Entre beijos e paixões escrita por Eterna Queen Chaddad Vieira
Notas iniciais do capítulo
Oie gente aí vai mais um capítulo imperdível!!! Espero que gostem!! Boa leitura e Comentem!! :3
Depois de receberem a notícia, Pata e Mosca saíram normalmente da diretoria, e foram em direção a sala onde todos os esperavam para ir a escola, porém, decidiram não dar a notícia naquele momento.
– Até que enfim hein?! – Disse Cris.
– Até a Vivi terminou de se arrumar primeiro que vocês hoje. – Afirmou Thiago.
– Ei! – Exclamou Vivi.
– Não enche Thiago. – Disse Pata, irritada. Logo, esta pegou a mochila e saiu em direção a van, nessa hora matilde entrou.
– Vocês deviam seguir o exemplo da amiga de vocês e irem pra van sem eu mandar! – Disse. Ninguém se mexeu. – Bora cambada! – Gritou, impaciente. Logo todos levantaram-se e foram para a van também.
Na escola...
Na sala da 8ª série
A professora dava um recado na sala.
– ... Então é isso crianças, as provas bimestrais terão início daqui a duas semanas, ou seja, na semana seguinte à peça teatral. Vocês receberão o horário e todo o conteúdo a partir de hoje, portanto, não faltem! – Avisou.
– Que ótimo... – Disse Rafa, bufando.
– Nossa, tomara que dessa vez eu não fique de recuperação... – Disse Janu.
– E nem reprovada, né amiga? – Perguntou Bel.
– Cala a boca... – Disse Janu.
– Debochar da própria amiga é coisa de mina falsa... – Comentou Rafa, dando indiretas para Bel, que o encarou com cara de tacho, porém o garoto nem ao menos olhava na direção dela.
– E você Duda? – Perguntou Bel puxando conversa com o garoto, aproveitando que Pata havia ido sentar perto de Mili. – Tá confiante para as provas?
– Ah, eu tô... – Disse o garoto. – Mas você sabe, menos na de química! Espero que o conteúdo seja fácil.
– Qualquer coisa, se você quiser estudar comigo e a Janu, a gente vai se encontrar na casa dela pra revisar na semana de prova. – Convidou Bel. – Pode até levar a Pata se quiser.
– Hum, legal, vou falar com ela... – Disse Duda, nessa hora Pata olhou em sua direção, incomodada.
– Aff, que menina cínica… – Disse Pata irritada.
– O que foi amiga? – Perguntou Mili.
– Aquela Bel. – Disse Pata. – É só eu me afastar do Duda que ela puxa conversa, essa oferecida! – Contou.
– Calma Pata… – Disse Mili, admirada. – Vai ver é só amizade mesmo.
– Eu e que não vou bobear! – Disse Pata, levantando-se, e indo em direção a Duda. – Amor! – Chamou.
– Oi amor! – Atendeu Duda, dando as costas para Bel.
– Você já decidiu pra onde a gente vai sair pra comemorar o primeiro mês de namoro no sábado? – Perguntou.
– Ah, é surpresa amor! – Disse Duda rindo.
– Ai, conta logo amor… – Pediu Pata.
– Patrícia, sente-se! – Repreendeu a professora que ainda estava na sala. Pata notou quando Bel e Janu riram da situação, então revirou os olhos e se sentou.
Na hora do intervalo…
Mili esperou Mosca que ainda estava na sala, terminando de anotar o conteúdo de geografia.
– Aff não sei pra quê esses gráficos que a professora passa… – Reclamava enquanto copiava.
– Deixa mô, eu copio pra você. – Disse Mili, pegando seu caderno.
– Tá bom então… – Disse Mosca rindo. Enquanto Mili copiava, os dois ficaram em silêncio.
– Mosca… – Iniciou Mili.
– O quê? – Perguntou Mosca.
– A Pata me contou, o motivo da Carol chamar vocês hoje… – Disse Mili, o encarando.
– Aff, linguaruda… – Bufou Mosca. – Eu disse que eu mesmo ia te contar.
– Quando você ia me contar? – Perguntou Mili.
– Agora no intervalo. – Disse Mosca.
– Ah. – Concluiu Mili. – E como você tá se sentindo?
– Não faço ideia… – Disse Mosca. – Parece assim uma coisa, quando um problema se resolve, aparece outro. – Lamentou.
– Ei… – Chamou Mili, o encarando, logo Mosca retribuiu o olhar, então Mili o beijou. – O que importa é que o pior já passou. – Disse ao se afastar. – E isso não vai atrapalhar a gente.
– Eu sei. – Disse Mosca. – Nada vai atrapalhar a gente. – Completou, logo, voltaram a se beijar.
No pátio…
Cris e Bia conversavam...
– Aff, não dar mesmo pra acreditar que depois do que aconteceu, o André ainda seja amigo do Janjão. – Comentou Cris. – E o pior, a Vivi tá falando com todos eles normalmente. – Completou, observando Vivi, com a turma dos vizinhos.
– Pois é, e olha lá a Janu sendo a maior falsa com ela. – Reparou Bia. – Quando a Vivi souber que foi tudo armação dela, tenho é pena. – Completou.
– Como assim?! – Perguntou Cris, surpresa.
– Opa… – Disse Bia, ao notar que havia deixado escapar.
– Nada de “opa”, explica logo! – Obrigou Cris.
– Tá, mas não tem muito o que explicar… – Afirmou Bia. – Bom, é que quando você foi embora, o idiota do Janjão falou que a Janu quem mandou ele mentir pra Vivi.
– Sério? – Perguntou Cris. – Mas porque ela faria isso? – Perguntou.
– Não faço ideia. – Disse Bia. Nessa hora, Samuca e Binho aproximaram-se.
– Tava te procurando gatinha. – Disse Binho, abraçando Bia.
– Fale, gatinho! – Disse Bia.
– Beijo! – Pediu Binho aproximando-se de Bia. Logo a garota envolveu seus lábios com os dele, num prolongado beijo.
– Oi amor. – Disse Samuca, sentando-se ao lado de Cris.
– Oi amor. – Respondeu Cris, sorrindo. Logo ambos também passaram a se beijar.
Ali perto…
Vivi conversava com a turma dos vizinhos sobre a noite passada.
– Mas eu ainda não sei o que deu em você pra colocar erva na pizza Janu, coisa de louco. – Afirmava Vivi.
– Ah, mas confessa vai, você tava toda felizinha! – Lembrou Janu.
– Nada a ver! – Disse Vivi.
– Deixa de bobeira Vivi, a Janu tem razão, todo mundo ficou feliz depois de comer a pizza. – Falou Bel.
– Tá, é eu lembro… Até que foi bem engraçado! – Disse Vivi, rindo.
– Isso é porque você não viu, quando o Janjão fez anjo de neve no seu vômito! Foi tosco! – Lembrou André, rindo. Todos riram, com exerção de Janjão, mas não por raiva, a verdade era que o garoto estava distraído, este se mordia de ciúmes enquanto observava Bia e Binho aos beijos.
– Você vai deixar Janjão? – Perguntou Janu. – Janjão! – Exclamou.
– Hã, oi? – Perguntou Janjão.
– Xii… – Disse Bel, rindo. – É impressão minha ou cê tava olhando pra um dos dois casais alí? – Perguntou.
– Quê? Claro que não! – Negou Janjão.
– Me engana que eu gosto, Janjão! – Disse Janu rindo. – Tá na cara que você ainda gosta dela. – Completou, provocando.
– Nada a ver. – Disse Janjão.
– Dela quem? De quem cê gosta Janjão? – Perguntou Vivi.
– Ora de quem, da Bia! – Respondeu André abraçado a Vivi.
– Sério? Ainda não desencanou? – Perguntou Vivi.
– Qualé, parem de encher o saco! – Exclamou Janjão saindo irritado. Logo, foi até o banheiro masculino, e lá passou a chorar irritado. – Não aguento mais! – Exclamou. – Eu preciso esquecer a Bia! – Afirmou esmurando a porta da cabine, e em seguida ajoelhou-se, passando a chorar por alguns minutos, até que levantou-se, respirou fundo e foi em direção ao espelho. – Tenho que dar um basta nesse sentimento, nem que pra isso eu precise me afastar. – Afirmou, tirando o celular do bolso, logo este passou a fazer uma ligação. – Alô… Vó? É sou eu, o João… – Disse sorrindo ao celular.
Enquanto isso em outra parte da escola…
Pata conversava com Duda.
– … Aí eu apostei com o Mosca que a gente ia ganhar os papéis de rei e rainha de copas, e como perdi, no dia da peça vou ter que me vestir de vovó… – Contava Duda, com cara de tacho.
– Ah, tendi… – Disse Pata, sem ao menos prestar atenção.
– Tá tudo bem, Patinha? – Perguntou Duda. Nessa hora, Pata engoliu seco, respirou fundo e o encarou.
– Duda, eu tenho algo pra te contar… – Avisou.
– Algo pra me contar? – Perguntou Duda curioso. – Pois conta ae vai. – Pediu.
– Eu e o Mosca vamo embora do orfanato. – Contou. – O pedido de guarda da nossa tia foi aceito. – Acrescentou.
– Caraca! – Exclamou Duda. – Isso é sério?
– Seríssimo… – Respondeu Pata.
– Mas, quando é que vocês vão? – Perguntou Duda.
– Amanhã mesmo. – Respondeu Pata.
– E o pessoal já sabe? – Perguntou Duda.
– Até agora só a Mili. – Respondeu Pata. – A gente vai deixar pra contar mais tarde pro resto do pessoal… – Completou.
– Tendi… – Concluiu Duda. – Mas, como você e o Mosca tão se sentindo? – Perguntou.
– Por mim eu nem iria, não gosto da Graziela. Sem falar que o pessoal do orfanato vai fazer a maior falta. – Disse Pata. – Acho que o Mosca pensa do mesmo jeito. – Completou. – Mas fazer o quê né? Ela é nossa tia, e conseguiu a guarda...
– Entendo… – Concluiu Duda. – Mas fica tranquila, vai dar tudo certo! – Afirmou. – Aliás você vai continuar na escola né? – Perguntou.
– E eu vou. – Disse Pata. – Mas não ai mais ser a mesma coisa, vou morar mais longe agora, lá na comunidade… – Completou.
– E? – Perguntou Duda. – Se você pensa que isso vai dificultar a sua amizade com o pessoal e no nosso relacionamento, tá errada. – Afirmou.
– É? – Perguntou Pata.
– É, você acha que o pessoal ia se afastar de vocês? – Perguntou Duda. – E você acha que eu ia aguentar ficar longe de você? – Perguntou, novamente. – Claro que não! Todo mundo gosta de vocês. E eu te amo! E tenho um motorista além disso, nem que você fosse morar no Rio eu deixaria de te ver. – Concluiu, abrindo um sorriso em Pata.
– Você é um bobo mesmo… – Disse Pata, sorrindo bobamente.
– Sou o seu bobo – Respondeu Duda, sorrindo. – E você é a minha chata… – Completou. Nessa hora Pata lhe deu um tapa de leve, então ambos encararam-se, e se beijaram intensamente.
Perto dalí…
Maria estava sentada em um canto da escola, tristonha.
– Oi Maria! – Cumprimentou Neco, aproximando-se.
– Oi Neco… – Respondeu.
– Eu percebi que você passou a aula toda triste. – Notou Neco. – Aconteceu algo?
– É a Laurinha… – Respondeu Maria. – Ela não quer mais falar comigo…
– De novo? – Perguntou Neco.
– É, mas dessa vez é diferente… – Disse Maria.
– Diferente como? – Perguntou Neco.
– Não sei se devo contar… – Disse Maria.
– Fala logo… – Pediu Neco.
– Tá… é que a Laurinha virava menina, mas agora ela não tá mais virando. – Contou Maria. – É como se a mágica nela tivesse acabado. – Acrescentou, em lágrimas. Neco de início pensou em rir, pois achou ser piada, mas ao ver o desespero de Maria, desistiu.
– Fica calma Maria… – Pediu Neco.
– Não dá, ela era minha única amiga! – Afirmou Maria, chorando.
– Mas e as meninas? – Perguntou Neco.
– Elas nem ligam pra mim… – Afirmou Maria.
– Mas e eu, sou seu amigo, não sou? – Perguntou Neco.
– É? – Perguntou Maria
– Claro! – Afirmou Neco. – Se não fosse eu não tinha vindo aqui falar com você. – Completou. – E como seu amigo, eu digo que não fique assim, pois tudo que acontece tem seus motivos. Então, se ela não tá mais virando menina, só pode significar uma coisa… – Disse.
– O quê? – Perguntou Maria.
– Que você está crescendo… – Disse Neco, sorrindo.
– É? – Perguntou Maria.
– É… – Confirmou Neco. – Então eu acho que você devia fazer sabe o quê?
– O quê? – Perguntou Maria.
– Devia doar a boneca a uma criança, que possa sentir a mágica que você sentiu. – Aconselhou Neco.
– Tem razão, Neco… – Disse Maria, sorrindo. – Obrigada! – Completou. Então antes mesmo de terminar o intervalo, Maria decidiu ir até o jardim de infância, onde avistou uma garotinha de cadeira de rodas. – Vai ser ela mesma… – Decidiu, sorridente. Então, presenteou a garotinha com sua boneca.
Depois…
Na aula de teatro, o professor pediu para que ficassem apenas aqueles quem tivessem papéis na peça, liberando então os outros alunos. Os escolhidos do elenco ensaiaram três vezes, com o roteiro em mãos, e o professor afirmou que na próxima, queria que todos já tivessem decorado o texto, e em seguida os liberou para suas casas. Bia percebeu que durante o ensaio todo, Janjão não havia parado de lhe encarar, porém continuava chateada com o garoto e nada disse, apesar de terem ensaiado uma cena, juntos.
– Bia… Posso falar com você? – Perguntou Janjão.
– Sobre? – Perguntou Bia.
– Você tá com raiva de mim? – Perguntou Janjão.
– Sei não. – Respondeu Bia.
– Claro que sabe. – Disse Janjão.
– Deixa pra lá Janjão! – Exclamou Bia, saindo em direção a porta.
– Não, espera! – Exclamou.
– O que você quer Janjão? – Perguntou Bia aos berros. – Será que você não entende que eu NUNCA vou te corresponder, do jeito que você quer?! – Exclamou irritada, surpreendendo Janjão, então nessa hora o garoto tomou um chá de realidade. – Não dá pra ser sua amiga desse jeito! – Concluiu.
– Sabe, você tem razão! – Afirmou Janjão. – Eu vou deixar de ser um mané e ficar atrás de quem não me dá bola! – Exclamou. – Você é uma metida a valentona marrenta, que fica aí se achando, acha que pode machucar as pessoas assim? Sua otária! Pois eu só te digo uma coisa. – Berrou apontando o dedo na cara da garota. – Abre teu olho, imbecil, porque quem te ama pode te odiar um dia! – Concluiu, afastando-se. Bia ficou estática com as palavras do garoto, até que decidiu ir embora, sem nada dizer. Deixando Janjão sozinho. Então nessa hora o garoto voltou a si, e vendo que havia pegado pesado demais, passou a chorar.
Mais tarde…
No orfanato…
Todos se reuniram na sala, a pedidos de Carol.
– Porque você chamou a gente aqui, Carol? – Perguntou Tati.
– Bom crianças, o motivo de eu ter chamado vocês, é que a Pata e o Mosca querem lhes dar uma notícia. – Avisou Carol.
– Que notícia? – Perguntou Ana.
– É boa ou ruim? – Perguntou Thiago.
– Mais ou menos… – Disse Mosca.
– Ai meu Deus, contem logo, não me façam arrancar os cabelos! – Exclamou Cris curiosa.
– Menos Cris. – Pediu Teca. Logo todos passaram a discutir sobre o que seria a notícia.
– Crianças por favor, silêncio! – Pediu Carol, sem sucesso.
– Calem a porra da boca! – Gritou Bia, calando todos. – Contem… – Pediu.
– Brigado Bia… – Agradeceu Mosca. – Bom pessoal, é o seguinte, eu não sei por onde eu começo mas eu só queria que vocês soubessem que, com esse tempo que a gente teve passando aqui com vocês, foi realmente a melhor época da nossa vida. Mas como vocês sabem as coisas mudam, sem que a gente perceba e…
– O que você tá querendo dizer com isso, Mosca? – Perguntou Rafa.
– Vocês falando assim parece até que vão… Ai meu Deus, não me digam que… – Deduziu Cris.
– Se você tiver pensando que a gente vai embora Cris, você acertou. – Revelou Pata. – A Graziela ganhou a nossa guarda. – Completou. Nessa hora todos se entreolharam tensos.
***
No dia seguinte…
Após chegarem da escola, Mosca e Pata arrumaram-se e levaram suas malas para a sala.
No quarto dos meninos…
– Eu não tô acreditando que você vai embora cara… – Disse Rafa, tristonho.
– Nem eu… – Afirmou Mosca.
– O orfanato não vai ser a mesma coisa sem você… – Afirmou Thiago.
– Ver se vem visitar a gente, pelo menos nos fins de semana! – Ordenou Binho.
– Eu prometo que venho. – Disse Mosca.
– A gente se ver na escola Moscão… – Afirmou Samuca. Nessa hora todos ouviram Neco soluçar.
– Tá chorando Neco? – Perguntou Samuca.
– Sim! E agora? Quem vai no banheiro comigo de noite quando eu ficar com medo? – Perguntou o garoto. Fazendo todos rirem.
– Só vocês mesmo, galera, pra me fazerem rir nessas horas! – Afirmou Mosca. – Eu vou sentir muita falta disso aqui… – Completou abraçando os amigos.
No quarto das meninas…
– Eu fiz uma cópia da foto de nós todas pra você nunca esquecer da gente, Pata. – Disse Cris entregando a foto em uma moldura.
– Obrigada Cris. – Agradeceu a garota.
– Promete que vem ver a gente, com frequência? – Pediu Bia.
– Eu vou fazer o possível! – Afirmou Pata.
– Todas nós vamos sentir sua falta, amiga! – Afirmou Vivi.
– Eu já tô sentindo a falta de vocês. – Afirmou Pata, chorando. Então Mili a abraçou.
– Se cuida, tá amiga? – Pediu Mili.
– Tá… – Respondeu Pata, soluçando.
– A gente também vai sentir saudades Pata… – Disse Tati, junto de Teca, Maria, Ana e Dani.
– Eu também vou meninas… – Disse Pata, sorrindo. Logo todas deram um abraço coletivo na garota. Então Matilde entrou no quarto.
– Pata, a sua tia acabou de chegar. – Avisou. Então Pata a acompanhou, e em seguida todas as outras garotas a seguiram.
Na sala…
Os garotos, Chico e Carol, se despediam de Mosca, quando Pata desceu com as garotas. Graziela os esperava em frente ao orfanato num taxi, enquanto o motorista levava as malas para dentro do carro. Logo após se despedirem, Mosca e Pata seguiram em direção ao portão de entrada. Mili, Bia, Vivi, Cris, Duda, Thiago, Binho, Rafa e Carol, os acompanharam até a saída.
– Pô Moscão, cê vai fazer a maior falta velho… – Afirmou Binho.
– Pior, o raio de luz não vai ser a mesma coisa sem você e a Pata. – Disse Bia.
– Não precisa chorar galera, a gente vai se ver todos os dias na escola… – Afirmou Mosca.
– Mas não é a mesma coisa. – Disse Rafa.
– É, eu sei… – Concordou Mosca.
– Boa sorte cara, e vê se não vai se esquecer da gente… – Disse Thiago, engolindo o choro.
– Que é isso, vocês são meus irmãos, pra toda a vida! – Afirmou Mosca abraçando os amigos.
– Eu nem to acreditando que tô indo embora… – Disse Pata, chorando.
– A gente vai sentir muita falta de você Pata… – Disse Cris.
– Eu também de vocês. – Afirmou Pata. – Vocês são as melhores amigas do mundo. – Completou. Abraçando cada uma das amigas, e Carol. Nesse momento Mosca foi em direção de Mili.
– Mô, eu já tô com saudades de você… – Disse Abraçando a garota.
– Nem me fala… – Disse Mili. – Vai ser muito duro, acordar aqui todos os dias sem que você esteja tomando café na cozinha, ou que a gente se esbarre nos corredores a noite… – Afirmou, chorando.
– Você é a mulher da minha vida… – Afirmou Mosca olhando nos olhos de Mili, em seguida o mesmo a abraçou pela cintura, então a garota o pegou pela nuca, e logo se despediram com um beijo longo e apaixonado. Perto dalí Duda se despedia de Pata.
– A gente se ver logo, ok amor? – Peguntou Duda.
– Ok… – Disse Pata.
– Você sabe, quando quiser me ver, é só me avisar que eu vou te buscar. – Afirmou o garoto.
– Eu sei… – Disse Pata.
– Eu te amo… – Falou Duda.
– Eu te amo mais. – Disse Pata. Logo ambos também selaram os lábios com um beijo.
Em seguida, Mosca e Pata entraram no carro, e partiram...
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E aí o que acharam? Comentem! Beijos e até o próximo cap!!