Tell me a secret... I promise to keep it escrita por Fallen Angel


Capítulo 19
O fim - parte 2


Notas iniciais do capítulo

Chegamos no nosso último capítulo, eu devo dizer. Enquanto o escrevia, eu me emocionei. Não sei qual sentimentos vocês teram, só digo uma coisa, uma frase de uma filme que amo até os dias de hoje "Feche os olhos e deixe a mente bem aberta". Só deixem os olhos abertos para ler kkk
Espero que gostem, vou sentir muita saudade de vocês.
Como eu disse eu irei postar um capítulo extra em breve.
Enfim, desejo a todos uma boa leitura.

Kisses - F



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Minha perna estava tremendo, talvez por conta de está indo a caminho do perigo. Não conseguido acreditar que Mike morreu, a culpa é minha ? Eu pisei naquele botão mesmo que sem querer.. Não! Tudo isso é culpa do "A" e por isso não posso voltar agora, tenho que enfretar ele e enfim acabar com ele.

A casa é enorme por dentro, espero não está perdida. Já virei vários corredores, não sei se estou no caminho certo.

Minhas esperança voltaram quando setas de neom na parede acederam em uma luz rosa apontando na direção que eu deveria seguir. Com toda certeza era uma armadilha. Será que essa armadilha me levará pelo menos onde as meninas estão ? Virei o corredor ainda seguindo as setas, até sentir pressionar algo, outro botão. Dessa vez o botão foi funcionou rápido, abriu um burraco no chão fazendo eu cair lá. Sentir uma dor enorme, por uma momento pensei ter torcido minha perna, sorte que só não foi isso, apenas ralei a perna.
Armadilha fraca, eu consigo subir fácil lá pra cima. Minha felicidade acabou quando cobras cairam em cima de mim. Gritei no susto e tirei as que estavam em mim. Elas pareciam querer me atacar, será que são venenosas ? Esse é o plano do "A", me matar com cobrar ?

– Pensei que a única vibora que irei tentar me matar era você, pelo jeito é um covarde. - Gritei, ele deveria está ouvindo. Uma espada caiu do buraco que as cobras cairam, peguei ela rápido e usei para eliminar aquelas cobras. Não gosto de machucar animais, só que no momento acabei de perder um amigo, não estou nem ai pra quem estiver no meu caminho.

Subir e voltei lá pra cima, continuei seguindo as setas. Virei na esquerda, depois esquerda de novo, subi a escada, fui na direita, depois entrei em uma porta e segui reto até outra porta que levava até uma outra escada e virei na esquerda. Por sorte nenhuma armadilha foi ativada nesse momento.

Falei cedo de mais, quando virei no próximo corredor estavam com lâminas enormes indo pra lá e pra cá como aqueles relógios antigos. Aquele era o único caminho, teria que seguir. Analisei as lâminas, o tempo dela. Por sorte não faltei nas aulas de fisica, poderia talvez calcular o tempo delas.. Depois de um grande desafio em fazer os calculos de cabeça, descobrir que o tempo era de 11 segundos. Tenho que ser rápida, antes que a laminas voltem depois que entram desse buraco retangular enorme na parede. São 4 lâminas, tenho que ser cuidadosa.

A primeira foi fácil, a segunda eu quase perdir uns fios de cabelo, no resto eu me joguei até chegar no outro lado e por sorte cheguei inteira. Fico me perguntando quantos andares tem essa casa.

As setas me levaram até uma porta branca, abrir ela e dou de cara com as meninas algemadas na parede. Corrir até elas, tentei quebrar as algemas.

– Ally, vai embora. - Disse Hanna acordando.

– O que ele fez com vocês ?

– Ele drogou a gente. - Respondeu Spencer.

– Eu vou matar ele.

– Não, você vai embora. - Falou Emily.

– Não posso fazer isso.

– Por que não ? Acabamos de pedir para deixar a gente e salvar a sua vida. - Falou Spencer, seu tóm de voz estava mais alto.

– Ele matou o Mike, eu jurei que irei me vingar. - Quando mencionei o ocorrido que aconteceu com o Mike, seus olhos arregalaram.

– Acaba com ele, Ally. - Falou Hanna.

– Vou necessitar da ajuda de vocês, cuidado com a mão. - Peguei a minha arma e elas ficaram atentas. Treinei bastante e minha mira está bem melhor, não irei errar, só que em todo caso é melhor elas tomarem cuidado.

Acertei uma das balas na algema da Hanna e funcionou, a bala foi forte o suficiente para quebrar a algema, fiz o mesmo com as outras.

– Onde ele está ? - Perguntei.

– Vadias, passem por essa porta. Venham me encontrar. - Falou uma voz, me lembrou muito a do google tradutor.

– Estamos logo atrás de você. - Disse Hanna.

Entreguei a arma pra Hanna e segurei a espada. Emily e Spencer pegaram as algemas para usar como nunchaku, como eram pesadas poderiam causar algum dano. Segui pela porta, seguida pelas meninas.

Logo afrente tinha alguém encaradando a gente. Usava uma mascara feminina e um vestido longo e branco.

– Quem é você ? Você é "A" ? - Perguntei me aproximando.

Colocou a mão na mascara. - Meninas, sou eu. - Disse depois de retirae a mascara revelando seu rosto, Alison.

– Alison! Você é o "A" ? - Perguntou Emily em um susto.

– Não, ela não é o "A". - Falei. - Ela apenas não vê o "A" como inimigo.

– Como você tem tanta certeza que não sou o "A", Ally ?

– Por que eu analisei sua maneira de falar e agir e "A" não é desse jeito, diria até que você realmente estava presa naquela casa. Ele finalmente resolveu te dar a liberdade ?

– Ele se preocupa comigo, disse que lá eu estaria segura. Ele me ama, ele quer me manter segura. - Disse Alison.

– É pior do que imaginei. - Disse Spencer. - Lembra ficha do Hank Fellan ? Dizia que ele tinha uma mania, um vicio de querer as coisas das suas vitimas. Esse novo "A" tem o mesmo vicio, porém ele quer as as vitimas dele como objeto.


– Isso é mentira, ele apenas me ama e quer me manter segura de pessoas como vocês. Ele vai matá-las.


– Mania de pegas as coisas das vitimas.. - Sussurrei.


– Que foi Ally ? - Perguntou Hanna.


– Acho que sei quem é "A". - Falei. - Chega de se esconder, eu sei quem é você. Nunca suspeitei de você, fez bem o seu papel. - Uma figura masculina apareceu atrás de Alison. - Tira essa mascara, Kenny.


– Kenny ?! - As meninas falaram juntas.


– Como você descobriu Ally ? - Disse ele seguido de uma risada, assim que tirou a mascara.


– Você puxou a mesma mania do Hank, querer as coisas dos outros e você vive pedindo minhas coisas emprestadas, mesmo que você seja rico e nada lhe falta. Tenho certeza também que essa casa é bem cara e você tem o dinheiro. Só que me perguntei por um momento, não é estranho você ter uma vicio desses, igual de Hank ? Kenny ?! Se é que esse é seu verdadeiro nome. Hoje no baile notei um pouco melhor na sua altura e você me lembrava algo, só que não dei importancia na hora por está mais focada nas meninas. Na delegacia, procurando informações sobre Hank, vi um jornal do dia que ele foi preso, ele é um homem baixo e é incrivel como vocês tem a mesma altura,Kenny, ou deveria dizer, Hank. Um pouco de plástica e você ficou jovem parecendo um adolescente, sua altura ajudou um pouco. imagino que não foi dificil falsificar informações sobre seus documentos, considerando o qual inteligente você. E foi você que me mandou levar as caixas para sala dos diretores onde um certo bilhete me esperava.. enfim, esse tempo todo eu tinha infomações para acusalo e só agora ouvindo Spencer repitir o que eu já deveria saber foi o que levou a minha mente a criar o suspeito, o "A".

– Dando uma de Velma, é Ally. Não só descobriu quem sou, como quem realmente sou.

– Você nunca teve família, né ? Por isso cria vitimas, por isso tem esse vicio.

– Calada, ele não cria vitimas. - Gritou Alison mirando a arma dela. - Ele nós ama.

– Não sei o que você fez com ela.

– Ela apenas percebeu que eu quero o bem dela, como quero o de vocês. Principalmente o seu, Ally. E você está errada sobre eu não ter familia, você é minha familia.

– O que ? Vai me dizer que é meu irmão ?! - Brinquei.

– Querida, eu sou seu verdadeiro pai.

Quase as palavras dele me afetaram, só que logo voltei a si e ameacei com a espada.

– Para de dizer mentiras, eu tenho uma pai e uma mãe que teve que fingir está morta para o meu bem, por sua causa.

– No dia da falsa morte dela, ela ia te buscar, certo ? Notou que o cara estava com roupas pegando fogo por causa do acidente ?

– Meu pai disse que minha mãe disse que ia levar aquelas roupas na lavanderia depois de me buscar. - Falei.

– Bom, seu "pai", não sabia que na verdade sua mãe tinha outros planos com aquelas roupas. Eu tinha ligado mais cedo, antes de você e falei que te queria comigo, queria vocês comigo. Ela entrou em desespero, ela pretendia fugir com você. Ela estava acaminho de te buscar, porém eu apareci e acabei com os planos dela. A falsa morte dela, foi uma tentiva de mudar de rota. Não queria me mostrar onde você estava, então tentou me levar para outro lugar. Só que ela perdeu o controle do carro e bateu, entao a falsa morte da sua mãe, na verdade foi sorte de uma quase morte. Ela queria te levar pra longe do seu verdadeiro pai, eu.

– Vamos dizer que eu acredite nisso, por que pertubou as meninas ? Já que seu foco era eu.

– Vingança.

Não aguentava mais ouvir nada que saia da boca dele, fui na direção dele com a espada. Alison tentou me impedir com um tiro, desviei. Quando estava próximo de acertar ele, fui surpreendida por uma arma que estava no bolso dele.

– Você é minha filha, mas não quer dizer que eu não te mataria para continuar vivo. Minha pequena vadia.

Ele apontava a arma para minha cabeça, estavamos próximos. Uma movimento rápido e eu acertava ele. Foi o que eu fiz, porém errei. Ele já estava pronto para atirar em mim, só que Hanna foi mais rápida e atirou na testa dele.

Caí no chão, Hanna foi rápida. Só que Hank conseguiu atirar a tempo em mim, mudou a direção do seu alvo para meu peito. Sentia a dor, o frio, o vazio. Eu iria acabar assim ? Não iria mais vê Austin ?

– Sua maldita! - Alison gritou. Depois de seu grito o sóm de uma bala ecoou. Logo o corpo de Hanna estava no chão, me encarando.

Sussurei. - Tudo vai ficar bem. - Não segurei as lágrimas, tanto pela dor que sentia e por vê minha amiga lutando para conseguir ar.

Um terceiro tiro ecoou. Fique assustada, até que Emily e Spencer vieram tentar ajudar. Eu não conseguia escutar o que elas falavam, tudo estava escurecendo. Última coisa que eu vi foi o sorriso de Hanna, conseguir entender. Era um sorriso típico dela de que tudo ficaria bem.


***

Autor POV's


Austin encarava Ally dormindo. Ela estava em coma desde o que ocorreu.

– Ela vai ficar bem. - Disse sua mãe.

– Eu disse que não queria você aqui, você mentiu muito.

– Coisas eu mentir e outras eu nem sabia.

– Você diz como se tivesse realmente tentado ajudar, você me disse que não poderiamos ter segredos e tudo que você fez foi mentir e esconder segredos só para você.

– Se eu pudesse fazer algo para ajudar..

– Ela vai morrer, e eu não posso fazer nada.

– Os medicos ainda deram um tempo, dizem que o coração dela está tentando lutar, ela é ua guerreira.

– Posso te perguntar uma coisa pelo menos, e não minta dessa vez.

– Eu irei esconder mais nada.

– Você pode pelo menos me dizer se eu e Ally somos irmãos.

– Austin, a estória sobre você é longa.

– Resuma.

– Tudo bem, vou dizer que o que quer e necessita ouvir. Você não é meu filho, seu pai verdadeiro era namorado da minha irmã. Ela engravidou de você, os dois estavam super felizes. Eles se amavam muito. No dia do seu nascimento, minha irmã teve complicações no parto e não aguentou e os medicos tiveram que escolher quem salvar, ela pediu que fosse você. Seu pai ficou contra todos depois da morte de minha irmã, começou a beber e falava sozinho. Um dia eu tomei coragem de ir te conhecer, não aceitava que você tinha matado a minha irmã, só que a culpa não era sua. Quando cheguei lá a sua casa estava pegando fogo, seu pai não estava na casa, apenas você. Peguei você rápidamente e fugir da casa. Não sabia o que fazer, não tinha idade para criar uma criança. Meu namorado, o homem que você chamou de pai esses anos disse que ficaria do meu lado para te criar, teve problemas com a família dele por isso, porém, mesmo assim ele te aceitou. Criamos você, até que no próximo ano Ally nasceu, conversamos que não tinhamos dinheiro para criar duas crianças, seu pai quis te colocar na adoção, eu disse que nunca fariamos isso.

– Então minha mãe morreu e meu pai me deixou pra morrer. E você engravidou de Hank.

– Eu não sei de quem é o pai dela, nunca fiz teste de DNA, só sei que independente de tudo, Hank não é e nunca será pai da Ally.

– Então eu e Ally somos primos ?

– Não de sangue, minha irmã era adotada.

– Então não tem do que eu e Ally termos medo de ficarmos juntos. Eu deveria está feliz agora, só que ela está quase morrendo. A mulher que eu amo está morrendo, eu não quero me tornar igual o meu pai.

– E não vai! Austin, necessito que você vá buscar algo para mim.

Austin foi na direção do endereço que sua tia indicou

– Doutor, quero lhe fazer um pedido e necessito que seja agora. - Disse.


Algumas horas depois Austin apareceu segurando as flores que sua tia pediu.

Seus olhos arregalaram quando viu os olhos de sua amada abertos.
Um médico que passava ali, foi até Austin.

– Uma mulher pediu para te entregar isso.

Austin pegou a carta e abriu.

"Querido Austin,

Sei que errei com muitas mentiras, e espero que as verdades que te contei o faça feliz com minha filha, pois sei que ela te ama. Mesmo que você me perdoe, tenho certeza que Ally não irá, ela perdeu muito e vai necessitar de você. Então esse é o mínimo que posso fazer pela minha garotinha. Meu último sacrificio, meu coração está com minha filha nesse momento e espero que dê tudo certo. Diga para ela que a amo muito. Te amo também, como um filho.

Adeus, meus filhos.
– M

PS: Preferia que Ally não soubesse, diga que fui embora"


Ally POV's

Acordei em uma quarto de hospital, lembrava de tudo que tinha acontecido. Apenas me perguntava por quanto tempo eu dormir.
Olhei para frente e do outro lado da janela de vidro do quarto estava Austin, ele estava lendo algo. Logo ele me viu e entrou no quarto.

– Austin, o que aconteceu ? - Eu sabia o que tinha acontecido, só queria saber o que tinha acontecido com as meninas. - Como está a Hanna ?

– Ally, eu..

***

Estava chuvendo, todos da cidade se reuniram para se despedir de dois jovens. Para eles são apenas crianças que sofreram algo que não mereciam, para mim são herois, amigos, irmãos, familia. Mike, o garoto perfeito para qualquer garota, um sorriso encatador e uma lealdade admiravel e Hanna, a garota que me mostrou um lado belo da vida, quem eu devo a minha vida, quem eu daria meu coração para dar uma segunda chance para ela.

Austin estava do meu lado para me dá força. O enterro todo eu não chorei, meu rosto estava de um vazio que imagino que Spencer e Emily tentavam entender o que se passava em minha mente, porém nada se passava. Eu não queria acreditar que estava enterrando duas pessoas importantes.

Quando cheguei em casa, me derramei em lágrimas. Quebrei algumas coisas, Austin e meu pai me deram espaço, eu necessitava.


***

Querida Hanna,

Alguns meses depois de sua morte eu engravidei, diria que foi o que me trouxe felicidade depois de muito sofrimento. Austin me contou alguns anos depois sobre o que minha mãe tinha feito por mim. Mãe, se estiver ouvindo quero que saiba que eu te perdou sim, você é, e sempre será minha família.
Hoje estou com 22 anos, minha filha está com 6 aninhos. É uma graça de menina, você iria adorar ela, tenho certeza. Ela puxou os cabelos loiros do pai, e de algum jeito ela puxou algo de você, o seu sorriso, o tipico sorriso que me trás felicidade. Nomiei ela com seu nome, sempre conto para ela o qual valioso é o nome dela, veio de uma heroina. Ela disse que mesmo não te conhecendo, ela te ama, você é uma heroina para ela. Meu segundo filho tem apenas 2 meses, um menino de olhos castanhos chocolate, nomiei ele com o nome de meu amigo mais leal, Mike e quando ele crescer, também irei contar o qual valioso é seu nome.
Tenho que ir buscar a minha danadinha na escola, escrevo mais para você amanhã.

Com amor, Ally.


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Notas finais do capítulo

Até o capítulo extra.

Kisses - F

Agradeço a todos por acompanhar a fanfic, cês moram aqui ó --> ♥