I Will Survive escrita por Letícia Ancrath, Mari Petrova Herondale


Capítulo 6
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoinhas lindas do meu coração que estão lendo nossa fic! Estou de bom humor porque estou de férias e... sei lá porque estou de bom humor. Primeiro eu quero pedir desculpas por demorar tanto para postar, a gente meio que teve um bloqueio, e por causa das férias nós meio que não nos vemos muito e não conversamos tanto como antes. Segundo eu quero agradecer a todos que favoritaram a fic e ao Stupefy90 pela linda recomendação. Esse capítulo é pra vocês ;)
Boa leitura



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E só se ouve os gritos da Cardela, e o Nick que primeiro estava brigando mais ao ver o estado da Cardela tento segurar o riso, mas não conseguiu.

Eu realmente acho que vermelho combinou com ela.

– Megan, eu acho que você exagerou – E eu acho que eu não pedi a sua opinião dessa vez Thomas.

– Vai dizer que não gostou?

Considerei o silêncio dele com um estou amando, mas não quero tinta na minha cara então vou ficar quieto.

Foi então que a coisa começou a dar errado.

A peste do Daniel (Dylan O’Brien), amigo do Nick, apareceu. E tudo piorou porque ele começou a rir e a Cardela bateu nele, mas ele ria mais ainda, já que não é todo dia que se apanha de uma vaca vermelha. Acho que Apolo esqueceu uma de suas vacas sagradas, tirando a parte do sagrada.

Alexia veio saltitando e escorrego assim que chego perto do meu carro (vai ser burra assim lá longe, que tipo de pessoa saltita em cima de tinta?) e ainda por cima me levou para o chão junto com ela.

Bem pessoas. Acontece que perto do estacionamento da escola há um parquinho, onde havia varias latas de tinta colorida, já que estavam restaurando a pintura pra tentar esconder dos pais das crianças as ferrugens do lugar. Pois é, havia, por que um retardado mental, juntou com outros retardados mentais tiveram uma brilhante ideia.

– GUERRA DE TINTA!!!

Acho que já da pra imaginar no que deu.

Eu, linda e maravilhosa, um ser do bem, uma anjinha, estava segurando a Cardela pelo cabelo enquanto jogava tinta azul na sua cara. Nick derramou uma lata inteira de tinta verde em cima de mim, que como estava atolando a vaca na tinta, esta também ficou verde. Alexia e Charlie pareciam duas crianças num parque de diversões saltitando igual a duas gazelas com arminhas de água saídas de Nárnia carregadas de tinta atrás de um Thomas multicolorido que corria com se estivesse fugindo de verdugos. O resto eu já não identificava porque eu só via tinta.

No final, o estacionamento estava TODO pintado. INCLUSIVE O MEU BEBE!!!!! Eu realmente fiquei com vontade de arrastar a cara de todo mundo ali no asfalto quente. Bem, meu cabelo fico meio verde, azul e vermelho, até que eu gostei, mudou um pouco o visual, mas pelo visto a Cardela não gosta muito de mudanças radicais no visual, e o inútil do Nick não serve para acalmar vacas multicoloridas. Mas tudo ficou em um silencio bem sinistro quando percebemos um ser amarelo, verde e azul vindo em nossa direção.

– O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI??? – a voz do ser era idêntica a da diretora, mas eu não a tinha reconhecido colorida, já que ela parece estar sempre em um filme preto e branco. Até que ela ficou melhor assim, cheia de tinta, por que esconde um pouco do nariz de tucano dela.

– O meu Deus, diretora, nós sentimos muito – Pra que que o Thomas tinha que abrir a boca?

– Eu também, sinto mais ainda por quem vai ter que limpar tudo isso, a pera, vai ser vocês, não sinto mais tanto assim.

– Mas diretora... – Cardela tentando se safar, vadia.

– Sem mas, não quero ouvir nenhuma reclamação, todo mundo pode começar a limpar, por que ninguém sai daqui enquanto esse estacionamento não estiver como antes. – todos começaram a resmungar. – Eu quero saber agora quem é o responsável por tudo isso.

Sejam bonzinhos, coleguinhas, eu sou uma de vocês, somos parceiros, companheiros de escola, em nome da nossa amizade...

...

Nossa amizade o caramba. Que vocês congelem no Inferno e caiam no rio de fogo no Tártaro, infelizes.

Cá estou, com Nick, Cardela, Thomas, Alexia e Daniel, na sala da detenção (já que a diretora não quer sujar a própria sala), encarando aquele nariz gigante com uma verruga enorme balançando enquanto a diretora da o seu discurso sobre alguma coisa a ver com irresponsabilidade ou algo do tipo.

Aquela verruga me da calafrios.

– Mas diretora, eu sou a vítima nisso tudo, a Merdan, quer dizer, Mergan que chegou jogando tinta em mim e no Nicolas.

– Pelo que eu entendi, você e Nicolas estavam tendo um comportamento inaceitável em território escolar.

Nunca pensei que fosse gostar tanto da diretora achar que namorar em território escolar é inadequado. Acho que ela reparou no meu sorriso.

– E a senhora, dona Megan, é a mais culpada, pois se a senhorita se sentia incomodada, a senhorita deveria me avisar ou a qualquer monitor escolar, seu comportamento foi inadequado e inadmissível, então todos vocês, inclusive seus cumplices com exceção da senhorita Alexia que pelo que eu entendi foi mais uma vítima, e terão bastante tempo para refletir sobre o que fizeram no próximo mês de detenção e trabalho comunitário na escola, para vocês darem mais valor a escola onde estudam, começando amanha, agora, todos pra fora dessa sala, e vão ajudar seus amigos a limpar a bagunça que fizeram no estacionamento.

– Mas eu também fui uma vítima – disse Daniel

– Uma vítima não atira tinta com auxilio de uma arma de água na diretora de sua escola e nem mesmo uma lata inteira de tinta gritando morra pinóquio.

– Então era a senhora, é que eu só tinha visto seu nariz e achei que fosse algum aluno com mascara de bruxa... – vai ser lerdo assim na Jamaica, meus Deuses, falar isso na cara da diretora, que parecia um pimentão arco-íris, de tão vermelha.

– Queiram se retirar agora dessa classe – disse o pimentão, tentando se controlar.

Melhor não contrariar, saímos de lá tão rápido que acho que seríamos ótimos corredores no Labirinto de Maze Runner.

...

Acho que eu não preciso dizer que levei uma bronca e fui sentenciada a regime semiaberto em cárcere privado, com o direito de permanecer em meu quarto sem contato físico com o mundo exterior, apenas para ir a escola e em caso de autorização de meu superior, até que os juízes resolvam reduzir minha pena em caso de bom comportamento, caso contrario seria prisão perpétua até a minha formatura, e sem direito a renegociação de nenhum dos termos da sentença.

Acho também que meus pais não gostaram de eu ter sujado meu carro já que eles disseram que eu que iria pagar a repintura, sendo que eu não tenho dinheiro para isso, porque eu já estava juntando dinheiro para um mecânico. Então pelo visto meu dinheirinho suado iria para a pintura e pros vidros e mais algumas pessoas seriam atropeladas por mim e meu bebe debilitado.

Depois de 3 horas limpando o estacionamento da escola (e mesmo assim fico meio manchado de tinta, mas graças ao Olimpo a diretora percebeu que não tinha como ficar melhor que aquilo e libero todo mundo, que já estava quase morrendo de fome).

Joguei fora a 2 embalagem de Oreo que eu havia acabado de comer e liguei meu notebook, já que eu não tinha mais nada pra fazer mesmo.

Nenhuma atualização de fic e nem de mangá. Não gosto de redes sociais, acho inúteis. Que merda, nada para fazer do mesmo jeito.

Foi então que eu vi uma propaganda de um jogo online.

Parece ser legal. Vou jogar.

War in the Underworld. O jogo era RPG e assim como muitos jogos, você tem que derrotar vários monstros para passar de nível e no final de cada nível tem o Chefão, o monstro mais forte daquele nível. Você poderia jogar individualmente ou no modo colaboração, de grupos com até 4 participantes. Também tínhamos os campeonatos, que eram batalhas entre jogadores, que podiam ser sorteadas ou programadas por desafios.

Acho que vai ser bom chutar os traseiros de alguns jogadores metidos a besta para melhorar meu humor. Mas como o campeonato só é liberado no nível 3, eu tive que jogar um pouco. O jogo até que não era difícil e era bem legal, e em pouco tempo eu já estava no campeonato chutando alguns traseiros.

Já estava na segunda batalha do campeonato e haviam restado apenas eu e um jogador chamado Demonster69,que era nível 4. Um típico play boyzinho metido com certeza, pra ter esse nome, o que me deu ainda mais prazer ao derrota-lo, já que eu ainda era nível 3 e por pouco não morri, mas valeu apena.

Ele ficou tão puto por eu ter ganhado dele que me desafiou a uma nova batalha contra ele, e quando eu recusei, me chamou no bate papo privado do jogo.

“Quem é você? E por que vc recusou o desf?” – Demonster69

“Primeiro: OI, pra vc tamb, sem educação. Segundo: sério que vc me pergunto isso? Em um jogo online? Vc é retardado? Como se eu fosse responder a um estranho quem eu sou. E terceiro: por que eu quis, não to afim de lutar contra vc de novo.” – Megatrix67

“Ta legal, foi uma pergunta idiota, admito. Mas vc só recusou o desafio por que vc sabe que vai perder, porque a primeira foi sorte de principiante” – Demonster69

“Não, na verdade eu não aceitei porque eu simplesmente me recuso a aceitar lutar contra um garoto metido a besta que tem 69 no nome de usuário” – Megatrix67

“Então vamos ver o que eu já descobrir de você tamb. Vc é uma garota que se acha esperta, e que com certeza usa óculos fundo de garrafa, tem um monte de espinha na cara e um cabelo oleoso, sem falar que deve passar o dia todo na frente de um computador jogando jogos online. Acertei?”- Demonster69

“Não, vc errou. Sabe por que? Porque isso é machismo! Só por que eu sou uma garota eu tenho que ser uma gamer viciada e ter uma determinada aparência. Tem um protocolo agora?” – Megatrix67

“Ok, foi mal se eu te ofendi. Mas foi você que começou a me insultar aki” – Demonster69

“Vai dizer que você não escolheu esse nome de usuário por que você se acha o fodão?” – Megatrix67

“Cansei de discutir com você, além do mais eu tenho que sair. Até a próxima batalha, Megatrix67.”- Demonster69

“Viu só? Eu acertei. Até mudou de assunto e fugiu pra não assumir. Mas tudo bem. Quem sabe a gente não luta de novo? Só para eu ter a chance de chutar seu traseiro de novo. Até a próxima derrota, Demonster69.”- Megatrix67

Desliguei o notebook e fui atacar a geladeira e a dispensa.

Quem aquele garoto é na fila do açougue para falar alguma coisa sobre mim? Ele não é FriBoi nem aqui nem em Nárnia. Garoto iludido, coitado. To doida para dar mais uma lição naquele cara de mertila machista.

Depois que eu acabei com a pipoca de micro-ondas e devorei o sorvete que estava no congelador, fui dormir. Afinal, amanhã eu teria um dia cheio... de dor de cabeça, de gente me perturbando e coisas a fazer.

Eu preciso de férias.


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Notas finais do capítulo

Bem, é isso. Espero que tenham gostado. Comentem nem que seja um olá,mas queremos saber a opinião de vocês, inclusive dos leitores fantasmas.
Até o próximo capítulo.
Bjs