I Will Survive escrita por Letícia Ancrath, Mari Petrova Herondale


Capítulo 2
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, desculpa, é que eu tinha ficado de postar este capítulo antes, mas acabei não conseguindo e a Le e a Mari estavam quase me matando :P apesar de EU querer matar elas, já que elas me fizeram prometer ver um filme de terror no cinema mesmo eu ODIANDO filme de terror! Podem me chamar de medrosa o quanto vocês quiserem porque eu sei que eu sou, mas estou muito bem assim!
Me desejem sorte e torçam para que eu não tenha um ataque cardíaco no cinema ou então é adeus fic, porque se eu morrer, eu volto só pra me vingar daquelas duas!
Boa leitura e espero que gostem ;)



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Ele veio andando em minha direção com aquele sorriso lindo e radiante no rosto. Ele usava uma bermuda branca e uma camisa verde e seus pés descalços afundavam na areia enquanto ele caminhava. Seus olhos azuis estavam mais brilhantes do que nunca e seu cabelo loiro estava bagunçado pelo vento e meus dedos coçavam para passar a mão naquelas mechas brilhantes e macias.

Seu olhar demonstrava desejo quando seus olhos se desviaram para o meu corpo. Eu olhei para baixo, e usava um biquíni florido verde e azul e meu corpo ainda estava molhado pela água do mar.

Ele parou a poucos centímetros de distancia e meus olhos se perderam na imensidão azul que eram os seus.

– Megan, eu te amo - ele disse e envolveu minha cintura em seus braços, diminuindo a distancia entre nós. Seus lábios estavam a poucos centímetros dos meus e dava para sentir sua respiração em meu rosto. Eu queria dizer que também o amava, que sempre o amei desde criança, mas aqueles lábios convidativos me distraíam.

– Thomas, me beija eu lhe implorei.

Então ele se aproximou mais (se é que isso era possível), eu fechei meus olhos e...

–ACORDA VADIA! Anda logo que eu tô com fome!

E... nada. Alexia, mais uma vez, destruiu meus sonhos. Literalmente.

Alexia, a vadia que estragou a declaração de Thomas, é uma das minhas melhores amigas, não que eu tenha muitas, na verdade. Ela poderia ser, facilmente, a capa de alguma revista masculina no próximo mês. Com um corpo de dar inveja (até em min), olhos verdinhos e o cabelo em degrade de branco e rosa, Alexia passou o rodo em quase toda a escola (e fora dela também), e a cada dia mais me impressionava com sua capacidade de conseguir tudo e todos que quer, a qualquer momento, enquanto euzinha, reles mortal só quero ficar com o Thomas. Será que é pedir muito?

–Vamos logo, sua lesma paralítica! Voltei a realidade com mais um grito, me lembrando onde estávamos: ainda na sala de história (onde eu dormi descaradamente) depois de ter batido o sinal do intervalo. Na verdade, não posso culpar Alexia pela sua pressa por comer. Comida é vida.

Corremos juntas para o refeitório, compramos o lanche e nos dirigíamos à nossa mesa de sempre, onde já estavam sentados Thomas e Charlie.

Charlie é morena e baixinha, com olhos castanhos que fazem lembrar o Gato de Botas do Shrek. Ela é o completo oposto de Alexia: fica vermelha por tudo, nunca entende nada com duplo sentido, é como um ursinho, que você aperta e diz eu te amo e é irritantemente simpática e sociável.

Às vezes me pergunto como ela e a Alexia conseguem ser amigas sendo completamente opostas. Tenho duas hipóteses para esse fenômeno:

1-Elas me amam muito;

2-Os opostos se atraem.

Eu particularmente tenho certeza de que é a primeira opção. Apesar da maioria das pessoas acharem que é a segunda. (sabem de nada inocentes!)

Já Thomas, ele é loiro dos olhos azuis, está sempre de bom humor e sorridente, com aquele sorriso radiante, aquelas covinhas lindas no rosto, aqueles olhos que parecem duas piscinas onde sempre me perco, aquelas mechas douradas e macias... Como deve ser beijar aqueles lábios tão convidativos?... Nossa, como eu gostaria de...

– Acorda Megan! - Alexia me tirou de meus pensamentos impuros.

– O... O que? - disse meio perdida.

– Você vai desidratar o garoto secando ele desse jeito.

– Eu não estava secando ele. Só estava olhando.

– É, olhando como se ele fosse a última Coca Cola do deserto. Ele pode ser um gênio na escola, só que é mais lerdo que a Elesma de TVD, puta que pariu! Ta estampado na sua testa em neon com gliter "Me come Thomas"!

Fuzilei ela com o meu olhar se eu tivesse olhos laser... e continuei andando, e me sentei ao lado de Thomas, que estava estranhamente quieto (o que não é um bom sinal) enquanto Charlie o olhava com medo. Alexia se sentou ao lado de Charlie e na minha frente. Pelo olhar dela, ela também estava estranhando a cena.

– Ele está me assustando, gente! - disse Charlie abraçando a Alexia em busca de ajuda.

– O que houve com ele? - perguntei a Charlie

– Eu não sei. Eu cheguei e ele estava assim. - disse Charlie enquanto Alexia tentava acalma-la.

– THOMAS SUA CRIA DE LÚCIFER, VOCÊ TA ASSUSTANDO A CHARLIE! - gritei perto de sua orelha e fiquei satisfeita quando ele gritou e caiu no chão apertando os ouvidos com as mãos.

– Você ficou louca? Você podia ter me dixado surdo!

– Para de fogo no rabo, Thomas! Por que você estava assustando a menina?

– Eu não estava assustando a Charlie, eu estava apenas pensando.

– Então o que você estava pensando para estar tão estranho, capeta?

– É que eu quero contar uma coisa, mas eu também não quero contar, ai eu não sei se eu conto ou não, porque...

– DESEMBUCHA LOGO DEMONIO!

– É que eu não sei se eu conto, porque eu quero contar, mas também não quero.

– Larga de fogo no cu e fala logo!

– Eu acho que eu sou gay.


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Notas finais do capítulo

Bom, então é isso. Espero que tenham gostado, e please, comentem *-* mesmo que não tenham gostado, quero saber o que estão achando!
Bye e até o próximo (se eu ainda estiver viva)
;)