O cavaleiro de OOO escrita por Baird


Capítulo 13
Capitulo 12


Notas iniciais do capítulo

Eu realmente não sou muito bom com cenas românticas e coisas afins, mudei muito de ideia até chegar no texto desse capítulo, espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/553194/chapter/13

Os olhos de Flip estavam vermelhos e inchados, ele voltara a sacada e se sentou no chão com as costas apoiadas na no peitoril da janela, ele olhava para os pés e tentava não pensa no que tinha acontecido. La de cima, ele 
tinha visto Eli, ela estava com uma camiseta preta e uma calça justa que lhe moldavam suas curvas, ela se divertiam com seus amigos que não paravam de repetir a palavra 'despedida'.Flip refletia sobre seu 
futuro e não estava nem um pouco afim de descer para encontrá-la, e estragar a noite dela com a tristeza dele.
Ele queria ir embora mas pra onde iria? Não pediria mais favores a 
Zoricus, não depois de tudo que ele já tinha feito, não poderia voltar ao acampamento de Slicer, não havia mais lugar para ele lá.
 

—Ei cara, tá sozinho? Uma voz feminina o questionou.
Flip olhou para frente mais nada viu, ele levantou e procurou por todos os lados, mas não encontrou a dona da voz.
se apoiou no parapeito da sacada para 
ver se a voz vinha de baixo, quando de repente um vulto voou bem perto dele fazendo ele cair para trás. Logo em seguida ele ouviu uma risada.
 

—Hahahaha, assustei você? Flip viu uma silhueta na escuridão, que 
parecia flutuar, era uma sombra feminina.

 -Q-quem é você? Indagou Flip assustado.
 

—Calma, eu não mordo. Disse ela. Só quando eu quero. Ela se aproximou dele e ele pode enxerga-la. Ela tinha cabelos negros que lhe desciam até o tornozelo, uma franja cobria a sua testa, seu rosto era fino e seus olhos avermelhados sua boca era pequena, mas enquanto ela ria maliciosamente dele, ele podia ver seus caninos alongados, 
ela usava um vestido picotado e um casaco negro sobre os ombros, tinha dois copos de festa, uma em cada mão.

 -Eu tava cansada daquela festa, acabei vendo você aqui. Flip nada disse, ela era muito bonita, mas havia algo nela, algo maligno, isso era um coisa ruim? Ou era isso que a deixava atraente?
 

—E então, posso me sentar aqui? 
Perguntou a garota.
Flip a acho suspeita demais, nunca uma garota bonita perguntou se podia sentar com ele, e nenhuma das garotas que ele conheceu flutuavam no ar, mas o que poderia acontecer de ruim que já não tivesse acontecido naquela noite.
 

—Pode sim. Flip voltou a se encosta no parapeito da sacada, ela se sentou ao seu lado.

 -Quer? Ela lhe mostrou o copo de festa vermelho. Ele pegou o copo que ela lhe ofereceu. 

 -O que é? Ele olhou para dentro do copo, mas não conseguiu identificar o que é.
 

—Isso daí é ponche, mas eu acho que tem alguma coisa a mais, acho que é amora, experimenta. Flip bebeu um gole discreto, ele sentiu o gosto de refrigerante, sidra e xarope de amora, era extremamente doce.
 

—Acho que esse açúcar demais tá deixando as coisas bem animadas lá em baixo. Disse a garota. Flip bebeu um gole maior, sua garganta ficou gelada e sua cabeça mais leve.
 

—O que é você? Perguntou Flip.
 

—O que acha que eu sou. Ela olhou pra ele com um sorriso malicioso.
 

—Uma vampira. Disse Flip.

 -Acertou. Disse a garota. -Mas agora é minha vez. Deixa eu ver, tá aqui no castelo da princesa, esta usando essa roupa ridícula, mas não é nenhum doce ou coisa assim, só pode ser um cavaleiro.

 -Acertou. Disse Flip com um sorriso triste.

 -E por que está aqui cavaleiro? Perguntou a vampira, -Você é bom demais para a festa lá em baixo.
 

—Não. Disse o garoto surpreso. -Só não estou no clima pra isso.
 

—Tem uma garota lá em baixo, que não para de falar em um cavaleiro.
Flip a olhou surpreso                                                                                        -E uma garota que está se despedindo de seus amigos. Ela continuou. E também não para de falar que vai viver aventuras e sair livre pelo mundo, tudo por causa de um cavaleiro que chegou do nada. Por acaso você não sabe algo sobre isso, sabe?
 

—É, eu sei. Disse Flip embaraçado.

 -Bem, você não está aqui por causa dela, está? Perguntou a vampira.
 

—Não, não estou.
 

—Bom, eu não te culpo, ela estava sendo irritante, açúcar demais sabe, mas não era só isso. Parecia que tinha mais alguma coisa, sabe? Algo na voz dela, não sei, mas é como se ela estivesse apaixonada. Flip estava vermelho demais para olhar para ela, então continuava olhando para seu pés.
Ela tomou um longo gole do seu copo.
 

—O que você tá fazendo aqui, essa sua desculpa não cola?
 

—Nada. Respondeu Flip.-Só estou aqui.

 -Tem uma festa legal lá em baixo, e você só está aqui? Flip tomou mas um longo gole, só restou um pouco no copo.

 -E você, o que faz aqui? Disse Flip a olhando nos olhos. -Essa de estava 
passando por aqui não cola.
A vampira olhou para o lado como se tentasse esconder algo.

 -Bem, eu te vi aqui antes.. Só achei que ia ser legal.
Flip parou de encara-la e voltou aos 
seus pés. Os dois terminaram seus copos 
e ficaram sentados olhando para o nada, o ombro dela encostou no braço dele, mas ele pareceu não se importar e ela também não, então o ombro dela ficou ali mesmo. O silencio reinou por algum tempo, as coisa giravam no ritmo de uma valsa lenta, a música lá fora não parecia ter mais sonoridade alguma. E algum tempo quando as coisas começarem a girar menos.

 -Beem.. disse  Flip.-E você esta se divertindo aqui?
 

—Estranhamente sim. Disse ela sorrindo. É bom poder dividir minha melancolia com alguém. Flip parecia confuso.                                                                    

 -E que tipo de problemas uma vampira imortal pode ter? Ela o olhou irritado.    

—Eu não vim aqui falar de meus problemas. Disse ela. -Eu vim aqui para esquecer um pouco as coisas e jogar conversa fora.                                          

 -Desculpa.                                                                               

—Não devia ter perguntado isso. Ela respirou fundo.

—Foi mal também, eu não devia ter respondido assim. Mas algum tempo de silencio entre os dois.        

—O que vai fazer sobre os seus problemas? Perguntou a vampira.                        

—Não sei. Disse Flip.                                                                                          

—Talvez você devesse falar com aquela garota, não acha? Disse a ela.                

 –Não quero estragar a festa dela.                                                                        

—Cara, ela gosta de você, ela não vai ficar triste.                                                

—Mesmo assim, é a despedida dela, né?                                                            

—Acho que você está certo.                                                                            

—E você, o que fara sobre os seus problemas. Perguntou ele.                            

—Não sei. Disse ela depois de um pequeno tempo. -Mas acho que eu tenho muito tempo pra achar a resposta. Flip sorriu para ela e ela para ele.                  

—Acho que você deveria ir. Disse ela.                                                                            

—Ficar aqui não vai resolver nada.                                                                      

—Você vai ficar? Ele perguntou.                                                                          

—Vou sim, talvez mais um tempo aqui é tudo que eu preciso.                                  

Por mais que Flip não soubesse o que fazer, ali não era o lugar que ele iria achar as respostas. Então ele se levantou e rumou até as escadas, afim de descer para o salão e sair daquele lugar. Mas antes de alcançar as escadas, ele parou e virou-se para trás.                                                                                

—Obrigado. disse ele. -Pela companhia e pelo ponche.                                          

Mas ele não a viu lá, quando se virou para frente ele sentiu um toque de lábios na sua bochecha. O beijo daquela garota era Frio e leve, como um pequeno floco de gelo, o primeiro que anuncia o inverno.                                      

—De nada cavaleiro. Disse ela em um tom de brincadeira. -Se se sentir sozinho de novo me, avise. Ele olhou para trás e a viu flutuar para fora dali. Flip estava vermelho e confuso.                                                                                

—Qual é o seu nome? Flip falou em um tom que ela o pudesse ouvi-lo lá fora.      

—Não importa. Disse ela. -Se eu te dissesse, você não lembraria dele amanhã.

       Depois de um tempo parado ali o cavaleiro se dirigiu a escadaria e depois a porta principal, evitando o jardim e saindo noite a dento. Flip não fazia ideia de que horas eram, mas também não se importava com isso. Nada mais importava, só os passos que dava e nada mais. De repente alguém pulou em suas costas e entrelaçou os braços em torno de seu pescoço e sussurrou algo em seu ouvido:                                                                                    

—Eu te esperei a noite toda. Onde você tava? Flip reconheceu a voz na hora.                              

—Eli? A garota estava suada e parecia não conseguir se equilibrar muito bem.                            

—Onde você estava idiota, eu tinha planejado tudo, ia ser perfeito.                                          

—Ahn? Flip não tinha entendido.                                                                                                  

 -Ops.. Estraguei a surpresa. Ela começou a rir esteticamente.                                                  

—Eli você está bem? Perguntou Flip.                                                                                            -Nunca estive melhor Flip. Disse ela antes de se desequilibrar e cair para frente, Flip a segurou. -Oh, o que seria de mim sem meu galante cavaleiro? Ela começou a rir de novo. Flip olhava para ela, seus olhos estavam quase se fechando, sua pele estava corada e seu hálito era de amora.                                                                                                                  

'-O ponche.' Flip pensou. Ele a colocou no colo e começou a andar.                                          

—Hum, posso saber para onde o senhor está me levando.                                                          

 -Para a sua casa.                                                    

—Ah, qual é cara, vamos pra outro lugar?

—Esquece, a senhorita vai pra casa.                                                                                              

—Cara, se meu pai ver a gente assim pode esquecer viagens, espadas é tudo mais.                    

'-Infelizmente ela está certa. 'Pensou Flip.'

—E por mais que isso não fosse o mais importante, ela está linda agora, não sei se poderei recusar mais uma vez.                                                   '

 -E então, ainda quer ir pra minha casa? Disse ela dando um sorriso malvado.                            

—Para onde quer ir então? Perguntou

—Eeeewwwweeeeee, eu venci. Ela ergueu os braços em comemoração. -Bom Sir, é só me carregar e eu lhe mostrarei o caminho.

           Flip e Eli chegaram no topo de um penhasco, quase no desfiladeiro havia uma grande árvore. Como era distante da cidade, as estrelas eram mais visíveis e a lua iluminava discretamente a noite, lá em baixo havia um caldoso rio, Flip a colocou encostada na arvore virada para o fim da encosta, de onde dava para ver o rio e a lua, ele se sentou ao lado dela.       -Esse é meu lugar especial Flip. Disse Eli. -Descobri ele sem querer, sempre venho aqui quando estou feliz ou triste.                                                                                                          -Eu pensei que vocês vivessem viajando. Disse Flip.                                                                

—Acha que meu pai ia ficar viajando com duas crianças por OOO. Disse a garota. -O barracão é só pra trabalho.                                                                                                    

—Entendi. Disse Flip. -É um lugar lindo.                                                                                      

—Sim. Disse ela.-E é só meu. Ela abraçou a árvore. Flip a encarava.

'-Ela está linda, ela é linda.' Pensava Flip.'-O que eu estou pensando? E a princesa café da manhã?' Flip estava confuso.                                                                          

—O que foi? Perguntou ela. -Tá com ciúmes da árvore?  Ela deu um sorriso perverso.            

 -Nem um pouco. Disse Flip. Eli se levantou, sentou no colo dele e o abraçou.                        

—Pronto, pronto. Não precisa ficar com ciúme. Flip estava completamente vermelho, mas mesmo assim, ele gostava daquilo, ela era quente e cheirava tão bem.                                      

—Sir? Disse ela. -Isso é o seu coração? Eli interrompeu o abraço e colocou a mão sobre o peito dele.

—Parece que ele está feliz em me ver. Ela riu e ele não resistiu e riu também.          

—Estamos ambos felizes em te vê. Flip segurou o seu pulso e a trouxe para perto dele.

'-O que eu estou fazendo.' Ela colocou as mãos nos ombros dele, ele a segurava seu quadril.'-Ai meu glob, o que eu estou fazendo?!?'Seus lábios se encontraram e ali ficaram. O gosto era de batom e ponche. Enquanto a beijava ele sentiu o toque da língua dela na ponta da dele, a respiração quente dela o esquentava na noite. E seu beijo era viciante, Flip também quis entra na dela, e passou sua língua pela dela, as duas pareciam estar lutando lentamente. Quando terminaram o beijo, ela encostou a cabeça no seu peito e lá ficou.                                              

—Obrigada Flip. Disse ela. -Obrigada por tudo. Obrigada por fazer o que ninguém mais faria.  

—Obrigado Eli. Disse ele. -Sem você eu nunca iria chegar tão longe. Ela o puxou mais uma vez para mais um beijo, os dois ficaram lá até que o sol timidamente começou a aparecer, e Flip caiu no sono logo depois.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Estava pensando em fazer uma especie de roteiro ou guia sobre a história antes de posta o próximo capitulo, pensarei mais sobre isso.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O cavaleiro de OOO" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.