Legolas & Tauriel escrita por Elizabeth


Capítulo 1
1


Notas iniciais do capítulo

- As frases que estiverem em língua diferente é o idioma élfico e [as frases ou palavras que estiverem entre estas chaves é a tradução].

Sendo assim, boa leitura! :D



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A manhã começou conturbada no reino, logo cedo fomos avisados de que aranhas haviam invadido a Floresta das Trevas. Preparei-me imediatamente e me juntei aos outros elfos da guarda. Eu, juntamente com Tauriel, lideraríamos o ataque. Quando cheguei ao salão de onde todos nós partiríamos encontrei a Capitã da Guarda dando suas últimas ordens ao grupo de guerreiros.

– Alasse' aurë [Bom dia], Tauriel – cumprimentei.

Ela virou-se para mim e correspondeu com um sorriso e um “Alasse' aurë, mellonnen” [Bom dia, meu amigo]. Apenas a presença de Tauriel é o suficiente para melhorar meu dia, ela não tem ideia do efeito que tem sobre mim.

Thranduil nos criou juntos desde pequenos, antes eu a considerava apenas como uma melhor amiga, alguém com quem eu pudesse contar, mas com o passar dos séculos Tauriel mudou, assim como eu e minha visão sobre ela. Às vezes entristece-me o fato de que me vê apenas como um amigo quando o que eu sinto por ela se tornou algo muito além disso.

– Está pronta? – perguntei a ela, já sabendo qual seria a resposta.

– Estou sempre pronta – me lançou um olhar arrebatador.

Seguimos o caminho para a Floresta das Trevas, chegando lá não demorou muito até acharmos as aranhas, aqueles seres asquerosos pareciam nunca ter fim, quanto mais matávamos mais surgiam. Entretanto não encontramos apenas aracnídeos naquela selva, mas também anões. Treze para ser mais exato.

Pedi para que fossem revistados e enquanto isso Tauriel veio em minha direção.

– [As aranhas estão mortas?] – perguntei.

– [Sim, mas virão mais.] – respondeu ela, lancei um olhar de interrogação, como ela sabia disso? – Estão ficando mais audaciosas.

Em poder de um dos anões fiscalizados estava uma espada familiar, identifiquei de imediato que era uma lâmina forjada por minha família. Perguntei onde havia achado e o pequeno homem afirmou ter sido dada a ele, não acreditei em seu argumento absurdo, isto é impossível e eu o julguei um ladrão e mentiroso. Dei comando para que os levassem, seriam prisioneiros a partir de agora.

Finalmente na Casa de Thranduil, depois de passarmos pela ponte senti como se alguém mais estivesse atrás de mim, mesmo sabendo que eu era o último, pensei ser apenas impressão e mandei fecharem os portões.

Seguimos com os anões para as câmaras de confinamento e vigiei os guardas prendendo-os. Não pude deixar de notar que Tauriel se demorou um pouco em um dos calabouços, um anão, julguei ser o mais novo de todos, a contemplava de forma diferente e isto me deixou muito, muito incômodo. Quando Tauriel se aproximou de mim não consegui conter perguntar uma curiosidade que me tomou de repente.

– [Por que... – ela parou, parecia constrangida – O anão fica olhando para você? Tauriel?]

– [Quem sabe? – respondeu de imediato – Ele é bastante alto para um anão. Não acha?].

– [Mais alto do que alguns... Mas não menos feio].

Tauriel desapareceu pelas escadas, lancei um olhar mortal para seu mais novo admirador. Como desejei tê-lo matado antes, este tipo de vontade não era típico de meu comportamento, mas era Tauriel, e atenção dela em jogo, portanto, eu poderia fazer qualquer coisa sem me importar com as consequências.


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Notas finais do capítulo

Críticas e elogios são bem-vindos!



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