Atração Perigosa escrita por BTrancafiada


Capítulo 30
Capítulo XXIX - ALISON


Notas iniciais do capítulo

Meninas que fizeram comentários grandes que eu não respondi ainda: estou tentando responder vocês à altura, não se preocupem ^^
Galera, a fic tá chegando ao fim... :'(

Booa leitura :))



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1 depois

Cheguei ao campo da faculdade totalmente atrapalhada com as malas e morrendo de inveja das meninas que tinham os namorados para carregarem suas coisas.

Depois daquele episódio com Rachel, passar esses 10 meses com papai foi um inferno, eu falava com ele, mas ele sempre vinha me pedindo pra perdoar Ray e eu tinha que repetir a todo momento que quem precisava perdoa alguém era ela me perdoar, porque eu estava pouco ligando para quem ele namorava.

Mas ele pelo menos me trouxe até aqui a faculdade, o problema é que com a nova namorada, Srta. Marciall que era uma ruiva de olhos verdes bem bonita e este era o problema, ela era bem bonita e jovem, e sempre queria sair comigo!

Carlos a adorava, falar nisso ele está bem atrás de mim segurando uma mala enorme azul e uma bagagem de mão roxa. Está maravilhoso como sempre, o sol de Bevery Hills combina tanto com ele que, se não fosse por nosso sotaque, estaria camuflado ali.

Ele está bronzeado, mas não laranja, apenas com um pouco de cor nos ombros e nas maças do rosto. Está com cabelos mais louros e finalmente desistiu de cacheá-los já que isso não dava muito certo com ele. Agora os fios louros estavam para o lado, jogados e bem penteados. Usava óculos escuros e uma camisa rosa, uma calça jeans e um All-star vermelho.

– As meninas não tiram os olhos de você. – comentei quando passamos por um grupo de garotas curtindo o sol no gramado.

– Parecem vacas. Onde já se viu pegar sol na grama? Ai, gente, eca! – grunhiu fazendo um bico com a boca. Passamos do lado de garotos que tocavam violão. – Nem a gente que é da roça... Pensando bem, eu não ligo de ficar como um boi aqui não... – Ele abaixou um pouco os olhos e olhou para os meninos, que sorriram e acenaram de leve para a gente. – Que saco, eles estão olhando para você.

O.K., eu estava bonita. Usava uma blusa curta branca com o número 85 no meio, um dos meus shorts prediletos – porque parecem muito com os da Swift -, uma bota preta que iam até os joelhos e tinham um salto de 8cm.

LOOK DA ALISON

– Eu não estou procurando um romance aqui, O.K.? Já basta o que me aconteceu com você sabe quem. – respondi andando mais rapidamente, mas não sem antes sorrir para o mais bonitinho.

– Então, é aqui que dizemos adeus. – Carlos parou no prédio de dormitório masculino. – Não esquece do show às 19! – Eu o abracei e ele me deu um beijo na bochecha.

– Tchau. Se cuida. Nada de dar em cima de ninguém! – gritei acenando do caminho. Não sei porque, porém depois que Carlos saiu as malas pareceram mil vezes mais pesadas.

Quando estava prestes a desistir e parar um pouco – já que são 50km de separação dos dormitórios -, alguém gritou e eu instintivamente parei.

Quando o garoto chegou mais perto percebi que era o garoto da lanchonete de alguns meses atrás. Ele sorri e está bem bonito, nem um pouco agasalhado. Pelo contrário, está com uma camisa preta bem apertada e uma calça jeans escura.

– Hm... Peter? – chutei o nome dele.

– Quase. – Ele sorriu pegando uma mala. – Pietro.

– Desculpe. – Sorri e começamos a andar juntos, ele acabou levando aus malas enquanto eu apenas uma. – Prazer, Alison.

– Bonito nome, Alison. Mas e aí, vai cursar o quê?

– Medicina. E você?

– Eu já estou cursando. Segundo ano de Medicina.

– Sério? – perguntei rindo, animada.

– É o destino. – Piscou para mim e eu logo me concentrei no caminho cheio de árvores e meninos bonitos jogando futebol. Ele me explicou um pouco sobre o sistema de ensino, depois falou do pessoal que estudava lá. Chegamos ao dormitório feminino e eu parei pronta para agradecer. – Por que paramos?

– Você não pode entrar sem uma escrição. – respondi confusa.

– Que isso! Eu fiz uma... Festa e ela durou mais do que podia, estou no sistema de malas como castigo. – Ele alisou a nuca, envergonhado e eu dei de ombros subindo os degraus pequenos.

Chegamos ao meu enorme corredor, cheio de troféus e fotos de meninas bem vestidas e sorridentes.

– Você vai na festa de Boas Vindas? Ouvi dizer que a Cyrus vai fazer um pequeno show.

– Sério? Eu amo a Miley. Mas prefiro a Swift. – comentei sorrindo para uma professora.

– Ah, Swift, a que sumiu com o sotaque tão rápido?

– Ei, pare. – Eu segurei uma risada e ele levantou as sobrancelhas, divertido. – Ok. Mas ela ainda tem o sul no coração!

– Ah, claro... – murmurou e nós continuamos pelo corredor rindo e trocando – mesmo que eu me repreendesse internamente depois – olhares.

– Este é o meu. – Parei me frente ao quarto 531 e ele me entregou a mala. – Obrigada. Fico te devendo uma!

– Que tal quitar a dívida sendo minha companhia na pós-festa? – Ele segurou minha mão e eu fiquei olhando seus dedos alisarem os meus.

– Não sei, não. Eu acabei de terminar um relacionamento, há pelo menos uns 6 meses.

– Por favor, vai! – Ele juntou as mãos como se rezasse. – As malas eram pesadas!

Eu ri e bati em seu ombro de leve. – Tudo bem. Eu aceito.

– Passo aqui às 19:30. Vocês mulheres sempre se atrasam. – Ele piscou e me dei um beijo no canto da boca, tentou forçar, mas eu virei o rosto devagar.

Girei as chaves e entrei no quarto.

Haviam duas camas, uma de cada lado, separadas por uma estante de quatro gavetas, todas com chave. Escolhi as gavetas pretas, as de baixo, e comecei a fazer minha mala.

Depois que terminei, fui ver como era o banheiro e arrumar as minhas coisas nele. Ele era bem pequeno - apenas um vaso, duas cestinhas presas embaixo do espelho e um box.

Coloquei meus shampoos e condicionadores. A porta do quarto foi aberta e eu tranquei a do banheiro institivamente. Terminei de arrumar a minha cesta e colei minha etiqueta escrito “Alison.”

A pessoa bateu na porta.

– Eu estou apertada.

– Já estou terminando. – respondi escovando os dentes.

– Tudo bem. Vou arrumar minha gaveta. – A voz suave e agradável foi ficando mais longe. Lavei minha boca e arrumei o cabelo.

Abri a porta sorrindo.

– Só fui arrumar minhas coisas, desculpe. – me desculpei com a menina de cabelos ruivos em corte channel. Ela se virou e era... Rachel.

– O.K. Me diz que isso não tá acontecendo de verdade.

– Eu mudo de quarto. – Fui para minha cama e coloquei a mala sobre ela.

– Ei, não. – Ela colocou a mão em meu ombro, era a primeira vez em meses que ela me encontrava e nos tocávamos voluntariamente. Virei e já senti as lágrimas chegarem aos meus olhos. – Você me perdoa? – Eu assenti e ela me abraçou alisando meu cabelo. Me senti tão confortável ali e tão leve. O toque dela era tão calmo e tão amigo, tão... Rachel.

– Tudo bem. – Eu me afastei dela ainda chorando e ela fazia o mesmo, porém mais calma. Não se vestia mais do mesmo modo e nem estava tão maquiada quanto estaria há meses atrás, não usava sombra apenas um brilho labial e suas roupas estavam casuais, uma camisa cinza e um short jeans branco. – Você está mudada. O que houve?

– Ela se foi, Ali. – Ela respondeu séria e suspirou olhando para cima e rindo um pouco. – Nós fomos tão idiotas...

– Sim, nós fomos. – Eu joguei o cabelo para trás. – E você não estava apertada? – Ela riu e correu para o banheiro. Balancei a cabeça enquanto colocava a mala no lugar.

Muito bom saber que Rachel me perdoava, melhor ainda foi ela também assumir que errou. Estávamos em paz e nos falando ou pelo menos voltando a se falar.

Assim que Ray saiu do banheiro com os cabelos ruivos – da mesma cor que a mãe pintava – me deu os braços e nós fomos passear pelos corredores, me senti a pessoa mais feliz do mundo.

***

Mais tarde Ray e Carlos estão no nosso quarto. Carlos só entrou porque Ray seria seu par na festa de Boas Vindas da Faculdade Hollewton.

Carlos usava uma camisa pólo vermelha de botons brancos, uma cança jeans branca e o mesmo tênis de mais cedo. Rachel está apenas de blusa curta lilás que deixa sua barriga de fora e calcinha, segurando duas saias: uma azul e uma branca e preta cheia de detalhes.

– É óbvio que a preta, né, mona! – Carlos revirou os olhos e cruzou a perna. – Essa saia azul é um assassinato à moda! E aos meus olhos. – Ele tapou os olhos teatralmente.

– Ei! Eu que dei a ela! – Joguei meu travesseiro nele que desviou emburrado.

– Agora eu sei porque você parou de falar com ela, Ray. Essa daí é falsa mesmo! – brincou rindo alto. Tudo bem que aquilo foi sem querer, mas a piada me deixou um pouco sem graça e magoada. Rachel me olha pelo espelho, mas quando percebe que percebi desvia o olhar e dá um risinho.

LOOK DA RACHEL

– Ei, você não entende nada de moda! Eu já montei três looks com essa saia maravilhosa! – Ela veste a saia preta e depois abre a mala cheia de sapatos. Pega um branco todo fechado e redando de branco, um salto maravilhoso!

– Esse salto é maravilhoso! – Quase berrei.

– Eu sei. Eu escolhi a faculdade certa.

– Com certeza! – Exclamei colocando meus sapatos pretos que mais parecem uma bota curta. Estou usando um vestido rosa pérola com detalhes dourados no pescoço e nas pontas, ele deixa um pouco das costas aparecendo, mas é quase que apenas o ombro.

Coloco a pulseira que comprei de Srta. Marciall – ela vende bijuterias – que é rosa e dourada e pego minha bolsa. Minha maquiagem está levíssima, apenas um gloss rosa e uma sombra da mesma cor. Meu cabelo está preso em um coque e com dois fios soltos e ondulados na lateral da frente.

LOOK DA ALISON

– Vamos? – Rachel terminou de tirar sua foto. Quando olhei para seu cabelo ruivo novamente lembrei de Tom e quis perguntar como ele estava e como ele lidou com a situação, mas não parecia ser a coisa certa para se fazer agora e nem nunca, eu acho.

Olho no relógio. 19:45. Pietro está atrasado. Estou um pouco decepcionada, mas tento não deixar isto transparecer.

Abrimos a porta e quando estamos no meio do corredor. Carlos dá um grito e me agarra.

– Ai, meu Deus! – Ele grita e me joga na parede e eu fico olhando para ele assustada. - Você está sem brincos!

– Eu não tinha um que combinasse, palhaço. – resmungo ainda me libertando do susto.

– Isto não é mais um problema. – Pietro aparece no começo do corredor segurando dois brincos e corre até a gente. – Desculpe o atraso, tive que fazer um relatório do Sistema de Malas de hoje. – Eu reviro os olhos e ele coloca os brincos em mim, são bem bonitos, rosas da mesma cor que o vestido, pequenos e quadradinhos.

– Desculpado... – Eu faço um biquinho.

– Se me permite... – Ele me oferece o braço e eu aceito e andamos nós quatro até o gramado de festas.

***

O.K.. Eu preferiria a Taylor Swift, principalmente nesse embalo de romance e olhares entre eu e Pietro. Não o beijei ainda, beijar significa quero algo mais – ainda mais na faculdade – e não me sinto bem com Rachel me vendo beijar alguém, não mais. Mas voltando ao assunto da Miley, ela está atrasada faz 12 minutos.

Algumas garotas subiram e cantaram algo sexy e tal, mas nada que tire o buraco do sumiço da estrela. Alguns minutos depois dois carros de polícia chegaram e logo depois uma limousine preta parou em frente ao campo onde estava acontecendo a festa.

Sempre ouvi muito Miley, já que a Ray é fã louca, mas não sou fã. Porém quando ela saiu do carro - com um top vermelho bem chamativo, uma saia branca rodada e uma bota preta que ia até o joelho - senti minhas pernas ficarem bambas e acho que comecei a suar.

A gritaria começou enquanto ela ia para o palco e a banda começava a tocar. Confesso que também entrei no meio dessa gritaria e Carlos e Rachel sumiram, só percebi quando Pietro avisou que eles estavam lá na frente.

A Cyrus jogou o cabelo para o lado e deu uma rebolada bem lenta e sensual, depois começou a tocar “Party In The USA” e a galera começou a cantar junto.

Quando Miley estava quase terminando de cantar Who Onw My Heart que é uma música meio romântica e meio sensual, Pietro beijou meu ombro e encostou a boca no meu ouvido.

– Por que você não me beija, hein? – sussurrou no meu ouvido, revirei os olhos e afastei ele.

– Porque eu não estou afim.

– Mas tá afim de mim? – Ele deu um sorriso maroto e neguei com a cabeça fechando os olhos em seguida.

– Quem sabe?

– Ei, pessoal! – Miley gritou quando a música acabou e deu um sorriso. – Eu desafio duas pessoas a subirem no palco e beberem... – Dois homens apareceram com enormes galões de cerveja. – isso tudo! Mas quem ganhar escolhe a música e quem perder leva um balde de água gelada, valeu?

O pessoal da frente começou a se afastar e eu fiquei parada já que não podia beber – eu tinha apenas 18 anos. Carlos subiu no palco e apontou para Rachel, Miley se juntou a Ray para uma foto e depois vi minha amiga visivelmente emocionada.

Carlos acabou ganhando o desafio e um cara de camisa branca e bem alto levou água gelada no corpo. Quando eu e Pietro chegamos mais perto, percebi que o conhecia, era o garçom de um ano atrás de quando eu e Tom fomos para o hotel.

Trocamos contatos e depois cada um seguiu para o seu lado, aquilo pareceu estranho, mas tive um presentimento de que nos encontraríamos de novo.

Carlos veio bêbado em minha direção.

– Menina! Quem era ele?

– Um garçom que me serviu.

– E ele é boneca?

– Aham. – Dei de ombros. – Estou meio cansada, vou dormir, tá? Avisa à Rachel. – Ele assentiu e me deu um selinho soprando meu rosto em seguida e eu senti o cheiro da cerveja.

Fui andando para longe da festa onde eu tinha uma vaga ideia de que ficava perto do dormitório e encontrei um grupinho de universitários novos, fumando.

– Para onde fica o dormitório das meninas? – perguntei e um de cabelo verde apontou a direção. – Obrigada. – Andei rápido e depois comecei a correr com medo de que eles me seguissem.

Cheguei ao dormitório arfando e fui logo para o quarto. Tomei um banho e vesti meu pijama. Quando estava terminando de pentear meu cabelo Ray abriu a porta e foi tomar um banho.

Saiu de toalha e com os cabelos escondidos em uma touca roxa.

– Se papai me visse bêbada assim, me mataria. – Ela riu mostrando a roupa suja de vômito.

– Eca!

– Pode parecer meio estranho, mas isso me lembra mamãe.

– O vômito? – perguntei com a mão tremendo e fui pentear os cabelos em frente ao espelho.

– Aham. Ela vomitava todas as manhãs, mesmo antes do café. – recordou-se tirando a mala de baixo da cama e abrindo. – Papai ficou devastado quando ela morreu, emagreceu 5kg.

– Ele ficou muito mal? – perguntei.

– Com certeza. Mamãe morre uns dias depois do Circo chegar à cidade. De noite, eu que contei a ele.

Comecei a pensar se ele não ficou tão depressivo porque perdeu nós duas. Meu coração acelerou, não queria falar, não posso.

– Ele e eu choramos muito juntos sentados ao lado da cama dela no hospital. Mas havia mais dor nele, sabe? – Ela me olhou, não parecia dizer pela traição, apenas disse.

– Foi dias antes de terminarmos. – comentei secando o cabelo com uma camisa do meu pai.

– Você terminou com ele? – Seu tom saiu bravo, quase um rugido, arregalei os olhos para ela que estava apenas de calcinha e a blusa do pijama.

– Qual o problema? Você nunca quis que ficassemos juntos. Quer dizer, e a sua mãe?

– Mas depois que ela ficou doente, era você que o colocava pra cima.

– Não, era a possibilidade de eu voltar. Eu terminei tudo com ele no dia em que você descobriu sobre a gente. – Saí do banheiro com a mesma toca que a dela nas mãos e a coloquei.

– Ele precisava de você!

– Ele precisava dela, Rachel. – respondi. Não entendo porque ela está dizendo isso. Afinal, por que ela iria querer que a amante continuasse com o pai? Ainda mais no momento que a mãe dela estava doente?

– Droga! Eu preciso falar com ele. Ele precisa de alguém, ele deve sentir sua falta. – Ela começou a andar pelo quarto, talvez procurando o celular.

– Por que está agindo como se apoiasse a gente? Por que está fingindo que nos aceita? E que nos aceitou?! – Comecei a gritar, meu tom ficou mais elevado do que nunca. - Você age como se eu tivesse matado a sua mãe! Toda vez que eu atendia o telefone na festa, você olha nervosa pra saber se é seu pai! E me olhar com desdém. Não quero isso. – Coloquei o dedo em seu rosto com o rosto fervendo. – Não quero te perder de novo. Não aguento mais! – Saí de perto dela e fui à minha cama pegando meu roupão. – Eu vou sair. Enquanto isso você podia repensar o porquê deste chilique todo.

***

Peguei meu celular e com as mãos tremendo chamei ajuda, não de Carlos e sim de Pietro. Que já estava na porta do dormitório quando eu cheguei.

– Obrigada por vir. – Eu corri na direção dele jogando os braços ao redor de seu pescoço e comecei a chorar. Ele me abraçou suspirando e alisou meu cabelo.

Quando me afastou e secou minhas lágrimas, fiquei observando o quão lindo ele era. A boca pequena, o nariz afilado, os olhos azuis, as sobrancelhas e os fios do cabelo louros e as bochechas rosadas de frio.

***

– Briguei com Rachel. – contei quando estávamos quase chegando ao dormitório masculino. – Brigamos uma vez e ficamos sem se falar um bom tempo, quase dois anos.

Ele levantou as sobrancelhas louras. – Isso é tempo demais. Vocês parecem inseparáveis, ainda mais com o ciúme que ela tinha entre eu e você lá na festa.

– Ela sempre foi assim com os garotos que eu gosto. – Deixei escapar e ri em seguida. Ele ficou na minha frente com um sorriso grande.

– Você gosta de mim?

– Não foi isso que eu quis dizer. – Eu cruzei os braços embaixo do peito e percebi que aquilo os aumentou e seu olhar passou rapidamente ali.

– Então, o que você quis dizer? – ele tossiu e olhou nos meus olhos.

– Quis dizer que gostei de desabafar com você. Gostei da sua ajuda mais cedo. Da sua companhia na festa. Daquele seu papo furado no bar há algum tempo. E... – Eu fiquei de costas para ele e o mesmo rapidamente chegou ao meu lado colocando as mãos para trás. – Que se você me levar ao dormitório feminino o mais rápido possível, eu talvez, irei te beijar.

– Corrida? – Eu fiz uma careta e ele começou a correr. Institivamente corri tentando alcançá-lo. Perdi.

Ele me levou ao dormitório feminino o mais rápido possível, porque as nossas bocas se juntaram.


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Notas finais do capítulo

O que vocês acharam da Rachel e da Alison terem voltado a se falar depois



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