Por que não chamamos limão de amarelo? escrita por Wall


Capítulo 1
Part 1


Notas iniciais do capítulo

( ͡° ͜ʖ ͡°) Espero que você goste de limonada



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Como posso descrever o gosto do limão? Azedo, é claro. Mesmo tendo sua natureza acida, o limão é um ótimo fruto para se fazer um suco. É obvio, que para isso é necessário adicionar uma boa quantidade de água e açúcar; também não se deve esquecer os cubinhos de gelo, principalmente se for um dia quente como aquele.

Havia acabado de verificar o freezer; gelo, confere. Eu possuía todos os ingredientes necessários para matar a minha sede; bem eu podia apenas fazer isso bebendo água, mas vamos combinar, não seria a mesma coisa.

Apenas faltava uma coisa para a receita mais simples do mundo; limões. Eles haviam acabado no dia calorento anterior. Droga, eu pensava, deveria ter economizado. Era como pedir um x-salada em uma lanchonete e pedir para tirar a salada do meio.

Oh, como eu estava querendo tomar um belo copo de limonada aquele dia. E para piorar não havia nenhuma outra fruta para que eu pudesse fazer um refresco para minha pessoa. Bem, as únicas coisas para beber era uma garrafa de vodka de meu pai (pessimamente escondida), refrigerante (um que eu realmente odeio) e água. Aguá é sem graça; mesmo assim eu a despejei em meus lábios para matar a sede; não era a mesma coisa. Não era! Eu definitivamente precisava de limões.

Já fazia uma hora que eu estava procrastinando, largado no meu leito por cima da roupa de cama. O ar condicionado estava ligado, ele me ajudava a esquecer o calor mas não a vontade de beber limonada.

''Devo ser viciado ou coisa assim,'' pensamentos passavam pela minha cabeça. ''Devo procurar ajuda?''.

Reuni todas as minhas forças contra a preguiça e me levantei.

''Eu até posso procurar ajuda para o meu vicio, mas não hoje, hoje eu vou tomar minha limonada custe o que custar!'' Eu dizia para mim mesmo apontando para o céu, que na verdade era o teto do meu quarto. Era como se eu tivesse querendo desafiar o destino que havia me deixado sem limões.

Pude me recordar o nível de calor mais uma vez ao meu colocar fora da minha caverna; onde não havia ar condicionado. Mas uma vez pensei em desistir. Não!

Peguei minhas chaves. Deveria ter colocado uma roupa mais leve mas não o fiz. Me dirigi a porta de casa. Ao alcançar a saída, uma reflexão rápida passou pela minha cabeça. Era domingo e já havia passado das três horas da tarde. Não haveria nenhum supermercado aberto; bem até poderia haver um aberto, mas eu morreria desidratado antes de encontrá-lo.

Desapontado, larguei a maçaneta da porta. E me dirigi até a janela próxima a porta de entrada e saída de casa. O que eu poderia fazer? Eu queria ter uma ideia. Onde se conseguem limões se não no supermercado?

Minhas respostas foram respondidas. Devo ter realmente sido abençoado pelos deuses do limão naquela hora. No mesmo instante que uma brisa bateu em meu rosto bagunçando meus cabelos. Eu percebi; percebi que na casa do vizinho tinha uma plantação de limão.

Já dizia Maquiavel: ''Os fins justificam os meios.''

Naquele dia eu me tornei um bandido; mas por uma boa causa. Sim, isso mesmo que você está pensando. Me dirigi até a frente do muro do vizinho. Ninguém passava pela rua. Estava fazendo calor demais para alguém estar andando por ai.

Pela janela da minha casa, eu não havia observado ninguém na varanda do vizinho próximo ao ouro. Sua garagem estava vazia. Estava certo que não havia ninguém naquela moradia.

Também não havia ninguém me observando na rua. O deus dos limões talvez, já que ele é onipresente; mas ele não podia me impedir mais, afinal tudo aquilo era culpa dele.

Provavelmente sou o invasor de propriedade mais desastrado de todos. Juntando minha ansiedade com minha maneira natural de ser um desastre, adentrei aquela moradia de uma maneira unica. Pelo menos naquele momento pude confirmar que não havia nenhum morador daquela residencia lá; caso contrario já teriam me pegado.

O muro não era muito alto, um pouco mais de dois metros talvez. E para melhorar minha situação eu cai em cima de um arbusto, não foi o arbusto mais macio que eu já cai mas conseguiu amortecer minha queda.

Agora eu estava cara a cara com a arvore de ouro... quero dizer limões. Eu estava erguendo uma de minhas mãos para colher um daqueles belos frutos.

''Ei, o que você está fazendo aqui?''

Ouvi alguém dizer. Meu mundo caiu.

Havia meus olhos me traído novamente? Eu jurava que não havia enxergado ninguém naquela propriedade.


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Notas finais do capítulo

Posto o resto quando eu terminar de escrver; 2 bjs; comente



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