O Reino doce estava lotado de todo tipo de criatura, a cidade estava agitada, os doces conversavam alto e se dirigiam para fora do castelo. La fora havia uma grande arena montada com vigas e madeiras, as arquibancadas se erguiam um pouco maior que as muralhas, e só uma corda de alcaçus dividia as areias onde os
combatentes iriam lutar da arquibancadas onde os espectadores assistiriam as eliminatórias. No topo de cada arquibancada havia uma bandeira colorida, cada uma de cor diferente da outra e haviam incontáveis cores. Na extremidade da
arena existia uma arquibancada diferente das outras, alta, com bancos largos, decorado com jaros brancos cor de marfim, com todo tipo de flores dentro, nas paredes e próximo aos bancos com , haviam fitas de veludo rosa e no topo da arquibancada 2 mastros com enormes bandeira rosadas, Simbolo do reino
doce, tudo deixava a simples arquibancada marrom madeira mais colorida e bonitas, aquela era o camarote principal, pertencia a Princesa Jujuba e seus convidados.

Flipbob e seu grupo já haviam chegado no reino, se dirigiam ao barracão de Sir Slicer, que fora posto próximo a arena, uma salva de palmas, e gritos os acompanhavam no caminho, eles andavam em 2 pequenas filas, cada uma com 4 cavaleiros, entre as duas filas andava Sir Slicer a cavalo, ele erguia o braço e acenava indiferente para todos os doces a sua volta. O barracão de Slicer era negro e
possuía pequenas costuras de gotas rubras espalhadas por ele. Sir Slicer entrou a cavalo por ele, lá dentro estavam as armas que pertenciam a cada um.
Flipbob se preocupava, Eli disse que a espada ia ser dele, mas ele não falou com o ferreiro depois de ontem, não sabia se iria mesmo ter a espada, mesmo que para lutar só por hoje.Todos pareciam bem durões armados, Abram tinha um machado de guerra, com um gume de lamina, e o gume oposto era uma ponta fina e
quase to tamanho do outro gume. Dallin usava um escudo redondo com um mangual, duas bolas de metal com saliências pontiagudas, presas em correntes no cabo de madeira, Pansy usava duas espadas, na mão esquerda uma pontuda espada comprida na da direita uma pequena espada, Hailey usava uma alabarda, na extremidade possuía uma ponta de lança, um pequenino gume de machado, e oposto a esse gume uma ponta que se assemelhava um gancho.'A arma é perigosa assim como seu portador também é.'Pensava Flip.Watt usava dois Martelos de guerra, um em cada mão, Mable usava uma comprida lança simples com um escudo pequeno, Wattely, um grande escudo com uma espada torda de um gume só e Sir Slicer pegava um escudo negro com uma gota tingida no centro, um elmo negro como sua armadura, com um albatroz abrindo suas asas no topo do elmo, uma lança igualmente escura com um cranio esculpido na ponta de impacto, e uma espada na sua cintura.
–Não é qualquer espada. Sussurou Abram a bolinlho.- E a Tangliente, uma espada magica. Flip nunca ouviu falar dessa espada.-Não sei como Sir Slicer a arrumou, sei que é a coisa mais afiada que eu já vi, ouvi disser que se olhar muito pra ela, você pode se corta de tão afiada.
–Nossa. Disse Flipbob baixinho.
–Cara, cadê a sua espada? Flip já estava mais que suando frio e pensando no pior até que Fraden, o filho do ferreiro Zoricus, entrou com uma roupa bufante, de cores amarela, vermelha e preta e uma boina com uma pluma branca. Trazendo a espada enrolada numa coberta vermelha.
–Meu pai ta me obrigando a fazer isso.Explicou o garoto extremamente corado.
–Até que ficou bem em você. Disse Flipbob segurando o riso.
–Cala a boca.Disse o menino que parecia um tomate.Seguiram para a arena. O frio na barriga tomava conta de Flipbob, eles andavam na mesmas duas filas de antes
com Slicer a cavalo entre as filas, cada um levava seu próprio equipamento de combate, menos Flipbob, quem levava sua espada era Fraden, ele andava ao seu lado, mas Flip nunca se sentira tão sozinho, o frio na sua barriga o fazia tremer por dentro da sua armadura arredondada, cada passo fazia seu coração bater mais depressa, e ele queria desesperadamente usar o banheiro.

–Sir? Disse o garoto, não houve resposta. -Sir Bolinho!
–O-oi. Respondeu Flipbob tremendo.
–Eu sei que não é hora de te perturbar com isso mas..
–Mas?
–O senhor tem que falar com meu pai. Eu não quero isso, eu não quero lutar, você é um cavaleiro, jurou falar a verdade.
–Ju-jurei?
–Você não lembra?! Não era por má vontade, mas Sir Charles foi um pouco
rápido na hora do juramento, ele pareceu só querer que Flip fosse
embora o mais rápido possível para a sua mulher não lhe arrancar o couro, e Flip, Pra piorar, era ruim em decorra seja o que for.
–Como você não lembra: 'Eu juro bravura,eu juro ser justo, eu defenderei os fracos, serei cortês, não temerei inimigo algum, seja correto e..
–E? Perguntou Sir Bolinho sem lembrar de nenhuma dessas palavras serem pronunciadas por Charles.
–..Serei verdadeiro.'
–Sim, claro, verdadeiro. Concordou Flip.
–Huum.. O garoto o olhava desconfiado.-Então seja verdadeiro com o meu pai, sei que você não me quer como escudeiro, diga a ele. Depois que essa carnificina sem sentido acabar, Fale com ele, diga que eu quero ser Corretor de imoveis e não
quero nada disso aqui pra mim.Aquilo mexeu com Flip, ele tinha armadura,
tinha uma espada, mas era só isso, não tinha sentido nem objetivo, ser um cavaleiro para ele era um negocio, uma profissão, e não o que deveria ser, um estilo de vida e sua devoção. '-E devia levar o lance de cavaleiro mais a serio.'Pensou ele.
–Muito bem, falaremos com o seu pai assim que as finais acabarem. Um sorriso surgiu no rosto do pequeno garoto de cabelos castanhos que chegavam aos seus olhos.
–Valeu Senhor Bolinho. Aquele sorriso era um pequeno premio para Flipbob,
um sorriso, ele não poderia comprar nada com ele, nem usa-lo como distintivo de honra, não impressionaria ninguém com ele, mas ainda sim, aquele sorriso fora sua primeira vitoria como cavaleiro.

Sir Slicer gritava aos seus homens. -A vitoria sera fácil, nossas armaduras são as mais 'click click' desse torneio de bebes. Flipbob só pensava em o que o garoto lhe repetira agora a pouco. As trombetas soavam e ressoavam por todo o reino doce. '-Eu juro bravura.' Repetia baixinho, eles já estavam bem próximos da arena'-Eu juro ser justo.'Os primeiros doces já os viam e já gritavam eufóricos.'-Eu defenderei os fracos.' A voz de um doce redondo de terno que parecia uma bala de menta anunciava a chegada deles. -Anunciando a comitiva de Sir Slicer!! Dizia com a voz amplificada por aparelhos de som,Todos gritavam, assoviavam e aplaudiam,havia um grande circulo de areia branca para os combatentes se enfrentarem nele. '-Serei cortez.' -Apresentando: Sir Slicer, Sir Hailey, Sir Dallin. Dallin batia no peitoral de sua armadura fazendo um 'Plum Plum!' audível para todos. Sir Slicer nada fez a não ser baixar a viseira do seu elmo e controlar seu cavalo que batia os cascos no chão e relinchava bastante, Hailey se limitava a levantar a alabarda sobre a cabeça. '-Não temerei inimigo algum.' -Apresentando também: Sir Pansy, O Cavaleiro demônio, Sir Watt. Quando os espectadores ouviram 'Cavaleiro Demônio', começou um grande murmurio que logo se transformou em mais aplausos e gritos de incentivo, Abram realmente roubou a cena com seu nome. Fraden já o havia entregado a espada e se dirigia a arquibancada. '-Serei correto.' -E apresentando também, Sir Mable, Sir Wattely e.. '-Serei verdadeiro.' -Sir Bolinho.De repente os aplausos pararam, e uma enxurrada de risadas pairavam pela arena, Flipbob voltou a parecer um bolo com seu rosto parecendo uma cereja.

As risadas eventualmente se transformaram em aplausos, e Sir bolinho foi ficando mais confortável, ele olhava ao redor e via doces te todos os tipos, numa das arquibancada ele encontrou Zoricus, que sentava de braços cruzados encarando os guerreiros, seu filho já estava de seu lado no banco, mas Eli não estava lá, o coração de Flip bateu pesado naquele momento, mas foi por pouco tempo, Na arquibancada principal da Princesa Jujuba, ele há viu finalmente, a Princesa Café da Manhã ria discretamente com uma das mãos levemente posta perto da boca, e olhava para ele, só para ele, naquele momento o mundo parara para Flip, não existia espectadores, nem espadas nem torneios nem Dallim batendo na armadura fazendo um barulho irritante, Só havia seus lindos olhos que a encarravam de uma maneira mágica. Ele acordara de seu sonho com as trombetas sendo soadas mais uma vez, era a vez de mais guerreiros serem anunciados.