A Força da União - Parte 2 escrita por Harukko


Capítulo 6
Desculpe-me


Notas iniciais do capítulo

Aqui estou, e já pedindo desculpa pelos atrasos (capaz que não). Como isso não é novidade .--. prefiro poupar-lhes dessa perda de tempo...
Comentem, ok?! ><
"Mas e se eu não gostei desse capítulo, Harukko?"
Comente também, críticas positivas e negativas são bem vindas, são úteis ^^



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Mira pensou em acrescentar alguma coisa, mas havia sentido que Harry estava diferente, falara com mais seriedade do que de costume. Ela não compreendia essa necessidade que Harry tinha de superar os pais e tornar-se alguém muito mais inteligente que a maioria, ele valorizava os estudos mais do que tudo, e isso estava se tornando assustador.

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– E amanhã você pode ir à minha casa?

– Sim, amanhã eu não vou estar mais envolvido nisso. Meu pai demorou dois dias, já vai fazer cinco dias que estou tentando resolver, isso não passa de hoje!

...

No dia seguinte, Caleb, Sarah e Rebecca entraram pela porta da sala de aula. Angelina olhou para Sarah, mas a mesma não retribuiu.

No intervalo, Nicholas ofereceu sua companhia a Angelina, mas ela disse que queria ficar sozinha e que os livros iriam lhe fazer companhia, a biblioteca lhe deixava mais calma. O garoto, então, se reuniu com os amigos de sempre, e um deles, de cabelos castanhos com topete espetado, o chamou para longe:

– Nicholas, ela quer falar com você.

– Ela quem?

O garoto que o chamara seguiu para trás da escola, sinalizando com a mão que era para ele vir.

– Ei, quem está me chamando? – perguntou.

O garoto apenas seguiu, levando-o até perto de uma árvore com gramas na altura do joelho em volta, um muro fazia alguns galhos e folhas da árvore serem empurrados para o lado de fora.

– Parece que a sua namorada está bem magoada comigo. – disse Petra com a face inocente saindo de trás da árvore – Eu pedi desculpas, mas parece que ela não aceitou.

– Não a cite mais! É por sua causa que ela está triste!

– Relaxa, Nick, eu prometo que vou ser uma boa menina daqui pra frente. – murmurou cinicamente.

A garota foi aproximando-se, mas Nicholas a empurrou. Ela de repente travou, ficou com os olhos pasmos olhando para o nada.

– Ei! – disse Nicholas.

Ela colocou as mãos sobre os olhos e começou a chorar.

– Desculpa, desculpa! – falou descontrolada – Desculpa!

– O que aconteceu com você? – ele já não entendia mais nada.

A garota correu e o abraçou.

– Por favor, me desculpa! Eu não sou nada, me desculpa!

Ele não sabia o que fazer, não sabia se a abraçava ou se a empurrava para longe novamente. Seu choro pareceu tão sincero, então ele resolveu dar uma chance para ela se explicar.

– Eu não te desculpo! Me conta o que está havendo, aí eu poderei reverter minha opinião se achar necessário.

– Eu nunca namorei de verdade, ninguém nunca se apaixonou por mim. Todos os meninos que quiseram ter algum lance comigo me largaram assim que encontraram outras, e isso machuca. – ela continuou abraçada nele, pausava algumas vezes entre soluços – Eu achei que se todos podiam me machucar, eu também poderia machucar as pessoas. Me desculpa, eu estava errada, eu me arrependi! Eu só queria devolver o que me fizeram.

Nicholas pensou um pouco. Essa garota não podia ser uma tão boa atriz, ela parecia estar falando a verdade, e isso realmente tocou seu coração.

– Não peça desculpas pra mim, peça para a Angelina! Ela está muito triste com você.

– Eu sei, eu vou pedir.

O garoto tocou as mãos nas costas de Petra, enquanto ela soluçava e deixa as últimas lágrimas caírem, ele a aqueceu em seus braços, e sentiu que aquele momento se repetia.

– Obrigada, eu estou bem melhor. – ela agradeceu depois de alguns minutos.

Após Nicholas se afastar, aquele garoto de cabelos espetados, o mesmo que o chamou, apareceu sorrateiro.

– Eu o chamei, já fiz o que você pediu, agora é a sua vez de cumprir o trato.

– Tanto faz, vamos logo com isso.

Petra aproximou-se do garoto e o beijou intensamente, as mãos dele apoiavam sob sua nuca, passando entre seus cabelos. Ela tocava o rosto dele com a ponta dos dedos da mão direta, e outra debruçava sobre o peitoral do rapaz. Após alguns segundos, Petra o empurrou de leve.

– Já chega! – falou.

– Acho que posso me acostumar com isso. – disse o rapaz sorrindo e limpando a saliva que ficara na parte inferior do lábio.

– Dependerá de você. Mas agora eu preciso ir, te chamo assim que precisar. – e saiu.

O intervalo estava quase acabando, quando Nicholas encontrou com o garoto de cabelos castanhos espetados.

– Léo, eu gostaria de falar com você.

– Fala aí, Nicholas. – os dois ficaram frente a frente.

– Hoje, quando você me chamou e me levou até a Petra, por que fez isso?

– Bom, – ele pausou e pensou um pouco, tentou relembrar a história que criara anteriormente, pois sabia que Nicholas perguntaria sobre isso – ela pediu para mim te chamar, na verdade eu não ia, mas ela disse que era importante, precisava se desculpar por algum motivo, e como eu não tinha nada a perder mesmo, acho que fiz minha bondade do dia.

– Ok, valeu. A gente se fala depois, tenho que resolver umas coisas.

– Sem problemas.

Nicholas estava pensando em falar com Angelina, mas logo o sinal soou nos corredores e todos tiveram que voltar para a aula. Na saída, Nicholas procurou por Angelina, mas parecia que ela estava o evitando, tanto que saiu na frente e o garoto não conseguiu acha-la.

Mira e Harry andavam até a casa da menina.

– Eu acho que você vai gostar do meu presente.

– A sua intenção já é admirável.

A casa de Mira era laranja, com grades brancas cobrindo a frente.

– Aqui está. – ela indicou a moradia com a mão.

Abrindo o portão, pequenos arbustos formavam uma trilha até a porta de entrada. Mira a abriu e deu passagem para Harry. Ao outro lado da porta, via-se uma sala convencional, com mesa central, sofás, estantes, entre outras coisas complementares.

– Vem, vou te apresentar a minha mãe. – a menina pegou a mão dele e o levou por um corredor até a cozinha.

– Oi, Miranda! – cumprimentou a senhora de meia idade, que não se parecia muito com sua filha.

Ela tinha o rosto fino, cabelos negros e pele clara. O rabo de cavalo deixava os cabelos na altura do ombro, e os leves resquícios da idade eram notáveis em seu rosto.

– Oi, mãe. Esse é meu amigo, Harry!

– Olá, Harry! – a senhora sorriu em frente ao balcão – Meu nome é Cláudia, tudo bem?

– Muito prazer. Eu vivo em uma rotina contínua, com dias medíocres sem nada especialmente relevante, acho que esse tipo de rotina resumida em uma resposta popularmente conhecida seria... Bem. – respondeu empurrando os óculos com o dedo indicador.


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Notas finais do capítulo

O que colocar nas notas finais desse capítulo? ...... Uau?! o.O Muita coisa aconteceu que eu nem sei por onde começar. Acho melhor deixar essa parte com vocês.
Só peço que curtam minha pág oficial no Facebook https://www.facebook.com/HarukkoFanfics
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Ahh, também peço que comentem, se possível ^^ Até outro dia!!



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