Who Could This Person Be escrita por AkemiUchiha3


Capítulo 1
Capítulo 1 - Who Could This Person Be


Notas iniciais do capítulo

Oee minha gente, essa é uma one que eu vi em uma revista-de animes-mas não lembro nome, achei uma gracinha a história e queria que alguém mais lesse. Sobre o(a) autor(a) não tinha nome nem nada, então..

Chega de papo furado e vamos ao o quê interessa, vejo vocês lá em baixo ;)



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O sol brilhava intensamente diante da academia Cross, agora não mais agitada. Era realmente reconfortante não ter mais as garotas adolescentes com os seus hormônios à flor da pele ao meu redor. Duas semanas para ser exato.

Shiki, iremos nos atrasar – Disse-me Rima à pessoa mais próxima de mim. Ela não é muito de falar, e quando fala diz apenas o necessário. Ela é como eu. Passávamos o dia um ao lado do outro, pensando e apreciando a vista que nos era oferecida.

Você esta se despedindo deste local? Nunca imaginei você criando laços com a academia – Rima colocou sua mão no bolso de sua capa e tirou uma caixa que para mim, já era conhecida. Abriu-a e estendeu-me um Pocky. Fui em sua direção e o peguei com a boca sem hesitar. Com a mesma mão, agora livre, ela me puxou para debaixo da sua sombrinha e caminhamos para fora do colégio.

O longo silencio prevalecia, como sempre acontecia conosco. Sempre desejei saber o que aquela garota pensava ao meu lado, já que eu não me via como uma boa companhia. Pensei bem e conclui que perguntar não seria uma má escolha.

Rima, o que você esta pensando? –O silencio prosseguiu novamente.

Ao chegarmos ao ultimo degrau da escadaria, do lado de fora, ela deu um breve suspiro e falou com um tom raramente ouvido em sua voz. Tristeza, talvez.

Shiki, se você tivesse que passar a eternidade ao lado de alguém.. Quem poderia ser essa pessoa?

Nunca parei para pensar sobre isso, na verdade. Talvez por nunca ter imaginado que precisaria fazer esta escolha; após a morte de Rido eu estava contente por ter de volta a minha vida calma. E essas férias seriam diferentes, essa seria a primeira vez que Rima as passaria em minha casa ser ter que trabalhar como modelo.

Não sei –Respondi, indiferente à sua pergunta. Sua face agora apresentava decepção. Na rua á nossa frente já estava minha secretaria, aguardando em seu sedã preto. Ela era irritante, mas eu pouco lhe dava atenção, portanto não fazia diferença se ela era ou não agradável.

Shiki-san, apresse-se, por favor, sua mãe está à sua espera. Ao que parece iremos ter um jantar especial, e Kaname-sama e Yuuki-sama estarão lá esta noite. Não vejo como suas férias poderia começar melhor. –Uma visita inesperada para mim, apesar de serem meus primos, pouco tinha intimidade com eles.

Em todo o caminho Rima apresentava a mesma cara de desgosto, isso me preocupava um pouco.

Não precisa vir se não quiser, Rima –Avisei-lhe. Alguma coisa a incomodava, desde sua pergunta sem uma resposta definitiva. Eu gostaria de saber o que era.

Eu sou do tipo que faz tudo ao meu alcance para protegê-la, e ela passar as feria em minha casa facilitava ainda mais esta minha opção. Ela ainda continuava em sua expressão de decepção, olhando pela janela ao seu lado. Ao chegar em casa, saímos do carro ao mesmo tempo.

Shiki-san, eu irei fazer algumas encomendas de arranjos florais para esta noite, qualquer coisa estarei em meu gabinete –Minha secretaria se retirou rapidamente, deixando-me a sós com Rima em frente à enorme casa que pertencia a minha mãe.

Dei um passo para frente mas ao tentar dar o segundo, Rima puxou-me pelo braço, com intenção de me deter. Não dei o passo e me virei para ela. Ela me fitou, o que a estivesse preocupando certamente iria ser dito para mim agora.

Senri.. Eu irei partir! Eu recebi uma proposta de trabalho no exterior, meus pais ficaram encantados. A proposta é muito boa, estou indo para os Estados Unidos.. Depois de amanhã–Eu a olhei fixamente, tive a impressão de que estava mais pálido do que o normal, mas não consegui dizer nada. Ela iria partir, mas certamente iria voltar, não iria? Tudo que vai, volta, certo? Pela sua expressão não, ela não iria voltar. Senti que uns aglomerados de lágrimas em seua olhos iriam cair teimosamente, mas o que eu poderia fazer? Eu era seu a amigo, e como qualquer outro amigo eu teria que respeitar e apoiar a sua escolha, não é isso que um amigo faz? Várias perguntas sem resposta, pelo menos sem a opinião da mais importante. A dela.

Essas férias realmente serão diferentes. Sua expressão agora havia mudado, parecia confiante. Ela fechou seus olhos e aproximou o rosto do meu, entrelaçou os nossos lábios suavemente. Eu realmente não imaginava que ela iria fazer isso.

Uma onda de emoções passou sobre mim, e cheguei à conclusão que não importava se ela iria ficar longe de mim por um tempo indeterminado, eu iria aproveitar cada segundo que nos restava juntos. Aprofundamos o beijo docemente, aproveitando o máximo. Infelizmente, não se passaram mais do que alguns segundos, meu celular tocou. Primeiramente tentei ignorar, mas o toque insistente estava quebrando o clima, separei nossos lábios e atendi sem me importar em olhar quem era no visor.

Alô! –Sussurrei amargamente para a pessoa ao outro lado da linha.

Shiki-sama, seus primos já chegaram, faça o favor de se dirigir imediatamente à sala de banquetes –Era de se esperar, aquela secretária irritante. Desliguei o celular, a expressão de Rima a entregava completamente; ela estava irritada, não queria jantar com Kaname e Yuuki. Não, na verdade ela queria continuar ali ao meu lado antes de partir. Mas não havia nada que eu pudesse fazer, já que Kaname nuca vinha à minha casa Sam algum objetivo extremamente importante.

Estiquei o braço para ela aguardando que o segurasse, e ela o agarrou. Pude então conduzi-la para o quarto, onde ela poderia se trocar, ou simplesmente esperar lá em vez de me acomanhar ao jantar. E estava certo, ela não veio comigo, e sim se sentou na cama de hóspedes e ficou admirando a janela, pensativa. Retirei-me e fui ao encontro de minha família. Para minha surpresa, Hanabusa e Seiren estavam sentados à mesa também.

----Depois do jantar----

Foi entediante, Kaname não veio somente para nos visitar. Ele queria me convidar para ser padrinho de seu casamento com Yuuki, a se realizar daqui a dois meses. Como seu único parente de sangue ainda vivo, não seria mais do que obrigatório me chamar, disse-me categoricamente. Concordei com sua proposta automaticamente, não havia motivo algum pra eu recusar naquele momento.

Ele mencionou também que planejava ir a alguma ilha do norte da Europa em sua lua de mel, já que nevava muito no local e o sol raramente aparecia, facilitando assim a locomoção de Yuuki pelo local sem sofrer interferência do sol.

Logo após o começo do amanhecer, eles partiram para o aeroporto, ao que parecia eles iam para residência Shirabuki Sara, a outra vampira sangue puro que ainda vive no mundo pelo menos por enquanto, não duvido que Kaname e Yuuki pretendam procriar alguns bebês de sua classe.(sangue puro)

Direcionei-me então ao quarto em que Rima agora dormia, pareia uma pequena e frágil boneca de porcelana, sentei na cadeira ao lado da cama onde ela estava virada para o seu rosto e então ela me chamou, ou pelo menos pensei, ela ainda estava dormindo, descobri então que ela falava dormindo, e hoje ao que transparecia ela sonhava comigo.

Novamente ela chamou o meu nome, mas desta vez uma lágrima saiu e escorregou rapidamente pelo seu rosto. Olhando-a dormir percebi que Rima era realmente bonita, ainda mais bonita do que todas as garotas que eu já vi.

Estendi a mão tentando alcançar o seu belo rosto para enxugá-lo mas, antes que eu pudesse tocá-la, ela se virou para o outro lado. Rima merecia privacidade agora que estava de férias, então sai daquele quarto e fui para o jardim, que agora reluzia ao sol que batia vagamente nas plantas.

Sentei à sombra de uma árvore e fechei os olhos e por algum motivo rosto de Rima em diversos momentos em que eu estava ao seu lado passava cautelosamente pela minha cabeça, enquanto ela chamava meu nome em todas elas. Meu nome saindo de sua boca era incrivelmente sedutor, a última lembrança a se passar pela minha mente foi a que ela me beijou na frente de minha casa ontem.

Uma gota de água caiu em meu rosto, fazendo-me acordar. Estava chovendo, enquanto eu estava envolvido em meus pensamentos chovia soberbamente. Tranquilamente voltei para dentro de casa. Subi as escadas e fui para o quarto onde Rima estaria instalada enquanto ainda estivesse aqui. Ele estava vazio. Desci a escadaria em direção à porta de entrada e a minha mãe estava sentada ao lado dela.

Rido realmente havia enlouquecido minha mãe quando ainda estava casado com ela. Ajoelhei-lhe onde Rima estava.

Rima disse que ia para o aeroporto, ao que parecia, a empresa de aviação havia mudado o horário e data de viagem para as duas horas. Ela mandou te avisar que irá sentir saudades e que agora você está livre para seguir adiante –As palavras de mamãe trouxeram-me dor e sofrimento. Rima se foi e não deixou pelo menos uma ligação ou telefone de sua nova residência, mas ela iria às duas horas, ainda me restavam meia hora para ir ao seu encontro.

Passei correndo pela porta e peguei um taxi que passava ali perto. Certamente essas semanas não seriam férias caso Rima partisse, foi graças a mim que ela estava perto de morrer enquanto meu pai ainda vivia, ela estava tentando me salvar e o que lhe dei em troca? Nada, só o nada.

Fechei os olhos tentando espantar aquela dor que eu estava sentindo e novamente algumas lembranças se passaram em minha mente, mas desta vez elas eram diferentes, eram os momentos mais estonteantes de minha vida, e neles Rima sempre estava ao meu, se preocupando comigo.

Havia chegado ao aeroporto. Sai rapidamente do taxi pagando ao motorista mais do que devia, corri para a portaria e tentei me informar para que lado exatamente era o voo que Rima pegaria, a atendente ficou afobada ao me ver e pediu um autógrafo, só me restavam dez minutos e vi que nada iria adiantar pedir ajuda aquela mulher. Fui então para o centro do aeroporto e fechei os olhos tentando me concentrar no seu cheiro. Apesar da enorme diversidade de aromas não desisti e me concentrei o máximo possível, mas não obtive resultados. Era assim que tudo acabaria? Graças à minha inutilidade para Rima agora ela partiria sem me dizer um adeus.

Foi então que anunciaram o avião que Rima pegaria e corri o mais rápido que pude sem me importar com os humanos dali e a vi, ali com sua mala de mão sozinha sentada na sala de espera, seus pais já não estavam lhe acompanhando. Eu gritei seu nome e ela virou-se para mim, rapidamente correu para mim. De volta para o seu lugar de onde jamais deveria ter pensado em sair, ao meu lado. Ela suspirou e então disse rispidamente:

Porque você veio? –E eu respondi quase que automaticamente

Lembra de quando você me perguntou, se eu tivesse que escolher a pessoa que eu passaria a eternidade, e eu não lhe dei uma resposta conclusiva? Pois bem, a minha resposta é Tõya Rima. Sinto muito se demorei de perceber o que sinto por você.

Lagrimas jorraram seu belo rosto e ela disse:

Eu te amo, seu bobo –As palavras mais lindas que já ouvira.

Então não se vá –Admito que pareci assim como ela disse, um bobo.

Eu não vou –E se jogou sobre meus braços me beijando fervorosamente.

O telefone começou a tocar, mas nada e nem ninguém irá atrapalhar aquele momento. Ainda beijando-a peguei o celular e o desliguei.

Agora era apenas eu e ela.


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Notas finais do capítulo

Oee de novo! E ai, gostaram, o que acharam? Me contem he-he

Bom, tenho uma fic MINHA e ela ainda não tem nome TT-TT é que eu fiquei mais empenhada na fic que no título. Quando eu postar quero que todos leiam(se derem é claro) e irei avisar para vocês, por enquanto fiquem com a minha outra fic "O demônio e sua canção de amor"

Bjs de algodão doce

U3U