Winchesters e Cullens escrita por Ana Black713


Capítulo 27
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

Gente, brigada pelos reviews q eu tenho recebido, estou super feliz de saber q vcs estão gostando da fic! Tá aí mais um cap!



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Dean

Saindo da casa da Madison, encontrei com Sam e Renesmee me esperando, dentro do meu Impala. Assim que me viu, Nessie passou para o banco de trás, me dando espaço para me sentar no da frente.

Ficamos alguns minutos sem dizer nada, cada um absorto em seus próprios pensamentos e em seu cansaço para se manifestar. Depois de 10 minutos inteiros, Sam se pronunciou:

- Deu certo? – ele murmurou , a voz rouca por falta de uso.

- Acho que sim. – eu disse, a voz igualmente rouca. – Mas acho bom ficarmos de olho por um tempo, para ter certeza.

- Ok. – ele disse.

Novamente, fez-se silêncio dentro do carro. Minhas pálpebras estavam muito pesadas, protestando para serem fechadas.

- Vocês acharam o lobisomem? – perguntei bobamente, tentando espantar o sono.

- Era o Glenn. – Sam disse. – O vizinho da Madison. Ele nem sabia o que estava acontecendo. Por que será que ele transformou a Madison, em vez de matá-la?

- Eu não sei. – respondi. – Ele parecia ter uma queda por ela, talvez o instinto primitivo também tivesse. Talvez ele quisesse acasalar.

Ouvimos alguém batendo na janela do meu lado. Me virei, me deparando com Madison, usando um roupão azul. Abaixei o vidro.

- Olha, para uma tocaia, esse carro é bem visível. – ela disse, rindo. – O que ainda estão fazendo aqui?

- Na verdade, não temos certeza absoluta de que você não vai se transformar hoje. – Sam disse.

Madison assentiu, a expressão fechada.

- Bem, se temos que esperar... é melhor esperarmos juntos. – ela disse.

Madison nos convidou para entrar de novo em sua casa.

- Você me contou a verdade, não foi? – ela perguntou, me observando. – Sobre tudo. O que você fez... foi para me ajudar.

- Sim. – foi a única coisa que eu disse.

- Eu fiz aquelas coisas horríveis... quando me transformei.

- Você não sabia, Madie. – eu disse.

Ficamos nos olhando durante alguns segundos.

- Então... quando vamos ter certeza? – ela disse depois de um tempo. – Quando a lua nascer?

- Não, acho que não. – eu disse. – Da última vez, você se transformou de madrugada, é melhor esperarmos até amanhecer.
...

Então tínhamos que matar um tempinho. Umas 20 horas, mais ou menos. Assistimos Tv, jogamos pôquer, comemos, mas não prestávamos atenção nessas atividades. A tensão pairava constantemente em cima de nós.

Às vezes eu via Sam e Renesmee sentados no sofá de mãos dadas ou abraçados, Sam quase dormindo com a cabeça em cima da dela. Acho que eles finalmente se acertaram.

Quando anoiteceu, a tensão aumentou num nível intoxicante. Eu ficava andando de um lado para o outro, meus olhos indo constantemente para Madison, que estava sentada na poltrona, abraçando a si mesma.

Então, depois de muitas horas, finalmente amanheceu. E Madison não se transformara. Senti o alívio tomando conta de mim.

- Deu certo? – ela me perguntou, de pé à minha frente, vendo o sol nascer junto comigo, Sam e Renesmee.

- Yeah, acho que sim. – respondi.

- Ah, meu Deus! – Madison exclamou rindo de alívio e me abraçando com força. A abracei de volta. – Obrigada, muito obrigada!

Sam pigarreou, rindo.

- Ah! – Madison pareceu meio desconfortável. – A vocês dois também, muito obrigada! – ela disse, olhando para Sam e Renesmee.

- Sem problema. – Sam disse, com aquele sorrisinho idiota. Lancei um olhar para ele, pedindo para dar o fora. – Bom, acho que eu já vou indo. – ele disse enquanto andava para trás. – Nessie, vem comigo?

- Claro! – Renesmee disse, sorrindo. – Tchau, Madison! Foi legal te conhecer.

- Tchau! – ela disse, acenando para os dois, que já estavam à porta.

- Bom, eu... – comecei, tentando parecer sem-graça. – Não sei o que dizer em relação a isso.

- Foi bem sutil. – Madison disse ironicamente, rindo. – Seu irmão acha que você vai transar.

- Não acho que isso seja o certo. – menti. – Acabou, não podemos mais nos ver.

- Tem razão. – ela disse, assentindo.

Acenei com a cabeça. Ficamos alguns segundos nos encarando, antes de Madison pular no meu pescoço e me beijar fervorosamente, no qual eu retribui.
Sam
Renesmee e eu deixamos Madison e Dean a sós, voltando para o quarto de hotel. O caminho todo estivemos de mãos dadas, o que me deixou nas nuvens.

Chegando ao quarto de hotel, eu me joguei na cama, cansado demais para qualquer coisa. Renesmee se sentou na cama dela, parecendo pensativa.

- Hey, vem cá. – chamei.

Renesmee riu, se aproximando e se sentando na minha cama.

- O que? – ela perguntou, ainda sorrindo.

- Eu não quero te largar mais, só isso. – eu disse, a puxando pela mão para mais perto.

Ela se deitou ao meu lado e eu a abracei.

- Tudo bem, mas você tem que me prometer que vai dormir. – ela disse.

- Isso não vai ser tão difícil. – eu disse, bocejando.

Renesmee riu, dando um selinho rápido na ponta do meu nariz.

- Boa noite, Cullen. – eu disse.

- Boa noite, Winchester. – foi a última coisa que eu ouvi antes de cair na inconsciência.
...

Quando acordei, estava abraçado à Renesmee, a cabeça encostada no seu peito. Olhando para cima, percebi que ela estava acordada.

- Hey. – eu disse, com a voz rouca, sonolento demais. – Quanto tempo eu dormi?

- Umas 13 horas. – Renesmee disse. – Já são 19:00.

- Acho que eu estava com muito sono. – eu disse tudo enrolado por conta do sono.

Renesmee riu.

- Acho que ainda está. – ela disse, me levantando com sei lá que força e me guiando até o banheiro. – Vamos, um banho vai te acordar.

No fim das contas, ela estava certa. Assim que eu tomei um banho frio, estava completamente acordado, o que me fez raciocinar melhor. Dean ainda não voltara da casa de Madison. Nem preciso mencionar o significado disso. Fico feliz que isso tudo tenha finalmente se resolvido. Não somente o caso de Madison ser uma lobisomem, mas também o meu com a Nessie.

Pensando nisso, saí do banheiro com o cabelo molhado, usando apenas uma calça jeans, descalço. Renesmee estava sentada em uma das camas, meio esparramada, com um livro nas mãos. O que mais me chamou a atenção foi a regata preta que ela usava colada no corpo, junto com uma calça jeans velha. Não a roupa, mas o que estava por baixo dela. Mas mesmo assim, ela ainda usava as luvas pretas.

- O que está lendo? – perguntei enquanto procurava uma camiseta na mochila.

A reação dela quando levantou os olhos para mim foi cômica: durante um milésimo de segundos, consegui registrar seus olhos percorrendo meu peito e abdome, antes de abaixar a cabeça novamente, parecendo constrangida, e limpando a garganta.
- “Eu sou o mensageiro”. – ela respondeu, sem olhar para mim. – Tem muito palavrão, mas é bem interessante.

- Você vai me emprestar ele depois. – eu disse depois de colocar a camiseta, me sentando na cama à sua frente.

- Como se tivéssemos muito tempo para ler enquanto estamos caçando metade das criaturas do país. – ela disse, me fazendo rir.

Renesmee marcou a página do livro em que parara e o depositou na cômoda, se aprumando na cama.

- Está acordado? – ela perguntou com um sorrisinho nos lábios.

- Acho que sim. – eu disse rindo.

- Como se sente?

- Bem... – eu disse pensativo, sorrindo. – Estou com as costas detonadas, meus olhos devem estar inchados de sono, mas me sinto bem.

Ela fez uma carinha pensativa por um segundo.

- Vamos, se vire. – ela ordenou de repente, tentando forçar meus ombros. Me virei de costas para ela.

- O que você vai fazer? Ahhh...! – descobri no segundo seguinte, quando suas mãos delicadas, mas ao mesmo tempo fortes, começaram a percorrer minhas costas, fazendo uma massagem.

Renesmee riu da minha exclamação.

- Você está com uns nós feios nas costas. – ela comentou, desfazendo-os aos poucos.

- Não é como se tivéssemos tempo de desfazê-los, “enquanto estamos caçando metade das criaturas do país.” – repeti o que ela disse, me virando enquanto a via rir.

- Não temos tempo para nada “enquanto estamos caçando metade das criaturas do país.” – ela entrou na brincadeira, rindo suavemente.
- Então você não acha que devemos aproveitar o tempo que temos “enquanto não estamos caçando metade das criaturas do país”? – perguntei, chegando mais próximo dela.

Vi Renesmee mordendo os lábios levemente, parecendo receosa. Nossos narizes já roçavam um no outro quando ela disse:

- Sam... – ela começou, realmente receosa. – Isso não é justo, eu não tenho sido honesta com você. – me afastei um pouco dela, prestando atenção no que dizia. – Antes de continuarmos com isso, se você irá querer continuar com isso, eu preciso te contar uma coisa...

Renesmee não teve oportunidade de continuar falando, já que de repente, alguém começou a bater (esmurrar, na verdade) a porta do quarto.

- Sam, abre a porta! – ouvi a voz de Dean atrás dela, desesperada.

Renesmee e eu nos levantamos da cama em um pulo. Indo até a porta, eu a abri.

- Ela se transformou! – foi a primeira coisa que Dean disse, me pegando de surpresa.

- O quê?

- E eu não consegui segurá-la a tempo!

Levei um segundo para entender o que aquilo tudo significava. A expressão de desespero de Dean me assustou.

- Vamos achá-la, Dean. – prometi.

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Notas finais do capítulo

Putz, esse foi tenso! Rs. Mais tarde eu posto outro! O que acharam? Comentem!