POV Lyci

Ja tem um mês que a Aly não frala comigo, UM MÊS! Gente eu sou a irmã gêmea dela, vocês tem noção de quanto isso tá doendo em mim? E o pior é que a Aly esta sofrendo por causa do Carter, e o Carter sofrendo por causa dela! Ou seja, todos estamos na sofrencia!

A única coisa boa que aconteceu comigo nesse mês, foi o Léo estar ao meu lado. Nesse mês, nos aproximamos e eu descobri varias coisas sobre ele, e uma delas é que ele é um otimo garoto e que nasceu em mim um novo sentimento que eu ja desconfio que eu saiba o que é.

Meus pais tem tentando aproximar eu e a Aly novamente, mas ela não quer nem saber de mim, e isso dói de mais. Minha irmã gêmea me odeia.

Quando dei por mim ja estava chorando agarrada ao meu travesseiro. Olhei ao redor do quarto e vi a foto que estava no meu porta retrato em cima da mesinha, era eu e a Aly no aniversario do Carter, na foto estevamos sorrindo e abraçadas... unidas e felizes– pensei.

Mais um detalhe que mudou nesse mês, a Aly esta praticamente morando na casa da Lyli, ela só vem aqui as vezes quando precisa de algo ou para ver nossos pais, e nem olhar na minha cara ela olha mais.

Mais algumas lagrimas cairam, afundei o rosto no travesseiro e comecei um choro compulsivo.

Porque? Eu não tenho culpa de nada, tudo bem que eu e o Carter escondemos o tal ''segredo'' da Aly, mas eu juro eu NÃO amo mais o Carter, e tenho certeza que ele não me ama mais, alias a dona do coração dele é ela.

Confesso que ja amei o Carter, mas aquilo foi a ''primeira paixão adolescente'', não era pra valer, e se querem saber nem sei se aquilo foi amor de verdade, acho que foi mais um sentimento de afeto e de carinho, ... se pelo menos a Aly entendesse isso.

Senti alguma coisa vibrar de baixo de mim, levantei meu corpo e vi que era meu celular que estava tocando. O peguei e assim que vi o nome Léo no indentificador de chamada, um sorriso se abriu.

– Alô Léo? - Digo com a voz falha por causa do choro

– Oi Lyci, tudo bem? Que voz é essa? - Ele pergunta com um tom um pouco preocupado

Solto uma risadinha.

– Nada não, é que eu... eu estava dormindo– Minto mal

– Dormindo? Mas são 14:00 h da tarde, tem certeza que estava dormindo? – Ele pergunta mais afirmando

Reviro os olhos mesmo sem ele poder ver.

– Tenho, mas diz ai, porque da ligação?

– Queria saber se você topa dar um passeio comigo, e nem adianta dizer que não, você tem que sair um pouco. Por favor Lyci, por mim - Implora ele com uma voz fofa

–Tá bom, vou me arrumar e daqui a pouco te mando uma mensagem pra você vim me buscar

– Não precisa, eu ja estou aqui embaixo, estou te esperando no lado de fora - Ele diz rindo.

Mentira que ele esta aqui!

Olhei pela janela e sim, ele estava parado de frente a porta da minha casa com o celular no ouvindo, sorri e ao mesmo tempo ele olhou pra cima e logo abriu um sorriso assim que me viu. Fiz sinal para que ele esperasse e sai da janela.

– Você é doido, porque não me disse que ja estava aqui embaixo? - Pergunto depois de colocar o telefone no viva voz e ja calçando minhas botas pretas

– Iria fazer surpresa, e tambem pra ter certeza que você iria - Ele disse e eu ri.

Coloquei um casaquinho azul por cima da blusa que eu estava, o tempo hoje estava frio.

– Ja estou descendo - Avisei e nem esperei resposta, desliguei o celular, o peguei e desci para a sala.

Fui em direção a porta, respirei fundo antes de abri e quando tomei coragem, abri a mesma tendo a visão do lindo garoto que estava ali na minha frente com um sorriso divertido no rosto.

– Sabia que desligar o celular na cara dos outros é falta de educação?- Ele pergunta fazendo uma careta

– É melhor você ficar quieto antes que eu dê meia volta, e volte para o meu quarto, '' senhor educadinho- Zombo rindo e ele revira os olhos

– Tudo bem, não esta mais aqui quem falou. Vamos? - Ele diz erguendo as mãos para cima.

Assinto com a cabeça e saimos da minha casa.

Começamos a andar pelas ruas, o céu estava nublado... que legal, o dia esta triste e deprimente, tudo que eu precisava nesse momento.

– Vamos pra onde? - Pergunto depois de alguns minutos de silencio.

– Para um lugar que eu acho que vai te fazer bem - Ele diz e segura a minha mão, me puxando na direção contrária na qual estavamos indo.

Não disse nada, alias não sabia o que dizer. Só queria ficar calada e chorar, não estava no clima para sair, mas só aceitei por causa do Léo, se não eu estaria deitada na minha cama chorando.

Depois de cinco minutos andando para uma direção onde eu não conehcia, atravessamos uma rua que eu tinha passado pouquissimas vezes e logo percebi para onde Léo estava me levando. Era um parque, uma pracinha para ser mais exata.

Logo paramos no enrome portão prateado que tinha, Léo o abriu e entramos. Lá tinha varios bancos coloridos, tinha quatro balanços, cada um de uma cor diferente, havia um escorrega vermelho proximo dos balanços, e o que me encantou mais... Uma linda fonte no meio do parque, proxima a uma enorme arvore cheia de flores laranjas.

O chão debaixo da arvore , estava coberto por flores laranjas, parecia cena de filme! Pefeito!

– Bonito ne- Léo disse ao meu lado olhando para a arvore

– Demais... Isso é perfeito- Eu disse olhando admirada para aquele lugar

Ele riu e disse:

– As vezes eu enho aqui, na maioria das vezes quando estou triste e confuso.

– E porque veio aqui e me trouxe junto? - Pergunto olhando para ele confusa.

Ele olha para o chão, solta um longo suspiro e quando levanta a cabeça e olha pra mim responde:

– Porque você esta triste

– Mas eu não estou confusa- Digo rindo

Ele fica serio, uma coisa que eu não esperava ja que Léo sempre rir de tudo.

– Mas eu estou- Ele diz olhando nos meus olhos.

Meu coração começa a acelerar, parece que vai saltar do meu peito.

– S-sobre o-o que? - Pergunto guaguejando

Léo sorri, desvia o olhar de mim olhando para o final da pracinha e diz:

– Você ja se sentiu confusa sobre tudo que esta vivendo? Sobre sua vida, sobre o que você esta sentindo? É horrivel ficar confuso e não saber o que fazer, alias eu ate sei, mas tenho medo de fazer o que eu acho certo e acabar errando.

Ele diz tudo e solta um suspiro triste no final.

Ponho minha mão no ombro dele, ele me olha e sorri

– Olha eu não sou a melhor pessoa pra te dar conselho, porque ne tudo que eu faço dar errado - ele rir - Mas quando eu precisei você me ajudou, não sabia como podia me ajudar, mas ajudou - ele me olhou - Esteve ao meu lado,porque nesse mês eu me sentia sozinha e eu odeio ficar sozinha, e isso me faz mal, pensei que nesse mês tudo seria pior, mas sabe que não. Porque você estava lá nesse mês, me ajudando e sendo um otimo amigo. Então tufo que eu posso falar pra você, é que mesmo com medo de errar, você precisa tentar,se não der certo pelo menos você tentou. Olha a Aly e o Carter, pelo que eu sei o amor deles era impossivel, eles só brigavam e olha agora, estão sofrendo por amor, porque um ama o outro e são dois cabeças duras. - Mais risos - Você precisa tentar Léo, eu não sei o que esta te deixando confuso, mas se você quiser fazer algo, faça! Porque depois você vai se arrepender e vai sentir na pele a dor do arrependimento, e olha que eu sei do que estou falando, me arrependi muito por não ter contado a verdade pra Aly. E agora ela me odeia.

Digo e percebo que choro, Léo me abraça e é ai que meu choro aumenta.

– Vai ficar tudo bem, obrigado - Ele diz no meu ouvido e um arrepio pecorre o meu corpo.

Me afasto dele, limpo as lagrimas e digo:

– De nada, mas não va me contar o porque de você estar confuso?

– Agora não, quem sabe amanha no baile de formatura - Léo diz sorrindo.

– Tinha ate me esquecido, eu não vou. Ate porque não tenho par e não estou com clima pra isso - Digo suspirando.

– O QUE? Alycia Evan não vai para o baile de fomatura? Cadê aquela garota cheia de alegria que eu conehci um mês atras? - Diz Léo

– Desapareceu um mês atras junto com o amor da Aly por mim - Digo com os meus olhos marejados.

Léo me olha e diz:

– Vamos fazer assim, você vai ao baile comigo e lá eu te conto o motivo por eu estar tão confuso pode ser?

Estreito meus olhos na direção dele e digo:

– Isso é chantagem senhor Leonardo!

Ele ri e diz:

– Isso é o unico jeito para você ir a ese baile, é pegar ou largar.

Bufo e digo:

– Tá bom, eu vou ao baile com você, mas olha lá hein. Amanha quero saber direitinho o motivo dessa sua confusão, quero o nome e sobrenome.

Ele rir e diz:

– Pode deixar, agora vamos em alguma lanchonete? Estou com fome!

Solto uma gargalhada e digo:

– Vamos seu morto de fome.

Ele revira os olhos e saimos da pracinha, mas eu vou voltar aqui, ah se vou!

(...)

Eu tinha acabado de me despedir do Léo, tinhamos acabado de sair da lanchonete quando ele me disse que precisava ir buscar a irmã dele no balé.

Estava andando em direção a minha casa, quando eu vi Aly andando em direção a uma loja de vestidos com a Lyli.

Parei no meio do caminho, ela teria que me escutar e vai ser agora!

Atravessei o sinal vermelho e corri em direção a elas duas, as mesmas estavam de cosats para mim, oq ue serias melhor para a Aly não fugir.

Corri ate elas e agarrei no braço da minha irmã quando cheguei ate ela. A mesma se virou para mim assustada, e quando viu que era eu, me olhou com inderença, aquilo doeu, mas mesmo assim eu disse:

– Você precisa me escutar