Piratas do Caribe e a Guardiã de Todos os Males escrita por Jessy


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Sinceramente eu estava desanimada de continuar escrevendo fanfics, não sei bem o porque, larguei todas... mas quando abri essa e vi os comentários, isso me deu a vontade que faltava, portanto eu vou continuar a fic, e tenho que agradecer as leitoras que comentaram;
Tata
Cams
Lory Mericcup
Wicked Witch

MUITO OBRIGADA! É por causa de vocês que essa fanfiction vai continuar.

Espero que gostem desse capítulo, tentei não enrolar muito.
Boa leitura.



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Minha casa era a última do vilarejo, no alto da encosta, com vista para o mar. Assim minha mãe podia observar as águas e pensar no meu pai contando os dias para ele aparecer. Hoje era pra ser um dia muito especial pra mim. Meu pai viria, pediria meu amor em casamento, veria minha mãe sorrir como nunca. .. Mas sorte nunca foi uma palavra presente na minha vida, então por isso agora eu voltava atrasado para casa, sem noiva e sim uma menina desconhecida, rabugenta e que era caçada por piratas estranho.
É. .. Parabéns William.

Respirei fundo e olhei para a garota que caminhava ao meu lado. Serena se encolhia dentro do casaco sujo parecendo estar com frio e seu olhar continuava atento a toda movimentação ao nosso redor.

_ Então... Serena. – digo chamando sua atenção. – Qual seu sobrenome?

_ Se eu não lhe falei quer dizer que não quero que saiba certo? – ela rebate levantando uma das sobrancelhas e eu entreabro a boca incrédulo. Aquela menina era impossível... e grossa.

_ Certo, como quiser senhorita. – digo carregando no sarcasmo. – Pode me dizer pelo menos de onde é?

_ Bom... Eu... – ela hesita me olhando com os olhos entreabertos como se me avaliasse. – Nasci na Espanha.

_ E como veio parar aqui? – pergunto surpreso.

_ Navio.

_ Claro. – bufo me virando novamente para a frente. O portão da minha casa estava a poucos metros de nós e pude ver as luzes acessas na casa. – E o que aqueles pir....

_ Ansioso para ver seu pai? – Serena me corta fingindo-se de inocente, mas percebi que ela não queria tocar no assunto.

_ Sim, estou muito ansioso. Agora, antes de entrarmos... – digo parando perto da porta e segurando-a na minha frente. – Que tal me contar o que aqueles piratas queriam com você?

_ Que tal eu não contar? – ela pergunta de volta parecendo irritada. – Não é de sua conta!

_ É claro que é! Eu te ajudei naquele beco, e estou te colocando dentro da minha casa para a senhorita não morrer de frio dormindo na sarjeta! – exclamo também irritado. – Portanto, Serena, desembuche!

_ Não vou dizer nada e não preciso ficar de sua “hospitalidade” também. – ela diz ameaçando ir, mas não deixo, ainda segurando-a pelo ombro.

_ Por que não quer me contar? – indago. – Tudo bem se for algo horrível, afinal as possibilidades que já passaram na minha cabeça são... terríveis. – comento desviando meu olhar por um segundo e logo voltando para seu rosto sujo.

_ Não é por causa disso. – Serena responde suspirando. – Meu problema é enorme William, e perigoso. E você parece ser um rapaz legal, e não quero lhe envolver mais nessa confusão do que já lhe envolvi!

Antes que eu possa responder seu argumento a porta da minha casa se abre revelando minha mãe. Ela olha de um jeito clinico e curioso de mim para Serena e de Serena para mim.

_ William, você demorou. Seu pai já está aqui. – ela diz ainda desconfiada e me dá espaço para entrar.

_ Não se irrite com o menino Elizabeth.

Virei-me em direção a mesa da cozinha e o vi se levantando. Meu pai não havia mudado nada desde que eu o vi dez anos atrás, afinal ele não envelhece. Usava uma roupa típica de homem que vivem no mar, porém as roupas dele eram limpas, e um chapéu estava repousado na mesa.

_ Bem, você não é mais um menino... – ele comenta se aproximando a passos lentos e hesitantes, assim como eu.

_ Tento sempre pensar que possuo um espírito eternamente juvenil. – respondo segundos antes de ele rir e me esmagar em um abraço reconfortante. Meu pai tinha cheiro de maresia e era alguns centímetros mais alto que eu. – Olá papai.

_ Olá, meu filho. – ele diz se afastando, mas ainda com as mãos nos meus ombros, me observando. – Como você cresceu Deus... Está um homem feito! Bonito como o pai!

_ E felizmente não tão convencido. – minha mãe diz me dando um beijo na bochecha a abraçando meu pai pela cintura. O seu sorriso era uma das coisas que eu mais esperava para ver hoje, porque minha mãe sorria diferente quando via ou falava do meu pai. Acho que isso é amor.

_ E então... Essa é Camille? – meu pai indaga olhando para trás de mim e me viro vendo Serena ainda encolhida na porta.

_ Camille? – ela repete confusa.

_ Camille! – exclamo batendo a mão na testa e suspirando. – Com tudo que houve eu até me esqueci dela... DEUS!

_ O que houve? – minha mãe pergunta curiosa. – Quem é ela William?

_ Hãm... Essa é Serena. – respondo acenando com a mão para ela entrar, então vou até lá e fecho a porta. – Eu me encontrei com ela em um dos becos perto do porto e ela estava com... problemas.

_ Problemas? – meu pai diz estreitando os olhos.

_ Eu estava fugindo de dois piratas. –Serena diz antes que eu abra minha boca novamente. – William me ajudou a fugir dos dois. O filho de vocês foi realmente corajoso e gentil, e me ofereceu abrigo por essa noite. Eu juro que não há problema se eu incomodar, mas se me deixarem ficar prometo ir embora amanhã logo pela amanhã, e serei imensamente grata.

Franzi minha testa totalmente surpreso. Serena falou com tanta educação, fluência, gentileza... Não parecia a mesma pessoa de momentos atrás.

_ Não se preocupe, pode ficar aqui o quanto precisar. – minha mãe diz sorrindo. – Desde que nos conte o que aconteceu para estar fugindo de dois piratas.

_ Eu não posso contar... Pode ser perigoso. – Serena murmura abaixando o rosto.

_ Então você deve estar desesperada para compartilhar com alguém. – minha mãe afirma ainda gentil, porém firme. Eu sabia que ela não sossegaria antes de descobrir sobre Serena.

_ Eu me meti em uma encrenca com alguns piratas... e preciso encontrar uma pessoa que vai me ajudar. – Serena explica aflita.

_ E quem seria essa pessoa que vai te ajudar? – minha mãe pergunta.

_ Um pirata. – Serena responde suspirando e fazendo uma careta estranha. – Mas ele é difícil de achar e tem muitas... desavenças. De dez portos que eu perguntei por ele, em nove tinha gente que o queria morto.

_ Se ele tem tantos inimigos não deve ser desconhecido. – meu pai comenta. – Qual o nome? Talvez nós conhecemos ele.

_ Sparrow. – Serena diz levantando os olhos. – O nome é Jack Sparrow.

_ Capitão. – minha mãe e meu pai dizem juntos e rapidamente, se entreolhando em seguida e abrindo meio sorrisos misteriosos. – Você está procurando o Jack? – meu pai continua soltando uma risada curta.

_ Conhecem ele? – Serena pergunta arregalando os olhos de uma maneira que a fez parecer uma menina inocente.

_ Pode se dizer que sim. – meu pai diz. – Mas porque acha que Jack pode te ajudar a achar essa pessoa?

_ Alguém me disse. – Serena responde vagamente. – Eu sei que ele pode e vai me ajudar. E por fim... ele é a única esperança que eu tenho. Não vou conseguir sozinha.

_ Deve ser algo realmente sério. – minha mãe diz ainda olhando para Serena com um olhar critico. – Enfim, porque você não vem comigo até lá me cima e toma um banho, descanse.

_ Obrigada. – Serena diz sorrindo abertamente. – Eu vou aceitar o banho e me deitar se não se importam. Para não atrapalhar vocês afinal... São dez anos não é?

_ Conhece a maldição do Holandês Voador. – meu pai diz arqueando as sobrancelhas.

_ Sempre fui fascinada pelas histórias do mar. – Serena responde em um tom sonhador, mas parece se lembrar de algo pois sua expressão de fecha em seguida.

Minha mãe então encaminhou Serena para a escada estreita da nossa casa e sumiram para o segundo andar.

_ Você realmente puxou a tendência para arranjar problemas de mim e de sua mãe. – meu pai diz olhando das escadas para mim. – Mas a menina parece realmente grata a você.

_ Ela não está contando sequer metade da história para nós, você sabe. – digo e recebo um aceno afirmativo dele. – Os piratas no beco... eles eram estranhos, iriam matá-la e perguntavam por algo que parece que ela roubou deles.

_ Ela disse ter recuperado algo valioso e perigoso. – ele comenta pensativo. – E a maioria dos piratas está sempre atrás de coisas do tipo. Porém... ela não me parece uma pirata... – ele acrescenta me fazendo encará-lo. – Ela se veste como uma, mas por dentro não é uma pirata... ou pelo menos não está a muito tempo nessa vida.

_ Como sabe? – indaga curioso.

_ Sua mãe se parecia com ela, quando nos envolvemos com piratas pela primeira vez. – ele diz sorrindo levemente. – Mas, por hora, não a nada a se fazer...

Eu concordo e fico olhando para a escada pensando no que ele disse. Serena era realmente um mistério muito confuso. Se não nasceu na pirataria, porque se meter nisso tudo? Só para salvar alguém? Seu possível amor? Ou foi pelo objeto? E se os piratas voltarem?

_ Sua mãe me contou que ia noivar hoje. – meu pai diz me tirando novamente dos devaneios e a memória de Camille me vem.

_ É... eu ia. – gemo desgostoso e tiro a caixinha que estava no meu bolso, mostrando o anel. – Mas encontrei com essa louca no caminho.

_ É uma pena. – meu pai disse dando batidinhas nas minhas costas. – Mas as vezes as coisas simplesmente acontecem... Talvez fosse seu destino encontrar Serena naquele beco e ajudá-la.

_ Claro... – resmungo girando o pequeno anel entre meus dedos. – Mas e então... Pai... – digo me virando para ele. – O que tem para me contar sobre esses últimos dez anos?

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Meus pais haviam saído para “caminhar na praia”, mas eu sabia que não precisava esperar por eles ou tampouco me preocupar. Eles mereciam isso. Porém eu não consegui dormir cedo naquela noite, e acordei muito cedo.

Fiz minha higiene e desci para a cozinha onde não encontrei meus pais, apenas café e pão fresquinhos.

_ Bom dia. – meu pai diz chegando com um sorriso enorme no rosto assim que termino de comer. – Pronto para passar o dia comigo?

_ É claro que sim. – respondo com a mesma animação. – Onde está mamãe?

_ Ficou no navio com Serena, relembrando os velhos tempos eu acho... E eu vou te levar até lá. – ele diz despreocupado.

_ Serena está lá? – estranho.

_ Sim... A menina acordou realmente cedo dizendo que tinha que ir, mas sua mãe e eu a convencemos a ficar. – explica quando já saímos da casa.

_ E acham que isso é bom? – indago cauteloso. - Não sabemos nada sobre ela, e pelo que eu vi quando a conheci, ela está muito encrencada.

_ As vezes meu filho, coisas incríveis acontecem por conta de situações como essas. Talvez você encontrá-la ontem tenha sido destino.

_ Era meu destino encontrar uma menina maluca sendo perseguida por piratas? – digo franzindo a testa. – Pai... meu destino era... ir até Camille, pedi-la em casamento e... viver uma vida normal.

_ Não disse que isso não vai acontecer, só disse que talvez não encontrou Serena por pura sorte.

_ Azar, você quer dizer.... – resmungo. As velas do Holandes Voador já eram visíveis agora. Eu só havia ido aquele navio dez anos atras, e lembro de amar e odiar ao mesmo tempo. Amar porque era excitante toda aquela dinâmica no navio, os piratas, as histórias... E odiar porque era aquele navio que tinha tirado meu pai da minha vida. Minha mãe já havia me explicado que se meu pai não fosse o capitão daquele navio ele estaria morto a muito tempo, mas mesmo assim, uma criança não liga para esse tipo de coisa.

_ Mamãe já me contou tudo sobre esse tal de Jack Sparrow...

_ Capitão. – meu pai corrige automaticamente.

_ Tanto faz. – digo revirando os olhos. – O fato é que.. Serena disse que precisa da ajuda dele. O que você acha disso? Esse Jack vai ajudá-la?

_ Jack é imprevisível. – diz olhando para o céu pensativo. – Mas essa menina precisar da ajuda dele é intrigante.

Minha mãe e Serena estavam debruçadas na proa do navio. Limpa e com roupas novas Serena era uma menina completamente diferente, seu cabelo agora parecia mais claro e brilhante e a pele mais pálida. Parecia até mesmo inocente...

_ Aí está o dorminhoco. – Serena diz assim que me vê, a guiza de bom dia.

Minha mãe dá um sorriso contido e me dá um beijo, abraçando em seguida meu pai. Percebi que ela cochichou algo no ouvido do meu pai e ele acenou negativamente com a cabeça em seguida. Ela parecia mais feliz hoje, quase sem saber que ao por-do-sol meu pai iria embora.

_ Ansioso para ver seu avo? – Serena indaga se aproximando enquanto eu observava meus pais. Eu a encaro surpreso. – Sua mãe me contou a história dele e seu pai... e sobre ela, e Jack Sparrow.

_ É... uma longa história hm? – digo suspirando no momento que o velho aparece mancando pelo porão do navio. Ele não tinha envelhecido também, porque ninguém da tripulação envelhecia, e isso tornava tudo meio estranho.

Meu avo primeiro cumprimentou minha mãe, e então me encarou de um jeito um tanto psicótico.

_ William... – ele sussurra esquadrinhando meu rosto. – Meu filho... William...

_ Pai, este é seu neto, lembra? – meu pai diz chegando ao meu lado. Meu avo pareceu ficar confuso em ver nós dois lado a lado.

_ Claro... Terceira geração... – ele murmura afirmando com a cabeça.

_ Deve ser meio confuso... Os três tem o mesmo nome. – ouço Serena resmungar ao meu lado.

_ É ótimo revê-lo meu avô. – digo ignorando-a e apertando a mão do meu avô.

_ Você se parece com seu pai. – ele diz com uma voz arrastada. – Apesar de eu tê-lo visto já crescido... Já contou a eles William?

_ Contei o que? – indago confuso.

_ Não você... ele. – meu avô diz apontando para meu pai, e eu penso sobre o que Serena comentou sobre a confusão com nomes.

_ É uma surpresa, que será feita a seu tempo. –meu pai diz olhando significativamente para meu avô, que abaixou a cabeça e se afastou de nós.

O resto do dia foi o mais agitado possível. Meu pai andou comigo por todo o navio apresentando os novos piratas que foram recrutados com o passar dos dez anos. Também me contou sobre as viagens entre os mundos, as criaturas que já tinha encontrado pelo caminho... Já era tarde quando nos sentamos na beira do navio.

_ E quanto a essa Camille? – ele indaga com um sorriso torto no rosto. – Sua mãe disse que você está apaixonado.

_ Ela é linda. – digo meio envergonhado, coçando a nuca. – Ela se mudou pro vilarejo com o pai e os irmãos quando eu tinha onze anos, e eu sempre achei ela linda, com suas fitas, o cabelo loiro ... sua voz também é incrível, ela canta como um rouxinol.

_ Impressionante. – ele diz risonho. –E isso lhe conquistou a ponto de querer se casar? Ela já sabe sobre esse casamento?

_ Mais ou menos. – digo dando de ombros. – Eu não sou o único pretendente. Queria ganhar a sua mão sendo o primeiro a pedir. Camille fará vinte um anos amanhã, e então todos os rapazes interessados farão o pedido, no dia de seu aniversario.

_ Seu plano era pedir antes.

_ Exato. – afirmo olhando o sol descer cada vez mais no horizonte. – Mas não deu muito certo, o jeito vai ser disputar o coração dela amanhã com todos os outros.

_ Então o jeito é se destacar dos outros Will. – ele diz. – E você vai se destacar.

Eu sorri agradecido enquanto ele me abraça pelos ombros e volta a observar o mar.

_ É melhor ir até mamãe. – digo abaixando a cabeça para o quase por-do–sol. – Falta pouco para você ir embora... Devem aproveitar.

_ Não acho que será necessário. – ele diz sorrindo enigmático. – Afinal eu vou poder ficar com vocês por um ano inteiro. – completa dando de ombros. Ele falou com tanta naturalidade que eu demorei alguns segundos para entender, e o encarei atônico.

_ Um ano inteiro?- repito surpreso. Porque aquilo era impossível, a não ser que... – Você vai ficar com um polvo no rosto por causa disso? – indago com uma careta.

_ Não. – ele responde rindo. – O que houve com Dave Jones era que ele estava... envolvido demais na situação toda. A maldição do Holandês Voador continua intacta, mas isso não quer dizer que não há brechas. Porque a magia é lotada de brechas.

_ Bom saber. – resmungo ainda sem entender nada.

_ Eu conversei com a Deusa Calipso e...

_ Você conversou com a deusa? – pergunto esganiçado.

_ É mais fácil do que você pensa. – ele diz dando de ombros. - E o importante é que eu consegui um ano de liberdade, para ficar com você e sua mãe.

_ Isso é... ótimo pai! – digo ainda hesitante e ele aumenta o aperto no meu ombro. – Toda a tripulação é livre por um ano também?

_ Toda a tripulação, o navio, e o capitão. – ele diz afirmando com a cabeça. – Por todo um ano.

_ E qual é o preço? – pergunto respirando fundo, tentando me preparar. Porque magia era como o mar, imprevisível, e sempre vinha com um preço. A maldição que mantinha meu pai vivo era enorme, e o preço para essa “escapada” devia ser há mesma altura.

_ Não vamos pensar nisso agora. – ele diz parecendo mais incomodado, eu iria insistir, mas minha mãe chamou nossa atenção.

_ Uma das últimas coisas que eu queria era interromper esse momento entre vocês dois. – ela diz abraçando o pescoço do meu pai por traz. – Mas Serena está indo embora, e queria se despedir.

_ Ela... assim? Mas eu pensei que ia ficar mais, por que vocês conhecem o Jack e ela quer achar ele. – digo levantando minhas pernas de volta ao navio.

_ Bom, nós poderíamos ajudá-la, é verdade. – meu pai diz acenando. – Mas para isso íamos ter que ir com ela até onde Jack pode estar.

_ Tortuga? – minha mãe indaga cruzando os braços.

_ Bêbado e cheio de dividas possivelmente. – meu pai acrescenta parecendo achar graça daquilo. - O que acha Jack? Uma viajem comigo e sua mãe atrás de um velho amigo?

Pensei por um momento naquela proposta. Tudo que eu mais queria era a oportunidade de navegar com meu pai e minha mãe, todos juntos em uma aventura. Mas como eu pediria Camille em casamento e iria viajar logo em seguida? Ela provavelmente me acharia um irresponsável e recusaria minha proposta.

_ William? – minha mãe chama me olhando com expectativa. Eu via nos seus olhos e jovem sedenta por aventura que ela tem resguardado por anos, ela queria isso.

_ Sempre quis saber se o mar é tão legal quanto dizem. – respondo abrindo um sorriso.


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Notas finais do capítulo

Se você está lendo e gostou, deixe seu comentário. :)
Se você está lendo e não gostou... deixe seu comentário :D

Beijos



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