Rule The World escrita por Beija Flor


Capítulo 9
Keeping my chance for him.


Notas iniciais do capítulo

Heeey amores :)

Como estão ?? Bom, eu estou bem. Quer dizer, melhorando. Sinto que todos meus problemas pessoais tenham influenciado muito na minha escrita ultimamente e isso é péssimo, realmente quero que isso não envolva minhas estórias mas é meio que muito sério. Mas como estou melhorando, acho que minha escrita também está tomando rumo. Como minha melhor amiga disse, parece que eu perdi o "tesão" pelas minhas histórias ... Mas acho que estou melhorando, esse capítulo ainda não ficou 100% mas é uma melhora, um novo começo. Também é muito especial porque escrevi de madrugada, por causa do aniversário da minha melhor amiga virtual, - que foi ontem,- a Rai (GarotaInvisível) *--* E uma das minhas grandes inspirações pra conseguir escrever foi a fic Honeymoon Avenue da Little Juliet (A linda e fofs da Sara *-*) que realmente me deu vontade de escrever de novo. Essa não é a primeira versão desse capítulo, mas é a melhorzinha. (Essa palavra não existe but ok).

Espero que gostem :)



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/552343/chapter/9

Pov. Austin

– Você me daria outra chance ?

Não que eu estivesse sendo convencido nem nada, mas eu sabia que isso a deixaria confusa. Confusa, por quê ? Por tudo o que ela sentia por mim mas estava renegando. Mas quando essa pergunta simplesmente saiu da minha boca, fiquei quase esperando um milagre divino para fazê-la responder.

Esperei ouvir algum tipo de discurso rídiculo com o título perfeito: "Somos apenas amigos". Que era uma mentira enorme mas eu não poderia ir contra isso quando era quase a única coisa que eu tinha.

A segunda coisa que eu pensei, - e também impossível,obviamente - é que ela dissesse sim. Que ela me daria outra chance.

Mas nada disso aconteceu.

Eu tinha apenas conseguido a deixar completamente sem palavras. Eu. Tinha. Conseguido. A. Deixar. Sem. Palavras. Depois de todo esse tempo, depois de ela estar sempre com uma resposta na ponta língua como se tivesse pensado nisso a cada segundo de sua vida apenas para me irritar, eu a tinha deixado sem fala.

Quando eu achei que já não tinha mais nenhuma chance dela abrir a boca, Ally finalmente se pronunciou:

– Sabe qual o problema disso ? - Ela perguntou, não exatamente para mim nem mesmo para ela própria. Havia um pouco de hostilidade na sua voz misturada com a ironia presente que era um pouco nova pra mim vindo dela. - Está errado. Muito errado.

Soltei o ar que estava guardando em meus pulmões, completamente frustrado.

– O que é tão errado assim, Alls ? - A frustração tomou conta de mim em menos de um segundo. E todo o nervosismo sobre sua resposta tinha se esvaído. - Por que sempre tem que ter algo errado ?

Eu estava mesmo tentando não ficar bravo. Mas toda essa complicação em cima de nós dois era demais e ridícula. Bom, eu sabia que era por minha culpa. Sempre era minha culpa, eu já estava até acostumado, mas depois de tudo, tinha que continuar assim ? Não tínhamos amadurecido o bastante ?

É óbvio que não.

Ela suspirou, mexendo as mãos em sinal de nervosismo.

– Nós. - Falou. - Nós somos errados e auto-destrutíveis um para o outro. Não era para estarmos tendo essa conversa na Torre Eiffel.

Auto-destrutíveis ? Ally tinha acabado de me deixar mais confuso do que eu já estava. Não fazia a menor ideia do que fazer agora, mas precisávamos ter aquela conversa. Não importava se seria na Torre Eiffel ou no banheiro público do metrô de Nova York (???).

– Então será que podemos ir para outro lugar ?

Ela não disse nada. Não assentiu, não concordou. Apenas se virou até as escadas ainda movimentadas por turistas.

Então eu só a segui.

( ... )

Acabamos parando em uma lancheria. Pensei que as coisas seriam completamente diferentes aqui em Paris, mas acabavam sendo quase iguais. Até mesmo a lancheria. A única diferença eram alguns dos pratos típicos e obviamente a linguagem que estava sendo falada ali.

Agradeço aos meus pais por me obrigarem a estudar francês.

Ally estava com um olhar determinado e feroz. Talvez ela estivesse determinada a me esquecer, talvez estivesse conseguindo. Mas eu não conseguia acreditar nisso estando ali, tão próximo dela. Eu a conheço melhor do que ninguém e não digo isso pra me gabar, apenas porque é verdade. Não importava o tempo que havia passado, seus sentimentos não mudaram.

– Pode me prometer uma coisa ? - Perguntei, mas como não obtive resposta, apenas continuei: - Não importa o que iremos dizer aqui, é sem ressentimentos, tá legal ? - Ela assentiu, a expressão dura.

O único motivo de eu pedir isso é o fato de eu não querer perder sua amizade. O que era ridículo porque acho que ela não pensava assim. Deveria achar que eu estava sendo egoísta pondo tudo a perder por um capricho.

Mas pra mim não era um capricho. Era nós e isso era muito importante.

– Você parece ter perguntas pra fazer - ela comentou. Nenhum de nós estava realmente com fome para vir parar em uma lancheria mas era o melhor que podíamos arrumar.

E ainda lembrava perfeitamente uma situação de quase um ano atrás.

– Você ainda está brava comigo ? - Perguntei, mas era quase evidente que sim. - Ainda tem dúvidas sobre a gente ?

– Sim. - Respondeu. - Ainda tenho dúvidas. - Ela parou por um instante, olhando para a mesa apenas para evitar olhar para mim. - Mas não estou brava.
Ela parecia mais calma agora. Digo, não estava mais com aquele olhar assassino como se quisesse me matar nem nada.

Nós estávamos conversando antes, estávamos falando sobre segundas chances e estávamos bem. Agora, que eu finalmente tomei uma atitude, ela responde com raiva. Isso era tão típico dela.

– Então como você está ? Porque eu juro que não consigo entender mais nada. - Falei, era tarde demais para pensar em não ter raiva. Não dava pra evitar. Era natural. Vinha comigo, estava comigo e também estava bem presente nela nos últimos tempos.

– Eu estou ... - Batucava os dedos na mesa, procurando por uma resposta mas parecia não encontrar a altura. - Confusa e desapontada.

– Desapontada ?

Ela riu, irônica.

– Incrível, não ? Você parece não perceber o que faz, está sendo egoísta de novo. - Ela estava sendo quase fria e dura. E era quase se ela pudesse me convencer que não estava quebrando por dentro. - Você me magoou, Austin.

Qualquer argumento parecia não ser mais válido.

Não quando ela tinha acabado de olhar bem nos meus olhos e falado o que era tão difícil para ela dizer e talvez ainda mais para mim ouvir. Lembro quando a comparava com uma boneca de porcelano que eu tinha medo de quebrar e percebi que ela ainda era exatamente isso. Mas dessa vez, eu já tinha a quebrado.

E isso me fazia sentir sujo. Como eu podia simplesmente magoá-la desse jeito sem ao menos perceber ?

– Não que ligue muito pra isso agora. - Ela disse.

– Você não sabe o que está dizendo, eu nunca quis ...

– "Nunca quis ter feito isso com você". É isso mesmo que vai falar ? - Ally questionou, parecendo ainda mais brava e alterando um pouco voz.

– Eu sei que está magoada, que o que eu fiz foi errado mas desde o começo, quando eu fui embora ... Quando terminamos ... Eu só queria que você ficasse bem. - Eu disse, e ela riu, mas estava prestes a chorar, e sendo orgulhosa, simplesmente trancava as lágrimas. - Mas eu fui egoísta porque não queria apenas que você fosse feliz, queria que estivesse comigo e talvez eu seja um grande idiota por querer você pra mim e eu estraguei tudo de novo, como sempre. E nada que eu fale vai mudar alguma coisa, certo ? - Estava com minhas mãos fechadas em punhos em cima da mesa, a respiração ofegante por estar falando tudo tão rápido e ainda frustrado por ainda ter um lado da história não contado. - Mas você já pensou no que eu senti ? Você não foi a única a ficar mal.

– Não fui a única a ficar mal, certo. Mas você parecia ter superado, não é ?

– Parecia. Eu fingia. E acho que você fez a mesma coisa, Ally. - Ainda tinha uma coisa que eu precisava saber, mas quase tinha medo da resposta. - Em algum momento, você realmente seguiu em frente ?

Ela se calou. Fixou seu olhar na mesa mais uma vez e eu sabia qual seria sua resposta. Mas queria que ela dissesse, precisava ouvir da sua boca.

– Ally - a chamei. Ela parecia tão perdida em pensamentos, nem mesmo erguiu a cabeça com meu chamado. - Olha pra mim. - Pedi. Ela levantou o olhar devagar e pude ver algumas lágrimas escorrendo por seu rosto.

– Eu achei que conseguiria - ela riu, parecendo estar achando algo estúpido enquanto limpava o rosto. - Eu tinha prometido a alguém que poderia resolver isso quando voltasse de viagem, que talvez ele teria uma chance ... Mas não dá pra pensar nisso com você aqui.

E de repente, tudo parecia bem claro. Ela não podia me dar uma chance porque estava a guardando para outra pessoa. Que eu sabia exatamente quem era. Ela estava guardando minha chance para ele.

Ally apenas se levantou e saiu praticamente correndo dali.

E sim, teria ressentimentos.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí ?? O que acharam ?? Sei que tá todo mundo de férias, então a maioria deve estar viajando, mas quem puder, deixe um review, ok ? Um simples "gostei" ou "continua" já são suficiente. Afinal, não existe nada que inspire um autor mais do que um comentário. (Quer dizer, tem sim, mas daí é uma recomendação ... Se acharem que eu mereço ...) Ahn gente, o aniversário do Ross ... É amanhã ... Ou hoje, dependendo de quando vocês vão ler ... QUE DOR TERRÍVEL É ESSA SENHOR! (Me ignorem.)

Mil beijos e Até :33

P.S.: http://fanfiction.com.br/historia/573534/Last_Christmas/

P.S.²: http://fanfiction.com.br/historia/577165/New_Year_In_New_York/