A luz dos meus olhos. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 10
Fora de controle.




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P.O.V. Nico.

A filosofia da senhora Jackson é demais! Sem escola, sem Regras!

Eu e minha irmã estamos nos divertindo muito.

Todos os dias nós aprontamos uma diferente, e hoje vamos sair. Eu vou com a Thalia e ela com o Leo.

—Vamos nessa!

—Vermelho?

—É. E daí?

—Adorei.

—Ótimo.

P.O.V. Bianca.

Nós nos divertimos muito. Foi demais!

Apesar do estilo esquisito, a namorada do meu irmão é demais.

—Você é incrível!

—Valeu!

Ver a Thalia Grace dançando a Rihanna e descendo até o chão foi muito estranho.

—Quem é você e o que fez com a minha Thalia?

—Ainda sou eu Amor, mas hoje eu decidi ser uma outra eu.

—E eu adorei.

P.O.V. Nico.

—Você está muito sexy nesse vestido vermelho.

—A intenção é essa.

Essa é a melhor balada em que eu já estive. Quem disse que ir pra balada acompanhado é ruim ainda não encontrou a garota certa.

Cantamos, bebemos, dançamos e nos divertimos pra caramba. Pena que na manhã seguinte a ressaca estava insuportável, mas a senhora Jackson nos trouxe aspirina com coca-cola e melhorou rapidinho.

A única regra é que não há regras.

—Comam e bebam bastante água. Ajuda.

—Valeu senhora Jackson.

—Por favor, me chamem de Sally.

—Meu Deus! Olhem aquilo!

Tinha um cara dormindo no telhado completamente pelado.

—Credo!

—Eu vou acordar o garoto.

A Thalia tá muito estranha. Ela já não consegue mais ficar acordada até tarde, quando está perto da Annabeth se sente enjoada e está sempre com uma fome terrível.

—Você tá legal Thalia?

Ela gemeu e desmaiou.

—Gente, melhor colocarmos ela na cama.

A minha gatinha passou o dia dormindo pesado.

—Senhora Jackson, acho que ela tá doente.

—Quando acordar a levaremos ao pronto socorro.

—Tá.

—Relaxa maninho, ela vai ficar bem.

—Espero que sim. Eu não conseguiria viver sem ela.

Quando acordou a senhora Jackson a levou para o pronto socorro. Ela estava muito desidratada e teve que ficar no soro, o médico pediu um monte de exames e quando estávamos entrando na sala de raio-x uma enfermeira vem correndo.

—Não! Ela não pode entrar ai.

—Mas, o médico mandou.

—E ele desmandou. Querida, meus parabéns você vai ter um bebê.

—O que?

Quando chegamos na mansão a senhora Jackson começou a falar.

—Vocês disseram que usaram proteção!

—E usamos. Eu posso provar.

—Como?

—O nosso lixo eu jogo num lugar diferente dos outros. Contei as camisinhas e descobri que uma delas acabou estourando.

—Você revirou o lixo?

—Foi.

—Aqui. Foi essa que estourou.

—Não é aquela marca que tá dando na tv que deu defeito?

—É.

—Então porque cargas d'água comprou desta marca?

—Na época eu não sabia.

—Melhor você voltar pra casa Thalia.

—Sim eu vou sim.

—Vamos. Eu vou só arrumar as minhas coisas.

—Não precisa Nico.

—Claro que preciso. Eu sou o pai desse bebê.

—Tá.

Fomos pra casa. Todos resolvemos ir pra casa.

A Annie veio pra dar uma força pra melhor amiga, o Percy pra estar com a Annie, minha irmã por mim etc.

—O que vamos fazer agora?

—Podemos dar o bebê.

—Não! Isso está totalmente fora de cogitação.

—E você vai criar um bebê aos 17?

—Vou. Tudo acontece por uma razão.

—E quanto ao meu irmão? Pensou nele?

—Claro que pensei. Não vou obriga-lo a me ajudar Bianca, mas eu não vou dar o meu bebê.

—Porque não?

—Porque se Deus me fez ficar grávida aos 17 mesmo usando camisinha é porque esse bebê vai me ensinar alguma coisa.

—Claro, vei te ensinar a trocar fraldas, fazer mamadeiras e ficar noites em claro.

—Você é tão vazia.

Deu pra perceber pelo jeito que ela repetia que tudo acontecia por uma razão era uma questão religiosa pra ela não abandonar a criança.

—E você é muito burra! Vai desperdiçar a sua vida.

—O que você sabe sobre a vontade de Deus?!

—Bianca. Já chega.

—Vai me dizer que concorda com essa loucura?

—Você não vê. Isso deve ter algo a ver com a fé dela e se ela não pretende dar o bebê eu não vou discutir com ela.

—Ai Nico! Como você é burro!

—Eu estou indo contar pra minha mãe.

Felizmente a senhora Grace acreditou em nós e disse que nos ajudaria. Thalia e a mãe são muito diferentes na questão do gênio e do estilo, mas na fé elas são exatamente iguais.

—O que você acha da gente rezar por forças?

—Parece bom.

Elas rezaram em uma língua por mim desconhecida, sentadas na posição de Lotus.

—Amém.

—Amém.

Nós vamos ao médico juntos, vamos á aula de preparação pro parto e ela faz ioga para gestantes com a mãe.

—Vou precisar de roupas maiores.

Nós rimos.

—Te amo.

—Também te amo.

Os meus pais meio que surtaram e quando dissemos que não daríamos o bebê eles tipo piraram.

—Como assim? Isso vai destruir o seu futuro meu filho!

—Não vai mãe. Vai dar tudo certo.

—De quem foi essa ideia de ficar com a criança?

—Minha.

—Quanto quer pra se livrar disso?

—O que disse?

—Quanto você quer pra tirar o bebê?

—Eu não vou tirar o meu filho!Ele é meu!

—Ora, vamos não precisa de todo esse teatro. Quanto quer?

—Eu não quero o seu dinheiro. É uma questão de fé. Esse bebê foi um presente de Deus ele está vindo pra nos ensinar alguma coisa.

—Você só pode estar brincando.

—Não estou. Tudo acontece por uma razão. Quem somos nós para saber a vontade de Deus?

—Se deseja destruir sua vida isso é problema seu, mas não vai levar meu filho com você.

—Não cabe a vocês decidirem. A decisão é minha.

—Não está pensando em se envolver nessa loucura não é?

—Eu já estou envolvido. Esse bebê também é meu.

—Jesus! Isso é inaceitável!

—Hades! Já chega. Eles são grandes o suficiente pra decidir o que fazer.

—Está do lado deles Perséfone?

—Estou. Se é a escolha deles temos que respeitar e apoiar o nosso filho.

—Valeu mãe.


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