Vidas Opostas escrita por Alice


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Oi gente!!
Duas pessoas começaram a acompanhar a fic, o que deixou essa pessoinha aqui muito feliz.

Boa leitura...



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Estava deitada ao lado de Erick que dormia tranquilamente, suspirei e me virei para o lado. Certo eu realmente não estava muito dentro de mim por ter agarrado ele daquela forma, e muito menos por ter transado com ele. Fechei meus olhos, mas bem como ele disse somos duas pessoas adultas que tomam suas próprias decisões, não tenho motivos para ficar desse jeito, e mesmo eu não querendo admitir realmente acho que estava gostando dele mais do que devia. Me virei novamente e olhei para ele, cheguei mais perto dele e toquei em seu cabelo, traçando uma linha até seu peito. Ele se mexeu e então sorriu abrindo seus olhos preguiçosamente.

– a muito tempo acordada?

neguei com a cabeça

–não, acordei a poucos minutos.

senti meu estômago roncar, fazendo ele sorrir

– parece que alguém está com fome.

–claro o que você queria? não comemos nada hoje, e olha que já é de noite.

mostrei a hora em meu celular para ele

–nossa nós realmente dormimos hem.

sorri maliciosamente para ele que me beijou.

–certo então vamos fazer algo para comer.

ele se sentou na cama e rapidamente colocou sua calça. Me levantei e juntei a toalha jogada no chão me fazendo sorrir com a memória. Me enrolei e fui em direção ao sofá onde meu vestido estava jogado, coloquei meu sutiã e calcinha e então o vestido. Quando me virei Erick estava em pé ao lado da cama me olhando

– o que foi?

perguntei sorrindo

– nada, agora quer dizer que não posso mais te olhar.

ele disse divertido. Fui em direção a ele e lhe dei um selinho

–claro, sempre que você quiser. Agora vamos porque a fome tá grande aqui.

ele riu e saímos do quarto de mãos dadas.

Abri a geladeira, procurando algo para preparar.

–você gosta de macarronada?

disse de costas para ele

– sim, meu prato preferido.

me virei com os ingredientes na mão

–então hoje é seu dia de sorte.

pisquei para ele que sorriu.

Já tinha colocado a água para ferver, agora só faltava fazer o molho.

– então não vai me ajudar?

disse a ele que estava sentado em uma banqueta no balcão me olhando atentamente.

–mãos na massa

ele disse e se levantou vindo em minha direção

– o que faço?

apontei para uns legumes

–você corta isso.

o entreguei a faca, ele apertou minha cintura levemente beijando meu pescoço e então pegou os legumes para lavar.

Erick arrumou a mesa e eu coloquei o macarrão em uma vasilha

–nossa o cheiro está ótimo.

ele disse encostado no balcão, coloquei o molho por cima e levei a vasilha para mesa.

Comemos em silêncio, de vez em quando um sorria para o outro, terminei e levei meu prato para a pia.

Estávamos sentamos no sofá ele com a mão em minha perna, passava um documentário na tv do qual eu nem estava prestando atenção. Me virei para Erick que me olhando ternamente.

–acho que nós precisamos conversar sobre o que aconteceu mais cedo não acha?

ele suspirou profundamente

–certo, comece então.

virei meu corpo para ele

–olha eu posso dizer que estou bem confusa, não sei como explicar.

ele mexeu em seu cabelo

–bem te entendo, também estou confuso.

o olhei

–certo, então vamos dizer que ambos estávamos bêbados, acordamos na mesma cama e depois agimos sem pensar.

ele fixou seus olhos nos meus

–bem eu não estava bêbado.

sorrimos

– fingimos então.

ele chegou mais perto de mim

–Karol, mas eu não quero fingir, eu quero levar isso adiante,como eu disse mais cedo, você mexeu comigo de uma forma totalmente desconhecida por mim.

Por dentro estava pulando de alegria, já por fora o olhava sem expressão, depois de alguns segundos ele falou

–claro, eu tenho consciência de que se você não quiser, a gente finge que nada aconteceu.

Ele enrolou uma mexa de meu cabelo em seu dedo.

–não, pare de falar isso. Eu também quero tentar levar isso adiante.

Ele sorriu

–mesmo?

Coloquei minhas mãos em seu pescoço

– mesmo.

Com isso ele chegou mais perto de mim e me beijou profundamente. Nos separamos, e eu sorri

– certo, não custa tentar não é mesmo?

Concordei levemente com a cabeça e me aconcheguei nele, que envolveu seus braços ao meu redor. Haa e que se dane a razão.

Procuramos um filme para assistir, fiz uma pipoca e Erick a comeu toda em poucos minutos, sério ele comia muito rápido. A campainha tocou e por ser sábado a empregada estava de folga, olhei para Erick que fingiu que tem tinha escutado, sorri pela sua atitude e me levantei . Abri a porta e dei de cara com Thomas. Droga tinha me esquecido de ontem, obviamente agora vai querer conversar. Ele sorriu

– e aí, vim ver se você estava bem,depois de ontem.

sorri o olhando e disse.

–sim, Erick acabou cuidando de mim.

Olhei para o chão, lembrando de hoje pela manhã.

–hum, que bom... então...

Escutei um barulho no sofá e em poucos segundo Erick estava ao meu lado com a mão em minha cintura. Thomas olhou meio que em choque para nós dois

– e aí cara, tudo bem?

Erick disse e Thomas rapidamente se recompôs

–sim cara tudo certo.

–então não vai entrar?

Thomas olhou para mim e para Erick

–não,não só vim aqui para saber como a Karoline estava.

Sorri carinhosamente para ele e então Erick disse

–sem duvidas, cuidei dela direitinho.

E com isso me apertou mais em seu corpo, senti minha respiração falhar, ele percebeu e soltou um pequeno riso.Me lembrei de Thomas bem a nossa frente e o olhei

– bem certeza que não quer entrar? Estamos vendo um filme.

Ele negou com a cabeça,um pouco envergonhado por ter visto a cena que Erick fez

–deixa pra outra, tenho compromisso agora, tchau.

Demos tchau para ele que se virou e foi em direção ao seu carro. Erik fechou a porta e me puxou para seus braços me fazendo ficar de frente para ele

–ele queria era falar sobre o beijo de ontem isso sim. Mais agora você tem dono mocinha.

Ele sorriu e me beijou. Voltamos a ver o filme e mesmo eu tendo dormido quase o dia todo, na metade do filme adormeci.

Ouvi alguém me chamando, abri meu olhos preguiçosamente, Erick estava sorrindo

–novamente eu te acordando.

Ele disse divertido,sorri e me mexi no sofá

–pois é, mas dessa vez eu não estou bêbada.

–bem lembrado, e você fica muito valente quando está bêbada.

Olhei para ele e ri

– acho que eu diria que eu só faço merda quando estou bêbada.

Ele me olhou.

–bem você pediu para eu dormir do seu lado. Isso é considerado como uma merda?

Me levantei e sentei em seu colo.

–claro que não. Pelo menos uma vez na vida fiz uma boa coisa estando bêbada.

Dei um selinho dele e me virei para ir na cozinha. Ele me puxou para perto de seu corpo novamente

– serviço inacabado.

Eu ia perguntar o que ele quis dizer com isso, mas seus lábios já estavam sobre os meus. Aprofundei o beijo e quando vi já estávamos no sofá novamente. Ele separou nossos lábios e começou a beijar meu pescoço. E então o telefone da casa toca. Ele se separou de mim e pegou o telefone ao meu lado. Mas antes bufou em desaprovação

–alô

–hum oi Sam, sim sei.

Ele ainda estava em cima de mim, então comecei a beijar seu pescoço

–certo, depois te digo ok.

Desligou o telefone rapidamente

–você quer me levar a loucura.

Sorri travessa o fazendo rir e o puxei novamente para mim.


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Notas finais do capítulo

Comente sobre o que acharam galerinha.

bjão e até o próximo capítulo.



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