Soluço, o líder de Berk: A guerra pela paz escrita por Temperana


Capítulo 36
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Oii!!
Eu não tenho mais nada a declarar. Só que eu chorei muito. Muito mais do que em todos. Esse é o capítulo final. Acabou. Como eu estou com saudades eternas da minha primeira fanfic.
Últimos agradecimentos a Belle Frost por ter favoritado a fanfic.
Até as notas finais amores...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/550767/chapter/36

Toda guerra termina um dia. Ela traz paz afinal. Alguns saem vitoriosos. Todos tem uma história para contar. E nós, Berkianos (e até mesmo os Beserkers) saímos vitoriosos e temos histórias para contar.

Esse pedaço de rochas molhadas ao qual chamamos de lar e de nossa casa também é a nossa conquista. O nosso aconchego. Os vikings lutam por sua terra custe o que custar. É um risco ocupacional. A nossa guerra havia finalmente terminado e Berk enfim pode sorrir.

Infelizmente não por muito tempo.

Os dragões também trouxeram paz e alegraram as nossas vidas por muitos anos. Havia dragões no mundo. Havia dragões no Arquipélago Barbárico. Havia dragões em Berk. Havia o Banguela, o único Fúria da Noite. Havia. E esses foram os melhores tempos que vivi em minha vida.

Hoje eu tenho quase 40 anos. Eu continuo o mesmo Soluço que é o líder de Berk. O mesmo Soluço que treinou dragões. O mesmo Soluço que se casou. Ainda estou forte como quando tinha 20 anos (na medida do possível). A minha barba não cresceu muito, mas não me importo com isso. Astrid diz que continuo bonito como quando nos casamos. E eu digo a ela que também continua tão bela quanto antes.

Berk mudou muito, mas mesmo sem os dragões não voltou a ser como era antes. A história dessa Ilha estará marcada para sempre. Marcada pelos dragões. Marcada por um menino que se atreveu a mudar o mundo para os homens e os dragões viverem em paz e que seguiu os passos de seus pais de certa forma.

Hoje me lembro dos meus pais com muitas saudades. Sinto muita falta desses dois guerreiros, desses pais incríveis. Ensinaram-me tudo, a ser honrado, corajoso e forte. Eles morreram há dez anos. Mas a união deles permaneceu até a morte. Eles morreram juntos, de mãos dadas. E eu tenho mais do que certeza que o amor é eterno. E é por isso que sei que eles estão juntos em algum lugar em Valhala, cuidando de mim.

Eu sinto falta do Banguela. Muita falta. Ele foi a pessoa, ou melhor, o dragão mais importante em minha vida. Ele me mudou e eu o mudei. Mudamos tudo juntos. Continuamos sendo um só. Tudo que passamos juntos nunca se apagará. Esteja onde ele esteja espero que ele se lembre de mim com tanto amor como eu me lembro dele.

Sinto falta de quando eu era menino e treinava dragões. Sinto falta de dar aulas na Academia. Sinto falta de voar. Eu só queria mais um voo com o Banguela, para sentir mais uma vez a sensação de liberdade e o vento nos meus cabelos...

Porém eu sou feliz, não nego. Eu e a Astrid continuamos nos amando, como era de se esperar. Ainda somos loucos e aventureiros e os nossos filhos seguem os nossos passos.

Sento hoje com eles e com a Astrid e contamos a eles sobre a Era dos Dragões. Contamos como consegui a confiança de um dos dragões mais temidos do mundo. Contamos sobre como era Berk antigamente. E seus olhos brilham com as nossas histórias.

Mas infelizmente somente os filhos mais velhos já experimentaram o que é voar e já sentiram essa emoção. Já amaram um dragão como eu amo até hoje.

É realmente uma pena...

Eu e a Astrid temos quatro filhos: os mais velhos, Einar (um ruivo, mas de olhos verdes. O meu primogênito e herdeiro da liderança da Tribo Hooligan) com 18 anos e Ágda (também ruiva de olhos azuis, tão linda quanto à mãe) com 17 anos; e os mais novos, Erick (meu ruivinho também de olhos verdes, igualzinho ao pai. Acho que você sabe porque escolhemos esse nome) de 5 anos e Kaira (minha loirinha de olhos azuis igualzinha à mãe) de 4 aninhos. Tão pequeninos e sem a experiência de ver Berk e seu por do sol encantador de uma vista incrível. A eles, meus filhos mais novos, restam apenas as histórias.

Eu sempre terei em meus pensamentos como é voar. Eu e Astrid às vezes sentamos na grama ao lado de nossa casa e relembramos os velhos tempos. Sorrimos com os gêmeos e suas travessuras (e explosões), o Melequento com seu enorme ego e o Perna de Peixe com a sua coragem escondida. Lembramo-nos dos dragões que eram reflexos de seus donos e da nossa paixão adolescente.

A Astrid continua a mesma doce Astrid. Com sua beleza divina e seu espírito guerreiro. E eu acho que sou o mesmo Soluço. É bom estar com a Astrid e com meus filhos e ver que eu tenho uma família tão bonita. Tão unida. É bom ver que não estou sozinho nessa vida.

E toda vez que meus filhos pedem, sentamos em uma roda no chão da nossa sala e nos lembramos dos Fúrias da Noite, dos Dragões Alphas, das guerras e o que levou que todos os dragões sumissem do mundo. Astrid se aconchega em meu abraço e contámos toda a nossa vida. Nem sempre os bons tempos retornam... Tudo muda.

Havia dragões quando eu era menino. E agora não há.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Não falarei nada, leiam as notas finais no próximo capítulo por favor. Sem condições psicológicas agora....
Temp