O diario de uma babá Adolescente escrita por Bru Bowen


Capítulo 28
Conversa entre uma maluca e um convencido


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas, eu queria saber se vocês não estão gostando mas da historia, pois ontem eu só recebi 1 comentário no capitulo que eu fiz com tanto carinho, não estou dando brinca e nem nada, pois se eu tiver só uma leitora tudo bem, eu termino a historia só com 1 leitora, mas tem 12 pessoas favoritando fora as pessoas que estão acompanhando, vamos ser francas, isso não é muito legal.
Bom, vamos direto ao capitulo, boa leitura :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/552619/chapter/28

Entrei na enfermaria e encontrei uma mulher gorda, com o cabelo amarrado em um coque mal feito, ela aparentava uns 40 anos. Entrei e ela me olhou com uma cara sem expressão. Sorri e a mulher continuou seria, então eu falei:

– Ah, a senhora é a enfermeira? Ela respondeu:

– Primeiro: sou senhorita não senhora, e segundo: só tem eu aqui, então eu suponho que eu seja a enfermeira.

Rolei os olhos, quem aquela mulher pensa que é para falar assim comigo? Ela deve ser uma chata, pois como ela mesma disse ela é senhorita, nem é casada, deve estar mas para uma baleia encalhada( nada contra as gordinhas, eu não sou, mas faço parte do clube das gordinhas, pois as gordinhas são o poder, gordura é excesso de gostosura minha gente!). Falei para a enfermeira:

– Então já que você é a enfermeira, o professor de educação física me pediu para vim aqui, eu levei uma bolada na cara. A enfermeira chegou perto de mim, virou o meu rosto devagar para o lado e eu vi a cara feia que ela fez, ela disse:

– Isso ai esta feio, esta enxado, mas com um pouco de gelo deve diminuir.

Olhei para a cara da mulher indignada e disse:

– Deve diminuir? Como assim deve diminuir, olha só enfermeira, nos estamos falando da minha cabeça, essa bolada pode ter quebrado algum osso meu, eu posso ter um AVC, e a senhora me diz que um pouco de gelo deve diminuir? Faça-me um favor.

A enfermeira revirou os olhos e disse:

– Calma garota, não é para tanto, e você não vai ter um AVC, foi só uma bolada, agora toma essa bolsa de gelo, coloca e pode ir embora.

A enfermeira me estendeu a bolsa de gelo, hesitei mas depois a peguei.

Coloquei a bolsa de gelo em cima da minha cabeça, suspirei e andei ate a porta, quando ia abri-la a enfermeira diz:

– Ah e parabéns, eu gostei muito pela bolada que você deu na Luciana, ela merece. Olhei surpresa para a enfermeira, como essa criatura sabia disso? Eu falei:

– Como você sabe disso? Ela riu e disse:

– A escola inteira já sabe, as fofocas se espalham muito rápido, não sabia? Assenti e ela disse:

– Bom, agora você já pode ir, mas da próxima vez tome mais cuidado, e veja se consegue tacar a bola na cara da Luciana da próxima vez. Eu e ela rimos, eu assenti e sai.

Quando eu sai eu vi Carter mexendo no celular, será que da para escapar? Bom, vou tentar. Andei de fininho ate o fim do corredor, mas quando eu ia passando Carter segurou o meu braço com um sorriso zombeteiro no rosto, ele disse:

– Não é nada bonito tentar fugir, você não sabia? Revirei os olhos e disse:

– Não, mas eu sei de uma coisa, se você não soltar o meu braço agora, no futuro você não poderá ter filhos. Carter entendeu a mensagem e rapidamente me soltou, e eu ri. Ele fez uma careta e disse:

– Muito engraçadinha,, mas você não se atreveria. Eu dei um passo para frente e disse:

– Quer pagar pra ver? Carter deu passo para trás, me fazendo ri muito. Depois da minha crise de riso eu disse:

– Tudo bem, mas falando serio agora, o que você queria falar comigo? Carter me olhou serio e disse:

– Vem, vamos para o estacionamento, lá eu te conto tudo com mais calma. Assenti e eu e ele fomos para o estacionamento em silencio.

****************************

Chegamos no estacionamento vazio, lá só tinha 5 carros, 1 era de Carter e o resto deveria ser do diretor e de alguns funcionários.

Carter abriu a porta e eu fiz o mesmo, nos sentamos ele no volante e eu no banco do carona. Ficamos em silencio e eu disse:

– Então o que você queria falar? Carter olhou para mim, suspirou e disse:

– Bom é que eu queria te dar um conselho, não fique perto da Luciana, ela é muito perigosa, ela é doida. Eu ri e disse:

– Perigosa do tipo que quebra uma unha e começa fazer o maior escândalo, que ate faz um funeral digno para a própria unha, por favor ne Carter, Luciana não é perigosa coisa nenhuma, e tem outra, porque você esta me falando isso da sua namorada? O olhei seriamente e ele respondeu:

– Só estou tentando te proteger Alyssa, você não conhece a Luciana como eu conheço.

As palavras de Carter fizeram o meu coração dar uma parada brusca e depois voltou a bater, como assim ele queria me proteger? Ele, me protegendo? Eu acho que isso só pode ser uma brincadeira. Eu ri e disse:

– Já pode parar de fingir Carter, onde estão as câmeras? Carter continuava me olhando serio, ele disse:

– Não estou brincando Alyssa, você não sabe com quem esta mexendo, Luciana não é quem aparenta ser.

Engoli a seco, depois eu disse:

– Olha Carter, eu acho muito legal você querer me ajudar ou me proteger sei lá, mas vai por mim, ela que não sabe com quem esta mexendo, e já estou grandinha para não saber me cuidar, mas obrigada mesmo assim. Carter riu e disse:

– Teimosa como sempre, tudo bem eu não digo mas nada, mas depois não diga que eu não avisei.

Assenti e ficamos em silencio por mais um tempo, já estávamos quase chegando na casa dele, quando ele disse:

– Sua festa foi bem legal ontem.

Na mesma hora eu congelei e tenho certeza que fiquei mais vermelha do que um camarão. Eu disse:

–F-foi sim, tirando a parte onde a gente pagou o maior mico.

Carter riu, eu estava torcendo para que ele não tivesse percebido que quase a gente se beijou, ou então para ele fingir que não se lembra de nada. Ele disse:

– Não acho que a gente tenha pagado o maior mico, você ate que cantou bem, eu não sabia que você cantava. Eu levantei uma sobrancelha e disse:

– Ate que você toca bem também, mas eu também não sabia que você tocava. Ele riu e disse:

– Desde pequeno, eu sempre toquei, é a coisa que eu mais gosto de fazer depois de nadar. Ah é, eu esqueci de falar para vocês, mas o Carter ele é o capitão do time de natação da escola. Eu disse:

– Claro ne, você é o capitão do time, bom pelo menos você sabe nadar e... Carter começou a ri, o olhei confusa, eu perguntei:

– Garoto do que você esta rindo? Ele respondeu entre as risadas:

– Não... acredito... que... você... não... sabe... nadar. Revirei os olhos e disse:

– Eu não sei nadar, mas o que que tem? Ninguém é perfeito otário. Carter revirou os olhos e parando com a crise de riso, ele disse:

– Claro que existe alguém perfeito, eu sou a prova viva disso. Eu revirei os olhos e disse:

– Também você é a prova viva que existe uma pessoa muito convencido. Carter fez uma careta e disse:

– Não sou convencido, sou só realista sobre os fatos, mas voltando para o assunto e ainda não acredito que você não sabe nadar. Eu disse:

– Carter você quer fazer o favor de parar de falar sobre isso, eu não sei nadar e ponto, eu não sou perfeita. Carter riu e disse:

– Tudo bem, eu vou parar de falar sobre isso, mas eu ainda não acredito. Eu cruzei os braços e fiz uma careta, Carter riu e disse:

– Sabia que você fica fofa com raiva? Tá, admito que achei muito lindo da parte dele, me chamar de fofa, mas ele vai ver o fofa, eu disse:

– Fofa é a minha mão na sua cara. Carter e eu rimos.

Depois de alguns minutos discutindo sobre eu não saber nadar, nós chegamos a cada dele.

Carter estacionou o carro na garagem e nos dois saímos do carro, fechamos a porta do carro e eu perguntei:

– Porque a Nina não foi para a minha festa? Carter respondeu:

– Ela teve que viajar, acho que ela foi ver uns parentes que estavam doentes. Arregalei os olhos e disse:

– Mas como? Quem esta cuidando das crianças, e preparando a comida de vocês? Carter respondeu:

– Bom, a minha mãe quando esta em casa é ela quem prepara a comida, e quanto as crianças, o Alfredo esta cuidando delas. Eu comecei a ri iguala uma retardada, depois e disse:

– Não acredito, coitado do Alfredo. Carter também riu e disse:

– Pois é, ele esta merecendo um aumento. Concordei e nos dois entramos na casa. Quando entramos, nos deparamos com Zoe e Austin correndo pela casa, enquanto Alfredo estava caído no sofá da sala, e pelo visto o coitado estava desmaiado, o que essa crianças aprontaram dessa vez?

Olhei para Carter, e incrivelmente eu não fiquei surpresa com aquela bagunça, já convivi bastante tempo com essas crianças para saber as travessuras delas, eu disse:

– O que a gente faz? Carter disse:

– Paramos com essa bagunça, acho que esta meio que obvio.

Revirei os olhos e gritei:

– JA CHEGA!!!!!

Na mesma hora Zoe e Austin pararam de correr, fazendo Austin bater de frente com Zoe e os dois irem parar no chão. Eu e Carter rimos e fomos ajudar os dois.

Levantei Zoe e Carter levantou Austin, quando todos estavam de pé, eu disse:

– Vocês podem me explicar que bagunça é essa aqui? Os dois começaram a olhar para o lado disfarçando. Carter falou:

– Bom, como ninguém vai falar eu acho Alyssa, que esses dois vão ter que arrumar essa bagunça sozinhos. Zoe olhou para Austin e os dois começaram a falar ao mesmo tempo, era engraçado de ver aquela cena. Eu disse:

– Tudo bem, já entendi, mas de qualquer jeito vocês que vão arrumar isso, mas eu acho que podemos ajudar eles ne Carter? Olhei para Carter e ele sorriu divertido e assentiu. As crianças ainda estavam meias triste, então eu fui ate o radio, liguei em uma estação qualquer e começou a tocar Problem da Ariana Grande, as crianças sorriram e eu disse:

– Vamos agitar isso aqui cambada.

Bom, que comece a faxina!


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Leitores fantasmas apareçam, eu não mordo ;)
Beijos e comentem que eu quero saber o que vocês estão achando da historia, ate o próximo capitulo :)



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O diario de uma babá Adolescente" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.