O namorado da minha melhor amiga escrita por dreh


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

espero que gostem, eu modifiquei um pouco final e pretendo postar o próximo capítulo em breve.



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O dia passou rápido e só o que Karina queria era um banho, tinha treinado muito e só parou para almoçar porque sabia que se não fosse Pri viria busca-la, isso era engraçado a amiga quase não comia mais ficava brava com ela se ficasse sem tomar o café da manhã. Estava tão focada nos seus movimentos que nem percebeu que todos os outros atletas já tinham ido embora estava quase na hora de fechar e muito menos que tinha um garoto na porta da academia olhando pra ela com cara de bobo, ao perceber ignorou a presença do menino achando que ele estava de passagem mais não, mesmo de costas pra ele sentia que era observada e isso começava a incomoda-la, odiava ser encarada e acabou se virando pra falar com ele. Ao fazer isso ela travou, ele era sem dúvida um menino bonito mas logo voltou ao normal e disse:

–Perdeu alguma coisa aqui ou tá perdido mesmo ?

–Oi ?

–Você tá ai parado não entra nem sai e não para de olhar, isso tá me incomodando -falou brava.

–Desculpa! É que eu nunca tinha visto uma menina lutar, impressionante. Você é boa hein!

–Eu sei.

–E convencida também -ele sorriu.

"Que sorriso" ela pensou e acabou sorrindo também, ao perceber que ele a olhava fechou a cara.

–O que você quer aqui hein ?

–Nada, eu sou novo na cidade , acabei de chegar de São Paulo e ...

–Tá perdido -ela falou por ele e revirou os olhos.

–Na verdade não, tô procurando a Ribalta - ficou esperando uma resposta e continuou- É uma escola de ...

–Eu sei o que é a Ribalta.

Eles se encararam e ela disse nervosa:

–Que foi ?

–Onde é ? -ela não entendeu nada e ele continuou- A ribalta ?

–Tu é cego moleque ?

–Não! Vejo perfeitamente - olhou ela de cima em baixo sorrindo.

Ela não gostou nada e quis voar no pescoço dele mais se controlou.

–Então é analfabeto ? -falou de cara fechada e ele negou com a cabeça- Não ?E o que está escrito aqui ? - mostrou uma plaquinha pra ele.

–Ribalta -falou sem graça .

–Satisfeito ? -ele fez que sim- Quer mais alguma coisa ?

–Agora não. É só subir as escadas ?

–Cê tá fazendo isso de propósito, né ? -ela estava saindo do sério com ele que fez com não- Não é óbvio não ? Mais é... é só subir as escadas mas acho que não tem ninguém lá, tá quase na hora de fechar e se você for subir vai rápido. Eu vou tomar banho e depois fechar a academia.

–Não quer companhia não ?

–E você quer um soco ? - ele riu e ela não aguentou- Tá rindo do que palhaço ?

–Nada -continuou sorrindo- Eu estava brincando viu oh esquentadinha.

–Cê me chamou do quê ?

–Esquentadinha.

–Quer morrer moleque ?

Ela passou a rasteira nele e caiu em cima socando, ao mesmo tempo que tentava se livrar dela Pedro se divertia, ele ficou apanhando por alguns minutos até alguém dizer:

–Tá tudo bem aqui gente ?

Era o Nando diretor e dono da ribalta, estava parado na escada olhando tudo, os dois se levantaram e ela disse:

–Tá sim Nando, não tá moleque? -ela olhou intimidando ele.

–Tá sim - ficou com medo e forçou um sorriso, depois mudou de assunto- Você é o Nando Rocha?

–Ai depende -falou meio desconfiado.

–Meus pais conversaram com você ontem por telefone, eu vou estudar aqui.

–Você é o filho do Marcelo Ramos ?

–O próprio -disse sorrindo.

–Então sou eu sim, Nando Rocha. A gente tem muito o que conversar cara, faz o seguinte depois que vocês terminarem de namorar cê sobe aqui, beleza ? -Karina ficou envergonhada e Pedro riu.

–Que isso Nando.

–É, esse palhaço não é nada meu -ainda estava envergonhada e quase corando.

–Nem amigo?

–Muito menos amigo, é só um moleque idiota.

–Idiota não, guitarrista -falou orgulhoso.

–Esse é dos meus -Nando gostou dele.

–E ela é só uma esquentadinha que não sabe brincar -ele sorria
Karina quis mata-lo de novo e até tentou mais Nando não deixou, de cara fechada ela segurou o braço dele com força e apertou.

–Deu sorte moleque -ela estava com muita raiva e soltou seu braço -Sobe logo e vê se não demora hein, depois que eu sair do banho vou fechar tudo e se ainda tiver aqui vai ficar trancado.

–Pode deixar -ela saiu antes dele terminar de falar e fez cara feia, e ele não aguentou- E obrigada viu ... esquentadinha.

Karina foi tomar banho estava muito nervosa com o garoto que tinha conhecido e nem ouviu o que ele tinha dito , o mesmo subiu as escadas e seguiu Nando pra dentro da escola. Debaixo do chuveiro ela não parava de pensar no guitarrista, como ele era abusado e idiota, apesar da primeira péssima impressão que tiveram um com o outro não conseguia tira-lo da cabeça. Seus olhos e sorrisos ficaram gravados na sua memória, era a primeira vez que isso acontecia e não estava gostando, sentia muita raiva daquele menino e esperava nunca mais vê-lo mas não seria tão fácil assim, como ele mesmo disse iria estudar na ribalta então provavelmente iriam se esbarrar outras vezes.

"Que jeito de terminar minha noite" pensou brava.

Cinco minutos depois saiu do banho, se sentia um pouco mais relaxada e já não pensava tanto no guitarrista, queria ir logo pra casa e esquecer esse dia mais ao abrir a porta do banheiro e sair deu de cara com o menino sentado na escada, sua temperatura subiu de novo de raiva, caminhou até ele e perguntou:

–Tá fazendo o que aqui ainda, moleque?

–Te esperando -ela ficou surpresa e desconfiada.

–Pra quê ?

–Pra certificar que nenhum louco ia entrar aqui e te fazer alguma coisa -ele estava sério e continuou- acabei de falar com Nando e já ia saindo mais ai lembrei que você ainda tava aqui, fiquei apreensivo se ia ou não e então decidi esperar você sair -ele sorriu e nem parecia o mesmo mala que tinha tirado ela do sério.

No fundo Karina até que gostou daquela atitude e até começou a mudar de ideia a respeito dele, quase sorriu também mais não ia dar o braço a torcer.

–Eu sei me cuidar, sou uma lutadora esqueceu, além disso quase acabei com você -disse irônica.

–Eu sei mais não deixa de ser mulher. Fique sabendo que eu te deixei ganhar porque eu sou um cavalheiro e não queria te machucar -falou confiante.

–Até parece! -ela revirou os olhos e acabou sorrindo.

–Minha mãe me ensinou a nunca levantar a mão pra uma mulher.

–Até porque ela sabia que se você tentasse iria apanhar feio -provocou.

–Você não me conhece esquentadinha, eu ainda posso te surpreender.

–Esquentadinha é a sua mãe palhaço! -ela ficou brava, estava tudo indo bem mas ele tinha que estragar tudo- Agora que certificou faz um favor ? -ele fez que sim- Vaza daqui.

–Tô indo -ele se levantou um pouco bravo e foi saindo.

–Já vai tarde -estava de cara fechada e de costas pra ele.

–Ah! De nada viu e tchau.

Quando Pedro saiu, ela deu uns murros no saco de pancadas, estava brava e este era seu jeito de extravasar a raiva depois trancou tudo e saiu. Estava indo embora quando passou em frente ao QG e sentiu falta do seu amigo Cobra, ele não era nenhuma flor que se cheire mais ela conhecia o verdadeiro Ricardo Cobreloa. Ele era um cara misterioso que estava tentando acertar sua vida e poucos eram os que estavam ao seu lado, só ela e o mestre Panda, que acreditava no potencial dele e o levou para participar de um campeonato em outro estado. Estava perdida em pensamentos quando alguém disse :

–Oi k.

–Oi Breno -Karina desanimou, Breno estava trabalhando no lugar do Cobra enquanto ele estava fora e desde que chegará vivia dando em cima dela, não que ele fosse feio porque não era mais ela não sentia nada por ele nem mesmo atração física.

–E aí tudo bem ?

–Tudo e você ?

–Melhor agora e como vai o treino ?

–Puxado.

–Imagino, não sei como você e o Cobra aguentam.

–Anos de prática e falando no Cobra, ele já deu algum sinal de vida? -perguntou sorrindo.

–Ele ligou hoje a tarde, disse que tá tudo bem e ainda vai demorar pra vir embora.

–Até que fim ele lembrou de dar notícias.

–Ele também mandou um beijo na bochecha e um abraço apertado para uma certa loirinha marrenta -ela riu- Você conhece essa loirinha ?

–Acho que sim.

–Sentindo falta do amigo ?

–Um pouco! Ele me ajudava muito com o treino.

–Cê quiser eu também posso te ajudar.

–Você ? -ele afirmou- Desde quando você luta ?

–Desde nunca.

–O que você sabe sobre muay thai ?

–Nada.

–Então como pretende me ajudar ?

–Eu aprendo fácil.

–Sei! Mais não obrigado, você não sabe lutar e eu não quero te machucar.

–Eu não ligo, se for pra te ajudar eu faço qualquer coisa, viro até saco de pancadas.

–Legal da sua parte mais não, obrigado.

–Tudo bem mais você sabe onde me procurar, caso mude de ideia.

–Tá! Agora eu vou indo, tchau!

–Tchau k! - ele voltou para o QG e ela foi embora.

Karina chegou em casa revoltada, ainda pensava no guitarrista e no quanto ele a havia tirado do sério. Seu dia foi perfeito na academia, todos elogiaram seu desempenho e esforço, estava melhorando mais a cada dia porém seu fim de tarde foi péssimo, conheceu um chato e ainda teve que aguentar o Breno.

–Meu Deus, que dia! -falou bufando e desabando no sofá.

Pri estava na cozinha e estranhou a amiga.

–Tá tudo bem K ?

–Tá.

–Tem certeza ?

–Absoluta, só tô um pouco cansada.

–Quer um pouco de suco ?

–Só se for de mamão ...

–Com laranja -completou sorrindo.

–Aprendeu rápido hein!

–Chata.

Pri pegou o suco e levou pra ela

–Aqui, bem doce pra adoçar a vida.

–Obrigada.

–Magina.

Enquanto bebia o suco Karina não tirava Pedro dá cabeça e isso a incomodava.

–Tem certeza que tá bem ?

–Já disse, só tô cansada.

–Aham! E por que tá com essa cara ?

–É a única que eu tenho.

–Você sabe ser legal quando quer, né -Pri já estava acostumada ao jeito bruto dela e nem ligava mais.

–Desculpa.

–Só se você contar o que aconteceu.

–Nada aconteceu.

–Por que será que eu não consigo acreditar em você ? -Karina deu de ombros- Ah lembrei ! É porque eu sou sua melhor amiga e te conheço desde de criança, eu sei quando você tá mentindo, agora desembucha vai.

–Não tem nada pra desembuchar.

–Você prefere contar do jeito fácil ou do difícil ?

–Até parece que você aguenta comigo -ela riu.

–Você dúvida ? -Pri arqueou uma sobrancelha a desafiando.

–Uma bailarina contra uma lutadora de muay thai, pode ser interessante ... e um suicídio, pra você é claro -respondeu ao desafio.

–É mas eu tenho uma vantagem.

–Ser mais alta que eu ? -ironizou- Fique sabendo que tamanho não é documento, tá bailarina !

–Eu me refiro a sua canseira, tá lutadora ! E também tenho uma arma secreta -Karina ficou pensativa- O que dá misturar cansaço com ... -Foi indo em direção á amiga- ... cosquinhas ?

–Não Pri -falava rindo com o ataque de recebia.

–Então fala.

–Para Pri -Karina não se aguentava de tanto ria.

–Só quando você falar.

–Tá eu falo mais para, por favor -Pri era a única que conhecia seu ponto fraco e sempre que podia apelava pra ele.

–Parei, agora me conta.

–Contar o que ?

–Por que você chegou de mau humor, é a primeira vez que te vejo assim desde do dia em que seu Gael te proibio de lutar naquele campeonato, você lembra ? -Karina assentiu- Pra você tá assim tem que ter um motivo ou melhor dizendo alguém por trás disso. Então quem te deixou assim ?

Karina pensou, pensou e não iria responder mais sabia que se não falasse, seria atacada de novo e a artilharia seria pesada dessa vez.

–K ? -Pri ficou preocupada quando Karina distanciou o olhar.

–Oi -respondeu voltando em si.

–Então... quem te deixou assim ?

–Um mala da ribalta -falou brava se referindo a Pedro.

–Da ribalta ? -Karina assentiu- Mais quem ? Eu conheço todos e tenho certeza que nenhum deles se meteria com você.

–Eu não conheço e nem você, é aluno novo.

–Tá explicado porque ele foi mexer justo com você, coitado ! -estava com dó do menino mais mudou de expressão - Um aluno novo que legal, eu saio e ele entra -depois sorriu- Mais vem cá, ele é gato ?

–E eu que sei -"Um pouco" pensou.

–Ué, foi você que conheceu ele.

–E cê acha mesmo que eu reparei no cara ?

–Bonito então ?

–Ih já tá parecendo a Bianca -Pri fez careta- E não, não é bonito,nem lindo e muito menos gato, é só uma cara normal como qualquer outro, quer dizer um mala -ela estava brava.

–E o que esse "mala" te fez ?

–Tirou minha paciência com a burrice dele, cara folgado -fechou a cara- Cê acredita que o mané ainda teve coragem de me chamar de esquentadinha ?

–Esquentadinha ? -acabou rindo mais Karina não gostou nada- Desculpa K ! Mais ele tem razão.

–O quê ? Você, minha melhor amiga vai mesmo ficar do lado daquele moleque ?

–Desculpa ! Você sabe que eu te amo mais ás vezes você é bem esquentadinha, todo mundo sabe só que ninguém tinha coragem de falar por medo de apanhar, afinal né, você luta muay thai -Karina acabou achando graça do comentário da amiga- Ele é um cara corajoso, só não sei como ainda tá vivo.

–Nem eu, pode até tá vivo mais inteiro eu duvido -ergueu as sobrancelhas rindo.

–Por que ? -perguntou preocupada, Karina só levantou os ombros rindo- Karina, o que você fez ? Não me diz que você brigou com um menino ?

–Briguei e daí ? -respondeu na maior cara de pau.

–KARINA -mesmo a conhecendo, K ainda a surpreendia e acabou achando graça também.

–Não foi minha culpa, eu tava quieta na minha aí aparece esse folgado, eu até tentei me controlar mais ele tava pedindo.

–E você machucou muito ele ?

–Teria sido pior se o Nando não tivesse aparecido -ela riu com expressão da amiga- Tô brincando ! Eu só passei uma rasteira nele e cai matando em cima mais foi só socos fracos, cê sabe que eu não bato em quem não sabe se defender.

–Você não tem jeito, né ? -Karina sorriu e ela não aguentou- Esquentadinha !

–Até você Pri, fala sério -ela não gostou nada.

–E você tá assim só por causa disso ?

–Não, pra fechar com chave de ouro ainda apareceu o Breno -Quanta sorte por um dia.

–O gato do QG ?

–Desde quando tem gato no QG ? Que eu saiba é proibido animais lá -Karina se fez de desentendida.

–Hahaha ! Você entendeu.

–Eu não sei o que vê de gato no Breno.

–Tudo, ele é lindo vai.

–Não sei aonde.

–Você não existe k ! O cara arrasta um bonde por você e só você não vê.

–Quem disse que não ? Eu já saquei qual é a dele e fui direta várias vezes mais o cara não se toca.

–Qualquer outra garota cairia matando.

–Mais eu não sou qualquer outra garota.

–Mas ele é afim de você, é tão gritante isso.

–Mais eu não e ele só tá assim porque tá querendo completar o caderninho dele.

–Que caderno ? -Pri se sentiu perdida.

–Um caderninho que ele tem onde anota o nome das meninas que já pegou, o Cobra que me contou e eme mostrou -disse categórica- Ele fez questão de me alertar pra eu não cair na lábia dele, eu sei tudo que se precisa saber sobre o Breno e ele não presta. O que adianta a beleza se o cara não vale um real ?

–Uau! -ela estava surpresa- Por essa eu não esperava.

–Pois é, eu não tô afim de ser só um nome pra ele riscar do caderninho.

–É -as duas ficaram pensativas- Mais e o Cobra ?

–O que tem ele ?

–Vocês são tão amigos e se dão tão bem, sei lá, nunca rolou nada entre vocês ?

–É claro que não, a gente é só amigos.

–Muy amigos, né ? Você nunca pensou em vocês dois juntos ou no Cobra de um jeito diferente ?

–Diferente como ? -perguntou apreensiva.

–Especial, com amor.

–Não credo! O Cobra é como um irmão pra mim, isso seria estranho.

–É que você é a única amiga que ele tem então...sei lá, achei que rolava alguma coisa entre vocês -Karina negou- Nem um beijinho ?

–Não, como eu disse seria estranho.

–Por que ? Vocês formam um belo casal, são iguais e se entendem só pelo olhar, tem uma química perfeita.

–Não viaja Pri, você sabe que eu não vejo o Cobra desse jeito.

–Então quem você vê "desse jeito" ?

–Que jeito ?

–Você que tem que me dizer, toda vez que eu falo de algum cara você sempre fala "mais eu não vejo ele daquele jeito" -falou imitando a voz da amiga e ela riu.

–Ninguém, meu foco é só no muay thai, você sabe.

–Sei mais a senhorita também tem uma vida fora daquela academia, sabia ? -Karina sorriu- Me diz uma coisa k e seja sincera.

–O quê ?

–Você já se interessou por algum cara, pensou em alguém daquele jeito ? Melhor dizendo você já se apaixonou ?

Karina foi pega de surpresa, pela primeira vez não soube o que responder, antes ela não cogitaria em dizer NÃO porém hoje estava na dúvida porque na hora lembrou do guitarrista e mesmo sem terem se dado bem ele até tinha seu charme, um cabelo bagunçado legal, um sorriso bonito e dois lindos olhos castanhos. Pela primeira vez havia reparado num garoto e era estranho por que isso isso nunca aconteceu antes, eles mal se conheceram e já não se deram bem, ela devia odiá-lo mais de certa forma não conseguia, não totalmente.

–Posso considerar isso um sim ? -perguntou Pri animada ao ver Karina perdida em pensamentos sorrindo.

–O quê ?

–Esse seu sorriso te entregou k -ela estava animada.

–Não viaja bailarina e é claro que não, nunca me apaixonei ou vou me apaixonar -ela estava de cara fechada e dizia mais para si mesma- Agora chega, né ? Eu tô cansada e quero descansar, me deixa um pouco sozinha vai.

–Tá, esquentadinha -Karina olhou de cara feia e ela continuou- Viu como foi bom conversar, ajuda a extravasar e ás vezes é melhor que ficar batendo em alguma coisa ou alguém.

–Eu não acho, agora sai daqui vai.

–Tô indo chata e oh! Te amo viu -mandou um beijo antes de ir pro quarto.

–Eu também -falou mostrando a língua pra amiga.

Pri estava certa, conversa realmente ajuda e ela já se sentia um pouco melhor mais ainda assim não conseguia tirar o guitarrista da cabeça e uma parte dela queria vê-lo de novo. Karina balançou a cabeça pra afastar os pensamentos afinal essa não era ela e o único jeito de conseguir isso foi escutar música no celular pelos fones de ouvidos, deitou no sofá e ao som de Nx Zero, sua banda favorita, acabou dormindo. Pri foi a cozinha e viu a amiga dormindo, foi até ela tirou seus fones, a cobriu e antes de voltar para o quarto lhe deu um beijo de boa noite na testa, coisa que só conseguia fazer quando Karina já estava dormindo.


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Notas finais do capítulo

espero que gostem e para os que lerem por favor comentem, é muito importante saber o que vocês acham de cada capítulo, me ajuda a continuar escrevendo e postando :)



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