Soluço, o líder de Berk: A guerra pela paz escrita por Temperana


Capítulo 22
Resgate Rápido


Notas iniciais do capítulo

Oii!!!!
Eu quero primeiramente agradecer à Queen of Games por ter recomendado a minha fanfic. Muito obrigada, as suas palavras me deixaram muito feliz...
E muito obrigada à Lanna por ter favoritado a fanfic... Um beijo enorme para vocês...
Nome do capítulo é bem sugestivo, não?? Até as notas finais...



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Banguela voava em uma velocidade absurda em direção à Ilha dos Exilados. Eu fiquei com medo de cansá-lo dessa forma.

–Banguela, não se canse – eu gritei contra o vento. – Pode diminuir a velocidade amigão.

Ele é um dragão teimoso e não me quis diminuir a velocidade. E você deve estar se perguntando: mas você não é o melhor treinador de dragões que existe? Sim, modéstia parte, eu sou. Porém o Banguela aderiu a minha causa e digamos que também estava com raiva dos Incontroláveis (mas precisamente do Drago). Ele também gostava muito da Astrid, e como eu, não gostava da ideia de perdê-la. Em poucos minutos estávamos na Ilha Incontrolável (você percebeu que ela mudou de nome não é mesmo? De Ilha dos Exilados para Ilha Incontrolável. Quanta criatividade...).

–Tem uns barcos ancorados ali amigo – eu falei. Pensei no melhor lugar para pousar. – Para a floresta Banguela, sem fazer muito barulho. – OK, eu estava falando isso para um Fúria da Noite, um dos dragões mais silenciosos que já existiu.

Ele fez uma descida perfeita e aterrissamos como uma pena no chão. Eric apareceu (para ser mais preciso, brotou não sei de onde) do meu lado.

–Oi – ele disse, por um segundo me assustando.

–Que susto! – eu falei- Mas não era para você estar aqui. Nem me deu a chance de responder que não era para você vir. Como chegou aqui, aliás?

–Você não precisa saber. E você fala demais. Venha, a Astrid está por aqui.

******

Astrid desceu na Ilha Incontrolável e foi obrigada a andar até o acampamento no centro da ilha. E era uma boa distância. Porém não chegaram até lá.

–Onde está o Drago? – ela perguntou de repente.

–Não é da sua conta loi... – ele percebeu o que estava falando, pois ela lançou um olhar para ele de continua e eu te mato aqui mesmo e ele parou a frase no meio dela. – A-Astrid, Astrid, não é da sua conta – ele gaguejou.

–Ele está aqui? – ela olhou de um lado para o outro.

–Provavelmente.

–Gostaria de falar com ele agora. Dizer-lhe umas boas verdades – eu e Eric a encontramos no exato momento que a Astrid havia dito isso. Quando a escutei, arrepiei-me com o pensamento dela encontrando com Drago.

–Vem aqui Banguela – eu sussurrei. Ele veio e eu montei, esperando o momento certo. – Eric, não apareça se eu não precisar.

–Certo – ele sussurrou de volta.

–Não vou entrega-la ao Drago agora. Nem eu nem ele queremos você morta agora. Queremos nos divertir com o seu noivinho implorando por sua vida – Labor continuou a falar.

–Vão se arrepender de se meter com Berk, de se meter com a Academia e de se meter com o líder de Berk e o melhor treinador de dragões do mundo. E dono do único Fúria da Noite – Astrid parou de andar e disparou em cima dele.

Eu e o Banguela tomamos altitude e descemos a toda velocidade, ao som do ruído balístico do Fúria da Noite. Porém pousamos com toda delicadeza possível. A arte de voar do Banguela impressionava na maioria das vezes.

–Obrigado por me anunciar – eu falei para a Astrid, descendo do Banguela.

–Você demorou – ela provocou, mas vi que estava aliviada.

–Desculpe senhorita, mas vim o mais rápido que pude – saquei a minha espada flamejante e cortei as cordas que prendiam a Astrid, com todo cuidado.

–Oi! Eu estou aqui! Não pode chegar assim e simplesmente soltá-la – Labor falou. Mas ninguém havia tentado impedir-me de soltá-la e vi que esse grupo de Incontroláveis estava meio perdido. Ou totalmente. Não avançaram nem nada. Vai entender...

–Ah claro, onde estão os meus modos... Você é... ?

–Labor, filho de Dagur, o Grande.

–O grande idiota – Astrid completou e eu segurei-me para não rir.

–Já falei para não falar assim do meu...

–E eu já falei que falo o que eu quiser – Astrid interrompeu desafiadoramente.

–Então, Labor – eu interrompi a troca de faíscas. – Primeiro: Eu chego do jeito que eu quiser.

–Aprendeu com a loi... – ela novamente lançou lhe um olha que quer mais ou menos dizer você quer morrer mesmo não é? Eu tive que segurar o riso. – Quero dizer, com a Astrid essas frases?

–A maioria. E segundo: o que quer conosco?

–Vingar meu pai.

–Ah, claro. Eu não fiz nada contra o Dagur. Ele que perturbou nossa pouca paz. Querendo capturar o Banguela – o meu dragão apareceu do meu lado rosnando para ele. – E tentando me capturar. Então você não tem razão para se vingar. Aliás, o que você tem a ver com o Drago?

–Nós nos juntamos para destruí-lo, pequeno Soluço.

–Você tem provavelmente a minha idade.

–Fique quieto. Agora nós somos os Incontroláveis. E bem vindo à Ilha Incontrolável, Hooligans.

–Ele é pior para escolher nome do que eu – eu sussurrei para a Astrid.

–Eu concordo – ela respondeu rindo.

–Agora mais uma pergunta, e eu considero-a crucial: Por que vocês roubaram o meu símbolo? – continuei.

–O do Fúria da Noite? Ora, e perder a oportunidade de intimidá-lo? Além disso, é o símbolo do poder – ele respondeu com um sorriso irritante.

–E da derrota dos Incontroláveis.

–Talvez. Mas é o nosso símbolo agora, é o que importa.

–Não. É e sempre será o meu símbolo. Meu e do Banguela. Quem treinou um Fúria da Noite e ganhou sua amizade tem o direito de escolher – eu falei. – Berk só quer levar a paz, mostrar que vivemos em paz com os dragões. Não queremos enfrenta-los, não precisamos lutar.

–Não quero saber de suas promessas de paz. Drago já me alertou da sua conversa.

–Então você quer ir pelo jeito mais difícil. Sinto que você não é tão ruim como o Dagur, ou como o Drago. Está confuso. Mas vai ter que ser assim – e realmente ele parecia confuso. Drago estava manipulando seus sentimentos em relação ao pai.

–Muito corajoso, mas quem é prisioneiro aqui não sou eu...

–Pode devolver o meu machado? – Astrid perguntou irritada.

–Não vê que estamos no meio de uma discursão? – Labor respondeu. Ela cruzou os braços e olhou brava. Eu apenas ri. Ele suspirou e resmungou – Devolva para ela – e devolveram. Viu como isso não era bem um sequestro? – Mas saibam que não vocês não têm chance contra mim. Eu sou canhoto, e vocês destros.

Acho que um pai se esqueceu de contar ao seu filhou uma historinha sobre certo Soluço e a derrota do herdeiro dos Histéricos... Eu era canhoto também. Eu apenas olhei para a Astrid e acho que ela captou a minha ideia. Que tal uma luta entre canhotos?

–Proponho uma coisa Labor – eu disse calmamente.

–O que seria?

–Lute comigo. Uma luta entre espadachins. Se eu vencer, eu, Astrid e Banguela poderemos ir embora.

–E seu eu ganhar... ?

–Terá um Fúria da Noite e dois dos melhores treinadores de dragões.

–Muito bem, aceito a proposta – sim eu sou maluco. Eu sou completamente doido. Mas quem sabe eu não tinha uma chance de ganha-lo?

Embora eu fosse canhoto, conseguia fazes atividades com a mão direita. Isso incluía empunhar a espada flamejante para treinar os dragões (é que a minha mão boa para treiná-los é a esquerda, então eu empunho a espada com a direita, simples não?). Então por que não em uma luta?

Peguei minha outra espada e coloquei- decentemente na mão direita. Abriu-se um círculo e eu e Labor estávamos no meio. Evitei olhar para a Astrid.

Deixei que ele avançasse e apenas me defendi. Eu não confiava nos meus golpes com a mão direita. Eu queria surpreende-lo. Quando ele finalmente encurralou-me, sorriu por pensar que havia ganhado.

–E então, pronto para se render Soluço?

–Nunca – passei a espada para a mão esquerda rapidamente. E então se iniciou a luta de verdade.

Apliquei meus melhores golpes e aparei quase nenhum vindo dele. Eu sinceramente nem sabia que podia fazer isso.

–Desculpe, mas houve um erro. Eu também sou canhoto.

Consegui derrubá-lo no chão e peguei sua espada, jogando-a para longe. Coloquei a minha espada em seu pescoço. Mas então cravei a minha espada ao lado de sua cabeça.

–Só não te mato agora, porque vai contra os meus princípios – levantei-me e montei em Banguela e a Astrid sentou-se atrás de mim – Mas na próxima vez não vou errar.

–Vai se arrepender de ter me enganado – ele falou sentando-se.

–Vou correr esse risco. Mas de toda forma não lhe enganei. Afinal não afirmei que era canhoto.

–Agora é guerra!

–Guerra por eu ser canhoto? Ora essa, já era há muito tempo. Quando criarem coragem para nos enfrentar, Berk estará pronta para derrota-los – nem acredito que falei isso mesmo com você firme. – Embora eu ache que você não é assim. Acho que tem o coração bom. Drago só está manipulando você. Fazendo acreditar que precisa dessa vingança. Vingar o que? Quando você perceber, talvez seja tarde – senti o impacto de minhas palavras sobre ele. – Vamos!

Banguela levantou voo e partimos de volta para Berk. Vi Eric montando um Pesadelo Monstruoso e partindo para o lado oposto ao nosso.

Banguela diminui a velocidade e voamos tranquilamente de volta ao lar.


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Notas finais do capítulo

Prontinho, a princesa foi salva rsrsrs. Soluço foi perfeito não??? Gostaram???
Muito obrigada pelos comentários eu simplesmente os amo!!!
Até o próximo capítulo, um beijo, Temp