Retire sua mascara. escrita por Lady Demise


Capítulo 2
My Heart Is Broken


Notas iniciais do capítulo

oi gente,vim posta um novo capitulo.
Ele esta bem longo,então mereço comentários '-'



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Sentiu um alívio quando as rodas do avião atingirão a superfície, seus músculos se relaxaram sobre a grande cadeira.

Retirando contêiner de debaixo da poltrona, olha nos olhos de seu fiel companheiro, desde do termino o ensino médio, virou sua única companhia.

Estaria mentido se dissesse que não sentia falta dos seus amigos de colégio, de sua antiga vida. Desde que saiu do Brasil, ela nunca mais ouviu falar de nem um de seus colegas de classe, provavelmente alguns estavam formado, outros casados, mas quem sentia mais falta era de um gordinho simpático chamado Giulio, que foi um dos melhores amigos que já teve, sem esquecer do baixinho rabugento do Bob, que estava sempre uma cadeira a sua frente. Depois do termino do ensino médio, casou com uma linda mulher chamada Beatriz, que era tão baixa quanto ele, e voltaram sua cidade natal.Agora estão empanturrando seus filhos de pão de queijo.

Sentia falta ate mesmo das putas da escola, que se conseguiram alguma coisa na vida, foi casando com um homem rico ou virando prostitutas de luxo.

Mesmo sabendo da vida ocupada que todos levavam, mesmo sabendo que provavelmente muitos já haviam lhe esquecido, mas desde que saiu do Brasil, não recebeu um singelo ''feliz aniversario'' Estava ao ponto de distribuir bolo no na praça no dia do seu aniversario.

Depois de achar que minhas malas foram parar na China, por que já tive um grande experiência com aeroportos perdendo minhas malas, essas seriam as quintas. Aliviei-me quando as vi rolando na grande esteira, onde havia várias pessoas ao redor.

Quando saiu do portão desembarque, o que mais me chama atenção e a cabeleira ruiva do senhor Sting,o cabelo dele era um farol no mar escuro, a luz branca do celular iluminava seu rosto sardento, ele usava uma jaqueta de couro marrom com um gorro preto, invés de seus típicos terno e gravata.

Um rapaz que estava do lado dele, aparentemente mais jovem, segurado uma folha de papel de cabeça para baixo, com sorriso abobalhado, seus olhos azuis quase violetas transmitiam inocência.

Inclino-me levemente para o lado, fazendo uma brincadeira, fingindo ler o cartaz .

Ola,eu sou a senhorita Coruja, mas eu acho que a placa não era necessário, o cabelo do Sting, já faz isso por si só.- Ele quis soltar uma gargalhada, mas o homem ao lado apresentou um cara zangada.

Ha,ha,muito engraçadinha.Falou em tom de deboche, ele ainda não havia retirado sua atenção do celular, mexia no aparelho tão rapidamente que mal conseguia acompanha seus movimentos, seu dedo parecia que ia quebrar de tão veloz que estava.

Me acompanhe, senhorita Coruja.Como um bom britânico, ele fala ''coruja'' estranho, e me oferece o braço como naqueles filmes do século dezenove.

Certamente.-Aceito o cortejo com um sorriso.

–Ah,como sou mal-educado, eu me chamo Nolan Evans, seu motorista particular.A levarei para qualquer lugar de Londres que quiser.

Devo ter feito a maior careta existente na terra, aquilo foi gota d'água, estava preste a dar um grande soco na cara do Harry.

Eu não preciso de baba,Harry!Eu já tenho vinte três anos, não sou mais criança. Pela primeira vez naquele dia, ele olhou para mim com um olhar reprovativo, sugando o os lábios para dentro da boca.

Lembra o que aconteceu em Toronto? Você transou com um cara, ficoubada, e para fechar com chave de ouro, quase bateu um carro.Sim!Você e imatura e irresponsável,por isso precisa de uma baba.

Primeiro: eu não cheguei a transar com ele.Segundo: Ele me dopou.Terceiro:Eu quase bati o carro,por que eu estava dopada.Listei os fatos com três dedos levantados, a medida que eu ia falando ia baixando.

Sabe, eu estou muito cansada, só quero ir para o hotel. Ok?–Ele assente com a cabeça. Olho para a minha direita não vejo minhas malas, há apenas o Jon dentro do contêiner, latindo loucamente.

–Onde estão as minhas malas?!–Olho para todos os lados possíveis, estava quase virando minha cabeça trezentos e sessenta graus , fazendo jus ao meu sobrenome.

Você estava tão ocupada me fuzilando, que nem percebeu que o motorista já as levou para o carro.– Corro rapidamente para o estacionamento, segurando a alça do contêiner , enquanto Sting me seguia em passos normais.

Mesmo com toda velocidade de meus passos.-Ou não- Ele com facilidade ele me alcançou.Maldito Harry Sting pernas compridas.Entramos em um carro grande e preto, depositei Jon ao meu lado, quase não deixando espaço para Harry.

Durante toda a viajem ela ficou deslumbrada pela graciosidade da capital inglesa, mesmo após a glamourosa França,a a charmosa Itália, e a simpática Alemanha, e fora outros lugares que visitou, a Inglaterra era de longe mais encantadora.Era realmente lindo de se ver, todas aquelas luzes, pessoas, e o mais belo céu noturno que um dia vira.

Mas isso não anulava a saudade de casa, de sua família, de seus primos chatos, e dos almoços de domingo feitos carinhosamente pela sua avô.

Quando ouviu o som ressoante de um relógio, soube logo, era o aclamado Big ban, que foi música para seus ouvidos naquele momento de saudade de casa. Que mais tarde uma série recebeu o mesmo nome, mais depois de um tempo ficou enjoada daqueles fãs que ficava repetindo mesmo bordão irritante ''Bazinga'' Que era em homenagem ao um super-herói, que tanto gostava na infância.

Depois de todo aquela contemplação da cidade, ela acabou dormindo com a cabeça encostada na janela do carro.Mas logo foi acorda com alguns empurrãozinhos no ombro, em um estacionamento escuro, com apenas alguns francos postes de luz iluminando.

–O que está acontecendo? Já chegamos no hotel?.-Ela acorda atordoada dentro do carro.

–Ah, eu esqueci de te avisar, você precisa dar uns autógrafos.–Ele olhava fixamente para o celular.-Perdoe-me , minha agenda muito ocupada, eu não tempo para nada, nem para pintar minhas unhas.- falou brincando, imitando uma voz feminina, e piscando os olhos exageradamente.

Ela se fingiu estar zangada, mas logo começou a ri do gracejo, mesmo assim todos os músculos estavam cansados e exaustos pela longa viajem.

–Mas que lugar estamos?–ela olha para os lados.-Que lugar escuro!

–Estamos no estacionamento privatizado da Cecil Court, umas das mais famosas livrarias de Londres...

Eles entrara no recinto, e se deparam com um corredor estreito e escuro, e finalmente chegaram uma pequena sala onde tinha o nome ''Aisa'' gravado na plaquinha de metal, dois grandes e fortes homens estavam guardando a porta.

Ela olhar para o empresário com um olhar duvidoso e triste, ele encosta no seu ombro em um gesto de amizade.

–Eu tenho certeza que não tem câmeras, pode relaxa.–Ele da um leve tapinha nas costas para ela entrasse na salinha.

–Montanha, cão, abram a porta! .-Eles abriram a porta, deixando ela adentra no pequeno cômodo paredes cinzas, com uma pequena penteadeira.

Ela fitou alguns objetos em cima na penteadeira, pretos e brancos, nunca odiou tanto essas cores.

Havia uma mascara de porcelana imitando as feições de uma queixa, aquela mascara lhe encarava mesmo não tendo olhos, era assustador. Um sobretudo preto que ia cobrindo ate os pês, e um par de luvas brancas.

Ela vestiu o sobretudo e as luvas, e ficou fitando a mascara por um momento. A mascara já tinha virado parte si,na verdade, aquela mascara havia lhe possuído, ela não era ninguém sem a mascara, era apenas uma pessoa comum.

–Aisa,já esta pronta?-Ela ouviu a voz rouca de Harry,ele bateu com os calos dos dedos na porta.

–Quase.-Ela coloca a mascara apressadamente, amarrando as duas fitas de couro firmemente atrais da cabeça, deixando amostra apenas os belos olhos verdes.

Olhou para Jon,que corria livremente pela salinha, e estava feliz por que alguém já havia trago comida.

–Eu volto logo.- ela acariciou a cabeça do cachorro,ele late.-Você sabe de nada,Jon! -Ela puxa o capuz para cobri cabelo.

Ela saiu da sala e acompanhou Harry ate um lugar onde havia muitas pessoas,que faziam fila ate fora da livraria.

Você disse ''Apenas alguns autógrafos''-sussurra.- Por que tem mais de quinhentas pessoas?

–Não exagere,tem no máximo duzentas!-fala sarcasticamente.

Ele fez um sinal para ela se sentasse, sentou-se,e deu um,dois,três...cinquenta autógrafos.

Estava quase dormindo sobre o livros,quando chega a vez de menina que era um espelho de quando era uma criança.

Pegou um pequeno pedaço de papel e escreveu ''Nunca desista de seus sonhos ,mas não deixe eles te consumam.'' A garotinha olhou, saiu da fila saltitante,a assim como faria se recebesse um autografo de seu autor preferido.

Quando finalmente chegou no hotel, soltou Jon,colocou comida nas tigelas dele.Ela estava tão cansada,que nem tomou bainho,apenas tirou seu querido suéter cinza,as calças,e os brincos e anel,ficou por olhando por um momento o colar que sua mãe lhe deu.Ela a odiava, disse que ela tinha abandonado a família.

Tentou lembrar de momentos felizes,quando brincava com seu primo no quintal ate o anoitecer,quando comiam manga e os fiapos ficavam presos nos dentes.Ela passou a noite tentando lembrar desse momentos,mas infelizmente seu coração já estava em pedaços.......


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Notas finais do capítulo

Eu fracassei em mostra a personalidade de cada personagem.
Mas gostaram do cap?



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