Sophie White, a Estranha escrita por white271


Capítulo 4
Weasley? Sim.


Notas iniciais do capítulo

Como não sou uma enciclopédia humana não lembro nada do horário certinho das aulas dos Harry (que são praticamente iguais as da Sophie) então não cobrem isso de mim. Agradecida, bjs.



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Paredes marrons, um banheiro, uma lareira, uma cama simples com cortinas, um móvel pequeno ao lado da cama, mesa de frente à janela de vidro com o escudo de Hogwarts. Aquilo era reconfortante depois do que passara aquela noite. Deitou-se na cama e fez uma retrospectiva.

Dumbledore fez seu longo discurso e apresentou o novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas, o Profº Quirrel, mais apelidado de Profº Gaguinho. Sophie lembrou-se da voz gaguejando que ouviu enquanto sonhava, não... não podia ser ele, professor de Hogwarts, servo? Impossível, concluiu ela em meio aos seus pensamentos. Com um estalo das mãos do Diretor surgiram pratos e mais pratos dourados seguidos de um magnífico banquete. Suco de abóbora, purê de batata, frango assado, e tudo do bom e do melhor que se existe no mundo bruxo. Ela achou que ele talvez também tivesse poderes iguais aos dela, mas era impossível, ela já havia lido em Hogwarts: uma história que a comida e a manutenção da escola eram feitas por elfos domésticos, criaturas não muito altas que foram criadas para servir seus donos sem remuneração. Sophie achou isso um absurdo quando leu, porém se conteve senão botaria fogo no quarto.

Banquete encerrado, alunos se dirigindo aos dormitórios, monitores escoltando os primeiranistas... exceto Sophie. Ela deveria se dirigir a sala do Profº Dumbledore, mas... onde diabos ficava isso? Pensou ela. Então uma voz idosa, porém terna veio em sua cabeça, exatamente do mesmo jeito que se comunicava com Clarisse dando instruções para que ela chegasse à sala do Profº. Saiu do salão, andou um pouco, subiu algumas escadas, fez algumas curvas e chegou a um corredor vazio que só possuía uma gárgula, diferente dos outros que tinham quadros que mexiam e falavam, armaduras e esculturas. A voz falou “Torrão de barata”, e por uma razão indiscutível ela repetiu. A gárgula em sua frente girou para o lado e revelou uma escada em espiral que estava girando para cima, ela entrou e subiu o resto da escada, deu de cara com uma porta e antes mesmo de bater a

voz que falava em sua cabeça ordenou que ela entrasse.

Ao entrar observou atentamente o escritório cheio de cacarecos, retratos de senhores e senhoras e a mesa do professor Dumbledore. Atrás dela havia uma estante cheia de livros velhos e um poleiro com uma ave belíssima cor de fogo. Depois de examinar cada pedaço do escritório por pelo menos 1 minuto ela percebeu que o Diretor estava sentado em sua mesa olhando para ela através de seus óculos meia-lua ternamente, Sophie corou de vergonha por não notar de cara a presença dele:

— Olá Sophie, sente-se.— cumprimentou-a o Profº estendendo a mão para uma cadeira em frente a mesa.

— Olá Profº Dumbledore. — disse Sophie sentando-se.

— Acho que você já sabe por que esta aqui, não?

— Não, professor. — porque se ela soubesse não estaria aqui e também porque ele era um ótimo ocluemente, pensou Sophie tentando manter a calma.

— Vamos começar, e eu não espero ser interrompido. — ela assentiu com a cabeça — Você não saberá da história toda agora, só uma parte que é necessária. Como você já percebeu algumas pessoas e coisas — ele apontou para o chapéu remendado na prateleira atrás dele — vem lhe chamado de Weasley, mas a pergunta em questão é a seguinte, você pertence à família Weasley é irmã de Ronald, Ginevra, Guilherme, Carlos, Percy, Fred e Jorge ou simplesmente foi um mero engano? Sim e não, você é uma Weasley e não foi um mero engano. Arthur e Molly Weasley, pais dos seus irmãos estão cientes de sua existência e desejam que passe o Natal em sua humilde casa para se conhecerem melhor. E por que você não foi criada com seus irmãos? Bom, essa é uma pergunta que será respondida ainda agora, mas não com todos os detalhes.

“O sobrenome ‘Black’ vem de seu pai adotivo, um membro da família Black cujo nome só será citado na hora certa. Os Weasley não poderiam cuidar de mais uma filha naquela época e é por isso que Black cuidou de você assim que nasceu, eles eram muito amigos ao ponto de confiar-lhe a filha querida. Porém cuidou de você somente por um ano. Ocorrera um acidente lamentável no qual um de seus melhores amigos e a esposa acabaram mortos, ele estava presente no suposto assassinato e acabaram o culpando. Foi preso em Azkaban e precisou entregar-lhe para um orfanato trouxa por questões preventivas, o Ministério poderia tentar extrair memórias de você e com isso mais provas contra Black. Sim, você estava presente no acidente, mas nem tente mexer em suas memórias para ver o acontecido, essas lembranças foram removidas pelo próprio Black. Ah e o mais importante, seus poderes. Eles vem de uma linhagem muito antiga de Nymphs que acabou penetrando em seu sangue. Nymphs são criaturas de forma humana com esses poderes que você possui e com muitos outros que aflorarão em breve. É óbvio que estabelecemos um jeito de ficar de olho em você, A Inspetora Plank é uma bruxa renomada mandada pelo Ministério para te vigiar. Porém como não confio no Ministério mandei minha própria agente, Clarisse Mella, dei aula para ela e a confiei totalmente para este serviço, e além do mais acabou se afeiçoando tanto a você que não quis sair de lá quando ofereci o cargo para outra pessoa. Muito bem, acho que acabamos. Perguntas?”

— Várias, mas tenho certeza que o senhor não responderá. — respondeu Sophie meio grogue por tanta informação de uma vez — Só uma na verdade em especial.

— Diga.

— Eu gosto muito de música, porém não poço ouvir nem tocar nada no dormitório, o senhor poderia me ceder uma sala de aula nem que for uma hora uma vez por semana? — perguntou Sophie em desespero, pois a coisa que mais amava era música e não conseguiria viver sem ela.

— Eu acho que não será necessário, — Sophie ficou branca — pois você terá seu próprio quarto. Por quê? Porque acho melhor assim, já que você é a primeira aluna que se encaixa em todas as casas, mesmo o chapéu a colocando Sonserina. Também porque acho que você não se dará muito bem com o pessoal de lá. O quarto é protegido, ninguém entra sem permissão, foi aplicado o Feitiço Fidelius. O fiel do seu segredo é você e só poderá entrar e ver a porta quem você contar, mesmo que a pessoa saiba onde é foi aplicado um feitiço de desilusão na porta, então de qualquer jeito a pessoa terá que tatear a parede em busca dela. É aprova de som e você poderá fazer o que quiser, sem ninguém para atrapalhar. O único incomodo é que você terá de fazer a manutenção e a limpeza do quarto, não é muito confiável contar a um elfo uma coisa tão importante quanto essa. Algo mais?

— Hãã... — Sophie gaguejava e estava explodindo de felicidade! Um quarto só para ela! Que maravilha! — ...só mais uma pergunta, preciso comparecer à todas as refeições ou somente às importantes?

— Somente às importantes. — respondeu Dumbledore sorrindo e entregando-lhe a chave. — Está dispensada, boa noite Sophie.

— Muitíssimo obrigado professor, boa noite para o senhor também! — respondeu Sophie que saiu sorridente pela porta.

Eram 20:30 e ela precisava achar o quarto antes das 21:00 senão Filch, o zelador, iria pegá-la fora da cama após o horário de dormir, o que não era muito bom e ainda por cima não conseguia ler a letrinha miúda do professor no bilhete... Estava quase chegando ao corredor deserto quando BANG! Esbarrou com um primeiranista da Lufa-Lufa de olhos azuis e cabelo castanho que era lindíssimo, pensou ela. Eles caíram e ele a ajudou a levantar dando um sorriso de lado que fez Sophie corar:

— Christian Bartho Colltin, mas pode me chamar só de Chris. — disse estendo a mão para Sophie e dando outro sorriso bobo.

— Hãã, Sophie Albertina White, mas pode me chamar só de Sophie. — disse Sophie pegando a mão do garoto e olhando naqueles belíssimos olhos azuis, preferiu não dizer o sobrenome Black já que seu pai adotivo estava preso.

— Eu preciso ir, desculpa pelo esbarrão. — disse Sophie, e saiu quase correndo passando ao lado de Chris que segurou seu braço.

— Boa noite, Sophie. — ele falou olhando diretamente nos olhos dela e dando outro sorriso que fazia Sophie delirar, porém ela se conteve e retribuiu o sorriso, em seguida saiu andando percebendo que o olhar dele a acompanhava quando virou o corredor. Chegou ao seu quarto e era onde estava agora após refazer sua noite.

Estava muito cansada e foi logo se deitar, o dia seguinte seria muito cansativo.

Acordou, tomou seu café na cama mesmo e foi para a primeira aula do dia: Transfiguração. Ela já havia decorado o livro como uma perfeita nerd faria, e tentaria disfarçar quando chegasse à aula para não causar uma má impressão. Saiu de seu quarto “invisível” sem ninguém notar, aquele era realmente um corredor vazio, pensou. Chegando à sala da Profª Minerva, Draco Malfoy estava presente e para seu horror Jack estava fazendo dupla com ele, seus olhares se encontraram e ele a olhou com cara de quem pedisse perdão enquanto Malfoy e seus capangas riam da cena, ela não podia acreditar, seu único amigo com seu pior inimigo. Saiu chorosa para o fundo da sala e acabou fazendo dupla com outro rapaz bonito: moreno, olhos castanhos e cabelo cor de argila. Ele sorriu para ela, Sophie retribuiu o sorriso limpando as lágrimas e sentou-se tentando não passar vergonha na frente de outro garoto, ele também era da Sonserina:

— Não se importe com o que Malfoy diz, só fala idiotice. Acredite, estamos no mesmo dormitório e já não estou conseguindo suportar ele nem no primeiro dia. — sussurrou para Sophie.

— Valeu. — Sophie sufocando risadinhas respondeu em outro sussurro que fez Malfoy lançar um olhar fulminante para eles.

Conversaram a aula toda e foram depois para aula de Poções juntos. Sophie estava tentando esquecer a horrível traição de Jack enquanto conversava com... não havia perguntado seu nome:

— Como você chama mesmo? Esqueci de perguntar. — perguntou Sophie no caminho para a masmorra da aula de Poções.

— Tedris Belkon, mas me chame de Ted e você?

— Sophie White, mas pode me chamar de Sophie. — ela respondeu sorrindo e eles foram lado a lado sem se falar até à masmorra, cada um pensando no outro ao seu lado. Até ouviram vaias de Malfoy, e Jack que estava com ele não fez nada, ficou emburrado com a cena dos dois: Sophie e Ted. Eles simplesmente não deram a mínima, pois estavam voando muito na própria cabeça para dar ouvidos à uma baboseira de Malfoy. Então eles despertaram com o assombroso professor Snape, de narigão, cabelos pretos oleosos e a típica capa também preta , e que estava olhando feio para eles.


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Notas finais do capítulo

Não caiam na do Dumb, sabem como ele enganou o Harry de inicio. Pois tem muito mais coisa por trás da história de Sophie. Mudei o nome do capítulo pq o outro não tinha me agradado, antes era Adaptação e exclusão, ,meio sem sentido.



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