That Woman escrita por Rafa
Notas iniciais do capítulo
Yo o/
Tudo bem?
Falei que voltava com minha maratona...
Então, esta ai mais um capítulo fresquinho para vocês...
Boa leitura ^^
Ela havia conseguido! Kuchiki Byakuya havia aceitado seu convite e ela só foi ser dar conta disso quando ele a chamou mais uma vez para tomar café e lhe explicar o que fariam a tarde.
Não tinha ideia do que fazer, não pensara que ele aceitaria seu convite tão prontamente e agora estava em apuros.
O que oferecer a um home que tem o mundo a um mero estalar de dedo?
— Que tal sairmos para tomar café em algum lugar diferente? — sugeriu a morena de maneira esperançosa e isso não passou despercebido aos olhos atentos de Byakuya, que concordou com a pequena mais uma vez.
Ele havia decidido começar com aquilo e agora iria até o fim!
— Certo. Só um minuto. Vou pôr uma roupa — disparou ela, correndo pelo quarto para pegar o lindo vestido florido, que Yoruichi tinha escolhido para um programa á tarde, como era o caso naquela hora.
Sem muita demora, Rukia logo já estava pronta e os dois caminharam para fora do grande hotel.
O dia estava extremamente bonito naquela manhã tanto que o próprio Byakuya tomou a iniciativa de dispensar o motorista, ato que surpreendeu e alegrou Rukia.
— Podemos ir a aquela cafeteria ali — declarou a morena enquanto caminhavam lado a lado no grande calçadão da avenida. — Yoruichi disse que o chocolate-quente deles é divino — completou.
Era claro o nervosismo da jovem, pois não era todo dia que o todo poderoso Kuchiki Byakuya disponibilizava um tempo só para você e pensar nisso fazia seu coração bater loucamente.
Mesmo sabendo que não era o correto, ele batia!
Sem muita conversa, eles logo adentraram a cafeteria. Byakuya apenas respondia as perguntas e piadas da moça.
O “encontro” deles estava indo de mal a pior.
— Olha, que bela coincidência do destino! — soou uma voz atrás de Rukia. — Estava passando pela porta e não acreditei no que meus olhos viam, então decidi verificar por mim mesmo e olha, meus olhos não me enganaram!
— Bom dia, Kaien — saudou Byakuya calmamente sem mostrar interesse na companhia do rapaz, que logo ocupou uma cabeira ao lado de Rukia.
A semelhança era inegável!
— Parece que o morcego resolveu sair da Bat-caverna. Decidiu tirar uma folga para conhecer a cidade? — indagou o mais jovem olhando para Rukia pelo canto dos olhos.
— Não. Apenas queria ter um agradável momento a sós com minha amiga — respondeu o Kuchiki sem alterar seu tom de voz.
— Uau! Direto como sempre — riu-se sem sair do lugar. — Não deixarei que faça o que quiser com a empresa de minha família! — completou mudando totalmente o assunto da conversa, assim com sua expressão facial. Não havia mais nenhum resquício do humor de instantes atrás.
— Não falarei de negócios com você, Shiba Kaien.
— Por quê? Esta insinuando que não sou capaz? — vociferou batendo o punho sobre a mesa, o que fez Rukia se encolher assustada.
— Não. Você está deixando isso a mostra a cada palavra e ato inconsequente — e ao som dessas palavras, o Shiba se calou. Era frustrante perceber todo o descaso do outro para com sua pessoa.
Precisava encontrar uma maneira de provar para aquele homem arrogante o quanto ele estava errado.
— Certo. Percebo quando não sou bem-vindo em algum lugar — declarou levantando-se rapidamente. — Tenha um bom dia, Byakuya, Rukia — completou sorrindo para a mesma, que observava tudo aquilo no mais perfeito silencio.
Desde cedo aprendera que em briga de cachorro grande, uma gatinha nunca deveria se intrometer!
Um silencio desconfortante caiu entre eles e Rukia já estava a ponto de pedir para voltarem para casa quando o moreno indagou olhando seriamente:
— Por que o encara tanto?
— O que?! — rebateu ela confusa.
— O Shiba. Você sempre fica o encarando. Percebi isso desde o jantar.
— Não. Eu não...
— Não negue. Vamos sair daqui — levantando-se o moreno apenas pagou a conta, enquanto Rukia o esperava do lado de fora.
Amaldiçoando-se até a última geração, a morena o seguiu enquanto ele caminhava até a grande praça que tinha ali.
Aquele dia estava ficando cada vez mais confuso!
— Vamos. Comece a se explicar — exigiu ele, sentando-se embaixo de uma grande cerejeira que tinha no centro da praça.
O lugar estava vazio, mas aqui só serviu para deixa-lo ainda mais tensos.
— Não entendo o que você quer de mim — confessou Rukia sem encara-lo.
— Vamos lá, Rukia. Eu te dei o que você queria, agora me dê o que eu quero. Apenas me fale mais sobre você...
Não era um pedido comum. Nunca ninguém jamais quis saber mais sobre ela, a não ser ele...
Ichigo...
— Você já sabe o bastante sobre mim, Byakuya-sana — declarou.
— Não. Não sei.
A determinação nas palavras do moreno estava clara para Rukia ainda que o tom de voz do mesmo nem houvesse se alterado.
Já não havia como fugir daquilo e a culpa era toda dela!
— Por que você olha tanto para Shiba Kaien? — perguntou ele novamente vendo que ela não tomaria iniciativa nenhuma para começar com aquilo.
— Por que ele se parece com Ichigo — respondeu fechando os olhos com força. Não queria continuar com aquilo. Não queria, mas Byakuya parecia irredutível.
— Ichigo?
— Sim. Meu primeiro e único amor — aquelas palavras saíram com tanta facilidade, que Rukia até se sentira alegre. Ainda amava o ruivo apesar de tudo e isso era um ótimo motivo para não se apaixonar pelo magnifico homem a sua frente.
— Me fale sobre ele.
— Ele...
Um som agudo e irritante cortou a fala da moça, que esperou pacientemente enquanto Byakuya conversava com Aizen.
— Vou precisar encerrar nosso encontro por aqui, mas ainda não terminamos esse assunto. Esteja pronta as sete, mandarei alguém entregar seu novo vestido na suíte — declarou oferecendo o braço para caminharem juntos de volta para o hotel.
— Mais um jantar de negócios? — indagou respirando fundo. Algo havia mudado entre eles em poucos minutos e a atitude de Byakuya deixava claro isso.
— Não. Essa noite iremos a ópera.
— Ópera?! Mas... Tem certeza de que quer minha companhia para um evento como esse? — indagou surpresa.
— Apenas esteja preparada, Rukia — finalizou deixando-a na porta do hotel, enquanto chamava o motorista.
Rukia podia ainda não ter entendido o que havia mudado entre eles, mas o Kuchiki já havia compreendido.
Um sentimento mútuo de confiança estava sendo construído entre eles pouco a pouco.
Sentia como se pudesse confiar sua vida a aquela pequena mulher, mas ainda havia algo que o incomodava e esse algo tinha nome.
Ichigo.
Quem fora realmente esse homem na vida de Rukia? Aonde ele estaria enquanto a pequena se prostituía? Se ele era o único amor dela, o que o próprio Byakuya seria em sua vida?
Tantas perguntas que ele estava sedento para descobrir a resposta e não descansaria até o faze-lo.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Então? O capítulo não ficou tão bom quanto eu queria, mas logo volto com mais
Bjus e até o próximo....