Rule The World escrita por Beija Flor


Capítulo 5
What about feelings ?


Notas iniciais do capítulo

Holaaaa :) Estou demorando ? Acredito que nem tanto. Então, eu ainda não respondi os reviews, certo ? Acho que não. Enfim, eu tive que escolher entre escrever e postar um novo capítulo ou responder os comentários. Eu escolhi o capítulo porque to cheia de provas (quais estou me saindo muito mal, aliás) e foi uma chance que encontrei de não me atrasar tanto. Então, assim que der, respondo os reviews. Ahn, tenho que agradecer de novo a Rai (GarotaInvisível) por ser tão diva e perfeita e por me ajudar em praticamente tudo. Ela, que sempre tá ali para me ajudar a desenvolver uma ideia e sempre pronta para receber um spoiler no twitter (heuehueheueheue) muito obrigada :33
Enjooooy :)



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Pov. Ally

Eu estava em conflito.

Conflito porque Nick me beijou e bem, não foi tão ruim. Por mais que eu abominasse a ideia de realmente sentir algo mais do que o devido por isso. Era complicado porque eu sabia o que ele sentia por mim. Desse jeito, eu só estava o dando mais esperanças e isso era tão errado que me fazia querer bater com a cabeça em algum lugar.

Conflito também porque eu ainda era completamente apaixonada por Austin.

Era difícil não pensar nisso. Mas eu estava praticamente pronta para a minha viagem até Paris, e queria focar nisso. Em como seria legal passear por lá, ver os pontos turísticos e poder desmarcar a cidade da minha lista de lugares para visitar um dia. (E sim, eu tenho uma lista.)

O problema é que tinha outro significado para Nick, sempre vai ter. E com todo meu drama com Austin ... Na verdade, por um segundo,só por um segundo enquanto Nick me beijava, eu tinha esquecido disso. E percebi que seria melhor se eu tivesse esquecido mesmo, de verdade.

Uma pessoa não deveria se sentir assim. Mas eu me sinto.

Percebi também o quanto eu estava com raiva do loiro. Conflito, lembra ? Todas as emoções brigando dentro de mim. Mas ele era um canalha, no final. Eu estava bem demais nos últimos dias, mas o furacão dentro de mim simplesmente aparecia, de qualquer jeito. E de repente, eu queria socá-lo por não cumprir a droga das suas promessas e me deixar esperando.

E nem mesmo responder uma mensagem estúpida.

Só saí do meu transe cheio de conflitos, quando alguém bateu na porta do meu quarto.

– Entre - eu disse, esperando que fosse minha mãe, talvez. Faltava poucas horas para eu ter que embarcar.

Mas não era ela. Em meu quarto, quem apareceu na verdade, foi Nick. Justamente um dos meus problemas, mas talvez a solução para eles também.

– Oi - ele disse.

Ele não parecia tão tímido agora,mas eu devia estar. Era estranho. Mas eu não me sentia exatamente desconfortável, porque era apenas ele.

Percebi também que parecia diferente agora. Digo,a situação depois do beijo. O beijo que eu nem mesmo sabia que significaria algo assim pra mim. Eu não tinha o respondido ainda, o que me fazia parecer uma retardada o olhando daquele jeito, mas consegui dizer algo que pareceu com "oi".

– Já arrumou suas coisas ? - Assenti com a cabeça, me virando para fechar meu diário, que vi que estava aberto. Tentando me distrair da presença dele. E aquilo era tão ridículo e inútil que tive vontade de me bater de novo. - Está assim, por quê ?

– Assim como ?

Assim. - Ele disse, e eu sabia do que ele estava falando mas preferi me fazer de desentendida. - Nervosa, eu acho.

– Acha ? - Perguntei, dando uma risadinha. - Estou bem, Nick.

– Não, não está. - Falou. - Não está nem mesmo respondendo minhas perguntas direito.

– Talvez eu não goste de tantas perguntas.

Ficamos em silêncio por algum tempo. Eu não fazia a menor ideia de quanto, mas parecia muito. Nick parecia estar me avaliando, tentando entender. E mais uma coisa para a lista de tudo o que eu já percebi hoje: Ele podia ser muito lerdo em alguns assuntos. Mesmo que tenha sido quase um gênio na escola e provavelmente será na faculdade.

– Isso é por causa ... - Ele parou, finalmente percebendo, o que deveria ser um tipo de recorde pra ele. Me senti estranha. Era tudo muito estranho. Falar disso, com ele ... Só porque eu estou enlouquecendo. - Você sabe ...

– Você não precisa ter medo de falar aquela palavra, Nick. - Eu disse, rindo um pouco.

– Não tenho. Só achei que você tivesse se arrependido. - Nick disse, parecendo estar bem com aquilo, se fosse o caso.

Me virei diretamente para ele, e então eu tinha duas opções: Falar a verdade ou tentar enrolá-lo o bastante para poder sair dali.

Eu já tinha decidido simplesmente ignorar aquilo quando acabei dizendo:

– Não, eu não me arrependi. - A maneira como o moreno me olhou foi quase fofa. Quase, porque eu estava tentando não reparar nisso. Não reparar em como ele era simpático, fofo,alegre e engraçado. Não reparar no quanto ele me fazia bem.

– E isso significa ... ? - Seus olhos azuis estavam arregalados para mim, e eu podia jurar que estavam brilhando, como pequenos relâmpagos.

– Isso significa que eu não me arrependi, que foi bom. - Não fazia a menor ideia do que estava fazendo, nem por quê. Mas eu estava falando a verdade, o que me vinha a cabeça. E isso sim não poderia estar errado. O próximo silêncio que se instalou foi por causa que, na minha percepção, ele mal conseguia acreditar no que eu tinha dito. E nem eu, na verdade.

Tinha uma coisa que eu precisava fazer (de novo) para ter certeza de que ter falado aquilo era certo. E eu a fiz. Cheguei perto o bastante, ainda um pouco nervosa, e o beijei. Não era preciso falar que o mesmo correspondeu na mesma hora, até porque na verdade foi no mesmo segundo, no mesmo instante.

Aquilo era errado ? Não, eu tinha apenas falado a verdade. Estava apenas fazendo o que eu achava que deveria fazer.

E acho que começava ali o meu plano mortal de esquecer totalmente Austin Moon.

( ... )

Faltava duas horas para o meu voo e estávamos a caminho do aeroporto.

Eu já estava com tudo pronto, e todo meu nervosismo pela viagem tinha sido substituído pelo o que parecia ser ... Algo muito bizarro parecido com a sensação de gostar de uma pessoa depois de finalmente se dar conta de que seu ex-namorado provavelmente não dá mais a mínima pra você.

Mas eu estou bem.

– Pronta ? - Minha mãe perguntou. Ela estava bem mais nervosa do que eu. Assenti. - Você está meio aérea hoje - comentou. - O que houve ?

Olhei para ela com um pequeno sorrisinho.

– Mudanças e mais mudanças. - Cantarolei. - O que importa é que estou bem.

Penny semicerrou os olhos.

– Como assim mudanças ? - Perguntou, claramente desconfiada.

– Você sabe, a viagem ... E outras coisas.

Ela riu.

– Espero que isso não interfira no meu segundo presente.

A olhei com a testa franzida.

– Que segundo presente ? - Ela apenas riu. Seu olhar era suspeito e seu jeito estava me assustando. Meu pai parou o carro, já tínhamos chegado. - Mãe ? Não vai responder ? - Ela apenas enviou um olhar cúmplice ao meu pai. - Pai ?

– Acredite, eu não concordo nada com isso. - Meu pai disse, provavelmente cansado de falar do mesmo assunto, o que significava que eles tinham discutido muito por causa disso. Lester suspirou.

– Tudo bem, você descobrirá isso em breve e em Paris. - Mamãe falou. - Mas agora precisa chegar até lá, lembra ?

– Ainda faltam duas horas. - A lembrei.

– Mas você sabe que temos coisas para organizar nesse tempo. - Ela me arrastou para fora do carro, com meu pai carregando minha mala atrás de nós.

– Você está me assustando.

Ela riu de novo.

– Quer uma dica ? - Não disse que sim ou assenti nem nada, mas ela falou igual. - Cuidado com seus sentimentos. Eles são traiçoeiros. Só viva, ok ? Você é jovem, nada é permanente.

– Por que está falando isso, mãe ? - Mas para isso, ela não me deu resposta alguma, além de um olhar significativo, mas que não me ajudou em nada.

As duas horas se passaram mais rápido do que eu pretendia e ela continuou fugindo da conversa, até que eu mesmo desisti. Me despedi deles de mau humor por estarem me escondendo algo, mas no fundo, sabia que era triste pois sentiria falta dos dois nessas semanas, então não deixei nenhuma curiosidade me atrapalhar.

E quando finalmente embarquei, tinha certeza de que eu não tinha certeza de mais nada.

E até daqui a pouco, Paris.


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Notas finais do capítulo

Sobre todos os momentos Nally e essas coisas que eu sei que vocês detestam: Gente, eu amo Nally, então, me desculpem. E vocês sabem que no final, isso ainda vai levar á muito Auslly e está chegando pessoal, cada vez mais perto. Nally é tipo a cereja do bolo, entendem ? Okay, não faz sentido algum. Mas obrigado por comentarem e não desistirem da Tia Rafa, porque ela ama vocês incondicionalmente. Ah, fui na Feira do Livro aqui de POA e to TÃO feliz por ter comprado mais bebês pra mim *--* Isso vai me dar mais criatividade, tenho certeza. COMENTEM!!

XOXO



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