Os Quatro Cavaleiros escrita por Mr BS


Capítulo 4
O Quinto templo




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Não sei quanto tempo fiquei desacordado só me lembro de acordar com o choro da Lu que estava sobre o meu peito, passei a pelo cabelo dela então disse ainda sonolento:

— O que eu perdi?

Estava com uma dor de cabeça terrível, parecia que alguém estava com uma britadeira sobre ele, não consegui abri meu olho direito por isso estava enxergando muito mal. Olhei em volta para tentar adivinhar onde estávamos, era espécie de túnel, a única luz que tinha lá era de uma tocha que eles tinham acendido.

— Não muita coisa. — Diz Vi a frente do túnel com a tocha.

— O que houve e onde nós estamos?

— Onde estamos eu ia perguntar para você, mas o que houve foi o seguinte, — Joan se aproxima de mim e me dá um tapa no rosto, — Você ficou inconsciente então começou a se mover sozinho, Gui e Mikai tentaram parar o arcanjo mas, Gui acabou perdendo o braço esquerdo nisso, você pegou minha granada de íons então colocou ela numa fenda embaixo de uma arvore e a detonou.

Bem tava explicado o motivo do tapa, Joan deixava uma granada de íons guardada entre os seios para o caso do grupo ser capturado, basicamente uma bomba de suicídio que mataria todo mundo num raio de dois metros e meio.

— Desculpe, eu realmente não sei o que eu fiz, mas isso não é motivo para fazer o que eu fiz.

— Tudo bem, você fica me devendo uma agora, nós temos que achar uma saída antes que aquele maldito nos alcance.

A Lu olhou pro meu rosto então disse tocando-o

— Algum problema com seu olho, Nae?

— Não consegui abri-lo, mas acho que não é nada.

— Deixa eu ver — Ela chegou bem perto do meu rosto então, — Não parece ter nada de mais só esse excesso de remela, mas nada de mais tenta abri ele novamente.

— Vou tentar. — Ela limpou o canto do meu olho enquanto forcei a abri-los, Joan olhou pra mim e disse.

— Acho que você não me deve mais nada.

Aquela simples frase já me preocupou.

— O que houve.

— Acho que o retorno da destruição do fone quando você estava usando a eco localização causou mais estresse ao seu corpo do que imaginei, causando o efeito que seu olho direito ainda está com efeito da sua síndrome.

Luana olhou nos meus olhos então fez um gesto ao medico que cuidava de Gui, ele venho então olhou meu pulso e disse:

— Você ainda tem sinais de estresse e isso deve está mantendo seu olho neste estado, deve passar em algumas horas

— Ou nunca, quem pode saber? — olhei na direção de quem disse isso e vi a mesma figura das minhas alucinações. Ela tirou o capuz e sorriu para mim mostrando um rosto pálido com olhos vermelhos e dizendo — Se você querem viver acho melhor apagarem essa luz e me seguirem.

Olhei para o medico que estava olhando na mesma direção e disse

— Só pra ver se estou maluco ou não, você está vendo e ouvindo a mesma coisa que eu?

— O que seria?

— Uma garota naquele canto dizendo pra apagar a luz e segui-la

— Acho que se nós voltamos vou ter que adicionar essa alucinação na sua ficha medica, só olhei para lá por que você encarava fixamente, mas está vazio.

A alucinação se aproximou e disse

— Só permiti que você me veja, mas o que é necessário fazer pra provar que quero salva-los alem da ajuda que dei lá em cima se quiserem enfrentar um arcanjo da luz com essa tocha iluminando o caminho tudo bem.

— Acho que estou ficando louco, mas... — Ela realmente tinha salvado lá em cima embora de maneira um pouco perigosa e também estava certa sobre o anjo da luz ela estava certa

— Mas o que?

— Como vou te seguir.

Vi olhou pra mim

— Seguir quem?

A encapuzada riu e disse

— Você vai saber quando fizer o que eu disse.

Coloquei a mão sobre a testa então tentei pensar melhor mas acabei cedendo

— Vi apague essa tocha!

— Por que, estamos mais seguros com ela e sabe que detesto escuro.

Apontei para a parede então disse

— Seja o que foi que fez esse túnel não era humano vendo ou não, não saberíamos identificar nenhuma armadilha e segundo nosso perseguidor é um anjo da luz então sua leve iluminação pode custar a vida de todo nós!

— Certo, mas se eu apagar como vamos no localizar!

Olhei para Lu então disse?

— Ainda leva aquela corda com você?

— Sempre — Lu sempre levava cerca de dois metros de corda com ela desde quase caiu de um barranco, já tinha tentado mudar esse habito dela mas ela tinha herdado a teimosia do nosso pai.

Peguei a corda dela então disse em alto e bom tom

— Amarrem a corda no pulso e tentem não manter distancia — olhei para Mikai, —passe em volta do Gui e acompanhe, isso é um túnel se ficamos parados aquele mostro vai nos alcançar cedo ou tarde.

— Eu sei disso, porem ele parece está brincando conosco!

— Não parece ele está! Não somos nada além de uma diversão momentânea — olhei para Vi assim que a ultima pessoa tinha prendido a corda — Apague essa luz agora!

Mesmo relutante Vitoria fez o que eu disse, sentir a preocupação de todo o grupo pela maneira que eles seguravam a corda com força, olhei para minha alucinação e não disse nada, o curioso era que por mais escuro que estava ainda enxergava-a claramente.

Ela se aproximou de mim então puxou a minha mão, para uma coisa criada pela minha mente o toque era bem real, não sei a distância exata que percorremos porem após certa distância o túnel começou a clarear e a se expandir, até chegamos numa espécie de construção, era um conjunto de três torres altas com janelas com uma espécie pirâmide asteca no centro, em torno as paredes estavam escritas com diversos símbolos.

Luana apontou para a parede mais próxima e disse:

— É angélico?

Olhei para as escritas então disse calmante:

— Não — me aproximei de uma tirando a corda do meu pulso então disse, — nenhum dos símbolos angélicos que eu conheço bate com isso, na minha opinião é mais antigo que os anjos.

— Como isso é possível? — Disse Guilherme que tinha se aproximado silenciosamente perto de mim. — E o que quer dizer isso?

De repente a voz da encapuzada sou nos meus ouvidos então disse num tom melodioso e suave.

— No início não existia nada além do Eterno, então com um simples movimento as trevas e a luz surgiram e com isso o caos e a ordem;

“Logo depois ele juntou o caos e a ordem gerando uma enorme explosão de energia criando assim o Universo;

Logo após ele criou o tempo, mantendo uma coisa em comum para tudo que viria logo a seguir;

E planeta por planeta ele desenvolveu de acordo com a sua vontade, preenchendo com agua, terra, fogo, plantas, metais, ar e diversos outros elementos;

Então ele fez a vida e subsequentemente a morte, e com a sombra da morte o bem e o mal surgiram;

Primeiro ele criou três raças cujo o tempo não iria influencia-las, os imortais:

Os Anjos cuja as capacidades de manipular a matéria manteriam o universo em constante transformação, os Demônios que criavam a matéria a partir do nada, amontoando a matéria ao seu redor e os Jians que destruíam a matéria dando assim fim ao ciclo básico de todas as coisas neste universo.

Após isso ele criou dois tipos de seres cujo o tempo era algo fundamental a eles:

Os animais cujo a vida era baseada em instintos e os Humanos cuja a razão e emoções os guiavam;

E antes de seu longo sono entrar, o Eterno criou cinco armas que carregavam com sigo as entidades representantes do ciclo do fim do universo: Guerra, Peste, Fome, Morte e aquela cujo é impossível fugir.

Cada uma repousa em seus próprios templo esperando um representante da raça a qual é destinada empunha-la até que o Eterno desperte para ver o que foi feito da sua grandiosa criação.”

Quando percebi Gui e vi estavam empunhando as armas e observando na direção da encapuzada, enquanto os outros também a encaravam-na

— Agora está visível para todo mundo?

Ela riu então respondeu:

— Seria falta de educação não se apresentar na minha própria casa! — Ela se curvou suavemente enquanto tirava o capuz mostrando um rosto pálido com cabelos negros e longos e olhos pretos. — Bem vindos ao meu templo.

VI recuou um pouco então disse:

— Quem você representa?

— Vocês vão ter que adivinhar exatamente, mas antes quero que me acompanhe até meu corpo físico.

Ela colocou o capuz novamente então começou a andar em direção a pirâmide, Gui olhou de relance para mim então perguntou:

— Devemos segui-la?

— É isso ou encarar o túnel com aquele arcanjo lá dentro.

— Nem sabemos quem ela é direito!

— Você é mesmo burro, só tem uma entidade que ela pode ser e vai por mim não queira provoca-la.

— Quem? — Disse Lu que tinha agarrado minha mão direita com força.

— Vamos com ela que vocês vão entender!

Seguimos ela até uma câmara interna, rebaixada que na minha impressão seria o centro da pirâmide, as escadas saiam a uns três metros do chão da sala mesmo assim daquela altura dava para ver uma pequena foice em cima de um altar de cerca de um metro de altura.

Alguém atrás de mim sussurrou as simples palavras

— Morte!

Assim que chegamos ao fim da escada a encapuzada removeu o capuz e de maneira cortes

— Bem vindos ó jovens visitantes ao meu local de descanso, como já perceberam eu sou a lamina que representa a morte, por isso faço uma única pergunta, quem entre vós é digno de me empunhar? — Ela abriu um sorriso que me passou uma sensação ruim. — E para segurança de todos espero que não seja o anjo que adentrou meus domínios!

A troca de olhares com medo foi inevitável, ainda estava sentindo um pouco da dor da perda do meu fone então sentei na escada enquanto os outros se entre olhavam até que a medica do grupo disse:

— Mikai só pode ser você, entre nós é o melhor guerreiro e não estaríamos vivos se não fosse por você?

Joan e Vi trocaram olhares mas não disseram nada enquanto isso Mikai que se aproximava do altar parou e disse:

— Não tenho tanta certeza disso, Ria! — Ele olhou para mim então disse — O que você acha Nae.

— Tirando Gui, você é o único que conseguiria empunhar uma arma nesse nível com maestria, não custa tentar!

Os olhos dele passavam toda a dúvida e medo dele por aquela situação, então olhei para encapuzada que tinha um sorriso maligno no rosto, tive certeza que ela estava escondendo algo então disse:

— Se ele tocar e não for o escolhido você vai mata-lo, não é? — Mikai parou na hora a mão que se aproximava da foice, Morte então tirou o sorriso do rosto e disse sem graça

— Podia ter esperado seu amigo toca-la para perceber isso, seu chato!

— Não vou perder meu amigo para uma brincadeira sem graça como essa, Morte. — Olhei para ela então disse — Diga logo como descobrir quem é o seu parceiro para irmos embora logo.

— Certo — ela estralou os dedos e a foice sumiu, — Vocês ainda vão ter que escolher entre você quem é digno de mim, vou testar o escolhido se for o errado todos morrem!

— Ainda está muito fácil e nunca é tão fácil!

— Você tem cinco minutos para escolherem e eu testa-lo se não o arcanjo chega aqui e mata todos você!

Não sei se meu senso de humor era estranho ou simplesmente ri da situação para não ter medo

— Agora parece que está tudo certo, obrigado Morte! — Olhei para os outros que esperavam Mikai voltar e disse — Então quem vai ser?

Mikai parou perto de Vi e disse num tom mais descontraído

— Podia ter me avisado um pouco mais cedo, Nae!

— Desculpe só desconfiei naquela hora.

Rie olhou para Mikai e disse:

— Ainda acho que é você o escolhido.

Mikai ficou mais sério então disse:

— Você está enganada, eu pensei bem é só tem uma pessoa que pode ser!

— Quem? — ela demostrava claramente que não gostou de ser contrariada, mas também estava com essa duvida

— Nae.

Cai para trás quando ele disse isso, não era possível que achasse que eu seria o escolhido para ser o portador da lamina da morte, mal conseguia usar uma faca quem diria uma foice. Tentei recuperar minha calma e disse:

— Não acho que seja eu.

Mikai olhou nos meus olhos e disse

— Quase todas as lutas contra alguém forte que eu conseguir sair vivo você estava lá passando as instruções para que desviasse dos ataques.

Vi se aproximou e disse

— Você foi a primeira pessoa a vê ela e nos trouxe aqui.

— Sem contar que é o único que consegue falar com ela naquele tom de desafio sem ter medo! — completou Joan.

— Resumindo Nae, você é o mais indicado entre nós.

Por um momento eu pensei em ceder a eles e tentar mas então me lembrei do sonho do outro, tive medo do que aceitar isso ia trazer e acabei dizendo por instinto

— Eu me recuso, plenamente a isso!

Foi quando a Lu segurou minha mão e disse:

— Se não quiser eu tento, maninho.

A ideia disso era bem pior que a ideia do sonho se tornar realidade, se ela falhasse era morte na certa, a minha eu podia lidar mas perder a Lu era inaceitável

— Não, Lu. — Olhei para Morte. — Como eu posso confiar em alguém que mente em contar até o seu próprio passado!

Ela sorriu e disse:

— Então você conhece a lenda original.

— Meu professor me disse ela uma vez — me levantei já que não tinha jeito, — Guerra, Peste, Fome e Morte são os quatro cavaleiros do apocalipse somente para os humanos.

— “Cavaleiros” bom termo, mas — a Morte se aproximava de mim a cada palavra, — por que só para os humanos?

— Por que não quem deu essa nomenclatura quis que o quarto cavaleiro fosse o ultimo e derradeiro.

— Certo então me diga que seria o real e por que não pode ser eu?

— Se o quarto cavaleiro é aquilo que os outro levam mas também pode ser evitado, pois os anteriores também podem, seria certo dizer que o quarto cavaleiro é própria destruição que os anteriores causam, ou seja Destruição seria o termo correto.

“E respondendo a segunda pergunta a morte é absoluta, nenhum ser vivo pode escapar dela, seja homem, besta ou imortal a única certeza é que se vive um dia vai morrer seja pelo passar dos anos, no fim dos tempos ou com uma lamina no peito.”

Ela parou na minha frente então segurou a minha mão direita e colocou o rosto próximo ao meu.

— Já que é tão esperto me diga, se é uma lamina para cada raça pra quem vai cada lamina.

Era meio difícil responder com ela tão perto:

— A guerra mexe com os sentimentos aquilo que cria a maioria das ações racionais, então vai para os demônios, Peste afeta os corpos de todos os seres vivos por isso os anjos que manipulam a matéria devem ter posse dela, fome atua nos sentidos por isso os animais que se guiam por eles exercem direito sobre ela, Destruição ficaria com os Jians por causa de sua habilidade.

— Mas porque eu ficaria com os humanos?

— É difícil encontra uma resposta mas por que entre as cinco os humanos são a única raça que realmente interage com você nas nossas tentativas de evita-la e se manter longe e ao mesmo tempo de trazer você ao mundo sem qualquer motivo.

— Sabe que isso é cansativo! Às vezes me pergunto o que passa na cabeça de vocês?

— Nem mesmo nós sabemos, então não sei te respo... — Ela me beijou tão intensamente que perdi a linha de pensamento, acho que foi uns dois segundos que durou mas ela se afastou e disse

— Não imagina quanto tempo te esperei, Naeron Milian Olivi.

— Você já sabia que era eu.

— Desde que fui criada, pois o criador não seria tão mal a ponto de não mostra nosso destino.

— Não podia ter simplesmente dito?

— Não teria graça — ela segurou minha mão direita então a foice se materializou. — Ainda não estou certa de te permitir usar todos meus poderes então vou te testar conforme o tempo.

Então de repente uma voz grossa interrompe.

— Que bonito! — Olhei para o topo da escada e vi o arcanjo, asas de penas brancas de coruja das neves, pele tão branca que parecia refletir a luz a volta dele, os cabelos eram brancos e aqueles olhos azuis passavam a clara sensação de desprezo. — Pena que você vai ficar sozinha em instantes.

Ele desceu a escada num flash de luz e sacou a espada

— Ou você pode escolher alguém mais forte!

— Que pena não vejo ninguém aqui além dele que atente essa qualidade — era claro o olhar de fúria dele, Morte colocou a mão no meu ombro então disse bem baixo, — a arma de um cavaleiro é uma faca de dois gumes, meu poder permite matar qualquer um de qualquer maneira mas em troca você vai sentir toda a dor dele, pode suporta?

— Só sei tentando!

— Certo, por hora vou usar uma habilidade simples, mas para isso você vai ter que tocar nele! — Ela segurou a minha mão — Posso assumir qualquer forma, tem alguma arma que você saiba usar?

— Nenhuma que seria util.

Joan disse enquanto puxava Luana para longe de mim:

— Vire um bastão de cerca de um metro e meio, Nae consegue usar um embora não é muito útil contra anjos por causa da falta de força.

Ela olhou para Joan então voltou para mim emitindo um brilho fraco.

— Deve servi. — A foice sumiu virando um bastão de madeira junto com o corpo da Morte, o brilho dela envolve os destroços do meu headphone e então quando o brilho some e eles se encontram como novos. — Tente desviar dos ataques dele, isso deve adiantar.

O arcanjo avança começou a avança contra mim quando ouço o som dos passos dele, era rápido mas sabia para onde estava indo desvio do primeiro golpe indo para esquerda mas então a lamina dele acerta minha barriga abrindo um corte raso porem a dor era muito forte.

Só ouvi não ia adiantar, ele era um anjo da luz seus movimentos podiam ir mais rápido que o som, tinha que agir rápido e tinha um plano.

— Mikai lembra da primeira vez que matou um anjo? — Não necessitava da confirmação dele, sabia que ele tinha percebido meu plano e ia está lá quando fosse o momento. Girei o bastão para sentir o peso dele então avancei contra o alado, ele brincava comigo enquanto bloqueava os meus golpes e me desferia pequenos cortes.

Ele deve ter ouvido a Morte falando que precisava de contato direto com ele pois não deixava de maneira nenhuma encostar nele. Estava cansado e acho que já tinha perdido sangue suficiente, meus movimentos estavam cada vez mais lentos e ele tinha percebido.

Peguei quase dois metros de distância dele, como se fosse difícil ele percorre essa distância quando tropecei e fiquei de joelho apoiando no chão, ele avançou contra mim mirando no meu pescoço, o bastão estava caído no chão mas estava calmo sabia o que tinha de fazer e confiava em Mikai.

Quando a lamina do arcanjo estava a poucos centímetros de me decapitar, Mikai aparece com a espada rente ao corpo para aguentar a força do golpe bloqueando a lamina, pelo menos dessa vez tinha uma, pois ainda carrego a cicatriz de salva ele da mesma maneira só que usando minhas costas.

— Ora seu humano insignificante!

Mikai segura o braço dele dando tempo para eu tentar uma estocada com o bastão contra o rosto do arcanjo que desvia inclinando a cabeça para a esquerda, ele ri então levanta Mikai como se não fosse nada.

— É o melhor que pode fazer? — Ele olhou com um olhar de superioridade que saiu rapidamente do seu rosto quando eu sorri.

— Xeque-mate! — Uma lamina curva surge na ponta do bastão dando a forma mais representada da foice da morte, a gadanha percorrendo a parte de trás do pescoço dele. — Morte por corte, decapitação.

A foice da morte atravessa o pescoço dele não mostrando resistência nenhuma, no início pensei que ele tinha se desaparecido mas então vi a cabeça caindo e logo depois venho a dor, tão forte que perdi a consciência.

Acordei com Mikai e Vi sentado no meu lado perto de uma fogueira enquanto conversavam com a Morte, ainda estava muito grogue para ouvi o que diziam porem as atenções se voltaram para mim assim que tentei levantar. Não sabia o que ia acontecer daqui para frente mas o simples fato de ter matado um arcanjo e ser o portador da lamina da Morte me diziam que algo muito grande estava para acontecer.


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