O diario de uma babá Adolescente escrita por Bru Bowen


Capítulo 31
Uma pessoa especial como você


Notas iniciais do capítulo

Oi, quero agradecer a todos os comentários do capitulo anterior :)
Não respondi pois estou sem tempo, mas eu amei



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POV Alyssa

Eu fui para fora para pegar um ar, fiquei lá pensando na vida, ate que eu ouço tipo um rosnado, quando eu me viro eu dou de cara com um jacaré enorme, pessoas normais correriam, mas como eu sou retardada eu fiquei lá parada para certificar que o bicho não era fruto da minha imaginação, mas quando o jacaré veio pra cima de mim, eu tive certeza que era, então eu corri, corri igual uma retardada eu não corro muito, pois é sou sedentária.

Bom agora estamos eu, Zoe, Austin e o idiota do Carter aqui trancados no quarto do idiota, discutindo o que fazer, e para piorar a situação o idiota esqueceu o frango no forno, ai vocês devem estar achando que era só descer e desligar o fogo e pronto, mas temos um problema, o jacaré ainda esta naquela sala, e eu é que não vou me arriscar a perder um braço ou uma perna, se foi o Carter que esqueceu o fogo ligado, é o Carter que vai perder um braço ou uma perna. Agora vocês devem estar se perguntando se eu ligo para esse fato, e eu respondo que não, pois ele é um idiota, um canalha que não tem amor a vida, então se perder um braço ou uma perna não fara diferença para ele, já disse ele é um idiota.

Estávamos discutindo como apagar o fogo, foi ai que eu tive uma maravilhosa ideia, eu disse:

– Porque a gente não liga para a Lyli e ela chama os bombeiros? Carter disse:

– E porque a senhora inteligência não teve essa ideia antes? Eu respondi:

– Porque não fui eu que esqueci o fogo ligado, foi você que é um idiota. Carter riu e disse:

– Será que você não consegue ficar um dia sem me chamar de idiota? Pensei e respondi:

– Não, você é um. Carter revirou os olhos e Austin disse:

– Já chega vocês dois, agora liguem para os amigos de vocês e mandem eles tirar a gente daqui. Assenti e liguei para Lyli, no segundo toque ela atendeu, ela disse:

– Alo Aly? Eu disse:

– Lyli apresta atenção, chama os bombeiros e vem para a casa do Carter, tem um jacaré enorme lá embaixo na sala e o idiota do Carter esqueceu o fogo ligado, a casa vai pegar fogo se você e os bombeiros não chegarem. Lyli riu e disse:

– Fala serio Aly, para com a brincadeira e me diz o que você quer. Eu fiquei furiosa e gritei no telefone:

– EU NAO ESTOU BRINCANDO, SE VOCE NAO QUISER QUE EU MORRA É MELHOR VOCE CHAMAR A PORCARIA DOS BOMBEIROS AGORA! Tenho certeza que depois dessa ligação ela vai ficar surda. Lyli demorou alguns segundos para falar, depois ela disse:

– T-tudo bem, já estou chegando ai com os bombeiros, olha eu vou chamar o Taylor ele pode ajudar. Eu suspirei nervosa e disse:

– Chama quem você quiser, pode chamar ate o Batman, mas eu só quero que os bombeiros cheguem logo, e cuidado quando entrarem na casa, tem um jacaré enorme aqui. Eu pude ouvir Lyli segurando o riso, ela disse:

– Tá bom, fiquem todos calmos que a ajuda já esta chegando. E depois ela desligou, assim sem se despedir, e se eu morrer agora? Dramática eu? Nem um pouco.

Guardei o celular no bolso e me virei para as pessoas que ali estavam nervosas, eu disse:

– A ajuda esta a caminho. As crianças suspiraram de alivio, enquanto Carter continuava serio, tudo bem eu nunca vi Carter tão serio assim, ele disse:

– Nos temos que sair daqui agora, se o fogo começar a se espalhar ele vai chegar aqui logo. Eu ri nervosa e disse:

– E por onde nos vamos sair? Carter olhou para a janela, ele não estava pensando em sair por ali, ah não. Eu fui ate a janela, e era muita altura para uma Alyssa só, outra coisa que eu esqueci de falar: EU TENHO MEDO DE ALTURA!

Me virei de volta para eles e disse:

– Eu acho melhor não, as crianças podem se machucar. Austin disse:

– por mim tudo bem, eu já cansei de entrar e sair pela janela do meu quarto, é a mesma altura dessa daqui. Putz, estou lascada. Eu disse:

– Mas a Zoe não esta acostumada, ela pode cair gente. Zoe sorri e disse:

– Na verdade, eu estou sim, já cansei de pular a janela do meu quarto para ficar em cima da arvore. Pronto, as minhas esperanças acabaram. Carter falou:

– Então Austin vai primeiro, você já sabe como funciona ne? Austin assentiu, foi ate a janela e se sentou com as pernas para fora, se esticou e colocou no pé em um galho da arvore, quando o corpo do meninos estava todo na arvore eu suspirei, menos mal. Austin com cuidado desceu da arvore e caiu com cuidado no chão. Carter olhou para Zoe e disse:

– Sua vez pequena, cuidado, vem eu te ajudo. Carter ajudou Zoe a se sentar na janela, e foi o mesmo esquema com ela. Quando Zoe chegou no chão Carter disse:

– Sua vez. Eu ri nervosa, tipo muito nervosa mesmo e disse:

– Não, você pode ir na frente, eu vou depois. Ele assentiu e pulou da janela ate a arvore. Olhei para baixo e estavam os três me esperando pular, eu não ia conseguir preferia morrer queimada ou esperar ate os bombeiros chegarem do que pular de uma altura daquelas.

Eu olhei para baixo e disse:

– Desculpem gente, mas eu não vou, eu morro de medo de altura, vou ficar aqui esperando os bombeiros. Praticamente eu gritei. Pude perceber a cara de choro das crianças, é elas já sabiam que se eu não pulasse aquela janela, adeus Aly. Carter disse:

– Alyssa apresta atenção, se você não descer, o fogo vai chegar ate ai, acho que ele já começou a se espalhar, então desce dai agora tá me ouvindo? E meus olhos começaram a arder, sempre que eu tenho medo de alguma coisa eu começo a chorar, mas não dessa vez, não na frente das crianças. Reprimi o choro e disse:

– Não, eu vou ficar bem, mas eu não vou pular, é muito alto. Austin disse;

– Aly, você tem que pular por favor. Neguei com a cabeça e Zoe disse:

– Por favor Aly, desce. Neguei mais uma vez com a cabeça e sai da janela, e os três começaram a gritar o meu nome. Fui ate a porta e a abri devagar, o cheiro de fumaça tomou conta do quarto, com certeza o jacaré deve ter morrido queimado, agora era eu pular ou eu morrer queimada. Pelos meus cálculos, eu tinha 5 minutos ou mais para tomar a decisão. Peguei o celular, eu ia ligar para a minha mãe para saber se eu pulava ou não, mas eu desisti, desisti porque sabia que eu ia preocupar a minha mãe, enato eu coloquei o celular de volta no bolso e suspirei. Por um lado eu não queria pular e pelo outro eu não queria morrer, qual escolher? Tipo, eu tenho pavor de altura, e tudo isso porque um dia eu sofri um acidente de carro em uma ponte muito alta, e quase que morri, então desde esse dia eu tenho pavor de altura.

Andei de um lado para o outro e logo as lagrimas começaram a rolar, coloquei a mão no pescoço e encontrei o colar de lua, bom se o Carter disse que isso dava sorte, essa era uma ótima hora dele funcionar. Fui ate a janela e vi Zoe chorando e Austin reprimindo o choro ate quando pode, pois depois também caiu no choro. E Carter estava com uma expressão de dor, eu acho.

Suspirei, já tinha tomado a minha decisão, eu disse:

– Se afastem que eu vou descer. Os três deram um sorriso enorme.

Limpei as lagrimas, suspirei e sentei no batente da janela, vamos lá é só não olhar para baixo. Fiquei repetindo isso para mim mesma varia vezes. Escutei as crianças dizendo um não olha para baixo, ou um cuidado onde pisa.

Coloquei o meu pé no galho, e depois o outro, larguei uma mão e a coloquei na arvore, e depois a outra e depois joguei o meu corpo com tudo e me agarrei a arvore.

Suspirei e depois fui descendo de vagar ate o chão, mas no final eu tropecei em um galho que estava no chão e já ia caindo de cara no chão, quando Carter apareceu me puxando para cima. Minha sorte foi ele ter aparecido se não eu ia parar no hospital mais uma vez, só que dessa vez ia ser com o nariz quebrado.

Ele me soltou e pelo impulso que eu nãos eu não sei da onde saiu, eu o abracei, o abracei tão forte que alguma lagrimas desceram, e molharam a camisa dele, mas antes a dele do que a minha. Ele retribuiu o abraço e depois eu o soltei, corri e abracei as crianças, e as mesma me abraçaram muito forte, era bom eu admito um abraço apertado.

As soltei e enxuguei algumas lagrimas que ainda desciam. Eu disse:

– Eu desci, eu desci mesmo! Eu disse isso mais para mim mesma do que para eles, e a felicidade foi tanta que eu dei um pulinho de alegria. Os três riram e Carter disse:

– Eu sabia que você conseguiria, sempre você consegue. Eu sorri e as crianças me deram mais um abraço, sibilei um obrigada mudo para Carter, e o mesmo sorriu e assentiu.

Escutamos o som do carro de bombeiro chegando, corremos e fomos para a frente de casa. Os bombeiros entraram e eu fui abraçar Lyli, e desabei em lagrimas abraçada com a minha amiga, sabe as lagrimas foram mais por causa do susto, não é todo dia que eu quase morro.

Lyli dizia algumas palavras como vai ficar tudo bem ou esta tudo bem, você esta aqui, eu estou aqui.

Os bombeiros conseguiram apagar o fogo, a casa não saiu muito danificada, o que danificou mesmo foi o fogão, o fofo ainda não tinha se espalhado pela casa, só a fumaça mesmo, e eu agradeci muito por isso. Antes dos bombeiros irem embora, eu perguntei:

– E o jacaré? Um bombeiro riu e disse:

– Ele morreu queimado, parece que ele chegou muito perto do fogão. Nos rimos e os bombeiros foram embora. Lyli disse:

– Aly eu acho melhor você ir pra casa, você depois desse susto tem que descansar. Olhei para Carter e ele disse:

– Pode ir Aly, deixa que eu arrumo essa bagunça e explico aos meus pais, afinal a culpa foi minha e você tem que descansar, quem teve o maior susto aqui, foi você. Assenti e me despedi das crianças, antes de ir embora eu disse para Carter:

– Você estava certo. Ele confuso perguntou:

– Sobe o que? Apontei para o colar e disse:

– O colar, ele da sorte ne, e hoje ele me deu, obrigada Carter. Carter sorriu e disse:

– Bo para falar a verdade, eu achava que isso não funciona, mas agora eu tive certeza. Franzi as sobrancelhas e perguntei:

– Como assim você teve certeza? Ele riu e disse:

– Quando você disse que não ia descer, eu tive a certeza que isso não funciona, pois perde uma pessoa que é muito especial para mim não é sorte, muito pelo contrario é horrível, bom mas agora que você esta bem eu vejo que ele funciona, mas mesmo assim de nada, tchau ate amanha. Ele sorriu e Lyli me puxou para irmos embora, e eu fui, assim sem entender nada do que tinha acontecido al, sem entender de quem Carter estava falando, só depois que eu cheguei em casa que eu entendi, a pessoa era eu, sou eu que sou especial para o Carter, tudo em isso era incrivelmente impossível antes de tudo isso, mas agora eu vejo que é possível, e isso me preocupa.


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Notas finais do capítulo

E ai gostaram do desespero da Aly, e do momento fofo de Alyter?
Bom, comentem beijos ate o próximo capitulo



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