Te amo mais agora! escrita por Kate Cookie


Capítulo 3
Telefonema ilimitado


Notas iniciais do capítulo

Quero agradecer os comentários de Taylor Chase e Sabrina Rother! Fico tão feliz por estarem gostando!!! Boa leitura.



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Percy Jackson

Uau! O que dizer de Annabeth? Percy não sabia descrever o que estava sentindo no momento, mas, com certeza, era algo a ver com ela. O garoto esperou um pouco por America e Maxon, porém nem um deles apareceu. Então resolveu que o melhor lugar para ir no momento era o seu aconchegante apartamento em Manhattan.

A tarde estava movimentada. Muito movimentada. Percy não conseguia esquecer a imagem daquela menina: o sorriso, o olhar. Ele barroou diversas vezes nas pessoas.

– Desculpa – disse, desconfortado ao derrubar as coisas de alguém sem querer, ao esbarrar-se nela. Perseu sorriu levemente, bem rápido, e voltou a andar. Só que desta vez, a mesma pessoa tocou seu braço e puxou o garoto pra mais perto.

– Não me viu no caminho, Jackson? – era uma voz feminina, na qual ele reconhecia muito bem.

– America? Espera, deixa eu te ajudar – ambos abaixaram-se, pegaram as coisas caídas no chão e Percy entregou metade à moça.

– Obrigada – sorriu; os lindos cabelos ruivos voando sobre seu rosto.

– Tudo bem... Mas por que você não foi? Conheci sua amiguinha, Annabeth.

– Sabe como é nossa professora de música, não é? Um aluno “discutiu” com ela e por causa disso tivemos que ficar mais tempo naquela sala. Olha, desculpa mesmo, Jackson! – disse sorrindo enquanto o amigo assentia. – Sério que você conheceu a Annie? O que achou dela?

– É – afirmou seriamente. – Sabe, ela é interessante – ele tentou disfarçar a vergonha, mas no fundo gostaria de dizer que achara ela espetacular.

Percy percebeu o olhar brilhante de Meri, como se estivesse feliz por dentro. Ou talvez fosse apenas sua impressão. America limpou a garganta.

– Mudando de assunto – hesitou. – Está indo pra casa? Quer uma carona? – o garoto respondeu com um “Quero sim, obrigada” e os dois andaram um pouco até dobrarem numa rua menos movimentada, onde se encontrava o carro que America ganhou de seu falecido pai.

Os dois entraram no transporte, que brevemente saiu do lugar com a moça dirigindo. America ligou na rádio de músicas e deu início a uma bem agitada. Para Percy foi estranho vê-la (principalmente porque estava do seu lado) com as mãos no volante e balançando os ombros ao mesmo tempo. Ambos ficaram calados durante o caminho. Até que finalmente o carro estacionou em frente ao prédio dele.

– Nos vemos por aí – disse America ao amigo, descendo do carro, indo na direção do garoto.

Por um instante Percy não soube o que responder. A ruiva fez algo que nunca fizera antes com ele: abraçou-o. Logo se deu conta que estava corado. Mil coisas passavam por sua cabeça. Meri apertou-o com força e esfregou as mãos nas costas de Percy, demonstrando carinho e confiança. É lógico que, além de ficar envergonhado e sem reação, ficou arrepiado com isso. A única coisa que lhe restou fazer foi retribuir o abraço, da maneira mais amigável possível.

– Hã, tá certo. Nos vemos por aí.

America tirou um pedacinho de papel que estava na sua calça jeans e rapidamente procurou alguma coisa na porta do carro.

– Aqui, espera – pediu ela, anotando. – Pronto! Ligue para Annabeth, ok? Já vou indo, cara – jogou o papelzinho que caiu nas mãos de Percy.

O vento parecia mais forte. Estava ficando frio.

– Tchau, mas...?

– Ligue! Apenas ligue. – cortou-o, pisando fundo e desaparecendo no caminho, que agora estava um pouco molhado, devido à chuva que caía.

Percy precisou correr para não ficar resfriado. Assim que chegou em casa, Sally, sua mãe, havia preparado chocolate quente. Frio percorria o corpo molhado do rapaz, mas Sally levou um cobertor e cobriu seu filho. Depois entregou uma xícara de chocolate quente e sentou confortavelmente no sofá, ao lado dele.

Poseidon, pai de Percy, quase nunca ficava em casa, já que trabalhava como biólogo especializado em criaturas do mar, então, quase não tinha tempo para ficar ao lado da família.

– Obrigada, mãe – agradeceu enquanto bebericava o líquido.

Sally suspirou, acariciando os cabelos do filho.

– Querido, quem estava lá fora? – perguntou cheia de curiosidade.

– America. Ela, hã... Me deu uma carona até aqui.

A mulher estampou um sorriso.

– Então, Percy, você vai ficar no quarto ou quer continuar aqui comigo? – indagou ela. – Vou assistir a um programa bem legal. O que acha querido? – informou cheia de entusiasmo.

Após tomar metade do líquido – que desta vez estava morno –, entregou a Sally e balançou a cabeça negativamente.

– Acho que vou para o meu quarto. Desculpa.

– Tudo bem.

Percy caminhou até seu dormitório, ainda segurando o cobertor juntamente com o papelzinho entregue por America. Pegou o celular de dentro da cômoda e deitou-se na cama. Enfiou a cabeça no travesseiro e pôs uma das mãos atrás dele, enquanto a outra mão segurava o celular. No mesmo momento em que chamava, ele olhou para o teto do quarto que era estampado com peixinhos do mar (ok parece bizarro, mas fazer o quê!? O garoto havia feito àquilo quando era pequeno).

– Olá? – tremeu ao pronunciar a palavra, com medo de ter discado os números errados.

– Quem está falando?

– Oi Annabeth, sou eu, Percy Jackson – hesitou, os olhos brilhando. – America me deu seu telefone.

– America... – vociferou ela.

– Podemos conversar um pouco? Se não se importar, é claro – Percy riu. – Créditos ilimitados. – Annie concordou dizendo: “Sim. Estou sem fazer nada mesmo”.

Eles começaram a conversar de coisas que gostavam. Quando Annabeth comentou sobre arquitetura, o menino não conseguia entender nada e ficou totalmente confuso. Por sorte o assunto foi mudado para filmes e músicas da quais ambos gostavam. E passaram a noite assim... conversando, até o sono invadir a conversa.


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Notas finais do capítulo

Não se esqueçam de deixar um review :v Espero que tenham gostado



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