It's Possible to Love Again escrita por Alessia


Capítulo 26
"One Step Closer"


Notas iniciais do capítulo

Heeeey gente!! Estava com saudades de vocês!!
Mil desculpas pela demora! Sério gente eu tive um bloqueio criativo terrível e quando a inspiração voltou, meu computador estragou.
Quero agradecer a CaptainSwan, CapitanSwan (que também favoritou), Lanna Donoghue, Duda Barros e Ana Linc por comentarem!
LEIAM AS NOTAS FINAIS



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P.O.V. Emma Swan

Se ainda existia alguma dúvida de que eu e Killan seriamos ou não felizes juntos, ela tinha se dissipado comoa flor de um dente de leão em pleno vendaval. Eu o amava e ele me amava, eu só tinha que dizer aquelas três palavras em voz alta. Os braços de Jones apertavam minha cintura, enquanto que meus braços rodeavam o seu pescoço. Depois de alguns segundos, senti Killian se desvencilhar de meus braços em busca de minhas mãos.

– Sabe, eu tenho que te falar uma coisa – disse com um tom sério enquanto apertava minhas mãos.
– O que?
– Eu te amo.

Lágrimas começaram a deslizar pelo meu rosto. Rapidamente soltei as mãos de Killian e pulei em seus braços, abraçando-o e escondendo meu rosto na curva de seu pescoço. Senti suas mãos apertarem minha cintura e me pressionarem contra seu corpo.

– Tudo bem, eu acho que isso é um “eu te amo” – disse rindo.
– Você acha?! – disse com um tom brincalhão – porque eu tenho certeza – disse beijando seus lábios com desejo.

–----//-----

Não lembro quem teve a ideia de entrar no banheiro, mas eu estava amando aquilo. Do mesmo jeito que não me lembro se foram minhas mãos ou as de Killian que tiraram minha roupa, me lembro apenas de estar abrindo sua camisa com certa dificuldade, devido a água do chuveiro que caía sobre nossos corpos.

– Quer uma ajudinha? – disse segurando o riso.
– Nunca – disse desabotoando o último botão e abrindo sua calça.

Estava começando a descer sua cueca box cinza quando senti suas mãos fortes agarrarem meu rosto e me puxarem para a sua boca. Seus lábios colidiram com os meus de modo que a parede de azulejos encontrou as minhas costas.

– Você não faz ideia de como eu senti falta de você – disse enquanto beijava meu pescoço. Eu tinha certeza que iria ficar marcado.

As suas mãos passeavam pelo meu corpo, enquanto que sua boca se deliciava com meus seios, me levando a loucura. Sua boca deslizou sobre minha barriga, fazendo com que minha respiração ficasse descompensada. Sua boca chegou ao meu ventre e sua língua começou a se deliciar da minha intimidade. Alguns gemidos escaparam da minha boca, fazendo com que Killian parasse o que estava fazendo e me olhasse com um sorriso vitorioso.

– Sabe, essas preliminares estão demorando demais – disse puxando seu corpo.
– Concordo plenamente.

As mãos de Killian seguraram minhas pernas e a levaram para o seu quadril. Sentir Killian entrando em mim provavelmente é a melhor sensação do mundo. Uma mistura de prazer e paixão, uma bagunça de sentimentos intensos e verdadeiros. Seus movimentos eram lentos e torturantes, e faziam com que o prazer aumentasse ainda mais dentro de mim. À medida que íamos nos acostumando com o contato, aumentávamos o ritmo de nossos corpos, assim como nossos gemidos aumentavam a medida que os movimentos se tornavam fortes e precisos.

Quando senti que estava prestes a chegar ao ápice, agarrei as costas de Killian com toda a força que consegui reunir e arranhei a mesma com minhas unhas. Soltei um gemido um tanto quanto alto assim que atingi meu limite. Uma onda de prazer correu pelo meu corpo enquanto Killian também chegava ao seu ápice.

Ficamos abraçados por alguns segundos, apenas normalizando as respirações enquanto a água quente limpava nossos corpos. Vesti meu roupão enquanto que Killian colocou a toalha ao redor da cintura. O sorriso permanecia no rosto de ambos. Vesti uma calcinha e um sutiã preto, e coloquei uma blusa velha que cobria metade da minha coxa.

– Swan – disse coçando a orelha.
– Oi.
– É, digamos que as minhas roupas estão molhadas.
– Não tem problema, você pode ficar assim mesmo – disse rindo.
– Sério? – disse arqueando a sobrancelha.
– Bom, eu não iria reclamar – disse enquanto fazia um coque – mas se você quiser, deve ter alguma roupa perdida do Graham naquela gaveta.
– Por que você tem roupas dele? – disse enquanto revirava a gaveta.
– Digamos que a relação dele com a máquina de lavar não era das melhores – disse com um sorriso triste no rosto.
– Você sente falta dele, não é? –disse vestindo uma calça de moletom cinza.
– Ele era o meu melhor amigo – disse me encostando na porta do guarda-roupa.
– É – disse andando em minha direção.
– Mas ele queria que eu fosse feliz e é isso o que eu estou fazendo – disse colocando meus braços em volta do seu pescoço.
– Então eu te faço feliz Swan? –disse colocando seus braços em volta da minha cintura.
– Você me faz mais do que feliz – disse beijando seus lábios – mas agora vamos comer, porque eu estou morrendo de fome.

Descemos as escadas de mãos dadas. Assim que chegamos à cozinha, sentei-me na banqueta e fiquei observando Killian pegar os ingredientes. Eu estava tão apaixonada por aquele homem e sabia que ele também sentia o mesmo por mim. Acordei de meus pensamentos com o barulho do prato colidindo com a mesa de madeira. Ovos mexidos com queijo e torradas estavam no prato.

– Bom apetite – disse me entregando um copo de limonada e se sentando na banqueta.

Comemos em silêncio, apesar de sempre trocarmos sorrisos e olhares durante a refeição. Lavamos a louça e nos sentamos no sofá. O braço de Killian rodeava minha cintura enquanto que eu escondia meu rosto na curva do seu pescoço.

– Você não tem noção de como eu tive medo de te perder.
– Você já me disse isso, várias vezes – disse segurando sua mão.
– Eu sei – disse com um sorriso tímido no rosto – quando o David me ligou falando que tinham explodido a delegacia, eu perdi meu chão.
– Dramático você,hein?! – disse rindo – espera um pouco, quem está na delegacia? – disse me levantando bruscamente.
– Hey, pode ficar calma, o David toma conta disso – disse me envolvendo em seus braços novamente.
– Você sabe que eu não posso – disse suspirando.
– O que a merda do Sidney fez dessa vez? – disse de forma séria.
– Está mais para o que ele vai fazer.
– Como assim? – disse confuso.
– Ele me ameaçou hoje de manhã.
– Eu vou matar aquele filho da mãe – disse fechando os punhos.
– Hey, o Sidney é um problema meu – disse apertando sua mão – e depois eu resolvo – disse beijando seus lábios e encostando minha cabeça sobre seu ombro.
– Ok – disse passando a mão sobre meus cabelos – boa noite – disse depois de beijar minha testa.

–----//-----

A sensação de acordar nos braços de alguém que te ama era maravilhosa. A sensação de conforto e segurança preenchia o quarto. Os braços de Killian estavam ao redor da minha cintura e seu rosto estava na curva do meu pescoço.

– Bom dia – disse sentindo os lábios de Killian sobre a minha bochecha.
– Bom dia – disse me virando para encarar seu rosto.
– Sabe... – sua voz foi interrompida pelo som do telefone – isso é sério?! – disse arqueando a sobrancelha.
– Acho que sim – disse rindo enquanto esticava meu corpo para alcançar o telefone.

A voz do meu filho ecoando do outro lado da linha fez com que um sorriso surgisse em meu rosto.

– Oi mãe!
– Oi filho, você não tinha que estar na escola?
– O pai do Hansel trouxe a gente e agora é o intervalo.
– Entendi.
– Aqui mãe,você lembra que é hoje que eu vou na sorveteria com a Gretel, não é?
– Lembro sim, que horas que eu te levo pra lá?
– Então, eu estava pensando em ir sozinho com a Gretel.
– De jeito nenhum! – aumentei meu tom de voz.
– Por quê? Há um mês você me deixava ir.
– Agora é diferente filho.
– Por quê?
– É coisa de trabalho.
– Trabalho, sempre trabalho...
– Filho...
– Ah, quer saber, tchau mãe!

Segundos depois a linha ficou muda e o silêncio preencheu o quarto. Killian me olhava atentamente enquanto eu colocava o telefone no lugar.

–Está tudo bem?
– Não – disse me jogando em seus braços – estou preocupada com Henry.
– Por quê? – disse enquanto acariciava meus cabelos.
– Ele quer levar a Gretel para a sorveteria.
– Acho que alguém está com ciúmes – disse rindo.
– Quem dera se fosse só isso – disse com uma risada fraca – é que eu preciso proteger o Henry do Sidney.
– Por que você não conta isso pra ele, talvez ele entenda.
– O Henry puxou o pai, é teimoso. Sem contar que ele sempre acha que nada vai acontecer com ele.
– Hey, vai ficar tudo bem – disse beijando minha testa.
– E como você sabe disso?
– Porque o Henry é igual ao Neal, discorda, mas no final sempre faz o que é melhor.
– Tomara que você esteja certo.

Depois de alguns minutos Killian desceu as escadas para fazer o café da manhã, enquanto que eu fui tomar banho. Vesti uma calça preta com uma blusa vermelha, fiz o coque e desci as escadas com as botas e o casaco na mão. Assim que cheguei à cozinha vi um bilhete em cima da mesa.

“Amor, fui pra casa, volto daqui uma hora. Sabe, acho que posso deixar algumas roupas minhas aqui, o que você acha?
Beijos!”

Não pude deixar de sorrir ao imaginar Killian andando pela casa, de preferência sem roupa. Sentei-me na cadeira e comi o sanduíche e o cappuccino que Jones tinha feito. Depois disso terminei de me arrumar e fiquei esperando minha carona. Longos minutos se passaram até que o telefone tocou.

– Oi Emma.
– Ah, oi David.
– Está melhor?
– Com certeza.
– Excelente! Você conversou com o Killian?
– Aham – um sorriso surgiu em meu rosto.
– Ufa! Ele ficou apavorado quando contei o que tinha acontecido.
– Imagino – disse rindo.
– Você pode pedir para ele passar aqui na delegacia? Até hoje ele não me entregou a chave do barco.
– Claro! Mas como você sabe que ele está aqui em casa?
– Vamos lá Emma, eu já briguei com a Mary Margaret e sei muito bem como isso termina.
– Ok – disse rindo – Eu falo pra ele.
– Ok, obrigado.
– Disponha.

Depois de um tempo Killian chegou. Dirigimos até a delegacia em meio conversas e risadas.

– Não acredito que vou emprestar o meu Jolly Roger pro David.
– Quem mandou oferecer?
– Eu achei que ele não ia aceitar.
– Por quê?
– O David morria de medo do mar quando era pequeno.
– Bom, parece que ele superou o medo.
– E eu vou ter que emprestar o barco – disse bufando enquanto eu ria da situação.

Chegamos à delegacia, ou pelo menos ao que tinha sobrado dela. Por sorte uma das salas ficou intacta. Fiquei conversando com Killian e David até a hora do almoço, quando fomos para o Granny’s. Não me preocupei com Henry, pois sabia que ele tinha aulas até à tarde. Comemos a famosa lasanha da Granny, enquanto que Killian falhava miseravelmente em tentar convencer David anão pegar o barco.

– Eu pago um quarto em um hotel.
– Nem vem Jones, eu quero o barco.
– Mas é o meu Jolly Roger.
– Quem mandou me oferecer?
– Parece até a Emma falando.
– Hey, me tira dessa – disse levantando os braços.
– Ok, toma a chave – disse jogando-a sobre a mesa – mas cuida dela hein?! Um arranhão e você perde a mão.
– Que drama – disse rindo.

Depois disso ficamos na delegacia por algumas horas, limpando a bagunça e procurando pistas sobre a localização do Sidney. No final da tarde o meu celular começou a tocar e eu rapidamente atendi.

– Oi mãe!
– Oi filho! Você não tinha que estar na escola?
– A aula já acabou.
– Então eu vou aí te buscar.
– Não mãe, a aula já acabou faz um tempo.
– Um tempo...
– Uma hora atrás.
– E você só me avisa agora?! Onde você está?
– Estou perto do centro, chego à delegacia em cinco minutos. E eu te disse que ia à sorveteria.
– Ok, estou indo te encontrar. Mas me conta, como foi? – disse saindo da delegacia.
– Foi bom.
– A Gretel é gente boa?
– Ah não, a Gretel teve um imprevisto e mandou a Grace me avisar.
– Então você tomou sorvete com a Grace?
– É, foi bem legal.
– Imagino.
– Mãe!
– O que?
– Eu sei muito bem o que você está pensando, ela é só uma amiga.
– Se você pensa assim.
– Mãe, vou desligar,a bateria está acabando.
– Não, não, Henry!

A linha ficou muda. Ótimo, agora o Henry corria perigo. Comecei a correr em direção as lojas na esperança de ver meu filho virando a rua e correndo para os meus braços. Liguei mais algumas vezes, porém todas caíram. Segundos depois meu celular tocou e eu rapidamente atendi.

– Henry?
– Nome errado.
– Sidney...
– Isso mesmo, gostou da minha surpresa?
– Seu filho da mãe, cadê o meu filho? – gritei.
– Ah sim, o Henry está dormindo.
– Onde você está?! – gritei de novo.
– Calma, quando mais você gritar, pior vai ser a morte dele.
– Você não ouse tocar no meu filho!
– Uma mãe desesperada é algo tão divertido de se ver.
– O que você quer?! Eu troco qualquer coisa.
– Agora sim nós estamos conversando. Encontre-me no último galpão no cais, amanhã de manhã.
– Ok.
– Saiba que se você contar isso para alguém, seu filho vai morrer.
– Eu não vou contar, prometo.

A linha ficou muda. Lágrimas começaram a escorrer de meu rosto. Senti minhas pernas fraquejarem e me apoiei em uma parede. Segundos depois meu celular tocou e eu respirei fundo antes de atender.

– Emma, eu preciso da sua ajuda!
– Killian, o que aconteceu?
– O Neal foi sequestrado.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Bom, vou tentar não atrasar os dois últimos capítulos.
Projeto Ever After!
Como vocês já sabem, eu vou na Ever After (se alguém também for me fala) e como eu sei que muitas pessoas não vão por causa do preço ou da distância, ou por outro motivo mesmo, resolvi aproximar vocês da convenção.
*me mandem perguntas para os artistas (Colin, Lana, Sean e Bex) por comentário ou mensagem. Lembre-se de me falar para qual artista devo perguntar.Não tem limite de perguntas.
* me mandem recados para os artistas, vou fazer um presente para eles! Não precisa ser em inglês, porque eu traduzo! Lembre-se de me mandar o Twitter e para qual artista é o recado!
*vou tentar narrar a convenção pelo Twitter @alicia_araujoS2
*esse aqui vai depender de vocês: eu tenho uma câmera muito boa mesmo, o áudio e a imagem são excelentes, então se vocês quiserem, posso filmar o evento e depois gravar alguns vídeos falando como foi a EA e conhecer os artistas. Se isso acontecer, vou postar os vídeos no meu canal no Youtube! Se isso realmente acontecer, mando o link do meu canal!
Beijoos e até o penúltimo capítulo!