Vampire Academy: Blood Brothers escrita por Taissa Dene


Capítulo 20
Bônus Bloodlines 3 : Laços de Sangue.


Notas iniciais do capítulo

oi meninas,este capitulo serve para vcs saberem como foi o outro lado da historia que vem por ai.



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Capitulo 23

...Gostaria de saber se os Alquimistas tinham algum conhecimento do que eu estaria fazendo quando vim para este trabalho. Pelo menos isto resolveu uma coisa. Que o desespero de Laurel me convenceu que as piadas de vampiro tinham sido apenas uma tática.

Ela realmente não acreditava neles de verdade. No entanto, fez com que levantasse a questão sobre quem estava perguntado sobre vampiros a Nevermore.
Quando finalmente sai para fora do prédio e me dirigi ao meu carro, decidi que eu
realmente ia para a casa de Keith.

Alguém precisava de arrumar os seus pertences, e parecia uma forma segura de evitar os outros. Eu ainda tinha um par de horas antes do toque de recolher de Amberwood. O apartamento de Keith não havia sido mais vasculhado desde que os Alquimistas o tinham invadido. Os sinais indicadores de antes estavam lá, onde foi descoberto o seu estoque de sangue de Clarence e os suprimentos de prata.

Os Alquimistas só tinham pegado um pouco mais do que era necessário para eles e deixaram o resto de seus pertences para trás. Minha esperança nesta noite era conseguir acesso á mala de ingredientes, aqueles que não foram usados para a fabricação de tatuagens ilícitas.

Era sempre bom ter à mão quantidades extras de produtos químicos, para destruir os corpos Strigoi ou para fazer experiencias químicas no quarto do dormitório. Não tive essa sorte. Mesmo se os outros suprimentos dele não fossem ilegais, os Alquimistas tinha aparentemente decidido confiscar todos os produtos químicos e ingredientes.

Embora já que estava aqui, decidi procurar se algumas outras coisas podiam ser uteis para mim. Keith certamente não tinha usufruído do dinheiro das tatuagens, para decorar o apartamento com todo o conforto de uma casa. Risca isso. Eu
duvidava que alguém tivesse em sua casa alguma coisa assim: uma cama de casal
enorme, um Plasma gigante, um sistema de som ultra potente e comida suficiente para fazer festas todas as noites durante o próximo mês.

Procurei armário após armário, abismada com a quantidade de alimentos que ele foi juntando. Ainda assim, talvez,valesse a pena pegar em algumas coisas e leva-las para Jill e Eddie, então eu ensaquei alguns doces para eles, organizando por cores e tamanho.

Perguntei-me também sobre o modo de transporte da TV para Amberwood. Parecia um desperdício deixá-la para a tripulação de Alquimistas confiscar, embora eu pudesse imaginar a expressão da Sra.Weathers, se ela nos visse a arrastar aquilo pelas escadas.

Eu nem tinha a certeza se a parede que Jill e eu tínhamos era grande o suficiente para suportar. Sentei-me no cadeirão de Keith a ponderar a questão da TV. Mesmo o cadeirão era o último grito. O luxuoso couro parecia como manteiga, e praticamente me afundei nas almofadas.

Pena que não havia lugar para ele na sala de Ms. Terwilliger. Eu podia vê-la se relaxando nele, a beber cappuccino e a ler documentos antigos.

Bem, o que acontecesse com o resto do material de Keith, era melhor alugar um caminhão porque Latte (carro de Sydney) certamente não conseguia suportar o peso da TV, cadeirão e ou a maioria das outras coisas. Uma vez que isto foi decidido, não havia nenhuma razão para ficar mais tempo esta noite, mas eu odiei ter que voltar. Eu estava com medo de ver Jill.

Não houve reação do meu acolhimento. Se ela ainda estivesse triste por causa do argumento só me faria sentir culpada. Se ela tentasse defender Jimmy, isso iria irritar-me e muito.Eu suspirei. Este cadeirão era tão ridiculamente confortável, que poderia muito bem divertir-me um pouco mais.

Eu peguei na minha sacola, à procura dos deveres de casa e lembrei-me dos anuários.

Kelly Hayes.

Eu não tive quase tempo nenhum para pensar sobre ela ou sobre os assassinatos, não com todo o drama em torno de Keith e das suas tatuagens. Kelly tinha sido uma júnior quando morreu e eu tinha um anuário com cada um dos seus anos em Amberwood.

Mesmo como caloura, Kelly teve muito espaço no anuário. Lembrei-me do que
Sra.Weathers disse: que ela foi uma boa atleta. Sem brincadeira. Kelly havia participado em quase todos os esportes oferecidos por Amberwood e foi excecional em todos eles. Ela tinha pertencido no time do colégio durante seu primeiro ano e venceu todos os tipos de prêmios.

Uma coisa que imediatamente descobri, foi que Kelly definitivamente não era um Moroi. Seria óbvio mesmo em preto e branco e uma fotografia a cores do
segundo ano do ensino médio confirmou isso. Ela tinha uma figura muito humana e
uma pele bronzeada – que claramente amava o sol.

Eu estava analisando o índice do anuário Júnior quando ouvi uma batida na porta. Por um momento eu não quis responder. Daquilo que sabia, podia ser algum amigo desonesto de Keith, que tinha vindo cá á procura da comida dele e assistir TV. Mas também poderia ser alguma coisa relacionada com os Alquimistas.

Encontrei a seção de tributo a Kelly , que estava procurando e coloquei o anuário no chão antes de me aproximar devagar para a porta. Olhando pelo olho mágico, vi um rosto familiar.

–Lee?– Perguntei abrindo a porta.( Lee é o filho de Clarence,o moroi que divide a alimentadora com Jill)

Ele me deu um sorriso tímido.

–Hey. Desculpe incomodar você aqui.

–O que você está fazendo aqui?– Exclamei convidando-o a entrar. –Por que você não está com os outros?

Ele me seguiu até a sala.

–Eu… eu precisava falar com você. Quando você disse que estava vindo para cá, isso me fez pensar se o meu pai tinha dito a verdade. Keith não está mais aqui?–

Sentei-me de volta para o cadeirão. Lee sentou-se num pequeno sofá ali perto.

–sim. Keith se foi. Ele foi, uh, reatribuído.– Keith estava indo sendo punido em algum lugar e eu disse boa viagem.Lee olhou em volta para o mobiliário caro.

–É um lugar agradável.– Seus olhos caíram sobre o armário que continha o fornecimento alquimia. A porta ainda estava pendurada precariamente nas dobradiças, e eu não me incomodei a arrumar o lugar onde os Alquimistas tinham esvaziado o seu conteúdo.

–Este lugar…–Lee franziu a testa. –Este lugar foi assaltado?

–Não exatamente–, disse. –Keith, hum, na pressa de encontrar algo antes de ir fez isso.

Lee torceu as mãos e olhou em volta para mais algumas coisas antes de se voltar para mim.

–E ele não está voltando?

–Provavelmente não.

Rosto de Lee caiu, o que me surpreendeu. Eu sempre tive a impressão que ele não gostava de Keith.

–Será que outro Alquimista o vem substituir?

–Não sei–, disse. Houve um ligeiro debate sobre isso. A reviravolta de Keith, tinha-me impedido de ser substituída por Zoe e Stanton agora considerou que eu podia preencher o lugar dele, como a Alquimista do local, uma vez que as tarefas eram leves. –Se alguém vier, pode ser que demore um tempo.

–Então você é a Alquimista da área–, repetiu ele soando ainda mais triste.

Dei de ombros.

–Há alguns em Los Angeles.

Aquilo, inexplicavelmente, o animou um pouco.

–Sério? Você poderia dizer onde…

Lee calou-se quando o seu olhar caiu sobre o anuário aberto deitado aos meus pés.

–Oh.– Disse pegando de novo nele.

–Apenas um projeto de investigação que estou fazendo sobre…

–Kelly Hayes.– O rosto alegre tinha ido embora.

–sim. Você já ouviu falar dela?– Peguei num pedaço de papel de rascunho perto de mim, com a intenção de usá-lo como um marcador de livro e marquei a seção de tributo.

–Pode-se dizer que sim,– ele respondeu.

Comecei a perguntar o que ele quis dizer com isso quando vi. O tributo que tinham feito em homenagem a Kelly tinha imagens em todo o lugar com a sua vida na escola. Sem surpresa, a maioria delas eram fotos dela a praticar esportes.

Havia algumas que eram do seu mundo social e acadêmicas, incluindo o baile de finalista dela. Ela usava um deslumbrante vestido azul de cetim, que realçava a sua figura atlética e estava dando á câmera um grande sorriso, enquanto ela envolvia um braço ao redor do seu companheiro de baile.

Lee.

Inclinei a cabeça em direção a Lee, que agora olhava para mim com uma expressão ilegível. Olhei novamente para a fotografia examinando-a cuidadosamente. O que era notável não era o facto de Lee estar na imagem - embora, acreditem em mim, eu ainda não descobri o que se passava aqui.

O que me tinha intrigado foi o tempo. Este anuário tinha cinco anos. Lee teria catorze anos na altura e o cara olhando para mim com Kelly não era certamente jovem. O Lee na foto parecia exatamente com o Lee de dezanove anos sentado à minha frente, o que era impossível.

Moroi não tinham uma imortalidade especial. Eles envelheciam como os humanos. Olhei para cima, me perguntando se eu deveria perguntar se ele tinha um irmão. No entanto, Lee me salvou disso.

Ele simplesmente me olhava com um olhar triste e balançou a cabeça.

–Merda. Eu não queria que isto acontecesse deste jeito. –E, em seguida, ele pegou numa faca.


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Notas finais do capítulo

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