Rule The World escrita por Beija Flor


Capítulo 16
Right Way


Notas iniciais do capítulo

Ai meu Deus, me desculpem. Eu ando muito ausente disso aqui. Lamento muito. Mas não tenho tempo e quando tenho, e quando realmente tento escrever ... Não é nada que me agrade. Na verdade, 90% das coisas que eu escrevo atualmente não prestam. Então, não estou exatamente segura com esse capítulo, tá ? Me desculpem por tudo mesmo, por ter "abandonado" meu lado escritora. Estou tentando renovar tudo isso aqui, estou tentando melhorar a minha escrita de verdade. Eu até criei uma nova personalidade pra mim quando se trata de escrever ... É, eu disse adeus á Roxy Rocket :(((((( Mas espero que a Rebekah realmente me ajude. Estou tentando gente, juro que estou. Escrevi isso me entupindo de chocolate então ....................................................

Enjoy :)



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Pov. Austin

– Minha vez - ela disse, animada, quase dando um pulo na cama. Estávamos fazendo um jogo de perguntas e de respostas que era bem idiota, mas que a deixava animada, então eu estava tentando. Tínhamos tido um bom dia, desde que saímos da supervisão rigorosa da senhorita Reaser. Ally tinha certeza que ela era quase como um espiã de sua mãe. - Por que você tratou aquele cara daquele jeito ?

Quando ela disse "aquele cara" estava se referindo a um projeto mal feito de Ken que estava naquele teatro de rua. Ele era um dos atores, ou sei lá. Na verdade todos ali eram aspirantes então nem disso ele poderia ser chamado. Ficou a olhando praticamente a peça todo, mandando sorrisinhos idiotas e até veio a cumprimentar no final. Um grande babaca.

– Ele estava flertando, com você - eu disse, com a voz seca.

Ela riu. Como ela podia rir ?

– Ele estava falando comigo, não foi grande coisa. - Falou, ainda tinha a voz divertida, mas talvez estivesse um pouco chateada agora. - Quantas palavras eu troquei com ele ? Três ? Quatro ? Nem sei o nome dele. Você que chegou com essa ideia maluca.

Revirei os olhos.

– Isso é porque você não conhece os caras. Não sabe o que pensam quando vêem uma garota como você. - Falei. E sabia que era verdade. Afinal, eu era um cara e sabia como todos os outros agiam e pensavam.

– Tá, mas foi estranho. - Ela balançou as mãos, entrelaçando os braços em volta das pernas numa posição que eu acharia fofa, se não estivesse um pouco bravo. - Eu só não me lembrava do quanto você podia ser ...

– Ciumento ? - Completei e ela assentiu.

– É. - Suspirou. - Não precisava ficar tão grosso, não é como se tivéssemos alguma coisa agora.

Cerrei os olhos. Na minha cabeça, já estávamos resolvidos. Tínhamos nos beijado, ela tinha feito besteita bebendo como uma louca naquela boate, passamos um dia inteiro como estranhos fingindo que nada tinha acontecido até ela estar completamente recuperada da ressaca. E então tínhamos tido algum tipo de conversa estranha que era a nossa cara, nos beijamos de novo e passamos o resto do dia passeando perdidos pelas ruas de Paris, como um casal. E agora ela estava simplesmente dizendo que não tínhamos nada ?

Ah, nós tínhamos sim muita coisa. E eu estava irritado por ela negar isso, por não ver o quanto estávamos bem e o quanto eu queria que continuássemos daquele jeito.

– Vou te mostrar o que temos. - E então eu a peguei. Literalmente. Eu a peguei pela cintura a puxando de encontro a mim.

Não era a primeira e provavelmente nem seria a última vez que eu faria alguma coisa que a deixaria pasma. Quando beijei sua boca com força, raiva e um puta desejo, Ally estava quase estática e até mesmo pensei que ela não retribuíria. Talvez ela já estivesse cansada de mim, cansada dessa confusão e eu até não a culparia. Mas não era o que estava acontecendo.

Quando ela enfim reagiu, parecia ter a mesma fúria do que eu. Agarrou meus cabelos da nuca com força retribuindo o beijo do mesmo jeito selvagem. Isso, me mostra como você também está brava, pensei. E ela estava.

Não lembrava de nenhuma vez em que ela tinha ficado zangada de verdade. Brava, chateada, acho que já tinha visto isso. Mas não daquele jeito.

A empurrei quase sem nenhuma gentileza até a mesma ficar deitada. Eu não precisava lembrar de ir com calma nem nada disso. Sorri quando Ally soltou um gemido abafado, parecendo gostar disso. Apertei suas coxas com tanta força que tinha total certeza de que ficaria marcas.

– Eu te odeio - ela sussurrou, a voz trêmula mas forte. Poderia ser idiotice mas eu dei um enorme sorriso sacana para ela antes de voltar a beijar seu pescoço. Tinha alguma prova de amor maior que essa ?

Ally parecia apressada, o que me fez rir. De algum jeito, ela tinha conseguido tirar minha camiseta, e antes que eu pudesse fazer algum comentário ela me puxou para voltar a beijá-la.

– Espera - ela disse, quando eu comecei a erguer sua blusa. Parei no mesmo instante e a olhei. - Eu não ... Talvez a gente não devesse fazer isso.

– Você não quer ? - Perguntei, não tendo certeza se era uma boa escolha de palavras.

– E-eu ... Eu quero. - Enfim falou. A olhei confuso. Ela sorriu um pouco sem graça e percebi que suas bochechas estavam coradas, a garota parecia mais querer enfiar a cara em um poço. - Isso é muito estranho.

– Por que ? - Perguntei, rindo um pouco. - Já fizemos isso antes. E você não precisa ter vergonha de mim - falei, tirando suas mãos que ela estava usando para tampar o rosto. - Não vou te pressionar nem nada.

– Não é isso - ela falou. - É só ... Eu não posso te explicar isso, eu não consigo.

A situação era engraçada se você considerasse o meu estado. Eu ainda estava em cima dela, sem camisa, e Ally podia sentir o quanto eu queria isso. Ela mordeu os lábios.

– Você pode tentar - falei.

Ela estava mesmo nervosa, mexia suas mãos sem parar e mal conseguia me olhar direito.

– É só que, - parou por um instante - eu, você, nós. Parece tudo tão perfeito em um momento - ela sorriu -, e então, derepente, parece que está tudo perdido. Eu odeio me sentir assim, e nunca me arrependi de nada que tenha a ver com você mas, eu sempre acabo pensando nisso.

Isso era quase uma das piores coisas que eu já tinha ouvido. Afinal, eu sabia que era minha culpa se ela se sentia insegura em relação a nós. Eu sempre estragava tudo. Estava me sentindo péssimo por sempre ser um canalha, e percebi que eu só poderia me sentir ainda pior se ela estivesse chorando.

Mas ela já fez isso, não é ? Eu já a fiz chorar outras vezes.

Caí ao seu lado um pouco abalado. Eu a queria tanto que chegava a doer. Mas eu sempre a fazia tão mal, ela merecia muito mais.

– Sinto muito - foi tudo o que eu consegui dizer e só me deu mais raiva. Raiva de mim mesmo.

Ally se aproximou de mim novamente, se erguendo com o apoio dos braços para ficar na minha frente.

– Eu realmente quero que a gente funcione - falou.

– Eu também - falei. Ergui meu tronco, ficando sentado na cama e segurei seu rosto gentilmente. - Eu te amo, tá ? Eu te amo muito. E eu sei que sou um merda na maioria das vezes, mas eu não consigo deixar você.

– Eu não quero que você faça isso - ela disse rápido.

Respirei fundo.

– Você deveria - eu disse. Ally balançou a cabeça como se eu estivesse falando algum absurdo. - Mas eu quero que você confie em mim, Alls. Eu não deveria pedir isso, eu não deveria querer nada de você. Mas eu quero essa chance.

Eu nunca acreditei em todas aquelas coisas clichês de filmes e sei que ela também não. Falávamos disso quando éramos crianças, numa conversa normal, nunca poderíamos imaginar que estaríamos vivendo isso agora. Mas estávamos nos olhando como personagens de um filme, um olhar fixo no outro, e eu amava tanto cada pedaço dela, queria que a mesma pudesse enxergar isso através dos meus olhos. Talvez ela pudesse. Ally sorriu, me puxando para um beijo.

E então eu já tinha tido a minha resposta.

Pov. Ally

Meu corpo estava tremendo ? Não, acho que era só uma impressão. Mas eu claramente me sentia mais leve e abobada. Acho que não lembrava o quanto era ... Bom. É claro que eu sabia disso, mas a sensação ... Era inexplicável.

Me estiquei para alcançar meu sutiã, que estava em algum lugar debaixo da cama. Não, eu não fazia ideia de como tinha parado lá. Assim que consegui alcançar, Austin o tirou da minha mão.

– Ei! - Exclamei.

– Você não deveria colocar isso - falou, com seu típico sorriso safado no rosto enquanto brincava com a peça. O olhei com o meu melhor olhar mortal. - O que foi ? Não quer tomar um banho ?

– Seria bom.

– Comigo, é claro - ele continuava sorrindo.

Eu não fazia ideia de como ou porquê eu ainda me sentia tão envergonhada. Podia sentir minhas bochechas queimarem. E droga, eu não me lembro de estar assim na minha primeira vez, qual era o problema agora ?

Eu realmente estava feliz. Eu pensei sobre milhares de coisas nesse tempo. Tipo, e se eu sofrer de novo ? Bom, não tem como saber o que vai acontecer se não tentar. A vida é assim mesmo, não é ? Você precisa se arriscar. E Austin ... Eu confiava nele. Sempre. Era uma droga as vezes, mas era verdade. Só quero que seja diferente dessa vez, não quero que qualquer coisa nos faça brigar, não quero que nenhum mal entendido destrua tudo.

Então, com um certo sorriso no rosto e a leve impressão de que sim, poderia ser diferente agora, eu aceitei sua proposta de banho. Eu ri e ele me acompanhou.

Talvez estivéssemos finalmente no caminho certo.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam ?? É sério gente, tá muito ruim ? Tipo, muito mesmo ou mais ou menos ? Eu gostei do capítulo porque sei lá, gosto de como eles se reconciliam e tal, mas eu sei que não está bem escrito e que não é nem perto do meu melhor e me desculpem mesmo, tá ? Eu ainda vou melhorar. Rezem por mim. Eu ainda preciso atualizar "What Is Love ?", a coitada tá criando teia ... Gente, eu realmente tinha desistido de escrever. Eu estava até procurando alguém que estivesse disposto a continuar as minhas fics por mim, mas eu achei que talvez eu conseguisse, sabe ? Não acho que eu tenha falado sobre isso com ninguém além da minha melhor amiga, mas estou falando agora. Até o próximo, se Deus quiser!

P.S.: Eu só queria dizer que a R5 me seguiu no twitter e que eu ainda to bem boba, tá ? Obrigada por lerem isso :D

P.S.²: Feliz Páscoa!!