Is Only Love And Nothing Else! escrita por Clarinha


Capítulo 36
Capitulo 36


Notas iniciais do capítulo

OI AMORES DA MINHA VIDA!
Demorei? Não, né?! Hahahahha
Quero pedir a vocês uma coisa hoje.
Comentem se gostaram e comentem se odiaram, ok?
É muuuuuito importante a opinião de vocês, ok?
É isso.
BOA LEITURA!



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Capitulo 36

POV Narradora.

Cobra estacionou o carro em frente a casa de Jade, Pedro e Karina saíram para que o amigo estacionasse corretamente, e adentram no local. A casa era enorme e o quintal maior ainda, nos fundos havia uma piscina e logo a frente um espaço com algumas árvores e um jardim lindo. Os namorados entrelaçam as mãos e foram andando até encontrar a anfitriã. Jade estava conversando com algumas pessoas, mas logo que viu o casal vinte, ela sorriu e foi ao encontro deles.

– Estão atrasados. - Jade fez uma careta engraçada.

– As garotas. - K explicou e as duas riram.

Karina e Jade não viraram amigas, mas estão se aproximando cada vez mais, e pelo mesmo motivo: Cobra. As vezes tem uma briguinha aqui e outra ali, mas Cobra já se acostumou e agora ele ria das duas.

– E cade a minha garota vaidosa? - Jade perguntou.

– Chamou? - Cobra perguntou, chegando de surpresa.

– Que susto, vagabundo! - Cobra riu da namorada e deu-lhe um beijo.

– Gente, fiquem a vontade. Tem bebidas de todos os tipos no bar. Enjoy! - Falou Jade.

– Entendi, nos dispensando, né?! - Karina brincou. - Vamos, Pedro, deixa o casal Cobrade aí se pegando.

Nem deu tempo para Pedro responder, K já o puxava para os fundos da casa de Jade. Havia muitas pessoas ali, a maioria da Ribalta, mas também haviam algumas da academia que Cobra chamara.
O casal foi rumo aos amigos, que estavam do outro lado da piscina. Pri, Marcão, Zé e Fabi estavam em uma conversa animada.

– Oi gente! - K os cumprimentou.

– Oi, K! - Disseram em uníssono.

– Esta linda, hein amiga. - Comentou Pri.

– Obrigada! Você também esta. - Karina disse sorrindo.

– Amor, vou pegar bebidas pra nós, ok? - Avisou Pedro.

– Vai lá. - K sorriu.

– Galera, vamos dançar? - Fabi perguntou. - Lá dentro tem uma pisa de dança incrível!

Todos gritaram e concordaram, Pedro pegou uma bebida pra ele e outra para K, viu os amigos entrando na casa e os seguiu.
A música tocava alto lá dentro, era quase impossível conversar ali, havia um Globo de luzes no teto e pessoas dançando, algumas bêbadas, outras querendo ficar e algumas que não bebiam.

(...)

Depois de muito dançar, e passar raiva, isso mesmo, raiva, Marcos apareceu na festa, já alterado, ele quis chegar perto de K, mas Marcão e Zé não deixaram, ele começou a dançar com outras garotas e logo esqueceu de Karina, bom, depois disso os amigos resolveram se sentar em um sofá que estava perto da pista de dança, começaram a conversar sobre coisas aleatória e minutos depois nem se lembravam mais que Marcos estava ali.

– Quer outra bebida? - Pedro perguntou no ouvido de K. A garota apenas assentiu e o guitarrista levantou-se rumando o bar.

– E aí, K, como 'tá o namoro? - Zé perguntou.

– Ótimo. - A lutadora sorriu. - E você, quando vai se amarrar a alguém?

– Nem penso nisso por enquanto. - O garoto respondeu rindo e Karina o imitou.

– Mas devia. - Aconselhou.

– Não s...

– Vou buscar bebidas, alguém quer? - Fabi perguntou interrompendo Zé.

– O Pedro foi buscar pra mim. - Karina falou. Todos os outros amigos responderem sim, então Fabi saiu.

Alguns, poucos, minutos se passaram e Fabi retornou a "roda" de amigos trazendo as bebidas.

– Fabi, você viu o Pedro? Ele saiu antes de você e até agora nada. - Perguntou Karina inquieta.

– Não. No bar só havia uns caras esquisitos. - A amiga de K respondeu.

– Droga! Vou procura-lo. - Falou a lutadora já se levantando.

Karina foi no bar, mas nada de seu namorado, foi também no andar de cima da casa, perto da piscina, na cozinha, nos banheiros, mas nada dele. A garota, já estressada, decidiu procurar por ele no hall, e touché, lá estava ele, mas não estava sozinho, Luara estava com ele.

POV Karina

Eu não estava acreditando, só podia ser um pesadelo, e dos piores. Luara estava pendurada no pescoço de Pedro, meu sangue esquentou, esquentou não, ferveu, tive vontade de entrar ali e matar os dois, mas meu subconsciente falou mais alto e pediu para que eu ficasse ali e ouvisse o que os dois estavam conversando. Obedeci, claro.

– Largue dela, Pedro. Fica comigo. - Laura dizia com uma voz estranha, ela devia esta bêbada. - Você sabe que eu te amo, e sei que o que eu sinto por você é reciproco. Você já disse que me ama uma vez, e duvido que esse sentimento sumiu assim.

– Luara, pára, você esta bêbada, não sabe o que esta dizendo. Agora me larga que eu preciso voltar para a sala. - Pedro falou puxando os braços dela, que estavam em seu pescoço até o momento, e os segurando.

– Pára você de fingir que eu não sou nada! E eu sei muito bem do que estou falando, não é só por que tomei umas bebidas que eu vou falar coisas que não sinto. Eu te disse aquele dia na Ribalta que eu gostava de você, e eu não tinha...

– VOCÊ SABIA? - Não agüentei, não tenho sangue de barata, entrei no hall e parei bem na frente dos dois. Como assim o Pedro mentiu pra mim?
Ele me olhava com uma cara assustada, rapidamente ele soltou os braços de Luara e veio para mais perto de mim.

– E-eu...

– Eu o quê, Pedro? Responde! Você já sabia que ela gostava e estava dando em cima de você? Hein?

– Já. - Ele abaixou a cabeça.

– Mas que merda, Pedro! Por que você não me falou a verdade?

– P-por q-que...

– Por que ele gosta de mim! - Luara se entremeteu. Quando dei por mim eu já tinha lhe acertado um soco certeiro no nariz, que começou a sangrar na hora. Não me arrependo nem um pouco, não mesmo. Ela estava pedindo esse soco a dias! Sorri por dentro.

– Karina! - Pedro me repreendeu. - Não precisava bater nela, a garota esta bêbada, não sabe o que diz.

– É tão ruim assim ouvir a verdade, K? - Luara ria bêbada e com o rosto sangrando. Ela estava querendo perder os dentes, só pode ser isso.

– Ah, cala a boca, Pedro. Antes que eu dê um em você também. E você - apontei para Luara que estava sendo ajudada por Pedro - não me faça deformar sua cara, ok?

– NEM TUDO SE RESOLVE COM VIOLÊNCIA, SABIA? - Ele gritou.

– AH, NÃO? SE RESOLVE COM O QUÊ, ENTÃO? MENTIRAS?? - Gritei também.

– EU NÃO MENTI PRA VOCÊ DROGA! EU APENAS OMITI, COM MEDO QUE ACONTECESSE EXATAMENTE O QUE ACONTECEU AGORA!

– QUE PENA QUE SEU PLANO NÃO DEU CERTO, NÉ?! - Falei irônica. - Ajuda sua "amiguinha" aí. Eu vou respirar um pouco, depois conversamos.

Sai dali com a cabeça pegando fogo, que merda, odeio mentiras, mas odeio mais, muito mais, ficar brigada com Pedro. Fui resmungando xingamentos e ofensas destinados a mim, Pedro e Luara, mais para Luara, claro, até lá fora. Andei até os jardins da casa de Jade, havia umas árvores ali e era meio escuro e afastado da casa. Perfeito para quem quer ficar sozinho. Perfeito pra mim.
Me encostei numa árvore alta e suspirei. Como era bom respirar naquele lugar.

– Achei você. - Ouvi alguém falar. Aí droga! Queria ficar sozinha. - Te procurei por toda a casa. - Abri os olhos para procurar o dono da voz e era Marcos, mais bêbado que... que... que um bêbado. De longe dava para sentir seu fedor de bebida.

– O que você quer comigo, inferno? - Perguntei já nervosa. Eu não estava em uma das minhas melhores noites e ele ainda vem me encher? Af.

– Calma, meu amor. Só quero conversar, apenas conversar.

– Que pena, não 'tô afim. Agora sai daqui.

– Não vou sair. - Ele falou.

– Então saio eu. - Falei andando, mas Marcos segurou meu braço e me puxou para perto dele. - Me solta, babaca. Antes que eu te dê um soco na cara também.

– Uh, 'tá nervosinha, K?

– Não é da sua conta, agora me larga! - Falei um pouco alto tentando soltar meu braço de sua mão.

– Não, não, não. Hoje eu quero você, e vou ter. Ninguém vai me impedir. - Marcos passou o nariz em meu cabelo e inspirou profundamente. Confesso que fiquei com um pouco de medo dele.

– Me solta, porra! Já te disse pra ficar longe de mim. 'Tá afim de apanhar?

– E quem vai me bater? - Perguntou me empurrando contra a árvore. Merda! - Que eu saiba não tem ninguém aqui, e o som esta alto demais pra alguém te ouvir. Eu posso fazer o que eu quiser com você, amor. - Marcos segurou meu rosto com uma de suas mãos e sorriu, provavelmente minha cara devia estar hilária mesmo, ele soltou meu braço e agarrou minha cintura por dentro da blusa. - Você é tão linda.

– Marcos! Está louco? Olha o que você esta fazendo. - Choraminguei alto. - Me solta agora!

– Só estou fazendo o que eu sempre tive vontade, desde que te vi na academia do seu pai. - Tentei lhe dar um soco mas ele segurou meu braço, tentei dar outro mas ele segurou meu outro braço. Merda, mesmo bêbado o desgraçado é mais forte do que eu. - Você não pode comigo, K. Só te deixava bater em mim, por que não bato em mulheres.

– Só as agarra, né?! - Eu sei, eu sei, eu nessa situação e ainda faço piadinhas. Desculpe, não me contive. Marcos riu, da minha cara, de novo e começou a beijar meu pescoço. Foi um misto de medo e nojo que senti nessa hora. Mas que porra! Cade uma alma amiga pra me ajudar?

– SOCORRO! - Comecei a gritar, quando Marcos começou a invadir minha blusa e acariciar minhas costas enquanto beija meu pescoço. - SOCORO! - Ele parecia não se importar com meus gritos. E sorria quando eu tentava me soltar. - ALGUÉM ME AJUDA! - Gritei mais uma vez, agora com a voz já embargada.

– Socorro! Socorro! - Ele debochou. FDP. - Sabe o que é bom pra calar a boca? Beijo. - E então ele começou a sugar meu lábios. Quase vomitei, juro. Mordi seu lábio fortemente quando ele quis invadir minha boca com sua língua nojenta. Aproveitei sua distração com a dor do lábio e dei-lhe uma joelhada certeira em seu "amigo". Marcos se curvou por conta da dor e eu corri. Segundos depois, senti meu corpo ser empurrado contra outra árvore. Droga! - Achou que ia escapar de mim?

– ME SOLTA! - Gritei dando socos em seu peito. Ele apenas segurou minhas mãos e voltou a me agarrar. Desta vez não agüentei e comecei a chorar. Ninguém é de ferro! - POR FAVOR, ME SOLTA. - Pedi chorando.

– Pare de chorar, K. - Ele passou a mão em meu rosto. - Não vou te machucar. - Sussurrou. O senti apertar minha bunda e distribuir beijos babados pela extensão do meu ombro até o lóbulo da orelha. Fechei meus olhos, segundos depois ouvi algo cair no chão é percebi que Marcos havia me soltado e rapidamente, abri meus olhos e lá esta Cobra e Jade, Cobra estava com uma cara nada boa, seus olhos estavam arregalados e cheios de fúria, Jade com um cara de assustada e Marcos no chão com a mão no queixo. Logo eu abracei Cobra e continuei a chorar, ele retribuiu o abraço mas me soltou.

– Você esta bem? - Cobra perguntou. Assenti. - Jade, leve a K lá pra cima. Eu já vou.

Não o contestei, apenas peguei na mão de Jade e fomos andando até o segundo andar de sua casa. Subimos as escadas sem que ninguém nos visse e entramos em um quarto, que deduzi ser de Jade, pois era uma decoração muito linda, sua cama de casal no meio do quarto e um guarda roupas branco e enorme, um criado mudo, e uma escrivaninha da mesma cor e as paredes vermelhas, apenas uma era branca.
Me sentei na cama, ainda soluçando, Jade se sentou ao meu lado e começou a acariciar minhas costas até eu me acalmar, o que não demorou muito.

– Esta melhor? - Ela perguntou.

– Ahãm, obrigada. - Sorri agradecendo.

– Quer água?

– Não. Eu quero saber como me encontraram? - Perguntei.

– Eu e Cobra estávamos perto do hall, quando ouvimos sua discussão com Pedro, logo nos fomos para lá, mas você já havia saído e deixado a Luara sagrando - Jade riu - nos a ajudamos e depois fomos a sua procura e aí...

– E o Pedro? Ele ficou com ela?

– Não, depois que terminei de colocar algodões nas narinas da Luara, Pedro a mandou embora. - Sorri satisfeita.

– Mas porque ele não foi a minha procura com vocês?

– Ele disse que você esta chateada e que não queria conversar com ele naquela hora. - Ela explicou.

– Ah. - Falei somente.

– Quer que eu o chame?

– Não, obrigada.

– Tem certeza? - Jade questionou.

– Acho que sim.


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Notas finais do capítulo

E então? Gostaram das tretas? hahahahha.
Como eu ja pedi, comentem, please!
Bom, é isso. Prometo que no próximo capitulo o clima vai melhorar, ok?
Hahhah.
AMO VOCÊS