Entre beijos e paixões escrita por Eterna Queen Chaddad Vieira


Capítulo 63
A festa de aniversário part.1


Notas iniciais do capítulo

Posto a parte 2 hoje mesmo ^^



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Todos Aguardavam no pátio ansiosos pela chegada de Ana. A decoração da festa estava linda, haviam balões na cor roxo, e rosa forte, espalhados por todo o pátio, e uma grande mesa, onde se encontravam o bolo, de chocolate com cobertura de caramelo, e os docinhos. Também haviam várias mesas com cadeiras ao redor, onde o pessoal aguardavam sentados, comendo salgadinho e tomando refri.

Os adultos tinham uma mesa só para eles, lá se encontravam: Carol, Júnior, Chico, Ernestina (Matilde) e Fernando, que havia acabado de chegar (para a infelicidade de Júnior). Nessa mesa não acontecia nada demais, apenas conversas entre adultos.

Em uma das outras mesas se encontravam as crianças: Maria, Neco, teca, Dani, Tati e Tatu, que foi convidado à festa por Tati.

– Aff como a Ana tá demorando a chegar... – Reclamou Dani.

– Concordo. – Concordou Teca. – Não a vejo desde ontem quando ela passou mau e dormiu.

– Nossa é verdade, eu nem tava me lembrando disso. – Afirmou Tati.

– Vocês acham que agora que ela encontrou a mãe, ela vai embora do orfanato? – Perguntou Maria, preocupada.

– A Ana encontrou a mãe? – Perguntou Tatu, admirado. – Pensei que ela era órfã... – Completou.

– Ah é, eu tinha esquecido de te contar, amorzinho! – Disse Tati, apertando as bochechas do garoto. Nessa hora todos prenderam o riso.

– Tudo bem, docinho! – Respondeu Tatu, fazendo o mesmo. Logo ambos passaram a se paparicar, deixando todo o resto que estava na mesa sem graça.

– Respondendo a sua pergunta, Maria... – Iniciou Teca. – Eu tenho certeza que ela vai, acho que qualquer um aqui desejaria morar com a mãe se encontrasse. – Afirmou.

– Pois é, a Ana é sortuda de ter uma mãe pra encontrar... – Disse Dani, com um olhar triste.

– Você tem razão Dani, mas nós também somos, porque eu tenho o Chico, você tem a Carol, e a Tati tem o pai e a irmã. – Disse Teca.

– Verdade, todos temos sorte. – Afirmou Dani. – Menos a Maria que não tem ninguém, e nem o Neco. – Soltou sem piedade, encarando os dois menores, que ficaram tensos. Nessa hora Maria levantou-se dalí e saiu correndo, a garota ficou tão magoada que passou a chorar.

– Você tem razão Dani eu e a Maria podemos não ter ninguém, mas temos uma coisa que você não tem... Caráter. – Rebateu Neco, também saindo da mesa, este foi atrás de Maria. Em seguida as meninas e Tatu, encararam Dani em silêncio, com um olhar de reprovação.

– Tão olhando o quê? – Perguntou Dani.

– Você não aprende mesmo, né Dani? – Perguntou Teca irritada.

– Ah, qual é? Eu tava só brincando. – Disse Dani revirando os olhos, e tomando um pouco de refrigerante.

Na outra mesa estavam sentados: Pata, Duda, Vivi e Rafa.

– Gente do céu! A Ana tá demorando, né? – Reparou Vivi.

– É mesmo, todo mundo já tá aqui, só falta ela e a Bia. – Disse Pata.

– Todo mundo não, a Mili, o Mosca, o Binho e o Thiago, não tão aqui. – Falou Vivi.

– Hum, mas eles tavam uns minutos atrás... – Afirmou Pata.

– Não é só eles que faltam. – Disse Rafa. – A Bel também ainda não chegou... – Completou, olhando a hora.

– Você chamou a Bel? – Perguntou Pata.

– Claro, ela é minha namorada! – Respondeu Rafa. – Apesar de tudo... – Completou.

– Falando nela... – Disse Vivi ao notar que Bel havia chegado. A garota olhava em volta procurando por Rafa.

– Bel! – Chamou Rafa. Logo Bel foi em direção da mesa onde o mesmo estava.

– Ah, você tá aqui Rafa... – Disse Bel, com um sorriso forçado.

– Não, ele tá na cozinha. – Disse Pata, num tom de voz quase inaudível. Apenas Duda e Vivi ouviram.

– Senta aqui comigo e o pessoal, amor. – Pediu Rafa. Bel sentou-se numa cadeira, entre Duda e Rafa. Isso incomodou Pata de uma certa forma.

– Oi pessoal! – Cumprimentou Bel.

– Oi... – Responderam os três.

Houve silêncio.

– Ai Deus, cadê essa aniversariante que não chega? – Reclamou Vivi.

– Como assim não chega? – Perguntou Bel. – Eu acabei de falar com ela e com a Bia lá fora, e elas me mandaram entrar. – Contou.

– Sério?! – Perguntou Vivi. – Ah então elas já chegaram da mãe da Ana, graças à Deus!!! – Exclamou Vivi.

– E a Ana tem mãe? – Perguntou Bel.

– Tem! Mas nós só viemos saber disso ontem. – Explicou Rafa.

– Nossa... Interessante! – Afirmou Bel.

– Muito. – Concordou Duda.

– Pois é. – Disse Pata.

Neste mesmo momento Mili voltou ao pátio com Mosca, Thiago e Binho.

– Gente!!! – Exclamou Mili. – A Bia e a Ana já chegaram, elas foram só tomar um banho e se arrumar, daqui a pouco tão vindo. – Avisou.

– Amém! – Exclamaram todos.

– Do jeito que mulher demora pra se arrumar, a festa só vai rolar meia noite. – Disse Duda.

– Duda!!! – Exclamaram as garotas.

– Tô mentindo? – Perguntou.

– Não! – Exclamaram os garotos.

Enquanto isso...

Maria chorava sentada na escada, quando Neco apareceu a procurando.

– Maria? – Chamou Neco.

– Oi... – Atendeu Maria, com voz de choro. Logo Neco se aproximou.

– Posso me sentar? – Perguntou.

– Tanto faz... – Respondeu Maria.

– Não fica assim, Maria. – Pediu Neco. – A Dani é uma imbecil, não sabe medir as palavras. – Afirmou.

– Mas mesmo assim, o que ela disse não deixa de ser verdade. – Afirmou Maria.

– Sim, tudo bem. – Disse Neco. – Mas o fato de não termos parentes, não significa que estamos sozinhos! – Afirmou. – Tem a Carol, tem o Chico, e até a Ernestina!

– Mas não é a mesma coisa, Neco. – Impôs Maria.

– É eu sei, mas, mesmo assim, tem muita criança órfã no mundo, que gostaria de ter a mesma sorte que a gente, e viver num lugar como o raio de luz. – Disse Neco.

– Tem razão. – Concordou Maria. – Mas eu gostaria de ter uma família... – Completou chorando.

– Todos nós gostaríamos... – Afirmou Neco, abraçando a garota. – E quem sabe não teremos? Nós moramos num orfanato, um dia pode aparecer alguém.

– Sim... – Concordou a garota, chorando ao ombro do amigo.

– Então não fica assim. – Pediu Neco. – E trata de colocar logo um sorriso nesse rosto! – Ordenou. Nessa hora Maria, deixou escapar um pequeno sorriso em seu rosto.

– Obrigada Neco! – Agradeceu, beijando o rosto do garoto, que ficou sem graça.

– N-Não tem de quê... – Respondeu Neco. – Então, vamos voltar pro pátio? – Perguntou.

– Pode ir, eu vou daqui a pouco. – Disse Maria. – Se não todo mundo vai saber que eu tava chorando... – Completou.

– Ok. – Disse Neco. Logo este voltou ao pátio.

A campainha toca...

– Já vai! – Grita Maria, esta vai em direção à porta e a abre. – O-Oi! – Exclama, um tanto assustada, ao ver a mulher de cabelos ruivos, vestes coloridas, e um colar enorme de esmeraldas.

– Olá pequenina. – Cumprimentou a mulher.

– O-Olá... – Respondeu Maria, com os olhos ainda encharcados. – O que a senhora deseja? – Perguntou.

– Bem, eu estou procurando a diretora do orfanato. – Disse Madame Esmeralda.

– Ah, só um momento que eu vou chamar ela. – Disse Maria.

– Obrigada. – Agradeceu Madame Esmeralda. Logo a menina foi em direção ao pátio.

No pátio...

– Ai que tédio. – Disse Vivi.

– Se pelo menos o nerd agilizasse com a música... – Disse Duda se referindo à Samuca que ajustava o equipamento de som.

– Muquinha, amor! – Exclamou Cris ali perto, indo em direção à Samuca.

– Aff... – Bufou Vivi, revirando os olhos.

– O que foi Vivi? – Perguntou Pata.

– Há horas eles dois se odiavam, e agora já voltou essa idiotice... – Afirmou Vivi.

– Você tá co ciúmes, Vivi? – Perguntou Rafa.

– Eu?! – Perguntou Vivi. – Óbvio que não, de onde você tirou essa barbaridade? – Perguntou.

– Sei... – Disse Duda, dando corda.

– Aff gente qual é, que chatice! – Exclamou Vivi, saindo da mesa. – Vou sentar com o pessoal alí. – Disse, indo em direção da mesa onde Mili conversava com os garotos.

– Mas graças a Deus que ela conseguiu, eu já tava arrancando os cabelos de preocupação. – Afirmou Mili.

– Não só você. – Disse Thiago. – Eu tava tão preocupado, que tava escutando vozes na minha cabeça. – Contou.

– Engraçado, eu também ouvi... – Disse Binho. Nessa hora Mosca e Mili entreolharam-se.

– Pessoal, acho que não eram na cabeça de vocês. – Disse Mosca.

– Como assim? – Perguntou Thiago.

– A gente também tava ouvindo vozes estranhas. – Respondeu Mili. No mesmo momento Vivi se aproxima da mesa e acaba ouvindo parte da conversa.

– Vozes estranhas? – Perguntou Ela assustando todos. – Por acaso vocês tão falando de uns sussurros esquisitos que dava pra ouvir hoje mais cedo? – Perguntou. Nessa hora todos ficaram tensos.

– Você também ouviu? – Perguntou Binho.

Maria chegou ao pátio, e foi em direção de Carol.

– Carol! – Exclamou.

– Oi princesa? – Atendeu Carol.

– Tem uma mulher procurando por você, ela tá lá na sala. – Avisou.

– Uma mulher? – Perguntou-se Carol. Logo a mesma lembrou que Mosca havia dito, que a mãe de Ana viria ao orfanato naquele dia. Então foi em direção da sala.

Alí perto...

– Então quer dizer que você, a Tati e a Maria também ouviram? – Perguntou Thiago.

– Aham, de manhã quando a gente tava no quarto. – Afirmou Vivi. – E depois eu ouvi de novo à tarde, mas aí passou. – Completou. – Vocês tem ideia do que pode ter sido?

– Pior que não. – Respondeu Thiago. Nessa hora Mili arrastou Mosca para outro canto do pátio.

– Mosca, eu acho que você devia contar o que a madame Esmeralda disse sobre essas vozes. – Afirmou Mili.

– Melhor não Mili, não quero preocupar ninguém com esse lance, e além disso já passou, eu coloquei sal grosso em todos os cantos do orfanato, e a Ana já completou a transição, se eles ainda tivessem aqui ela teria contado. – Explicou.

– Hum, ta bom então... – Concluiu Mili, mesmo discordando.

– Vai por mim Mili, tá tudo bem. – Disse Mosca.

Na Sala...

Ao chegar na sala, Carol avistou madame Esmeralda, a aguardando.

– Olá, sou Carolina, a diretora do orfanato, muito prazer. – Apresentou-se com um aperto de mão. – E a senhora deve ser a mãe da Ana, não é? – Perguntou.

– Isso mesmo. – Confirmou. – Esmeralda Scanderis. – Apresentou-se.

– Então, Dona Esmeralda, suponho que a senhora queira falar comigo sobre a guarda da sua Ana. – Deduziu Carol.

– Sim. – Afirmou Madame Esmeralda.

– Então por gentileza queira me acompanhar até a diretoria. – Pediu Carol. Logo Madame Esmeralda a acompanhou.

Minutos depois...

Bia e Ana terminavam de se arrumar no quarto. Ana colocou um bonito vestido estampado em tons de rosa, com uma sapatilha dourada, e prendeu o cabelo para trás em um rabo de cavalo. Bia colocou short jeans e uma blusa preta de mangas caídas (com a estampa da sua banda favorita), calçou um par de tênis, e penteou seu cabelo fazendo um falso sidecut.

– Cuida Bia! – Apressou Ana, que já estava pronta.

– Calma, eu não tô encontrando meu batom roxo, você viu? – Perguntou.

– Não. – Respondeu Ana. – Pega o da Vivi, é quase da mesma cor. – Afirmou.

– Deixa pra lá, já encontrei, tava dentro do meu gibi, usei como marca texto. – Disse Bia, rindo disfarçadamente. Enquanto Bia passava seu batom, Maria entrou no quarto.

– Oi meninas, você já tão prontas? – Perguntou a garota abrindo a porta.

– Oi Maria, sim a gente já tá pronta. – Disse Ana que até então estava virada para Bia. – Falta só a Bia terminar de retocar o batom e... – Ao virar para Maria, Ana teve uma surpresa. – Quem é essa? – Perguntou ao notar a presença de uma menina atrás de Maria.

– Essa quem? – Perguntou Maria. Ao ver que estava sendo vista por Ana, a garota saiu de sua vista, logo Ana deduziu que fosse um espírito.

– Ah, nada. Eu tava só pensando alto... – Disfarçou Ana. Nessa hora Bia a encarou, demonstrando que havia percebido o que se passava.

– Hum, então tá. – Concluiu Maria. – Ah, eu já ia esquecendo, chegou uma mulher ruiva querendo falar com a Carol, acho que era a sua mãe, porque você parece com ela! – Avisou.

– Sério?! – Exclamou Ana. – Você ouviu Bia, minha mãe veio falar com a Carol.

– Ouvi. – Respondeu Bia.

– Mas espera, por que ficou assim? Vocês não foram passar o dia lá, hoje? – Perguntou Maria.Houve silêncio.

– Ah, sim, é nós fomos! – Afirmou Bia. – Agora, Maria faz o seguinte, vai descendo na frente e diz que a aniversariante já tá indo. – Pediu.

– Tá ok! – Exclamou Maria. – Ah é mesmo, eu tava esquecendo! Feliz aniversário Aninha!!! – Parabenizou, abraçando a garota.

– Obrigada!!! – Agradeceu Ana, sorrindo. Logo, Maria desceu.

– Quem você viu dessa vez, Ana? – Perguntou Bia, sendo direta. Ana ficou em silêncio por alguns segundos.

– Uma menina... Vestida que nem a boneca da Maria. – Respondeu.

– Credo... – Disse Bia. – Que tenso...

– Nem tanto, teve uma coisa que eu não te contei Bia. – Disse Ana.

– O quê?– Perguntou Bia.

– Ontem eu vi umas sombras. – Falou. – E também vi a minha irmã. – Completou.

– Sério? – Perguntou Bia, admirada.

– Sim, mas não para por aí. – Afirmou Ana. – Foi ela quem tentou me matar afogada na fonte. – Revelou, deixando Bia perplexa. – Ela disse que a culpa dela ter morrido foi minha, e era ela quem devia ser a intermediária, e não eu. – Ana passou a chorar.

– Não fica assim Ana. – Pediu Bia, abraçando a garota. – Você não tem culpa de nada, se você tá aqui hoje, é porque tinha que ser você. – Disse.

– Eu sei, Talvez você tenha razão... – Disse Ana. – Porque quando eu tava no porão, a chama da vela ficou violeta, e depois, naquela hora que vocês foram me ver, eu não contei mas... Apareceram três espíritos de luz, e disseram coisas pra mim. – Contou.

– Tá vendo? Isso não aconteceria se você não fosse a verdadeira intermediária. – Disse Bia.

– Mas, sei lá, eu tô com tanto medo! Eu nunca fui uma pessoa importante, e agora tenho tudo isso nas mãos... – Disse Ana.

– Epa, de onde você tirou isso de que nunca foi alguém importante Ana? – Perguntou Bia.

– Quem sou eu na sua frente Bia, ou na frente da Mili, ou de qualquer um aqui? – Perguntou.

– Você é a Ana! – Exclamou Bia. – A menina que consegue arrancar sorrisos até da pessoa mais carrancuda do mundo, que sou eu! E se você não fosse importante, nenhum de nós teria te ajudado, nem nos preocupado quando você precisou. – Afirmou. Nessa hora Ana não conteve o riso. – Do que você tá rindo? – Perguntou Bia.

– Você não é mais carrancuda Bia, o seu “gatinho” tirou isso de você. – Brincou Ana.

– Ah é assim? Eu aqui te dando lição de moral, e você vem zoar da minha cara? – Perguntou Bia.

– Foi mau... – Pediu Ana.

– Pelo menos não sou eu quem conquistou o coração do menino mais zoeiro do orfanato! Que beijo foi aquele de vocês, hein? – Zombou Bia.

– Nossa, é mesmo, é tanta coisa fora do comum que eu até já tinha esquecido! – Exclamou Ana. – Meu Deus o Thiago gosta de mim!

– E pelo jeito você também dele, né? – Perguntou Bia.

– Sim... – Disse Ana, sem graça.

– Sabia!!! – Afirmou Bia.

– Pois é, mas acho que ele nunca ia querer namorar alguém tão, paranormal... – Lamentou Ana.

– Não fala besteiras Ana! – Disse Bia. – Se ele não quisesse, ele não teria te beijado, e nem teria falado que te ama. – Completou.

– É... – Disse Ana.

– Tá, agora larga de ser dramática, e vamos descer. – Ordenou Bia. – Tem uma festa precisando da anfitriã. – Completou, sorrindo.

– Tem razão... – Disse Ana, sorrindo. – Obrigado por ser minha amiga, Bia, você é a melhor! – Afirmou.

– Não tem de quê, pirra! – Brincou Bia. – Você também é a melhor. – Afirmou. (Elas estão sempre aqui por perto ♪... parei e.e) Logo ambas desceram em direção à festa.

***


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Notas finais do capítulo

E ae oq acharam? Comentem!! (Sem preguiça dessa vez né povo e.e)
O proximo sai hj :3