A Saga Acorde-me: Desperta-me escrita por PTA


Capítulo 7
Capítulo 7 - Maldição


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura!!



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– Chegamos! – Mary concluiu – Lar doce Lar.

– Se acalme. – Duvur pediu – Ninguém pode saber que estamos aqui!

– Vamos até minha casa. – Mary falou – Tenho que pegar algumas coisas lá.

– Vá sozinha. Lhe espero na praça. – Duvur disse – Não demore e não deixe ninguém te ver. Quando for a hora, anunciaremos que voltamos.

Winterbrook do passado...

– Don, você pode fazer um favor para mim? – Nolee perguntou – Eu preciso de leite para Mary.

– Onde ela está? – Don perguntou.

– Don, aqui, hoje, Mary é um bebê. Ela está no 3º Mundo com Duvur. Você não pode tocar ela. Você não pode vê-la. Isso iria atrapalhar tudo. – Nolee disse – Vá até a fazenda da Sra. Palmer e compre leite. Só lhe peço isso. Não quero deixar Mary morrer de fome.

– Eu sei que Mary é um bebê como eu também era até um mês atrás. – Don disse – Mas eu e ela tivemos um bebê nesse meio tempo e esse bebê atualmente corre perigo no 2º Mundo.

– Eu já lhe disse que Cassiane se cuidará sozinha. – Nolee disse – Eu sou a avó dela e eu sei disso.

– Aqui, você tem vinte e poucos anos. Sabe se cuidar. – Don falou – Mas em Winterbrook do futuro, você tem quase noventa anos e está deitada em uma cama de um hospital psiquiátrico que Mary te prendeu um pouco depois de Cassie nascer. Acorde, Nolee. Você precisa despertar desse sonho de ficar viajando entre as épocas da Irmandade.

– Eu faço isso porque me arrependo dos meus erros. – Nolee disse – Agora vá. Mary já está chorando.

1º Mundo...

– Onde será que Don está em uma hora dessa? – Cassie perguntou.

– Eu ouvi Mary dizer alguma coisa sobre o passado. – Jane disse – Mas, eu sempre ouço coisas desde quando me tornei um membro da Irmandade então isso pode ser apenas uma viagem da minha cabeça.

– Passado? – Cassie perguntou – Porque Don estaria no passado? Como ele poderia parar lá?

– A Irmandade tem possibilidades infinitas. – Jane disse – Quem é um membro dela, pode fazer qualquer coisa. Você mentiu sobre mim e Kristen por muitos anos a Ollie, dizendo que você não tinha nenhum parente em Winterbrook. Mais você tinha. E o poder que você possuía, o fazia acreditar em você como se aquilo que você dizia não fosse uma mentira. Isso é o seu poder. Já eu, imagino coisas que vão acontecer. Eu sabia que Olivia iria morrer e eu sempre soube que Kristen iria morrer e que Duvur iria matá-la e eu também sabia que ela iria se transformar em um fantasma ágil perambulando entre os mundos. Quando eu soube que ela iria morrer, também tive a visão que eu não poderia fazer nada para impedir o que iria acontecer.

– Olha! – Cotton disse apontando para uma luz – É Kristen?

– Não é não! – Jane concluiu – A luz de Kristen é azul. Aquela é...

– Vermelha. – disse uma mulher saindo da luz – Sou amiga de Kristen. Vim para proteger vocês. Meu nome é Olivia.

Quando Cotton pôde ver que era Olivia mesmo, ela correu e a deu um abraço.

– Eu me transformei em um fantasma ágil também. – Olivia concluiu – Kristen me pediu para eu vir ficar com vocês nesse meio período em que Mary e Duvur estão infiltrados em Montéfio.

– Você ainda... – Cotton perguntou – É apaixonada por mim?

– Eu sou um espírito. – Olivia disse – Qualquer compromisso que eu tinha aqui não existe mais. Eu sou apenas o espírito da Olivia que você conhecia.

Cotton ficou calada, foi até Eliza e pegou Otavio do colo dela.

– Esse é seu filho. – Cotton disse – O filho que você deixou quando se foi.

– Eu sei quem ele é. – Olivia disse – Ele é o meu filho.

Harrisburg...

– Eu quero voltar para Winterbrook e desta vez para ficar. – Sophia disse – Eu entendo que você quer ficar aqui para a faculdade mas eu percebi que aqui eu corro mais perigo do que lá.

– Eu farei o que você quiser, minha mãe. – Blair concluiu – Vamos o mais rápido possível.

Nova York...

– Pai? – Travis perguntou – Você está ai?

Travis abriu a porta e pegou um folheto que estava em cima da mesa.

“Oi, filho. Sou eu, seu pai. Só vim para dizer que voltei para Winter. Cotton e Otavio correm perigo. Venha quando puder. Abraço”.

– Não pode ser! – Travis concluiu – Meu pai entrará na maldição de Mary.

Na estrada entre Nova York e Winterbrook, Ollie ia ouvindo uma música Indie em sua caminhonete. Ele balançava para lá e para cá, no ritmo da música. Seu telefone tocava, e era Travis quem estava o ligando mais a música alta não estava deixando-o ouvir o telefone tocar. Ollie estava alegre em voltar para Winterbrook. Ele sentiu o gosto de sangue entrando em sua boca, e quando virou o espelho do carro, viu que havia sangue escorrendo de seu nariz. Ao pegar o papel para limpar, Ollie perdeu a direção do carro, que capotou várias vezes.

No 1º Mundo, Cassie estava conversando com Jane quando ela sentiu um mal pressentimento.

– O que foi, Cassiane? – Jane perguntou.

– Não sei. – Cassie respondeu – Um mal pressentimento, um frio na barriga...

– Mamãe!! – Eliza disse chegando perto de Cassie – Há algo em minha barriga. Eu não sei o que é.

– Eu também senti isso, minha filha. – Cassie disse – Sente-se aqui. Irá melhor.

– Ahhhh! – Jane gritou – O carro de Ollie capotou! Estou vendo sangue... muito sangue... ele ainda respira... é uma maldição...

– O que? – Cassie perguntou arregalando os olhos – O que aconteceu? Repita, tia. Repita tia Jane!

– Eu não consigo repetir pensamentos. – Jane disse.

– O que aconteceu com meu pai? – Eliza perguntou – Eu quero o meu pai!

Estrada de Nova York para Winterbrook...

– Pai? – Travis perguntou descendo de seu carro – Pai, acorde.

– Está tudo bem, Travis! – Ollie disse – Só quero que tire esse carro de cima de mim.

– Vou ligar para a emergência. – Travis disse – Fique tranquilo. Tudo ficará bem.

3º Mundo... Montéfio...

– Duvur! Espere! – Mary pediu – Alguém passou pela minha maldição na entrada de Winterbrook.

– Quem? – Duvur perguntou.

– Ollie Scott. – Mary concluiu – Ele irá morrer em vinte e quatro horas.


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