Os finos raios de sol invadiam o quarto. Sorri. O amor da minha vida estava do meu lado, e parecia surreal. Dormia feito um anjo. O cabelo grande no rosto, as bochechas rosadas. Acariciei seu rosto, beijei sua testa, mordi os lábios e sorri. Me levantei e fui até a cozinha preparar o café da manhã. Quando o café estava pronto, vi Pedro balançando os pés, estava sentado na cadeira e debruçado na mesa.

-Filho, por que acordaste cedo?-Perguntei.

-Tenho um trabalho da escola para fazer. -Disse ele docemente.

-Pois bem, vou ajudar.

-Tem que ser voce e papai juntos.

Nesse instante, Eduardo entra na cozinha coçando os olhos e dando bom dia. Depositou um beijo na cabeça de Pedro, e veio até mim. Colocou a mão em meu rosto, acariciou com o polegar minha bochecha, me deu um leve beijo na boca e me abraçou.

-Meu amor, precisamos ajudar nosso filho em um trabalho de escola.

-Ah não, ele não tem nem 19 anos pra começar a fazer trabalhos de escola ! -Resmungou Eduardo.

-Cale a boca seu preguiçoso. Ele puxou a mãe e não a voce. -Disse e prossegui: -Filho, do que e trata o trabalho ?

-Tenho que contar a vida dos meus pais até o meu nascimento para todas as pessoas da escola. Voces poderiam me contar como se conheceram e como eu vim parar aqui ?

Eu e Eduardo nos entreolhamos, nos sentamos e começamos a comer.

-Pois bem, irei contar.

E assim, começei a dizer.

Quem um dia irá dizer que não existe razão para as coisas feitas pelo coração? E quem irá dizer que não existe razão?

PVS EDUARDO

*CONTINUAREI 14H PM*