Legolas & Tauriel escrita por Elizabeth
Notas iniciais do capítulo
Espero que gostem! ^^
Tauriel
Fiz o que Legolas me pediu, embora eu não quisesse deixa-lo ali. Consegui achar a saída, o caminho estava limpo por que todos os orcs foram para o lugar da confusão. Roubei um cavalo e cavalguei em direção ao Reino da Floresta, quando entrei pelos portões um guarda veio me perguntar o motivo das marcas em minha pele mas respondi com um “Não posso dizer agora”. Fui ao encontro de Thranduil, ele não parecia nervoso ou preocupado quando cheguei, olhou minhas marcas e sua expressão foi como se esperasse que eu dissesse algo.
– Legolas precisa de ajuda, nós fomos capturados por orcs que respondiam a um mestre desconhecido e não nos disse seu nome – expliquei tudo desde o começo até o presente momento e Thranduil não esboçou nenhuma reação.
– E o que quer que eu faça? – ele perguntou quando terminei de contar.
– O quê? – franzi a cara, como ele podia perguntar algo do tipo?
– Por que eu deveria ajudar aqueles que me traíram? – sua expressão mudou rapidamente para raiva – Vocês tiveram a audácia de se unirem em matrimônio sem o meu consentimento, sabem que eu não tenho qualquer aproximação com o povo de Valfenda e resolvem se casar lá. E não me mandaram o convite – esta última frase foi dita em tom irônico.
– Você nunca permitiria que aquilo acontecesse, mas esta foi a nossa escolha queira você ou não – mirei em seus olhos e continuei com o meu objetivo de ter vindo aqui – Agora me diga Thranduil, vai ajuda-lo?
– Ele me desobedeceu, assim como você, mereciam o devido castigo.
Uma luz surgiu em minha mente fazendo com eu enxergasse as coisas de um outro ângulo e a verdade veio à tona.
– Foi você – falei sem acreditar – Ele é seu filho! Que fizesse aquilo comigo mas não com ele!
– Foi você que o levou a esse caminho! – o grito dele ecoou pelos salões – Sempre soube que havia algo especial em você, Tauriel, mas quem dera meus olhos estivessem abertos há mais tempo para perceber que isto um dia me prejudicaria.
– Então por que me criou? Por compaixão? – dei de ombros.
– Eu criei vocês dois como irmãos para evitar que isso acontecesse. – ele fitou o vazio, pensativo – Mas devia ter sido mais cauteloso.
– Eu agradeço por tudo que fez por mim, mas o assunto não se trata de minha pessoa e sim do seu filho, Legolas é sangue do seu sangue e nessa situação esta é sua palavra final? Entrega-lo aos cães.
– Não queira virar este jogo – falou mesquinho.
– Chega! – exclamei – Responda de uma vez! Você vai ou não salvar o seu filho? – perguntei destacando as palavras.
– No dia em que for uma rainha, o que eu duvido, e mãe, me dará razão. – ele aproximou o rosto tão próximo ao meu que o timbre da sua voz me arrepiou, mas não recuei – Eu sou um rei, Tauriel.
– Um rei a quem não mais reverencio – encarei Thranduil por alguns instantes antes de me virar e sair.
Minha raiva e descontentamento aumentava cada vez que as palavras de Thranduil se repetiam na minha mente, mas eu não tinha tempo de tolerar as ignorâncias dele, meu pensamento voou para Legolas e no perigo em que ele se encontrava. Eu podia ter discutido com o rei, a partir dali ele me olharia com outros olhos, certamente de rancor, porém eu ainda era a capitã da guarda e no momento meu posto serviria de grande coisa.
Convoquei uma reunião com todos os guardas mas apenas uma quantidade significante deles apareceu. Era o bastante. Expliquei a eles o que acontecera com Legolas, onde ele estava e o que enfrentariam. Quando falei esta última palavra todos se entreolharam confusos.
– Sim, enfrentar. – enfatizei – Vocês virão comigo nessa missão. Vamos salvá-lo.
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