomas, Teresa, e outras duas pessoas com quem sonhara também, Aris e Rachel. Não acreditava que havia ajudado o CRUEL em um experimento destes. Gally tinha suas razões para não gostar de Rose, assim como Alby, após sua Transformação. De fato, ela e Newt eram bem mais próximos que imaginam, apenas não admitem tal coisa em suas cabeças. Estava prestes a adentrar a construção enorme, quando uma mão agarrou sua blusa e a puxou para cima, tirando-a do chão.

–Me solta, seu pedaço de plong fedido! –falou a branca, chutando e socando o ar enumeras vezes. Inútil. A pessoa que lhe segura é bem mais forte.

–Hã-hã. –a voz de Newt soou sarcástica –Se acha que vou deixar você entrar lá, seu cérebro desapareceu e virou uma mértila. Já percebeu quanto tempo você dormiu? Tipo, o dia todo. Lembra-se de que passou pela transformação sem o Soro? Pois é, todos os indícios de exaustão estão aí, então vá descansar!

–Não! –Rose chutou o ar novamente –Eu sei como me virar.

–Duvido.

O orgulho de Rose subiu ao pico. Usou toda a força de seu corpo, impulsionando-o para trás e dando uma cambalhota perfeita, aterrissando atrás do loiro e sobressaltando-o. O mesmo tentou segurá-la pelo braço, mas a branca foi mais rápida e segurou-lhe o braço, erguendo uma sobrancelha com um sorriso sem dentes.

–Muito engraçado. –Newt deu um sorriso sínico –Agora é minha vez.

O loiro foi tão rápido que não permitiu Rose cogitar seus movimentos, segurou-lhe o braço que em alguns segundos antes estava segurando o dele, deu-lhe uma chave de braço e imprensou-a na parede, colando seus corpos um no outro. Um arrepio percorreu pelo corpo da branca quando os lábios de Newt encostaram-se em seu pescoço, permitindo-lhe sentir sua respiração ofegante. Uma sensação morna e boa, mesmo que fugaz, percorreu em sua espinha. À medida do tempo, o loiro foi afrouxando seu braço e soltando a branca, virando-a para sua frente e encarando-a nos olhos, ambos com o coração acelerado.

–Bem … –Rose conseguiu formular baixa enquanto vidrava-se nos olhos achocolatados e cintilantes do loiro que antes lhe segurava –J-jant … –ela gaguejou e depois limpou a garganta, recuperando o fôlego e acalmando seu coração –Jantar. Vamos? –Newt balançou a cabeça, como que quisesse sair de um transi e assentiu com a cabeça levemente, as bochechas tão vermelhas que fez Rose rir de suas expressões assustadas. Enquanto eles caminhavam em direção a Cozinha, ele dissera:

–O quê? –o garoto perguntou, esfregando as palmas das mãos nos olhos.

–Não, nada. Só estava observando você ficar vermelho. –Newt sentiu suas bochechas arderem mais do que de costume, fazendo Rose rir.

–V-você também está! –o loiro apontou ligeiramente com a mão e a branca percebeu que também estava. Deu-lhe um soco no ombro e saiu correndo na frente, evitando o clima estranho que estaria por vir naquele exato momento.

***

Apesar de Rose falar para irem jantar, sua fome esvaiu-se de seu corpo tão rápido quanto pensou.

Minho havia ido para o Labirinto junto a Thomas. A branca precisava conter-se para não correr para lá também. Na verdade, nem precisava fazer sequer esforço, já que Newt estava em sua cola na maior parte do tempo. Teria de enganá-lo de algum jeito. Precisava entrar no Labirinto e saber o que ocorria. Claro, isto poderia causar consequências horríveis para Rose, como ser expulsa. Mas, do mesmo jeito, aquilo estava lhe cheirando a morte.

Enquanto Newt conversava com Winston, Rose vira ali uma chance de escapar. Silenciosamente, caminhou para longe e correu para a porta mais perto que havia, adentrando na escuridão, mesmo sendo de manhã.

Os primeiros minutos foram bem calmos.

Então sucedeu o inesperado, esbarrou-se com Minho e Thomas abruptamente, fazendo os três tropeçarem e caírem em um bolo de pessoas. Rose apressou-se em levantar, enquanto tinha boas risadas da situação dos dois garotos maltrapilhos que tentavam levantar-se.

–O que …Diabos …Está fazendo aqui? –Thomas formulou uma frase entre incontáveis sugadas de ar para recuperar o fôlego que havia perdido.

–Explorando. Olhando. Ajudando. Muitos “andos”. –Rose deu de ombros, dando uma volto, com que quisesse observar o lugar mais atentamente.

–Quando Newt descobrir isto … –Minho murmurou –Alby deixou bem claro que ele deveria tomar conta de você. Não deveria sair correndo assim por aí, Rose. Até porque você é uma garota.

–Olhe, seu eu quiser ser a Chapeuzinho Vermelho, eu vou ser. –uma vaga lembrança percorreu em sua mente do conto de fadas –Mas eu não quero o Isaac como babá. Na verdade, não quero ninguém como minha babá. Eu sei me virar sozinha.

–Isaac? Quem é essa pessoa? –Thomas perguntou, enquanto Minho gargalhava.

–Uma garota … –ele fingiu limpar lágrimas que caiam de seus olhos –Achando que pode se virar sozinha …Que comédia.

Rose ergueu uma sobrancelha, levando as mãos para o bolço e retirando um facão do mesmo. Antes de Minho poder sequer abrir a boca, a branca atirou o objeto metálico e frio em direção a um pequeno inseto que voava bem ao lado do rosto do garoto asiático, acertando-o e matando-o. Rose caminhou até ele, deu-lhe uma chave de braço, derrubou-o no chão.

–Eu tenho a melhor mira que você pode imaginar, seu trolho. Sei me defender. E além do mais, tem algo novo que estou …aprendendo a controlar.

Minho levantou-se, o rosto vermelho de raiva e o cenho franzido.

–O que é esta coisa, trolha?

Rose encarou as mãos e respirou fundo, concentrando-se o máximo que podia. Sentiu algumas faíscas se gerarem e logo brilhos cintilantes de prolongados como brechas alongavam-se por sua mão, como raios. Enquanto na outra havia água.

–Não sei como controlar isto muito bem, me deixa bastante cansada ao tentar.

Minho abriu a boca pelo menos uma centena de vezes, mas depois a fechava, procurando as palavras que haviam lhe ficado presas na garganta, assim como Thomas, ambos com expressões assustadas, as sobrancelhas arqueadas e os dedos levantados.

Mas antes que Rose pudesse explicar, um barulho chamou-lhe a atenção. Algo como um estalido metálico de algo se arrastando em pedra depois um ruído alto. Segurou na mão dos dois garotos, o coração já batendo forte, a respiração travando e a adrenalina subindo. Juntou suas forças e gritou:

–Corram!


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Notas finais do capítulo

E AÍ?! Gostaram? Amaram? Reviews? Recomendações?
Sim, eu sei que este cap está pequeno, é pq eu não tenho muito tempo!


Aquele Beijin e até o próximo cap, Potatos do meu Heart!