P.O.V. Caius.

Ter que comer, dormir, fazer necessidades fisiológicas. Eu odeio ser humano.

Isso é um castigo terrível. O pior castigo de todos.

—Como se sente irmão?

—Como acha que eu me sinto? Eu sinto frio, calor, fome, vontade de ir ao banheiro, meus sentidos estão fracos, meus reflexos são um lixo.

—Podemos tentar retransformar você.

—Pra eu morrer de vez? Não obrigado.

—Vai ver a bruxa mentiu.

—E se ela não mentiu Aro? E se for verdade? Está disposto a arriscar a minha vida por isso?!

—Não quer ter sua imortalidade de volta?

—Bem que eu gostaria, mas não é possível.

Enquanto conversávamos senti um vento atrás de mim. E olhei.

—Renata não!

Ela me mordeu e não conseguiu parar. Quando acordei eu me sentia mais cansado do que o normal.

—Eu sou humana. Que horror! Eu sou humana!

De repente eu começo a tossir e meus dentes começaram a cair. Meus cabelos começaram a ficar grisalhos, ralos e a cair em chumaços enormes.

—Precisamos de ajuda.

Carslile Cullen veio me examinar, me levou ao hospital e logo chegou á um terrível diagnóstico.

—Bom, todos os seus órgãos estão falhando. Duvido que consiga sobreviver o resto dia. Lamento.

—Sua bisneta está com você certo?

—Sim.

—Mande-a entrar.

—Tudo bem.

A garota ruiva entrou e eu falei:

—Eu tive a cura que você criou correndo pelas minhas veias e quando a Renata sugou-a de dentro de mim eu comecei a envelhecer mais rápido que o normal. Então, basicamente estou morrendo e preciso que você me conserte.

—Você quer algo que pare o envelhecimento?

—É.

—Então vá comprar um creme na farmácia.

—Como é que é?

—Eu venci. Minha família está á salvo. Além do mais, alterar o tempo de vida de alguém foi o que começou toda essa bagunça pra começo de conversa. Eu aprendi a minha lição. Eu não vou salvar sua vida. Você já viveu mais vidas do que deveria tá na hora de acabar. Se serve de consolo, a sua linhagem não vai acabar em você.

—O que?

—Você não sabe? Antes de ser vampiro você engravidou alguém, mas obviamente isso foi mantido em segredo o que indica que a criança deve ter sido concebida da pior forma possível.

—O que?

—Tudo o que eu sei é que o nome da mãe da sua filha é Angelique Vane.

—Eu não forcei Angelique. Eu a amava. Ela foi a única mulher que eu amei na minha vida.

—O nome da sua filha é Sybil. Ela é uma vampira agora.

Então eu acordei.

—Sybil.

Estava todo suado, foi um pesadelo. Não, foi um aviso. Um aviso para que eu não deixasse Aro tentar me transformar de novo.

Como eu não conseguiria dormir depois disso eu tomei um banho, entrei na internet e procurei pelos registros da família Vane.

—Aqui. Angelique Vane e pai desconhecido=Sibyl Vane.

—Sibyl Vane. Eu tenho uma filha. Uma filha.

Havia um retrato dela. Junto a cada um dos nomes havia os retratos das pessoas.

—Ela é linda. Tenho que encontrá-la. Conhecê-la.

Comecei procurar a minha árvore genealógica e descobri que Sybil teve filhos que tiveram filhos que tiveram filhos. Quando cheguei á última pessoa da árvore genealógica Volturi fiquei em choque. O menino era e imagem cuspida de mim.

—O que que é isso? Como é possível tanta semelhança? Bom, não importa. O que importa agora é encontrar Sybil.