– Quando cê vai conta pra ela? – Perguntou Vanessa para Marina que estava perdida em pensamentos.

– Não agora – suspirou e virou para encarar sua sósia – Primeiro eu preciso que ela me perdoe mesmo que eu não tenha feito nada naquele dia, eu preciso que ela me perdoe por não correr atrás dela antes. Acho que ela ainda me ama Van – Sorriu – Ela estava tão nervosa quando a chamei para jantar – Suspirou – Falando nisso esqueci de dizer quando – correu atrás do seu celular.

– Cê sabe que se você fica ligando ela vai achar que você é uma maníaca obsessiva num sabe? – Vanessa riu

– Será? – Jogou o celular no travesseiro – Ai Van eu não mais o que fazer – choramingou.

– Chega de surpresa lá hoje – Disse se jogando no sofá – A Clarinha gostava de surpresas lembra?

– Verdade Van, bem lembrado – Puxou a amiga para um abraço – Não sei o que faria sem você Vanessinha.

– Heeey, que agarramento é esse? Solta minha mulher Marina Meirelles. – Flavinha apareceu na ponta da escada – Se você não solta agora, eu esfrego sua cara no asfalto, Solta – Ela praticamente gritou essa ultima palavra o que fez a chefe se afastar rapidamente da sósia a fazendo rir.

– Desculpa Flavinha isso nunca mais acontecera – falou choramingando – Eu juro – balançou a cabeça freneticamente em sinal positivo.

– Ui que mulher possessiva eu fui arrumar – Abraçou Flavinha, que continuou com uma carranca – Fica linda com essa carinha brava – Rindo e logo em seguida puxando a amada para um beijo longo e apaixonado.

– Vão para um quarto – Marina gritou rindo

– Vem cá, cê num tem um janta hoje não? – Perguntou Vanessa

– Verdade, tenho que me arrumar – Já estava no subindo a escada – Não se esqueça que ela ta grávida – Gritou entrando no quarto e ouvindo a amiga gritar alguma coisa da sala.

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– Nicole, por favor, me ajuda – Clara gritou no telefone.

– Que houve Clarinha? Aconteceu alguma coisa? – Nicole era uma ruiva de baixa estatura, mas, que tinha um corpo que segundo Clara “Abençoado”.

– Não, mas, vai acontecer – Estava desesperada – Marina me chamou para jantar e me deixou muito confusa por que eu não sei o que vestir e ela também não me disse o dia nem a hora – Parou para respirar – Cê tem que me ajudar.

– Calma, calma – riu – Você não tava fingindo ainda guarda rancor dela? Sabia que não iria durar 2 dias – Riu.

– É serio - choramingou

– Talvez ela queira fazer uma surpresa? Você sempre gostou de surpresas

– Verdade – Suspirou – Mas ainda assim não sei o que vestir.

– To indo pra sua casa agora – Falou já pegando sua bolsa – Toma um banho e me espera

– Ok.

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Marina estava linda, vestia um vestido branco reluzente e um scarpin preto nos pés e seu tão famoso batom vermelho nos lábios. Marina queria ver Clara nos seus pés, amava aquela mulher e faria dessa noite memorável para as duas. Bateu na porta da casa de Clara que ficava não muito longe do centro. Como Marina sabia onde ela morava? Internet é rede de informação crucial na vida de uma pessoa. Para a felicidade ou não de Marina não foi Clara que abriu a porta, foi uma ruiva baixinha.

– Você deve ser a Marina né?- Ela perguntou com um sorriso zombeteiro no rosto.

– Sim e você é? – Levantou uma das sobrancelhas.

– Nicole, amiga da Clara – Deu passagem para Marina entrar, esta que tinha uma careta – Amiga mesmo, sou hetero – Ela riu da cara envergonhada que a outra fez – Ela já ta vindo –Olhou pra porta do quarto mordendo o lábio inferior e aproximou seu rosto do de Marina – Ela ta linda, ela se arrumou especialmente pra você, então só para te avisar se você a fizer chorar hoje – ela riu sarcástica – Eu corto seus clitóris – Marina balançou freneticamente o rosto. E ela sorriu falsamente se afastando

Parecia que tinham tirado aquele dia para lhe ameaçar.”Ela se arrumou pra mim”Sorriu bobamente com esse pensamento” Ela deve ta tão linda” e foi ai que Marina se esqueceu como respirar, Clara tinha acabado de sair do quarto com um vestido preto colado, um salto prima preto e uma maquiagem leve.

– Fecha a boca que a baba ta escorrendo – Falou Nicole perto do ouvido de Marina que fechou rapidamente a boca.

–Meu Deus, Clara- Olhou intensamente nos olhos de Clara que corou – Você ta muito linda.

– Obrigada Marina – A chefe a achava tão linda corada – Você também.

– Obrigada – Ela sorriu abertamente – Vamos? – Lhe ofereceu o braço

– Sim, por favor – enlaçou seu braço no de Marina. E saíram pela porta, mal percebendo que deixaram a pobre Nicole do meio da sala olhando para o vento.

– Nossa, tensão sexual ta pesada – Riu – Tchau para vocês também – gritou mas elas já tinham saído e entrado no carro.

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O caminho ate o restaurante a beira mar foi calmo e silencioso nenhuma das suas ousaram quebrar o silencio. Elas iriam comer ostras, Marina sabia o efeito que as ostras faziam em Clara, ela não sabia se era por que as ostras tinha efeito afrodisíaco ou se era como o organismo de Clara reagia às ostras ela não sabia, mas, a amada fica muito, muito excitada.

– Então Clarinha – Marina começou um pequeno monologo com a amada para esta não perceber que já avia pedido o jantar das duas – Quem era a garota que atendeu seu celular mais cedo? – Clara engoliu em seco com o olhar que a outra lhe lançava era uma mistura de raiva e amor que ela sinceramente não entendia nem nunca entendeu.

– Era – engoliu de novo a saliva que insistia em atrapalhar sua fala. - Uma garota qualquer – Pigarreou.

–Você transou com ela Clarinha?- Falou baixinho quase num sussurro, Clara virou o rosto. - Me responde Clarinha.

– Sim. – Falou quando conseguiu achar sua voz que a pouco foi perdida pelo olhar da fotografa.

–Hum, e você gosta dela?

– Não – Clara respondeu rapidamente – Por que estamos tão escondidas? Por que não mudamos de mesa, hum? – tentou mudar de assunto.

– Não muda de assunto Clarinha, cê sabe que eu – A fotografa não continuou, pois sua voz foi cortada por outra mais elevada.

– Marinaaaaa – Gritou uma loira alta e magra.

– Raquel – Marina se levantou e deu um abraço na amiga – Quanto tempo, por onde andas?

– Por ai – Riu- Não sabia que andavas namorando modelos agora.

– Ah não, A Clarinha é minha amiga de longa data –Clara levantou uma das sobrancelhas para Marina que riu. – Clara esta é Raquel, Raquel Clara.

– Olá – A modelo sorriu educadamente- Por que não se senta com a gente? – Perguntou, faria de tudo para sair daquele assunto que a fotografa insistia.

– Sim, claro – olhou para trás e chamou um homem alto, moreno e sarado, daqueles com cara de cafajeste. - Esse é meu namorado Ryder. – Ele beijou as mãos das duas mulheres e piscou para Clara que percebeu e Marina também.

Assim todos se sentaram numa mesa só, Marina do lado de Clara e Raquel e Ryder em frente às duas. Logo após a comida das duas chegaram e os outros dois fizeram os seus pedidos, a modela estava tão nervosa com as investidas de Ryder e a mão de Marina em sua cocha que terminou rapidamente seu prato. Então Raquel começou a conversar animadamente com Ryder e Marina apenas concordava com a cabeça de uma coisa ou outra. O corpo da modelo estava suando, a fotografa percebeu e sorriu, estava na hora de colocar seu plano em pratica.

– Você fudeu ela tão gostoso quando me fudia? – Perguntou a fotografa no ouvido da outra num sussurro. – Ela fez você gozar como eu faço? – a mão dela já estava por dentro do vestido da outra – Hein? – assim que alcançou o tecido da calcinha da amada ela não hesitou em começar a fazer pequenos círculos por cima do tecido da outra. – Me responde Clara – mordeu o lóbulo da orelha dela e isso a fez se arrepiar.

– Não – Falou num fio de voz, tentando não deixar nenhum gemido escapar, mas ela tava falhando miseravelmente.

– Cê gozou gemendo gostoso o nome dela? – Perguntou intensificando os movimentos e olhando ao redor, para ver se alguém tinha percebido aquela pequena movimentação de baixo da mesa.Nesse momento Clara deu um pulo para fora da mesa chamando a atenção.

– Marina não estou me sentindo bem – tentava regular a sua respiração – Vamos embora, por favor.

– Claro Clarinha vamos sim – Sorriu e pediu a conta, enquanto a conta não chegava elas se despediam dos amigos e Clara secretamente tentava a todo custo aplacar o fogo que a consumia e se amaldiçoava por não conseguir resistir a Marina.

Marina Pagou a conta e a outra a puxou para o carro o caminho ate o estacionamento foi silencioso, a fotografa mantinha um sorriso malicioso no rosto e isso estava deixando a modelo muito irritada com uma vontade imensa de arrancar aquele sorriso do rosto dela, mas, isso só a fazia se sentir mais excitada do que antes e isso a estava irritando. Quando chegaram no carro Marina foi jogada bruscamente na porta do carro a fazendo gemer.

– Eu quero que você me leve para sua casa – disse chegando cada vez mais perto da outra – E que me foda ate eu não sentir minhas pernas, esta me ouvindo? – Marina riu e abraçou a cintura de Clara a puxando mais pra perto se era possível – Se não eu te mato – E o espaço entre elas não existia mais.