O despertar de Claire Connelly escrita por AnneFics


Capítulo 3
A fantástica caixa de metal




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E eu olhei para a coisa mais fantástica, insana e sem sentido que eu pudesse imaginar,
Eu olhei para uma caixa de metal,
Uma caixa de metal que continha em seu interior humanos...
Na verdade continha um mundo inteiro,
Que era separado de mim por uma pequena camada de vidro,
Descobri que aquilo se chamava televisão...

Eu levantei da cama onde eu havia repousado anteriormente e comecei a olhar para cada canto do quarto, tentando identificar qualquer coisa ali, mas sem sucesso. Eu não conseguia entender aquele ambiente, tinha coisas ali que jamais havia visto na minha vida. Até que eu comecei a ouvir vozes do lado de fora do quarto... muitas vozes, o que me deixou curiosa o bastante para abrir a porta do aposento que eu me encontrava e começar a andar por um belo corredor, cheio de pinturas e quadros e também havia ali alguns vasos de planta que continham rosas, margaridas, tulipas, finalmente alguma coisa que eu conseguia identificar. E quando eu sai daquele corredor (o que não demorou muito) eu vi a coisa mais fantástica, insana e sem sentido que eu pudesse imaginar...
PESSOINHAS VIVIAM DENTRO DE UMA CAIXA DE METAL!!!
COMO ISSO ERA POSSÍVEL?!!!
PRIMEIRO EU VEJO UMA CARROÇA MÁGICA E AGORA EU VEJO PESSOAS MINÚSCULAS VIVENDO NUMA CAIXA DE METAL!!
QUE MUNDO É ESSE?!!!!
Eu sentei no chão, bem próxima daquela caixa de metal, e comecei a bater no vidro (tentando fazer, de alguma forma, que eles me ouvissem) mas... os seres não me ouviam! eles só ficavam conversando entre si... como se eles não pudessem me ver...
— Ah você acordou!
Eu levantei rapidamente do piso e olhei para o lado contrario ao da caixa para ver quem havia dita aquilo, e la estava novamente o homem albino... sorrindo pra mim.
Ele estava olhando novamente para o meu corpo e só ai que eu notei que eu não estava mais vestida com os trapos que eu me encontrava antes e sim com uma grande camisa branca (provavelmente pertencia a ele).
— Você me despiu? — Eu perguntei (num tom mais nervoso do que eu pretendia).
— NÃO!! Eu chamei a namorada do meu irmão, Rosalya... — Ele respondeu, completamente vermelho — Eu não faria uma coisas dessas... — Ele parecia bem mais calmo agora.
— Você não tocaria numa mulher? — O questionei, achei um pouco estranho ele ter chamado alguém ao invés dele mesmo ter o feito, mesmo eu tendo agradecido mentalmente por isso.
Ele ficou realmente nervoso com a minha pergunta, provavelmente foi por isso que ele disse:
— Vamos mudar de assunto?
— Claro — Disse calmamente, olhei novamente para a caixa de metal e o indaguei — Como essa caixa de metal suporta vida?
Ele pareceu não entender a minha pergunta.
— O que?! — Foi a única coisa que saiu de seus lábios.
Eu toquei a tela de vidro novamente e refiz a minha pergunta:
— Pessoas vivem dentro dessa caixa... como?
Ele ficou calado por alguns minutos antes de responder:
— Isso é uma televisão! Pessoas não vivem nela, isso apenas reproduz imagens e sons, gravados ou em tempo real... para a tela — Ele falou tão pausadamente que eu me senti uma estúpida por não saber que aquilo era uma televisão e como era o seu funcionamento — De que ano você veio? mil e novecentos? — Ele disse, e pude sentir nitidamente a ironia em sua voz.
Mas mesmo assim eu disse de maneira séria:
— Não... eu sou de mil e oitocentos... em que ano eu estou?
Agora ele parecia completamente confuso.


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Notas finais do capítulo

Se alguém estiver lendo essa fic eu peço que comente... porque é um pouco chato escrever para o nada...



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