Rose escrita por MahriRin


Capítulo 2
Do I Know You?


Notas iniciais do capítulo

OIE PEOPLE! Como vão, tranquilos? Mais um cap pra vcs, meus divos leitores! Só avisando que a sinopse mudou, Ok?



Boa Leitura e Enjoy!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/553769/chapter/2

Rose estavam mais do com medo, estava apavorada.

Este sentimento reprimia-lhe o peito com incrível velocidade, enquanto encarava o garoto de pele escura em sua frente, quem chamam de Alby, aparentemente o líder do lugar. Sua expressão era dura e séria, os olhos transmitindo a sensação de ódio pela garota, que ocupava-se em encolher os ombros. Alguns garotos riam, outros falavam expressões estranhas. Rose se tremia, apesar do calor. Odiava aquilo, odiava aquele lugar, e lhe dava náuseas. Contraia o máximo que podia a vontade de vomitar e chorar, não faria isto em frente a todos. A branca olhou novamente ao arredor. A diante havia um pátio cujo chão era composto de enormes blocos de pedra, muito deles rachados e entranhados de gramas e ervas daninhas crescidas. Perto de um dos cantos do quadrado, uma estranha construção de madeira, meio decadente, contrastava completamente com as pedras acinzentadas. Era cercada por algumas árvores, as suas raízes parecidas com mãos encarquilhadas embrenhando-se no chão rochoso em busca de alimento. Em outro canto do conjunto, havia uma plantação com vastas espécies de árvores, e, de alguma forma, Rose conhecia todas elas decoradas. Do outro lado do pátio, alinhavam-se currais de madeira, em que eram guardados ovelhas, porcos e vacas. Um bosque amplo ocupava todo o último canto; as árvores mais próximas parecendo um tanto enrugadas e à beira da morte. Uma brisa fresca atravessou em seus cabelos, que voaram longe. A branca respirou fundo, sentindo um bom aroma de comida e plantas. Algumas folhas coloridas a envolveram por um minuto e depois desapareceram no céu claro. Naquele momento, parte de seu medo havia ido embora, mas não o suficiente para que seu coração se acalmasse.

–Meu nome é Rose, seu cara de mértila. –a mesma se impressionou com o uso do próprio vocabulário. O loiro que havia lhe tirado da caixa metálica estendeu-se a frente, com o rosto contorcido e o cenho franzido.

–Eu conheço você …? -ele se aproximou da branca, encarando dentro de seus olhos azuis sobrenaturais.

O garoto de pele escura afastou o loiro de perto de Rose, como se ela expelisse radiações paranormais que poderia lhe matar.

–O que você está fazendo aqui, Fedelha? Pensei que Teresa fosse a última garota! –soou como se estivesse um pouco pensativo se fez alguma coisa de errada para merecer isto.

–Como eu vou saber?! –a branca gritou, em um acesso de raiva –Eu fui posta nesta caixa de metal e fiquei lá por horas, sem me lembrar ao menos de quem sou, meu sobrenome, minha família, minha vida inteira! Então como diabos eu vou saber o que estou fazendo aqui, seu trolho cabeça de mértila plongado?!

Alguns garotos riram em respostas, mas Rose não ligava. Não sabia onde arrumou coragem para falar aquelas palavras. Newt pousou a mão em seu ombro, pedindo para que se acalme, mas em um súbito movimento, a branca agarrou sua mão e o jogou por cima do ombro, sentando-se em cima do loiro e segurando a gola de sua camisa. Ela nem ao menos sabia como poderia ter feito isto. Levantou-se de cima de Newt, que a encarava assustado, e recuou, esbarrando em alguns garotos e virando-se em direção a eles, trêmula. As palavras haviam lhes faltado na garganta seca, fazendo-a levar as mãos a mesma e fazer um careta. Havia grandes fretas entre as grandes paredes cinzentas e concretas, permitindo ver outras paredes por dentro da muralha. Rose encarou o garoto negro com expressões duras e raivosa e depois o de bochechas corpulentas, com ódio em seus olhos. Respirou fundo, tomando fôlego e começou a correr em direção as frestas. Alguns garotos prepostos antes de outros começaram a correr, mas o mais estranho foi o nome que veio-lhe a cabeça. Corredores. E eles não pareciam correr tão rápido quanto ela, que notava as paisagens passarem avoadas ao lado de sua cabeça. Entrou na grande construção cinzenta, deparando-se com mais paredes enormes cobertas por heras desajustadas. Olhou para os lados. Nada, além de paredes e mais paredes. Abismou-se com a vista. Estava em um labirinto. E este não é um labirinto qualquer, havia uma estranha sensação ruim vindo dele. A garota sentiu seus braços sendo puxados para trás e serem arrastados para fora da construção confusa.

–O que era aquilo? –ela murmurou ao ser jogada em uma árvore seca e murchada. Sentiu uma lágrima forma-se em seu olho, mas tratou-se em limpá-la o mais rápido possível.

–É melhor você não saber. –um garoto rechonchudo, baixinho, fofo e corado, que aparentava ter entre doze a treze anos (o mesmo que pegara a toalha para ela), pronunciou-se entre a multidão de garotos mais velhos.

–Silêncio, Chuck! –exclamou o loiro que lhe dera roupas. Ele se aproximou e segurou a camisa da branca, puxando-a para cima até aproximar-se de seu rosto –Não entre nunca mais naquele lugar, se quiser sobreviver, Fedelha.

–Calma, Gally. –um outro garoto manifestou-se ao lado da garota que ajudara Rose cedo, Teresa. O garoto tem cabelos castanhos escuros e olhos claros de chocolate. Era forte e alto, mas nem tanto quanto Newt.

Rose caiu no chão exausta, enquanto Gally brigava com o outro garoto. Teresa aproximou-se e pousou a mão no ombro da branca, que sobressaltou com o toque gentil. Rose pigarreou, notando o sangue cair em suas mãos. Não estava entendendo nada àquele ponto, onde estava, com quem estava, que labirinto era aquele, quem era ela, apenas memórias nubladas e obscuras em seu mais profundo consciente.

–O que está …acontecendo? –a branca perguntou, gemendo ao sentir uma dor pontiaguda em sua barriga. Subiu a blusa lentamente, retirou a bandagem, deparando-se com um grande corte torto e mal feito com alguns pontos improvisados. A imagem a assustou tanto que fez sua pele perder a cor. Os lábios esbranquiçaram e os olhos arregalaram.

–Encontramos você assim quando a achamos, trolha. Alguém deve ter feito uma cirurgia em você antes de te mandarem aqui, julgando por você não ter vindo de roupas. –falou Teresa, encarando a barriga da branca e contorcendo a expressão –Ah, só mais um aviso: não tente nada com o Thomas. Eu …gosto dele.

Rose teve um ataque de fúria.

–Se não entendeu ainda, tenho assuntos piores do que tentar algo com o seu namoradinho!

Newt segurou a branca no colo, com uma mão nas costas e outra nas dobras do joelho. A garota mal se aguentava mais, o rosto mais pálido e soando frio pela testa. Uma dor alucinante preenchia-lhe o estômago e o medo a contaminara junto. Fraca, encarou as mãos trêmulas e finas. Com esforço, levantou a cabeça e pousou no ombro do loiro, segurando sua camisa.

–O-obrigada …Newt. –as palavras formularam-se em sua boca com incrível serenidade, apesar das graves circunstâncias. Mesmo com os olhos semicerrado, a branca pode notar um sorriso sincero no rosto do loiro. Uma sensação fugaz que apreendeu no corpo de Rose passou-se. Já havia, com certeza absoluta, visto aquele sorriso em algum lugar.

Newt também sentia isto. Olhou para a garota, enquanto caminhava em direção a sede. Os lábios estavam brancos, com um fio de sangue escorrendo dos mesmos, a barriga avermelhada e suja e os olhos azuis sobrenaturais fechados com força.

O loiro pousou-a na coma, com um cuidado exagerado, sentando-se na cadeira ao lado e molhando um pano, botando-o na cabeça da branca, que estremeceu com a sensação. Com o rosto avermelhado, subiu um pouco a camisa para ver o estado do corte. Estava sangrando, mas não vermelho, e sim preto. Saiu da sala desajustada de madeira, proporcionando-se a lembrar de como a estrutura deste lugar o fazia ter náuseas do passado de seu Primeiro Dia. Caminhou pelo vasto pátio e foi em direção a sala do mapa. Minho estava lá, encarando a mesa com um pano elevado em várias partes por cima do mapa. Alby e Gally estavam esparramados em cadeiras de madeiras, olhando para o teto, pensando.

–Vamos lá, seus caras de mértila! –Newt pronunciou-se, fazendo-os levar um susto. Algumas pessoas o chamavam de estranho por seus atos de aparecerem nos lugares de uma hora para outra. Alguns chamariam isto de mágica, mas, em sua opinião, é ser silencioso –Tirem suas bundas daí e vamos pensar!

–Pensar o quê, trolho? –Gally elevou o tom de voz, com seu típico olhar cruel que jazia sob os olhos acastanhados do loiro alto –Aquela garota vai ser atirada do Penhasco assim que se acordar.

Os olhos de Newt focaram-se nos de Gally, os fitando tão profundamente, que ele estremeceu.

–Vamos lá, Gally! Deixa de ser fresco. Só porque ela é um pouco louca não significa que é nossa inimiga. –o garoto loiro falou, já perdendo a paciência com a grosseria do seu amigo.

–Ou ela pode ser. –Alby levantou-se da cadeira –Não sabemos como ela foi parar lá, e sem nenhum bilhete para avisar, como aquela trolha, Teresa.

–É, eu sei, garotas também me assustam –falou Newt –, até porque nunca vimos elas antes e não entendemos nada do que se passa em suas cabeças estranhas. Mas deveríamos dar uma chance para ela.

Os três que jaziam na sala levantaram seus olhares preocupados em direção ao loiro, que franziu o cenho, os encarando em resposta. O silêncio tomou conta da sala e Newt ouviu os animais do estábulo de madeira mugindo, cocoricando e balindo. Havia um óbvio e denso ar de impugnação com as palavras supramencionadas do loiro.

–Por que confia tanto nesta garota, Newt? –Minho quebrou o silêncio provocador de suor.

–Eu já disse. Eu conheço ela. Não sei de onde, talvez de minha antiga vida antes de vir para cá. E sinto que éramos mais próximo do que simples colegas, talvez fôssemos até melhores amigos.

Outro silêncio abrupto formou-se no lugar. Então, de súbito, um grito arrepiante e fino rasgou o ar em incrível velocidade, fez o coração de Newt acelerar. Viu-se correndo para a Sede o mais rápido que conseguia. Chuck, o mais novo entre os múltiplos adolescentes de expressões assustadas, recepcionou a nossa entrada, apressado.

–Ela … –respirou fundo, o suor percorrendo o rosto em gostas –Ela estava dormindo e …E …BUM!

O garoto rechonchudo perdeu o peso de suas pernas e desmaiou, caindo no chão de pedras feito estátua. O loiro subiu as escadas tortas de madeira, correndo entre as multidões de adolescentes com olhos arregalados. Quando conseguiu chegar a frente, olhou do que tratava-se esta balbúrdia. Tratava-se de Rose, que estava com um quadro na mão e uma colher de madeira na outra. Suas mãos tremiam e ela apontava a colher ameaçadoramente para cada pessoa que ousasse se aproximar de seu espaço, de um jeito fleumático. Os olhos estavam se movendo freneticamente de um lado para outro, os cabelos cheios de galhos e folhas avulsas.

Gally tomou a iniciativa e avançou em cima da branca, que acertou a colher de madeira na cabeça do garoto, deixando uma nódoa de sangue um pouco acima de sua sobrancelha.

–Ai Deus! –a garota deu um alto e segurou o rosto de Gally, observando machucado –Desculpa!

As reações de Gally deixaram os adolescentes mais surpresos do que as de Rose. Ele não a atacou, apenas observou o rosto da garota de um modo estranho, como se já a conhecesse. Seu cenho franziu e ele se livrou das mãos delicadas da garota com um movimento brusco.

–Eu te conheço?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E AÍ?! Gostaram? Amaram? Reviews? Recomendações?



Aquele Beijin e até o próximo cap, Potatos!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Rose" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.