The Undercover escrita por Mares on Mars


Capítulo 17
Chapter 16


Notas iniciais do capítulo

Queridas da minha vida, titia pede desculpas por demorar tanto para postar. Mil perdões mesmo. Agora que entrei de férias do trabalho (ufa!) vou ter muito mais tempo para dar atenção pra vocês. Mil beijos e espero que gostem do capítulo. Ceninhas fofas e nheins HAHAHA



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– Fitz Simmons estão chegando – May declarou à mesa de jantar, onde todos comiam e conversavam animadamente.

– Eles disseram onde estão exatamente? – Tripp perguntou animado. Sentia falta de Jemma e de suas infinitas conversas.

– Bem aqui – Fitz disse com um sorriso, entrando na sala de jantar, seguido de perto por Hunter, Isabelle e Simmons, que vinha vestida em um adorável e rodado vestido de flores, e carregava o já um tanto crescido Simba no colo.

– Que isso garota? – Tripp provocou antes de levantar-se para dar um abraço de urso na amiga. Fitz encarou os dois por alguns segundos antes de cumprimentar os outros.

– É bom ver vocês – Phil disse sorrindo animadamente após abraçar a dupla de cientistas, que sorriram com entusiasmo.

– É bom ver todos vocês também – Jemma respondeu e Skye deu um grito animado ao entrar no cômodo e dar de cara com a melhor amiga.

– Ai meu Deus, achei que vocês chegavam só amanhã cedo – a hacker disse abraçando-a e em seguida abraçou Fitz .

Após o jantar, todos sentaram na sala, exceto os três mais jovens, que subiram para o quarto pois segundo Skye, tinham muito a conversar.

– Pode começar, conta tudo o que aconteceu enquanto nós estávamos fora de serviço – Jemma pediu acomodando-se na cama de Skye, com Leo encostada desajeitadamente ao seu lado, observando o pequeno grande Simba rolando no chão com Kaya e Capitão.

– Bem, tem uma coisa que não sai da minha cabeça. Foi há a dois dias, ou três, não lembro direito. Eu estava aqui me arrumando pra sair, nós íamos para um restaurante, e de repente, eu ouvi o maior barulho do mundo vindo do quarto deles. Era como se alguma coisa estivesse batendo com força na parede – relatou e Jemma deu uma risadinha – Eu pensei em ir lá, mas depois tudo ficou quieto, então eu deixei de lado.

– Ai meu Deus – a cientista disse controlando outra risada, e Fitz a olhou em dúvida.

– O que você acha que foi? – ele perguntou e as duas o encararam.

– Oh Fitz, por favor – as duas reclamaram.

– Até a criatura mais inocente do mundo entendeu – Skye exclamou revirando os olhos, e Jemma empertigou-se.

– Por que eu sou a criatura mais inocente do mundo? – perguntou parecendo ofendida.

– Porque você é, sem dúvidas – a hacker respondeu como se fosse óbvio.

– Eu tinha vida antes de conhecer você sabia? – rebatou com um biquinho.

– Jemma, não começa – Fitz advertiu e suspirou.

– Pera, o que eu perdi? – a morena interrogou, e os melhores amigos se olharam por uns segundos.

– Acontece que a Jemma tinha alguns problemas comportamentais – respondeu com eufemismo e isso não passou despercebido.

– Significa que... – a hacker instigou e Fitz revirou os olhos antes de responder:

– Ela era louca antes de me conhecer – deu de ombros ao fim da frase.

– Eu não era louca, eu agia como uma adolescente normal – defendeu-se, mas Skye riu antes que mais uma palavra fosse dita.

– O que você fazia não era normal e você nem era mais adolescente.

– Problema comportamental e louca não satisfaz a minha dúvida, eu quero detalhes – pediu com um biquinho.

– Ela tinha um namorado por semana e bebia o fim de semana inteiro na caldeira – o engenheiro explicou e uma risada frenética foi a resposta que recebeu, pois Skye mal podia acreditar que sua melhor amiga era capaz de algo assim.

– Isso é impossível – exclamou sem controlar o riso.

– Não era desse jeito.

– Era sim. Quando eu te conheci você namorava Steve McNavy, e uma semana depois estava com Colin McNavy.

– Pera, eles eram irmãos? – Skye perguntou confusa.

– Pior, pai e filho. Steve era o pai, um cientista importante e viúvo, foi remanejado para uma base de pesquisas no Alasca e Colin ficou desolado quando o papai foi embora. Simmons consolou – Fitz provocou e recebeu uma almofada no rosto.

– Eu não acredito nisso, é impossível. Se ela era desse jeito, como vocês ficaram amigos? – a garota estava em êxtase por ficar conhecendo esse lado da amiga.

– Ela mudou pro complexo A da Academia depois de completar o segundo PHD, e o quarto dela era do lado do meu, e nós passamos a frequentar as mesmas aulas – explicou e Skye sorriu – E eu mudei a vida dela – disse convencidamente e novamente, recebeu uma almofadada no rosto.




– Ward disse que você fez eles comerem nas horas certas – May disse à Isabelle – Obrigada – sussurrou para que ninguém escutasse e Izzy deu uma risadinha.

– Não foi fácil, mas eu dei meu jeito – respondeu e aceitou uma garrafa de cerveja que Hunter a ofereceu antes de acomodar-se ao lado das mulheres.

– O que as duas ladys estão conversando? – perguntou abraçando Isabelle.

– Nada que seja da sua conta Hunter – a mulher respondeu e May teve que usar de toda sua força para não engasgar com o vinho que bebericava lentamente.

– Agora que todos estão aqui, acho que deveríamos discutir os detalhes para o baile no fim de semana – Phil sugeriu após sair de uma animada conversa com os rapazes.

– Chama as crianças – May pediu e ele assentiu antes de subir rapidamente as escadas e pedir para que o trio descesse. Quando todos acomodaram-se na sala de estar que agora parecia pequena para tantos agentes ali presentes.

– Ótimo, agora podemos começar – o diretor declarou e empertigou-se – Em alguns dias teremos um baile e precisamos estar pronto para isso.

– Qual é o plano? – Tripp perguntou animado.

– Nós esperaremos os Nathan sair e mandamos os anões para fazer uma expedição na casa. Teremos meia hora para isso, e em seguida vamos todos sair ao mesmo tempo para o baile – explicou, e em seguida complementou com felicidade: – Faremos uma grande entrada, por isso, todos muito bem vestidos.

– Pode deixar comigo, dou jeito em tudo – Skye disse com um sorriso de orelha a orelha e piscou para Simmons que encolheu-se, temendo as escolhas da amiga.

– Por último e mais importante, somos uma família, lembrem disso. Se perguntarem qualquer coisa sobre o passado, pensem em uma coisa não muito absurda e respondam. Não criem problemas – May esclareceu seriamente e todos assentiram.

– Ótimo, agora... – Coulson iniciou com uma expressão grave – Vamos beber – finalizou e todos riram antes de inclinarem-se em direção à mesa central e pegarem seus respectivos copos e garrafas.




– Eu não acredito que você disse exatamente essa frase – Melinda exclamou ao entrar em seu quarto na companhia de Coulson, 10 minutos após Isabelle e Hunter irem para sua casa nova e os mais jovens se dirigirem para a casa dos garotos para uma continuação da bebedeira – Agora, vamos beber – imitou e riu.

– As vezes, frases de efeito são necessárias – respondeu risonho. Havia bebido um pouco mais do que o usual, e tentava a todo o custo manter-se sério e de pé.

– Tá bem, agora vá para o banho e fique sóbrio para dormir – ordenou com firmeza enquanto caminhava para o closet.

– Você vem também? – perguntou com um sorriso malicioso e May bufou.

– Phil,para.

– Não, May, para você – pediu com um biquinho – Eu não aguento mais, e você me deixa louco, olha só para você – disse alterando o tom de voz e sacudindo os braços na direção da chinesa, que encontrava-se no momento de calça jeans e um elegante sutiã de renda preta.

– Phil, é sério, eu não to brincando, você precisa entender, isso é sério, é uma missão antes de tudo.

– Tá bem, argh, odeio quando você tem razão – resmungou antes de tirar toda sua roupa e entrar no banheiro. May revirou os olhos diante da birra alcoólica do parceiro.

Meia hora depois, o diretor saiu do banheiro, enrolado da cintura pra baixo em uma toalha branca, e gotas d’água escorrendo por todo seu tórax. Melinda estava sentada na cama, encostada na cabeceira. Usava o óculos de leitura de Phil e fingia concentrar-se em sua edição antiga e surrada de A sociedade do anel.

– Senhor dos anéis, de novo? Com essa, são quantas vezes? Sétima? Oitava? – perguntou passando pelo quarto e indo para o closet.

– Décima segunda vez – respondeu e arrancou uma risadinha do diretor, que vestiu-se com uma calça de moletom e a camiseta mais antiga que tinha, puída e com alguns buracos, ostentando o antigo símbolo da S.H.I.E.L.D.

– Preciso te dar uns livros novos de Natal.

– E eu preciso te dar camisetas novas – provocou quando Coulson deitou a seu lado.

– Existem outras coisas que você precisa me dar.

– Credo Philip, você já foi mais romântico – respondeu fazendo uma careta.

– Coisa tipo um beijo – corrigiu-se – Você não deixa eu terminar e essa sua mente suja distorce tudo.

– Finjo que acredito em você – zombou antes de colocar o livro de lado e rolar por cima do diretor – Você quer um beijo, então fica quietinho – pediu e selou-lhe os lábios. Phil permaneceu imóvel, e após alguns segundos, Melinda deu-lhe um beliscão e ele riu – Quietinho quer dizer sem falar nada, e não imóvel igual a uma parede – reclamou e ambos riram ao mesmo tempo, dando início a um beijo longo e apaixonado, que foi interrompido apenas pelo bom senso da chinesa,que rolou para seu lado da cama – Durma bem meu querido.

– Você também, estraga prazeres – resmungou, porém acomodou-se e abraçou o sono, que veio rapidamente.


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam?? Por favor me digam mesmo, se não entro na deprê de escritora, e aí é só choro hahahha, amo vocês